Estava aliviado pelo Vitor ter gostado do jantar, amava muito o Gustavo e queria que o filho dele gostasse de mim. Acordei e vi meu amor me olhando sentado no sofá próximo à cama.
- Bom dia, meu amor – disse me espreguiçando.
- Faz muito tempo que você acordou?
- Faz uns vinte minutos fiquei aqui vendo você dormir parecia um anjo tão frágil, tão calmo, tão sereno – disse ele vindo em minha direção para me beijar.
- Calma meu amor eu ainda não escovei os dentes.
- Deixa de frescura Leandro – disse ele me beijando e tentando tirar a minha roupa.
- Agora não Gustavo seu filho pode entrar.
- Ah amor você não vai me deixar na mão né olha meu estado.
- Toma um banho frio que passa – disse sarcasticamente.
- E vai se arrumar depressa porque nós temos que levar o Vitor no Ibirapuera.
- Você é muito ruim comigo sabia? – disse ele fazendo bico.
- Nem adianta fazer essa cara de cachorro que caiu da mudança que comigo não cola e vai tomar banho – disse saindo do quarto.
Fui para a cozinha, estava preparando o café quando Vitor entrou ele ainda estava um pouco sem jeito comigo.
- Bom dia, Vitor.
- Bom dia – disse ele envergonhado.
- Onde meu pai está?
- Ele está tomando banho, mas, já vem o que você quer de café pode pedir o que quiser que eu faço.
- Faz waffle? – ele perguntou.
- É claro que faço, daqui a pouco fica pronto. Fiz os waffles e coloquei por cima calda chocolate e granulados.
- Aqui estão seus waffles – coloquei sobre a mesa, ele comia com vontade, aparentemente ele havia gostado.
- Está gostoso?
- Muito – disse ele com a boca toda suja de calda.
- Que bom que gostou Vitor, espero que você de mim assim como gostou dos meus waffles eu sei que eu e seu pai estarmos juntos pode ser confuso para você, mas, só quero que a gente se de bem.
- Sabe Leandro você é muito legal, gostei de você.
- E você é um garoto muito inligente, sabia? Agora vem cá deixa eu limpar sua boca que ela está toda suja. Enquanto limpava a boca dele ví que Gustavo estava encostado na porta é que tinha escutado nossa conversa.
- Bom dia meu amor faz muito que você está aí?
- Não muito – disse ele vindo em minha direção e me dando um beijo.
-Filho, vai escovar os dentes que nós já estamos indo.
Vitor saiu correndo para o banheiro todo sujo de calda.
- O que você quer de café meu amor – perguntei indo para a pia.
- Só vou tomar um café – disse ele me abraçando por trás e beijando meu pescoço.
- Eu escutei a sua conversa com o Vitor e isso me faz te amar ainda mais meu menino, obrigado por cuidar tão bem do meu filho.
- Já falei para parar com isso de ficar me agradecendo amor só faço porque gosto.
Demos um beijo calmo, sereno, carinhoso enquanto Gustavo me envolvia em seus braços como se quisesse me proteger de tudo que estivesse a minha volta. Ficamos abraçados até Vitor voltar para cozinha.
- Vamos, pai? – perguntou ele.
- Vamos, filho.
Saímos e fomos para o Ibirapuera, me sentia mais calmo pelo Vitor ter gostado de mim. Continua...
Espero que gostem e que comentem. Abraços.