Devaneio - Família Siren 2 - Capítulo 5

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 1622 palavras
Data: 12/05/2013 18:33:00

Olá coisas mais lindas da minha vida!

Um big beijo pra todos vcs... Bem, pessoal, finalmente vcs saberão sem meios termos quem é o grande vilão dessa história... Ele é meio manjado, mas ninguém quis se manifestar e arriscar... Bem, quero agradecer aos que me acompanham até aqui... Essa série nasceu em umanoite de lua cheia e vem se desenrolando desde então... Quero informar que estou melhor da cirurgia, okay? Perdi muito sangue, mas nada que me comprometesse a saúde... Estou vivo, lindo e moreno como sempre... hahahaha...

Quero deixar aqui meu abraço pro meu querido Dr. Romântico... Gente, vcs não imaginam como esse chato me faz falta... Saudades de vc, amigo... Espero que tudo esteja bem... Akami, pra te dar satisfação: o cara dos devaneios do Jeremy é sim outro "boy maravilhoso"... rs... Vcs vão saber quem é esse homem no próximo capítulo, que tbm será o final... É, tá acabando... o 3º e último conto da série será o desfecho e encontro das histórias... Após o término do conto, penso em me aposentar como escritor, mas nada garantido... Espero estar agradando a maioria de vcs e que a história sirva de entretenimento e entretenimento de qualidade... Ao menos eu tento fazer isso... Bem, já falei demais e + que demais... Um beijo aos meus amigos do msn, que me aguentam aí... Os que quiserem se juntar a mim: silver.sunlight@live.com

Um beijo e um abraço!

P.S.: eu sei que com esse primeiro vídeo vou ser chamado de super fã da Christina Aguilera (eu quase sou... rs), mas é que a batida dela é útil para deixar o início do texto mais leve...

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(http://www.youtube.com/watch?v=AkMCgibhqSU)

Eu estava deitado no colo de alguém. Estávamos debaixo de uma árvore que ficava próxima a um lago. O aroma das flores era divino. Era perceptível a harmonia que irradiava de cada pequeno ser que estava naquele local. Suas mãos acariciavam meus cabelos. Meus lábios não se mexiam, mas conversávamos como há tempos não fazíamos.

“Esperei muito por isso.”

“Eu também”

“E agora? O que será de nós?”

“Ainda não sei, mas quero você do meu lado. Se lembra daquele dia? Debaixo da amoreira?”

“Lembro. Você estava radiante. Parecia um anjo de tanta luz!”

“Nosso primeiro beijo. Foi naquele dia que decidi lutar por nós e estou fazendo isso.”

“Isso não acabou! Eles ainda estão soltos!”

“Sim. Por pouco tempo. Eu sei que te fiz esperar demais, que te fiz sofrer todas as vezes que deixei que me tocassem, mas aguarde mais um pouco, meu amor. Eu estou chegando. Eu sei que conseguiremos ficar juntos novamente. Só prometa que não vai me esquecer.”

“Prometo. Estarei aqui esperando por você.”

Abri lentamente meus olhos e observei o grande quarto branco no qual meu corpo jazia. Aparelhos por todos os lados, tudo branco a ponto de me dar dor nos olhos. Era um hospital. Vi uma enfermeira sair correndo do meu quarto pedindo que um médico viesse me examinar. Ele me fez várias perguntas, mas eu não sabia responde-las. Em pouco tempo uma figura masculina madura, imponente e muita ousada adentrou o quarto dizendo ser meu namorado. Namorado? Eu sou gay?

_ Quem é o senhor? – Perguntei ainda debilitado.

_ Acalme-se, meu amor. Sou eu, Melbourne. Marcus Melbourne. Não se lembra de mim? – Disse-me com uma expressão decepcionada no rosto.

_ Lembro-me vagamente. Apenas sei que você me passa muita segurança. O que houve comigo?

_ Você sofreu um acidente. Perdeu o controle do carro e caiu no rio Tâmisa, mas as autoridades o resgataram a tempo. Vou ver quando poderão te liberar pra voltarmos para casa. – Disse acariciando meus cabelos.

_ Tudo bem. Volte logo.

Ele saiu e eu fiquei pensando em tudo o que estava acontecendo. Ele demorou a voltar e disse que em dois dias eu seria liberado e que minha perda de memória deveria ser temporária. Eu precisava me lembrar do que estava acontecendo.

Adormeci quando o relógio marcou 21 horas. Acordei no meio da madrugada, um pouco desorientado e fui ao banheiro. Movia-me com dificuldade, mas nada que me impedisse de caminhar. Ao retornar ao quarto, me deparo com um belo homem sentado sobre a minha cama fazendo sinal para que eu não gritasse.

_ Quem é você?

_ Não se lembra de mim? John! Seu melhor amigo. Oh, Jeremy, eu não acredito…

Coloquei um dos meus dedos e seus lábios e comecei a gargalhar. Sim, eu não perdi a memória. Tudo não passou de uma encenação. Melbourne deveria acreditar que tinha a vantagem sobre mim. Nunca eu namoraria um homem como ele. Não que fosse feio, mas não entregaria meu amor e alma a um cara sem caráter como ele. Sempre soube que ele não valia nada, mas meu pai o admirava cegamente.

_ Achou mesmo que uma pancada na cabeça me faria perder a memória, John? Você parece não me conhecer. – Disse voltando a cama.

_ Eu pensei que tivesse perdido. Melbourne ameaçou me acusar de tentativa de homicídio se eu chegasse perto de você.

_ Lógico. Sabe o motivo?

_ Nem imagino. – Disse sentando-se na cama.

_ Lembra-se da festa? Eu o vi junto com um dos homens que assaltou meu pai naquele dia. Todo este tempo Melbourne esteve manipulando-nos como brinquedos. Ele deu as dicas, aliciou a Ashley e ainda deu os segredos do meu pai para os Trinos. Melbourne é o traidor.

_ Aquele infeliz! Vou mata-lo! – Disse levantando-se num rompante.

_ Sente-se imediatamente! Não é assim que se ganha uma guerra. Eu tenho um plano e você me ajudará a coloca-lo em prática. Mas faça tudo conforme eu te disser. Tem dois dias pra resolver tudo. Até lá, eu continuarei sem memória, o gay indefeso, e você vai seguir minhas instruções. Combinado? – Falei estendendo minha mão.

_ Certo! – Disse dando um aperto nela. – Fico feliz por estar bem. Não sabe o medo que senti se você tivesse morrido ou esquecido de mim.

_ John, eu sou um vaso muito ruim. Não quebro fácil. Agora vá. Precisamos colocar isso em ação. Daqui a dois dias, você e mais alguns homens vão nos sequestrar na porta da clínica e nos levar para um galpão.

_ Aquele no qual você matou a Ashley?

_ Sim. Não está chateado comigo? Digo, por não ter contado. – Perguntei com um semblante triste.

_ Não. Eu desconfiava dela. E depois de tudo o que houve, eu sabia que você tinha feito aquilo e tinha sido a decisão mais acertada para o momento. Tenho pena da família dela, mas ainda assim ela escolheu o caminho dela. Poderia ter nos dito. Teríamos ajudado. Preciso ir! Fique bem! – Disse dando-me um selinho.

Não tive como não corar com aquele selinho. Aliás, os beijos roubados têm um sabor divino. Sabor de perigo, desejo, proibido. Ele se foi e eu fiquei acordado naquele quarto branco. “Papai… Mamãe… Isso está para acabar! Ele não ficará impune por tudo que nos fez!” pensei enquanto lágrimas teimosas escorriam pelas minhas bochechas e terminando em meus lábios. O gosto salgado e sofrido daquelas lágrimas seria meu alimento até que finalmente Marcus Melbourne Pudesse pagar pelos seus crimes. Já sabia como mata-lo e o que eu conseguiria arrancar dele. Era uma questão de tempo. O fim estava próximo.

Os dias voavam. Melbourne não saía do meu lado, sempre trazendo mimos e mais mimos. Eu já não estava mais suportando agir como uma adolescente apaixonada, respondendo com um sorriso doce e meigo a todas as sandices daquele paspalho. Mas eu me divertiria com o sangue dele escorrendo sobre uma lâmina. Só de imaginar como seria mata-lo meu corpo se arrepiava. Depois do que eu fizesse com ele, ele nunca mais iria incomodar ninguém. Apenas me preocupava com sua mãe, que era uma doce senhora de idade. Ela não merecia o demônio que tinha como filho. Mas ele iria pagar.

O médico passou no quarto, assinou a papelada da internação e eu estava livre. Fui ao banheiro tomar um banho e me preparar. Tudo em seu devido lugar. Peguei um cordão que havia ganhado do meu pai. Ele tinha um pingente de flor de lótus. Estava na hora. O acerto de contas era tão evidente que meus lábios podiam sentir o doce sabor da vingança. Vingança? Justiça. Assim como ele roubou minha felicidade, eu sugaria cada gota de sua vida. Era a minha forma de fazer justiça. Melbourne deveria morrer.

Estávamos saindo da clínica quando um carro preto quase nos atropelou. Melbourne e eu caímos separados. Outro carro se aproximou e vários homens encapuzados desceram e nos apanharam. Eles colocaram Melbourne para dormir e o levaram em um carro. Eu fui no que chegou depois. John estava nele. Estávamos seguindo para o galpão.

_ E a polícia? – Perguntou um dos homens de John.

_ Deixe comigo. Preciso de um telefone e consigo ajeitar tudo. – Disse confiante.

Peguei um telefone e liguei para a polícia e os avisei de que havia sido sequestrado, mas que os homens nos pegaram por engano. O policial que me atendeu quis saber mais detalhes, mas o subornei. Em algumas corporações é difícil achar um policial que se venda, mas a sorte estava do meu lado.

_ Pronto! – Disse devolvendo o celular a John.

_ Você é pior do que eu imaginava. – Disse rindo.

_ Pior? Você ainda verá o que um Siren ferido é capaz de fazer. Quero todos os homens de testemunha. E se algum deles pensar em me trair terá um destino pior do que o daquele imbecil. Fui claro? – Disse emanando uma frieza inacreditável em minha voz.

_ Sim, senhor. – Responderam em uníssono.

Acredito que finalmente estarei podendo descansar de tudo isso. “Estou chegando, meu amor!” pensei.

“Estou te esperando!”

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Comentários

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Nossa, errei feio. Cheguei a desconfiar do John, mas to loco pra ver a vingança, kkkk. Beijão garoto.

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Ui quem sera q é o Jeremy?,q bom q vc ta bem Silver ai eu nem me vejo em uma cirurgia eu MORRO d medo de agulhas e seringas

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Suspense! Eu necessito saber quem é o bofe maravilhoso do Jeremy! kkkkk... Aquele Melbourne desgraçado ><! Fico aliviada em saber que você esta se recuperando bem da cirurgia! Se aposentar?! Como assim?! Eu não deixo não! >< kkkk... Capitulo esplendido, pena que o conto ta acabando :(. BJSSS!

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Uau você se supera a cada capitulo, estou ansioso pelo o final.

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