Um amor por um fio.. De aço Cap11/2 - Parte II

Um conto erótico de M. R. Guimaraes
Categoria: Homossexual
Contém 2374 palavras
Data: 03/06/2013 19:19:11
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual

Chegamos à parte final de Um amor por um fio de aço. Como lhes foi dito, eu continuarei depois que eu terminar meu próximo novo conto. Estou ainda criando os fatos, ideias e acontecimentos. Ele se chamará Meu pequenino amor.

Então aí vai mais uma parte. Capitulo 11/2 – Parte II

* * *

Quando ouço a voz da minha mãe me chamando. Ainda bem que a porta nova que tinhamos mandado por uns dias atrás e as paredes do apê eram anti-som, ou minha Mãe iria escutar sons não muito agradáveis.

Eu saí de cima de Guilherme rapidamente, e vesti um roupão que encontrei no caminho da porta. Abri-a e minha mãe quase soca minha cara enquanto batia na porta.

Eu: Ai que susto! Quase me soca. O que houve?

Mãe: O tal do Luiz chega em uns minutos. Ele deixou um aviso.

Eu:Ta bom, só vou tomar um banho.

Fechei a porta e virei e vi aquele homem nu que já me levantou na hora. Sorri e fui puxando-o para o banheiro, mas quando estavamos chegando na porta eu me soltei e fechei a porta, trancando-a. Esse é o preço pra quem provoca. Tirei o roupão e tomei um banho frio rápido. Estava um calor e ainda com aquele tesão que o Gui me deixou. Logo saí limpinho, livre daquele mel pregando e encontrei o olhar de Gui em mim.

Eu: Será que posso vestir roupa sem alguem me mastigando só com os olhos – falei sorrindo.

Gui: Claro, mon amour.

Não, ele não saiu de lá, e, mesmo tendo tanta intimidade com ele, ainda me senti muito envergonhado com ele me olhando ali, espiando pela porta do banheiro. Safado.

Gui: Você é tao lindo – ele disse já perto de mim.

Eu sorri com os olhos brilhando e recebi seu abraço por trás. Eu fui às nuvens com isso. Era como não sentir nada ao redor e só sentir seu carinho, seu tão grande amor pra mim.

Eu: Não mais que você.

Gui: Há! Um loirinho de olhos azuis assim, como não? Eu sou louco por você. Cada segundo perto de ti é um desejo imenso de te pegar e... Eu te amo, meu anjinho. Você é, dentre minhas escolhas, a que me faz mais feliz. Não me imagino com outra pessoa, mesmo que nós sejamos tão diferentes.

Eu: Tambem te amo, bonitão. E não me imagino com outra pessoa. Impossivel – rimos.

Eu me emocionei e o beijei, enlaçando os braços em seu pescoço. Nossas lagrimas se juntaram e paramos quando senti a presença de minha mãe ali sorrindo. Eu me senti nu na hora, mas eu estava apenas sem camisa, e o Gui estava vestido ainda. Sorte.

Mãe: Que lindo vocês. Guilherme se apresse o Luiz já ta chegando!

Gui: Culpe seu filho, que não me deixou tomar banho antes com ele pra economizar tempo, agua e energia.

Eu: HAHAHA sei. Economizar, não é? Depende do que isso significa pra você.

Minha mãe me deu forças pra deixá-lo vermelho e o empurrei pro banheiro.

Eu: Vê se anda logo.

Estava com uma roupa casual, apenas camiseta e bermuda, para receber os agentes. Estava animado para conhecer como funcionava, o que eu precisava fazer pra conseguir, enfim. Minutos depois, Guilherme chega na sala bem na hora da campainha. Eu atendi a porta e era Luiz e Marilia. Eles simplesmente eram lindos de morrer.

Eu: Entrem – disse sorrindo.

Eles foram até a sala e cumprimentaram todos se sentando no sofá.

Gui: Como vai funcionar esse trabalho de modelo? Aliás eu tenho faculdade e será que cabem os horários?

Luiz: Fique tranquilo. Isso não é problema. A maioria dos nossos contratados tambem fazem faculdade. Procuramos sempre encaixar bem os horarios. Vocês passarão por um teste. Este teste possui 3 partes. 1: Iremos testar seus sensos de moda. Vocês mesmo vao escolher as roupas e vemos como ficou. 2: Irão posar para os fotógrafos tirarem as fotos. Vocês até podem escolher o fotógrafo. Pois se não se sentirem confortáveis, deve-se ter a propria escolha. E 3: Assinarão o contrato caso seja do seu desejo. E com isso, vocês esperarão um tempo até termos os resultados de fora, para ver se eles desejam contratá-los.

Gui: Interessante. E quanto aos cachês, pagamentos.

Luiz: Vocês recebem a quantia de acordo com os jurados que estarão acompanhando as sessões de fotografia. Tanto a céu aberto ou em recintos fechados. Eles dão a nota de 0 a 10, e cada ponto vale 400 dólares por cada sessão, mas se assinarem o contrato. Se não assinarem, não recebe.

Eu: Quanto tempo dura?

Luiz: Em aproximadamente 4 semanas, terão o resultado de fora do país, caso se saiam bem aqui.

Gui: E então, Lu. Você topa?

Eu: Por mim, eu tô dentro, mas só se você quiser.

Gui: Nós aceitamos, e quando começa?

Marília: Eu estou com os esquemas de horários, então qualquer coisa que façam durante a semana podem me dizer que vou já arrumando.

Eu: Faço faculdade de manha, das 8h às 11h30 por volta disso. Nas terças e quintas, Ioga a tarde.

Marilia: Que horas?

Eu: 15h às 16h. Apenas isso. E à noite, vou começar um curso de culinária. Começando às 20h.

Marília: Certo seu horário já foi encaixado no iPad – ela até falou como a tal – E você Guilherme?

Gui: Apenas faculdade a noite 19h30 ou 20h. Tenho aulas de piano de manhã 9h e é so isso.

Marilia: Quando termina a aula de piano?

O Gui hesitou um pouco, ela parecia querer saber da nossa vida, mas era parte das informações que precisávamos dar, para que o horário ficasse arrumado.

Gui: Preciso ficar pelo menos uma hora, mas eu sempre fico mais, posso sair quando eu quiser. E saio na hora de buscar o Luan na faculdade.

Marilia: Entao tenho alguns horarios vagos às tardes de segundas, quartas e sextas. E nos finais de semana, caso queiram.

Eu: Claro. Mas deixe apenas os domingos livres.

Gui: Concordo.

Marília: Tudo bem. Pronto. Então começamos semana que vem na segunda, às 14h. Estaremos no endereço do cartão que lhe entregamos mais cedo. É o nosso estúdio. E ligaremos para avisar no dia do encontro, para que não esqueçam.

Eu: Muito obrigado a vocês. Espero que corra tudo bem.

Luiz: Assim espero - E então fechei a porta com uma cara de cú.

Eu: Que nojentinha essa Marilia, viu?

Ana: acho que percebi tambem rsrs

Gabriel: Espero que você não se torne tambem. Mais do que já é – e riu o sacana.

- Eu mereço. Eu mereço.

Fui pro quarto e deitei finalmente. Estava morrendo de sono. Quando deitei parece que todos os meus musculos louvaram ao Senhor. Estava horrivel desde que cheguei do hospital. Olhei no relogio e eram 16h. Eu esqueci da Ioga. Peguei o telefone e liguei pra Angela, após perceber que havia varias chamadas dela.

Angela: AHÁA! Finalmente ligou não é Sr. Luan. Saúde é importante sabia? Você teve algum surto, impulso, desespero?

Eu: Ui me morde tambem. Não tive não. Eu não pude ir porque tive uma visita. E não sabe quem era!!

Angela: Quem, quem, quem?

Eu: A-gen-tes-de-mo-de-los!

Angela: Uaal, Lu! Nossa, e você aceitou não é?

Eu: Claro. Sabe o cara é um gato e a mulher super linda mas nojenta.

Angela: HUUUM... To precisando de um gato. Então, vai vir hoje?

Eu: Estou quebrado. Desde que cheguei do hospital não dormi e estou morrendo de sono.

Angela: Ta bom. Ve se dorme entao em. Não vai ficar saracutiando na rua aí não.

Eu: Acho que esqueci que não é eu que controlo minha vida.

Angela: Então trate de não esquecer novamente.

Eu: Filha da mãe – rimos.

Angela: Tchau Sr. Modelo. Até a proxima aula, vê se não esquece dessa vez.

Eu: Ta bom mamãe. Tchau branquinha. Um beijo.

Angela: Outro.

E desligou. Fiquei sorrindo. E percebi o Gui chegando.

Gui: Huum... Que sorriso bonito é esse?

Eu: Acabei de falar com a Angela. Que saudades dela. Quase uma semana que não a vejo.

Gui: Pois é...

Ficamos olhando um pro outro por alguns segundo quando a campainha toca.

Eu: Ai mas que coisa chata.

Mãe: Gui, encomenda pra você!

Ele saiu em disparada atéa sala. Praticamente tomou o pacote da mão da minha mãe e falou pra mim sair do quarto. Eu fiquei sem entender o motivo do alvoroço e da atitude. Mas...

Eu: Calma, Gui. Que é isso?

Gui: Desculpe. Mas isso é um segredo. Ninguem pode ver. Por enquanto...

Eu: Ta bom...

Minutos depois ele saiu do quarto.

Gui: Quer sair pra jantar comigo?

Eu: Sim, claro. Mas porque você, de repente, quer sair? Você ta muito estranho Gui. E isso me assusta. Hoje tive bom e mal pressentimento. Espero que esse seja bom.

Gui: Não é ruim. Acredite. Confie em mim. Eu aposto que você vai adorar.

Eu: Mesmo?

Gui: Sim. Agora vai vestir uma roupa legal. Mais social, viu?

Eu: Certo general – fiz com a mão na testa.

Coloquei uma camiseta de gola v branca, e um blazer preto pro cima e uma calça jeans cinza escuro com sapatenis de couro marrom.

Enquanto isso o Gui se trocava perto de mim, e eu não conseguia deixar de olhar. Ele se vestiu parecido comigo. Mas com um blazer marrom escuro.

Ele estava bem cheiroso, usando o perfume que eu mais gostava. Eu tambem passei um, mais leve e fresco. Saímos de mãos dadas e demos tchau pra todos e seguimos o caminho até nosso misterioso jantar. Espero que eu goste mesmo.

O restaurante era chiquérrimo. Parecia feito todo de pedra precisosa. O ambiente era bem limpo e claro. As mesas em forro carmim, com lindas tulipas na nossa mesa. Notei alguns olhares para nós. Provavelmente por sermos gays, mas não eram julgadores, mas sorriam, alguns eram conhecidos de Gui. Ao piano, havia um homem mais velho, tocando Fur Elise. Ele nos olhou e deu um estalar com a lingua para Gui. Eu pensei: “O que esse boy tá aprontando?”

Sentamos na mesa guiados pela hostess. Segundos depois recebemos o cardapio. Pedimos Coq au Vin, apesar de demorar. Pedimos um vinho tinto, que por sinal estava muito bom. Ficamos conversando, e eu sempre querendo saber qual o motivo tão misterioso do jantar.

Gui: Você logo saberá. Depois de comermos. Vai adorar – e deu um de seus lindos sorrisos que me derretiam.

Eu: Seu mistério está me matando.

Gui: Que mate então – e riu da minha cara.

Lancei-lhe um olhar matador. Falei que ia ao banheiro, e deixei a mesa, sentindo seu olhar me devorando. Hoje ele tava muito safado. Lavei o rosto, as mãos. Eu estava nervoso, com medo de ser algo que eu não gostasse e pudesse magoar o Gui. Tinha medo que isso pudesse acontecer. Mas, depois de uns minutos, respirei fundo e saí. Ele encontrou meu olhar e não parou até eu me sentar.

Eu: Eu já to fininho do tanto que você me seca.

Ele deu um risinho, e apertou minha mão sobre a mesa, me lançando um choque. Parecia que eu estava o conhecendo agora. Mas algo me dizia, que tudo iria ficar bem, e que eu iria amar este momento.

Um bom tempo depois, finalmente a comida chega, e faminto, sinto o cheirinho leve e tentador. O garçom nos serve um pouco da comida enquanto sorriamos um para o outro. Gui não parava de me olhar. E eu notava uma safadeza vinda dele mesmo, que chegava a me excitar. Isso me fez chegar a mesa um pouco a frente, a fim de esconder a ereção na calça. Me remexia tentando arrumar uma posiçao confortavel.

Gui: O que foi? – e ele riu da minha cara.

Eu: Em casa você verá.

Recebi outro sorriso safado dele. Toquei a comida na lingua, e estava uma coisa dos deuses. Apesar da demra, estava muito bom. Logo que terminamos o prato da noite, o garçom nos trouxe pequenos pedaços de brownie.

Gui: Porque é tudo tao pequeno.

Eu: Então você gosta de grande? – falei rindo sem olhá-lo.

Gui: Depende do que for. Porque atrás, quanto menor mais gostoso. Mas o da frente eu já tenho, entao não se preocupe.

Eu: Huum..

A sobremesa fora ótima, e eu estava satisfeito. Lógico, que o Gui comeria ainda um boi se deixasse. A fome dele parece de elefante mesmo. Nem é de leão, de elefante.

Gui: Chegou a surpresa. – Ele se levantou. Todos pararam o que fizeram, e o observaram. “???”

Ele chegou ao palco, baixo, e pegou o microfone. Ele puxou uma cadeira e a pôs em frente ao palco, de onde o restaurante todo poderia ve-lo. Me fez sentar ali e apenas olhar e ouvir.

Gui: Luan, essa musica que eu tocarei representa minha prova de amor à você. Não faz “tanto” tempo que estamos juntos, mas eu pecebi que realmente amo você. Independente do tempo que tivermos juntos, mesmo estando nos nossos piores momentos, eu sempre vou gostar de estar perto você. Eu te amo de todas as maneiras possíveis. Quero estar velhinho, usando bengala ao seu lado, na cadeira de balanço, lendo historias pros netinhos – nessa parte ele começou a chorar – Rindo e ranhetando, mas te amando. Sempre.

Comecei a chorar tambem, dizendo baixinho: ”Velhinhos se amando. Semre, sempre, sempre.”

E então ele começou a cantar Give me love de Ed Sheeran. Foi a coisa mais linda. Ele se abaixou no piano. Pegou um objeto, não sei o que era. Tentei olhar mas ele escondeu. Ele foi se aproximando de mim, e quando estava na minha frente com as mãos atrás, ele se abaixou de joelhos, e disse com uma forte emoção:

“Aceita se casar comigo?”

* * *

FIM por enquanto. Começarei a 3ª temporada após o novo conto que vou fazer. Lembrando os créditos finais de Um amor por um fio de aço: Quem era o homem encapuzado no outro lado da rua? O que será que vai acontecer durante o trabalho de modelos de Luan e Guilherme? Quem é o Professor Helieder de Quimica na faculdade de Luan? E quanto ao Marcelo? O que ele fará? E quanto ao romance de Eduardo e Edson? Façam suas apostas: Alguem no conto guarda um segredo terrível. Quem? E o que? Beijos e até o proximo conto XOXO

E o proximo conto já esta quase pronto!

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Comentários

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Não valeu na hora que eu estava desmanchando em choro o conto acaba? MAL hehehe

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QUE CONTO PERFEITO! só achei ruim você ter ficado 8726523425687993 anos sem postar ! mas cê voltou com tudo <3 continue assim !

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