Riquinho, metido, mimado, filhinho de papai...
Eram esses meus apelidos no colégio, só por ter uma condição a mais que a maioria dos alunos da escola muitos achava que esses nomes acima citados cabiam a mim, nada a ver, eu sempre fui um cara de boa, sempre falei com todo mundo, não péra, menos aqueles babacas do fundo da sala. Porque será que em toda escola os mais idiotas tem que sentar no fundo?
Minha vida é uma merda, definitivamente.
Desculpas, não me apresentei, acrescenta um apelido ai “mal educado”.
Oi meu nome é Felipe tenho 17 anos, tenho 1,65 de altura, pele em tom claro, cabelos escuros com um penteado estilo Luan Santana ¬¬, moro com meus pais em são José dos Campos, interior de São Paulo, filho único motivo de todos os mimos e presentes dos meus pais, por um lado eu gostava pois o que eu queria e precisava era só pedir que estava na minha mão, por outro lado lado eu só não tinha uma coisa e era o que eu mais queria, que eles se preocupassem mais comigo, estivessem mais presentes na minha vida, meu pai um empresário que só pensava no bem estar próprio e daquela maldita empresa, minha mãe trabalhava numa clinica de ortodontia mais um motivo para que eu usasse aparelho, acho que nem precisava mais só que me acostumei tanto com eles que resolvi deixar.
A rotina na nossa casa era sempre mais ou menos essa: meu pai e minha mãe acordam, se arrumam e saem para o trabalho, ele deixa ela na clinica e vai para a empresa, a empregada chega e me acorda( odiava quando ela fazia isso só que tinha ordem do meu pai para que não deixasse eu dormir muito) assim que levantava tomava banho e ia pro PC, passava a maioria da manhã dentro do quarto, nunca fui de ter muitos amigos, ao meio dia almoçava e ia pro colégio estava no 3° ano do ensino médio, quando eu chegava em casa meu pai estava no escritório e de lá não saia até que fosse hora de dormir, não lembro qual foi a ultima vez que jantamos juntos, como uma família.
Era semana de inicio de aulas, escola nova tudo novo. Não conhecia ninguém lá exceto minha meia irmã Clarisse e o namorado dela Eduardo, vou a pé mesmo, não gostava quando o motorista me levava porque o pessoal tirava mais sarro ainda da minha cara.
Voltando a falar sobre mim. Desde que eu me descobri ser gay (por volta dos doze a treze anos) eu nunca havia ficado com meninos, nem com primos, já havia me interessado por vários, mais não tinha coragem de chegar até a pessoa, já havia ficado com garotas, mais não sentia muito prazer.
Entro no colégio e percebo olhares e cochichos, não dou importância, vou para a minha sala e como de costume sento na lateral da sala, sozinho.
Tudo ia bem até que um aluno que até então não tinha sido visto por aqui entra na sala e senta atrás de mim. Fiquei curioso pra saber quem era, mais acho que ninguém saberia me responder também já que ele era novato.
Professora pede que sentemos em grupo de quatro pessoa para que façamos um trabalho, construir uma maquete da escola, minha amiga Clarisse ( a única pessoa que andava comigo na escola toda) senta comigo e traz o namorado junto, eles dois eram as únicas pessoas que saibam sobre a minha sexualidade e nunca me julgaram por isso.
Estavamos com o grupo formado, não péra, o grupo era de quatro componentes e nos éramos em três, percorro a sala com os olhos, sim, ele estava sem equipe, nos fitamos com os olhos, ele levanta e vem em nossa direção.
- Posso sentar com vocês? Ele pergunta.
...
*CONTINUA ?
Então pessoal, saindo da minha vida pessoal estou aqui para relatar uma historia fictícia para voces, espero que gostem, por favor deixem suas opiniões e me digam se devo ou não continuar.