• Depois daquele fim de semana as coisas ficaram normais. A vida continuou, assisti aos filmes do fim de semana, me extasiei com eles, mas não contei a verdade sobre a armação. Não dispensei os serviços do detetive, que no fim de semana seguinte me passou um relatório, onde Dani não aprontava nada, só coisas normais como faculdade, academia, etc.
Na terceira semana ela encontrou o amante. Na casa dele. Não obtive detalhes, pois ela não contou pra Ana pelo telefone, e Ana também não contou nenhuma novidade pra ela. Eu estava querendo mais aventuras.
Tínhamos transado nestas três semanas, mas não tocamos no assunto daquele fim de semana. Vez ou outra eu assistia ao filme do assalto e ficava super hiper excitado. Comecei a bolar um plano. Liguei pro detetive e pedi detalhes sobre o amante dela. Nome, trabalho, endereço, etc...
Dois dias depois obtive as respostas e comecei a colocar em prática meu plano. Liguei pra casa e avisei a Dani que iria chegar mais tarde porque tinha marcado com uns amigos uma partida de futebol de salão, mas que devia chegar em casa quando ela estivesse chegando da Faculdade.
Realmente fui jogar bola, mas não com amigos. Fui encontrar o Mário, amante da Dani, minha esposa. Cheguei ao clube e fui me enturmando. Já o conhecia do vídeo que Dani tinha escondido e ao final do jogo já nos falávamos como colegas. Descobri que eles jogavam três vezes por semana, segundas, quartas e sextas, e fiquei de voltar na sexta.
Ainda não sabia muito bem como executar meu plano, mas ele estava se desenvolvendo. Na sexta, novamente futebol depois do trabalho. Dani falou que iria aproveitar para sair com as amigas. Encontrei o Mário na entrada do clube, jogamos duas partidas e ao final alguns resolveram tomar um chope.
Fui e nos divertimos contando histórias, etc, aquele papo de homem em botequim. Quando estava indo embora convidei Mário para jantar lá em casa no dia seguinte, no sábado. Ele relutou um pouco, mas como disse que estava sem namorada e realmente não teria programa para o fim de semana, acabou aceitando.
Cheguei em casa e Dani ainda não estava. Tomei banho, fui pra sala e ela chegou. Dani disse que tinha ido no bar ao lado da faculdade, depois foi tomar banho. Acabei adormecendo, pois estava realmente cansado. Tinha jogado duas partidas e há muito tempo não fazia isso.
Ela saiu do banho, me chamou na sala, e acabei indo pra cama e dormindo até o dia seguinte. No sábado de manhã enquanto tomávamos café, avisei a Dani que tinha convidado um amigo pra jantar.
Ela não questionou muito, pois isso não era incomum, e falou que iria ao cabeleireiro, etc, etc. Eu disse que ia lavar o carro e combinamos de nos encontrar num restaurante que costumamos almoçar aos sábados, às 15h.
Acabei indo ao escritório pegar o relatório do detetive e não tinha nada de especial, a não ser uma amiga de classe da Dani, que era casada, linda e deliciosamente gostosa, e que tinha um marido idiota, um porre.
Então enquanto o detetive estava escondido espiando Dani, ele viu a amiga dela no estacionamento pagando um boquete pro amante de Dani. Isso já me excitou e pensei que poderia servir para uma futura armação.
Encontrei minha esposa no restaurante, almoçamos e fomos pra casa. Ela encomendou o jantar pelo telefone, deixou tudo organizado, pegamos uns filmes e assistimos. Cochilamos, transamos e fomos nos arrumar.
Às 20:30h o Mário chegou e fui abrir a porta pra ele. Ele trouxe uma garrafa de vinho e falou que achou que teria mais gente no jantar, que estava preocupado se não estava incomodando, etc.. Falei que não, que realmente não tínhamos programa naquela noite, que queríamos ficar em casa, e que por ter gostado dele o havia convidado, etc, etc..
Falei que minha esposa estava acabando de se arrumar e que já nos encontraria. Abri o vinho e ficamos na varanda bebendo e conversando. Pouco depois escutei os passos de Dani e estava querendo ver sua reação. Ela ficou congelada. Eu rapidamente os apresentei pra quebrar o gelo e ele também ficou pasmo ao saber que ela era minha mulher.
Feitas as apresentações, servi uma taça de vinho a Dani e os dois ficaram meio que mudos. Não deixei a bola cair, fingi que não sabia de nada, que não tinha percebido nada e ficamos jogando conversa fora, escutando música.
Jantamos, comemos sobremesa e, disfarçadamente, falei que ia à cozinha. Dei uma rápida ligada de meu celular, deixei tocar uma vez e desliguei. Era um código que tinha combinado com um amigo. Voltei para a mesa e eles conversavam normalmente. Em momento nenhum notei troca de olhares, mas eles tinham ficado apreensivos.
Alguns minutos depois o telefone de casa tocou e pedi para Dani atender. Ela me olhou e me chamou, dizendo que era da segurança de minha empresa, e que precisavam falar comigo. Fui atender, demorei um pouco e voltei contando a história.
Teria que dar um pulo na empresa, pois o chefe da segurança havia tido um problema com os códigos de segurança dos alarmes, que dispararam. Contei que a polícia tinha chegado e que solicitavam a minha presença no local para que tudo ficasse ok. Isso realmente já havia acontecido um mês antes e Dani não achou anormal.
Mário aproveitou e disse que iria embora, mas pedi que ficasse, pois no máximo em 40 minutos estaria de volta. Ainda tínhamos umas duas garrafas de vinho para beber. Ele relutou, mas falei para Dani lhe fazer companhia que voltava logo, logo. Ela não gostou muito, mas não podia argumentar. Saí depressa e o que aconteceu, bem..