Eu- Isso é possível mesmo?
Jhone Styve- Sim, é complicado mas possível. Ele usa tudo o que tem, coloca a mão direita atrás da cabeça da pessoa escolhida, com seu cérebro ele usa energia dos seus neurônios, são como correntes elétricas, faz essa energia passar pelo seu sistema nervoso dos braço até o cérebro da pessoa, fica conectado dessa maneira, como um fio aonde passa energia, dessa maneira ele induz os neurônios da pessoa ir do cérebro para fora do corpo, é um tipo de energia. Depois disso a pessoa não se lembra de mais nada.
Eu- Espero conseguir desenvolver algo assim.
Jhone Styve- Tem um porém!! Depois de feito tudo isso ele fica exausto, força muito o cérebro, as dores na cabeça são quase mortais. Voltando ao assunto, você vai treinar com eles, vai aprender muito sobre o corpo humano, se conhecer ele bem vai entender muitas coisas. Se tudo ocorrer bem, logo você vai estar indo para missões de cruzamento.
Não vou dizer como foi meu treino, prefiro fazer suspense, podem ter certeza que foi muito mais pesado que os outros, eles não pegavam leve, toda vez que eu me superava eles pegavam mais pesado ainda. Depois do treino me levaram pra casa de algum deles tomar um banho, me ajudaram na tarefa e a estudar para uma prova. Aprendi muito rápido, meu corpo estava exausto, minha cabeça ficava latejando. Chegando perto da escola eles me deixaram ir a pé, cheguei lá e me sentei perto da Sarah e o Jeff.
Sarah- Segunda-feira!!! Que tristeza.
Jeff- Tudo bem que é só segunda-feira mas o Doug está com uma cara exagerada.
Eu- Que nada, eu só estou cansado.
Sarah- Cansado? Do que?
Eu- Fui na praia com o Will.
Sarah- E nem me convidou?
Eu olhei pra ela com uma expressão de deboche.
Jeff- Doug olha aqui pra mim.
Sarah-Eu já percebi também Jeff.
Jeff- Está saindo sangue do seu nariz, perto dos olhos, tem alguns arranhões e cortes no seu pescoço.
Sarah- Deixa eu ver seus braços.
Eu- Não!! Eu vou lá no banheiro e já volto.
O Jeff me segurou e ergueu as mangas da minha camisa.
Sarah- Olha só pra isso, os braços dele estão todos marcados.
Jeff- Me fala agora o que aconteceu. O William fez isso?
Eu- O Will não tem nada haver com isso, eu me machuquei sem querer.
Sarah- Não adianta, ele não vai dizer o que é, vai mentir, é só isso que sabe fazer quando está com problemas.
Fui no banheiro, alguns alunos me olhavam assustados, cheguei no banheiro e vomitei no vazo, vomitei sangue, por dentro eu estava queimando.
Jhone- A corrente.
Eu- Que corrente?
Jhone- Que achamos. Está no seu bolso.
Eu- Eu não me lembro de ter colocado ela aqui.
Jhone- Eu coloquei sem você perceber.
Quando eu coloquei a correntinha tudo aquilo havia passado, me ajudou muito, eu ainda me sentia mal, mesmo assim havia ajudado.
Will- Meu lindo está tudo bem?
Eu- Oi, eu estou, acho que eu comi algo que me fez mal. Você venho mais cedo hoje.
Will- É porque eu preciso resolver um problema. Quer algo pra tirar o gosto ruim da boca?
Eu- Se tiver, eu quero.
Ele me deu uma bala. Não tinha ninguém no banheiro, ele olhou bem antes, deu uma espiadinha no lado de fora e venho me beijar. Eu recuei.
Eu- Huum! Não me beija, eu acabei de vomitar.
Will- Só um selinho.
Eu aceitei o selinho, ele me deu uma mordidinha na orelha, e disse:
Will- Tenho uma coisa especial pra nós essa noite.
Jeff- Eu não acredito no que estou vendo. É incrível o que acontece em uma semana.
Will levou um susto, eu fiquei tranquilo.
Will- Jeff não conta nada pra ninguém por favor. Eu não estou pronto pra isso.
Eu- Nem eu, mas eu aguentei firme e sozinho.
Jeff- Sozinho? Valeu mesmo.
Eu- Vocês estavam comigo só na escola.
Jeff- Eu vou te dizer mais nada Douglas, dessa vez vai ter que quebrar a cara pra aprender.
Will- Eu já falei, esquece aquilo, eu gosto do Doug.
Jeff- Tanto faz. Eu não me importo mais.
Fiquei preocupado com o Jeff, ele nunca foi assim. Saímos do banheiro e fomos esperar o sinal tocar. Will foi atrás da Mellysa, disse que precisava falar com ela. Eu fiquei olhando eles conversarem de longe.
Jhone- Você quer? Não quer? Vamos tentar isso, é uma forma de treina. Amplie sua audição sem fazer a troca.
Jeff- Sarah tu não faz ideia do que eu vi agora pouco no banheiro.
Eu tentei ouvir o que eles estavam conversando, infelizmente não consegui, tinha muita gente falando, estava muito alto.
Jhone- Concentre-se na direção dele.
Com muito esforço eu consegui. Olhei para o Will, ele colocou as mão na cabeça, seus olhos ficaram vermelhos e começou a chorar.
Will- Eu não acredito nisso!! Você tem certeza?
Mellysa- Tenho sim, eu fiz o teste. Eu estou mesmo grávida.
Will- O que eu vou fazer agora? Tem certeza que o filho é meu?
Mellysa- Claro que eu tenho!!! Acha que eu sou uma vagabunda que sai dando pra todo mundo? Eu só transei com você. Você é o pai e você vai ajudar a criar ele.
Will- Eu não posso acreditar. Por quê? Por quê?! -Ele ficava repetindo isso- Como você pode ter deixado isso acontecer?
Mellysa- Não me venha com esse papo porque na hora de fazer você nem se importou.
Will- Eu não posso ser pai, não agora. Eu... eu... caramba.
Mellysa- Eu te dou até amanhã pra pensar no que vai fazer, eu vou ter essa criaça e pronto.
Will- Eu vou assumir ele como meu filho, só não sei o que vou fazer com você.
Mellysa- Eu sei o que pode fazer, fica comigo, vamos nos casar.
Will- Casar? Está doida? Eu não quero me casar com você.
Mellysa- Vamos ter que casar, eu não quero ficar como uma vagabunda.
Minha audição voltou ao normal, aguentei o máximo que pude, olhei para o Will de volta e chorei, peguei aquela bala e cuspi longe. Voltei para o banco perto da sala pra pegar minha mochila.
Ederson- O que deu no braço Doug?
Eu- O mesmo que vai te acontecer se abrir esse boca de novo.
Ele venho perto de mim e me empurrou com o peito.
Ederson- Virou machinho agora?
Eu- N-Ã-O, E-N-C-O-S-T-E, E-M, M-I-M!!!!
Dei um empurrão nele fazendo ele cair no chão. Catei minha mochila e saí.
Jeff- Doug!! Doug!! Aonde você vai.
O Jeff venho até mim e pegou em minha mão.
Jeff- Espera aí.
Eu me virei e dei um soco no nariz dele. Não me encoste, fica longe de mim.
Sarah- Deixa ele Jeff!! Você nunca precisou ficar sozinho?
Jeff- Doug, quando você está com raiva você tem o direito de sentir raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Eu já estava perto do portão, Will me viu saindo de mochila e tudo.
Will- Doug!! Aonde você vai?
Mostrei o dedo do meio pra ele. Não demorou muito ele venho correndo atrás de mim.
Will- Doug meu espera!! - pegou na minha mão- Alguém te provocou?
Torci o braço dele e dei um empurrão pra ele cair.
Eu- Nunca mais, nunca mais mesmo, me encoste novamente ou dirija a palavra à mim!! Escória humana.
Will- O que foi que eu fiz? Ficou louco?
Eu- Antes eu estava louco, louco por ter confiado em você, eu achei que realmente gostasse de mim. Eu ouvi o que a Mellysa disse, palavra por palavra "Mellysa- Tenho sim, eu fiz o teste. Eu estou mesmo grávida"
Ele se levantou e me segurou pelo belo braço.
Will- Espere, vamos conversar.
Eu dei mai um empurrão nele, não era um empurrão comum, era um empurrão de Jhone.
Eu- Eu disse pra não me encostar. Se fizer isso novamente, eu vou ser obrigado a te dar uma surra.
Will- Então vai, quero ver você me bater.
Will me abraçou por trás quando eu virei as costas. Simplesmente joguei ele por cima de mim. Dei um soco no chão, perto do rosto dele.
Jefff- Opaaa!! Chega crianças, vamos parando de brigar.
Eu e Will- Não se mete!!
Jeff- É assim? Então eu já volto aqui.
Jeff saiu dali e Beatriz chegou.
Beatriz- O que está acontecendo aqui?
Will me passou uma rasteira, eu não cheguei a cair no chão, não de bunda. Nos levantamos e eu fui pra cima dele, só queria de saber de arrebentar ele. Senti que no fundo eu estava me segurando um pouco, eu dava socos de leve.
Jhone- Pare com isso, está chamando muita atenção, se fizer isso os outros vão nos matar.
Will- Pelo menos me ouve um pouco. Eu não tenho certeza se o filho é meu.
Beatriz- Filho?
Jeff chegou com um grupinho de rapazes.
Marlon- Quem nós batemos?
Jeff- O dois, amarrem eles e tranquem no banheiro até ele se resolverem.
Eu- Ótimo, eu estava mesmo precisando de alguém pra descontar minha raiva.
Will- Eu vou tranquilo, só peguem o Doug.
O Jeff foi o primeiro a tentar me derrubar. Peguei ele pelos braços e puxei pra trás em direção as costas, coloquei um pé nas costas dele e comecei a apertar.
Eu- Fiquem longe ou eu quebro os braços dele.
Jeff gritava de dor.
Will- Você não tem coragem de fazer isso, ele é seu melhor amigo.
Jhone- Doug pare, já está ficando pior que eu, controle-se, não precisa fazer isso, é só não ser mais amigos deles, fique sozinho. Está chamando muita atenção.
Jeff- Pare!! Por favor Doug.
Aquele grito dele parecia me dar mais prazer, eu apertei mais ainda.
Eu- Acha que eu não tenho coragem? Você não faz ideia do que eu fiz hoje.
Beatriz estava chorando, os outros estavam assustados. Will venho chegando mais perto e devagar, a cada passo dele eu apertava mais ainda.
Jeff- William seu desgraçado, vai pra trás pelo amor de Deus.
Will- Prove que então. Se você me odeia então quebre os braços dele.
Sarah chegou com a Mellysa, eu nem me importei, comecei a torcer mais ainda, senti os ombros dele saindo do lugar.
Depois disso eu parei de escrever esse capítulo, mais tarde eu publico mais um. Me desculpem por ter dito que publicaria ontem, eu passei mal de novo e não terminei de escrever. De tarde tem mais, eu PROMETO RSRSRS... só os sábios vão entender.
