Antes de continuar, por favor, leia: sexo é Poesia - Parte 1
Parte 2
Calçou apressadamente as meias e o sapato e passou a escova pelos cabelos longos, ruivos e sedosos. Saiu correndo do quarto pegando a mochila no caminho. Desceu a escada e encontrou a mãe esperando na mesa para o café.
- Marina, quantas vezes tenho que falar a mesma coisa? Tenho horário pra chegar no trabalho menina, não posso ficar esperando você dormir! Amanhã, se você se atrasar, vai ter que ir pra escola de metrô!
Nossa, sempre a mesma coisa! Pensou Mariana.
- Sim, mamãe. Desculpa. – Falou.
A mesa do café estava sempre bem posta e farta. Laura apreciava a dedicação de Margarete em sempre organizar tudo em tempo hábil, dispondo frutas, pelo menos dois sucos, pães integrais, queijos e iogurtes de maneira habilidosa e agradável ao paladar, mas sentava sempre à cabeceira da mesa e checava os e-mails enquanto tomava sua xícara de café puro e sem açúcar acompanhado de uma torrada com geleia. Mariana preferia variar, beliscava uma coisa aqui, outra ali e por fim, comia de tudo, mas não comia nada. Enquanto fazia sua refeição naquela manhã não pode deixar de olhar a mãe com a testa franzida resmungando alguma coisa enquanto respondia um de seus e-mails. – Ela mudou muito depois do divórcio. – Laura olhou a filha como se adivinhasse seus pensamentos.
Laura era uma mulher jovem para os seus 38 anos. Seu corpo ainda era firme e cheio de curvas que chamavam a atenção dos homens em geral. Depois do divórcio 10 anos antes já havia se relacionado com alguns homens, mas nenhum deles tinha sido bom o bastante para que se casasse novamente. Seu atual namorado e sócio era um homem atraente e sedutor e sua maior qualidade era fazê-la rir. Namoravam há 8 meses e tudo parecia se encaminhar para um relacionamento duradouro e harmonioso.
Após as aulas Mariana costumava ir a casa de sua melhor amiga Patrícia. As duas estavam sempre juntas, eram como irmãs. E aquele foi um desses dias. Mariana insistiu em ir dizendo que estava com dificuldades em Geografia e amiga era uma ótima aluna. Juntas fizeram as atividades da escola e depois foram conversar com amigos pelo computador. No início da noite o pai de Patrícia chegou e preparou o jantar como de costume. Mariana ficou para fazer a refeição com eles pois Edson prometeu que a levaria em casa depois.
Edson era um homem de 43 anos que adorava esportes. Acordava cedo todos os dias para correr em torno da mansão antes do café da manhã. Trabalhava de 9 às 16h e quando saia do trabalho ia direto para a academia onde alternava treinos de boxe e musculação. Seu corpo moreno era forte e viril, seus olhos castanhos amendoados, seu cabelo levemente enrolado sempre muito bem escovado levavam as mulheres ao delírio. Desde que tinha ficado viúvo há 3 anos havia ficado com algumas mulheres, mas evitada leva-las para casa por causa da filha.
O jantar correu bem e alguns minutos depois Mariana pediu ao Senhor Edson que a levasse em casa. Patrícia se despediu da amiga e foi para o quarto prometendo ao pai que dormiria cedo. Edson e Mariana seguiram para a garagem e entraram no seu Jaguar XJ Supercharger.
- Pensei em você hoje de manhã.
- Também sinto sua falta.
- Porque então não me procurou mais? 10 dias! 10 dias que não escuto nem sequer a sua voz.
- Mariana... Aninha...
- Já sei! Já sei! Sou muito nova pra você. Sou amiga da sua filha. Ah? O que mais?
- Aninha, eu gosto de estar com você, de verdade. Mas isso tem que parar. Se minha filha descobre... se... se sua mãe descobre...
- Ninguém precisa saber, eu já disse. Elas desconfiam de alguma coisa? Não!
- Menina...
- Não sou menina. Não mais. Uma menina tocaria você assim?
Marina levou a mão esquerda até o meio das pernas de Edson fazendo acelerar o carro um pouco mais. A mão dela era habilidosa e acariciava o pênis dele com urgência.
- Quero você Edson. Quero você agora.
Continua...
