Para Nunca Esquecer

Um conto erótico de Dama_
Categoria: Homossexual
Contém 1980 palavras
Data: 05/05/2013 20:35:33

“Ele deve ter se arrependido amargamente por acreditar naqueles olhos azuis encantadores, nos quais espelhavam uma bondade quase sem fim. Ele acreditava que nunca viu um homem igual aquele; nunca viu um homem tão lindo e tão angelical como aquele. O que ele sabia que tudo que tem um lado bom também tem seu lado mau”.

Ele no caso era Fábio. Fábio era um rapaz um tanto normal. Uma vida boa e cheia de regalias, as quais sua mãe te proporcionava, bons amigos nos quais poderia contar de tudo e para tudo... Enfim, uma vida perfeita. Fábio cursava faculdade de artes plásticas em uma renomada faculdade de São Paulo.

Não era segredo para ninguém sobre sua orientação sexual, muitos já sabiam que ele gostava e ficava com meninos... Mas nunca passava dos beijos e passadas de mãos. Sim, Fábio era um rapaz de 18 anos ainda virgem. Não que se importasse com os valores que isso empunha sobre muitos por aí. Ele acreditava que isso se deve se perder com alguém especial, em um momento especial.

Sua vida andava um tanto quanto conturbada devido aos seminários da faculdade. Aquela seria uma semana difícil para ele, mas ele não esperava que um novo aluno em sua sala fosse bagunçar ainda mais sua pacata vida...

O aluno no caso era Júlio. O cara perfeito. Pele branca, cabelos sedosos e negros, uma boca bem convidativa, um corpo na medida e os olhos... Aqueles olhos azuis nos quais poderia se passar uma vida inteira fitando eles. Tudo isso num pacote no qual sua mãe diria que ele seria o tipo de genro que ela pediu a Deus. Mas aquela cara linda e bondosa escondia uma personalidade um tanto quanto excêntrica.

Desde que colocou os pés naquele campus, Júlio já estava à caça do sua mais nova presa. E bastou ser recebido pelo seu mais novo colega de classe, o qual era simpático e expirava inocência, ele já fixou sua meta. Fábio seria sua mais nova presa, como ele classificou-o.

Passou algumas semanas e tudo transcorria normalmente. Notava-se da lua que Fábio tinha uma queda pelo seu mais novo amigo Júlio, o qual fazia papel de desinteressado. E com o passar das semanas as provas e seminários dos alunos foram sessando, Fábio viu a oportunidade perfeita para sair com os amigos e curtir uma balada ou algo do tipo. Compartilhou sua ideia com seus amigos e assim marcaram em uma sexta-feira para irem a uma balada conhecida de São Paulo. E foi na sexta-feira o dia que Júlio resolveria partir para o ataque.

Chegado o tão esperado dia, todos se encontraram na casa de Fábio e de lá iriam para a balada. Chegaram a tal balada, aonde tocava uma música eletrônica com uma batida frenética, mas ao mesmo tempo sensual. Corpos dançavam bem próximos, alguns simulavam cenas de atos sexuais. Homens com homens, mulheres com mulheres, homens com mulheres e até uma mistura de tudo um pouco.

Fábio estava feliz e ansioso, sentia que alguma coisa iria acontecer, mas não sabia o que seria. Já Júlio, só esperava a hora certa para atacar sua pobre e indefesa vítima. E assim prosseguiu o resto da noite e o começo da madrugada, eles dançavam e bebiam, se divertindo bastante.

Já se sentindo exausto e um pouco bêbado, Fábio constatou que sua noite de diversão havia acabado. O que ele mais queria era deitar em uma cama e apagar até à tarde do dia seguinte. Muitos dos seus amigos também iriam para casa, e claro, Júlio ofereceu se seu amigo queria dormir em seu apartamento no qual havia espaço o suficiente para ambos.

- Por mim tudo bem Júlio! Irei dormir lá só se não for um empecilho para você – disse Fábio, cheio de carisma em sua voz.

- Magina Fábio! Você jamais seria um empecilho em minha casa, muito pelo contrario, seria um grande prazer se você dormisse lá. – Respondeu Júlio, com um tom inocente em sua linda e rouca voz.

Então, se despediram dos demais e entraram no carro de Júlio. Passou quase 1h até chegarem a casa dele. Assim que chegaram, Fábio ficou deslumbrado com o tamanho e conforto que o apartamento proporcionava. Tudo muito lindo e limpo. Perguntou para Júlio se poderia tomar um banho, pois se sentia sujo, e o mesmo respondeu que sim.

Após o seu banho relaxante, Fábio nem imaginava que sua noite só estava começando. Entrou no quarto que Júlio indicou para ele, e lá viu que o mesmo estava sentado na cama apenas com as calças jeans pretas que estava usando.

- Nosso Júlio, mas o que você está fazendo aqui desse jeito? – Perguntou.

- Preparei uma surpresa para você, Binho... Espero que você goste e aproveite ao máximo o que vou te dar hoje à noite.

– Disse calmamente, e num impulso já estava de pé, frente a frente de sua vítima.

Com a resposta final, agarrou Fábio e o jogou contra a cama, surpreendendo o garoto. Montou encima do mesmo, e rasgou a blusa que o mesmo usava. Fábio com muito medo e surpreso, nada fez. Constatou que seu “amigo” era forte demais para conseguir de desvencilhar de seus atos agressivos. Arrancou a bermuda de Fábio junto com a cueca que o mesmo usava, e jogou ambas as peças para longe.

- Me diz Fábio, era assim que você imaginaria que seria sua primeira transa? – Perguntou com um tom sádico e um certo divertimento na voz.

- Para com isso Júlio, estou ficando assustado. Se isso for algum tipo de brincadeira, peço que pare agora! Não estou gostando nada desse seu comportamento. – Implorava o menino assustado, quase aos prantos.

- Não me venha com isso agora, seu viadinho! Desde que coloquei meus pés naquele campus, percebi que você já estava interessado em mim. Fingir que fui seu amigo foi só mais um pretexto para me aproximar de você, e no momento certo, fazer com você o que sempre fiz com outros moleques idiotas como você! – Suas palavras atingiram o pobre menino de tal maneira, que o mesmo ficou sem reação. Só um tempo depois, caiu sua fixa de que seu suposto amigo era um sádico e maníaco sexual.

Com muita agressividade, Júlio virou o menino de bruços e começou a bater e apertar suas nádegas com muita força. Fábio sentia suas nádegas queimarem a casa tapa, e chorava em silencio com medo que seu choro provocasse mais a raiva de seu agressor. Por um instante, Júlio saiu decima de Fábio para arrancar o resto de sua roupa, ficando completamente nu.

- Vire-se! – Gritou para Fábio, e o mesmo com muito medo o fez. Ficou deslumbrado e assustado com o tamanho do seu membro, já prevendo o que aconteceria logo mais – Agora, aproxime-se de mim e o chupe! – Fábio ficou receoso, e com isso não se mexeu. Bastou para Júlio ter que se aproximar da cama e puxar o garoto pelos pés.

- Vamos, seja uma boa puta e me chupe agora. Assim, prometo não te machucar tanto. – Pegou bruscamente os cabelos de Fábio, e aproximou o rosto do garoto ao seu membro. – Abra a porra da boca! – Com muita raiva, desferiu um tapa na face molhada pelas lágrimas do garoto, que com a dor e o medo abriu a boca, e então Júlio introduziu seu membro na boca do menino. Agarrou os cabelos de Fábio e então começou os movimentos de vai e vem.

Os movimentos de vai e vem eram rápidos e bruscos, fazendo Fábio engasgar e ficar com falta de ar diversas vezes. O rosto do menino antes molhado de lágrimas deu lugar a um rosto cheio de saliva. Após inúmeros vai e vem, Júlio retirou o membro da boca do menino e começou a bater com seu membro no rosto do menino até gozar. Gozou no rosto do menino atingindo até seus cabelos.

- Agora, começaremos a nossa real diversão. Está preparado? – Perguntou em tom sarcástico com os olhos carregados de malicias.

Fábio com o rosto gozado pensou que o pior já iria começar e então sentiu um medo inexplicável. O que ele mais queria era fugir daquele homem que antes julgava ser seu amigo. E assim o fez. Quando Júlio virou-se para uma cômoda perto da cama, Fábio com os nervos a flor da pele correu para fora do quarto, mas logo foi alcançado na sala, aonde ele tentava destrancar a porta. Júlio o pegou pelo braço e apertou fortemente deixando as marcas do seu dedo no mesmo.

- Mas que porra você tá tentando fazer? Eu não iria ser tão malvado com você, mas você pediu por isso. Vou foder teu cu até ele sangrar e você não conseguir andar mais, seu viadinho do caralho! – Disse com um ódio inimaginável na voz. Foi então que Fábio constatou que cometeu o pior erro da sua vida, e que o que está ruim tem tendência a piorar.

Júlio o arrastou para o centro da sala e o jogou no chão. Fábio não acreditava que em uma noite toda sua vida poderia vir a ruina tão rápido como estava acontecendo com ele naquele momento.

- Você imaginou que sua primeira vez seria no chão e ainda mais sem amor nenhum envolvido nisso? – Dizia Júlio em um tom sádico na voz entre risadas.

Então, pegou Fábio e o virou de bruços. O fez empinar a bunda, abriu as nadegas do garoto e cuspio no anus do menino. Levou um dedo a boca e lambeu, para então introduzir no anus exposto do garoto. Começou com movimentos divagares e então começou com movimentos mais rápidos. Fábio já não sabia o que sentia, mas sentia que estava ficando excitado com aquela situação e sentia que seu membro pulsava de excitação.

- Parece que alguém está gostando da brincadeira. – Disse Júlio retirando o dedo do anus de Fábio e apertando o membro do mesmo com certa força.

Com um piscar de olhos, Júlio já estava ‘pincelando’ o cu virgem do garoto com seu membro. Cansado das ‘preliminares’, ele introduziu a cabeça do seu membro no anus do garoto. Fábio sentia-se incomodado e um pouco de dor com o membro de Júlio o preenchendo. Júlio com uma só estocada, introduziu o resto do seu grande membro em Fábio.

Fábio sentia-se agora como se estivesse rasgando ao meio, realmente doía ele constatou. Júlio não esperou o garoto se acostumar com a invasão e logo começou movimentos rápidos e fortes dentro do garoto. Fábio chorava de dor e se contorcia embaixo de Júlio. Os movimentos bruscos duraram até Júlio gozar dentro do garoto. Mas Júlio ainda não satisfeito começou tudo de novo para o sofrimento de Fábio.

Fábio não sentia prazer, não sentia nada. O que ele sentia era nojo, nojo de si mesmo e de Júlio, e rezava baixinho para que tudo acabasse.

Toda a tortura acabou asa 7hrs da manhã. Fábio exausto com tudo o que te aconteceu acabou adormecendo com Júlio ao seu lado. Quando acordou, não via mais Júlio e só encontrou um bilhete escrito:

“Foi uma noite realmente prazerosa para mim. Obrigada pela noite memorável que tivemos’’

Então, Fábio ligou para seus amigos e contou o que aconteceu, e os mesmos foram encontrar o garoto no tal apartamento. Ajudaram Fábio a tomar banho e perguntaram o que ele se lembrava do acontecido. Fábio os contou tudo o que aconteceu na noite passada e então foram embora do apartamento.

Fábio retornou a sua vida normal depois de alguns tratamentos que havia feito. Porém mesmo com os tratamentos que fez para esquecer o ocorrido, Fábio nunca esquece aqueles olhos azuis angelicais que um dia o mostraram do que as pessoas são capazes de fazer.

FIM.

Por: DAMA_

Nota da autora: Desculpem-me pela falta de certos detalhes sobre os personagens, mas quero que se imaginem na pele deles, rs. Muito obrigada por terem lido meu conto não tão erótico assim. Comentem, façam criticas. Deixem alguns temas sobre o que queiram ler nos possíveis próximos contos.

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Comentários

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conto muito bom. poderia ter uma continuação pois ficou uma icognita..."onde julio foi parar? eles se reencontraram? ele deixou fabio sozinho na casa dele e sumiu?"...enfim essas coisas.

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