Will- É melhor você parar Douglas, você não conhece meu pai.
Coronel- Vocês se conhecem da escola?
Will- Sim, somo colegas de sala.
Coronel- Logo serão colegas de sela.
Eu- Eu tenho 17 anos tio, esqueceu disso? Quando o cara fica velho não adianta, a memória fica fraca.
Will me cutucou. Eu fiquei quieto, quando chegamos na delegacia a Mellysa estava lá, ela correu até o Will e deu um abraço nele, começou a chorar.
Mellysa- Me perdoe Will, eu menti pra você.
Will- Eu estou sabendo. Vai ficar tudo bem.
Eu- Já deu seu depoimento?
Mellysa- Douglas? O que está fazendo aqui?
Eu- O tio aqui me trouxe por engano, eu só fui na sua casa pra falar com você sobre um trabalho.
Cornel- Quantas vezes vou ter que repetir pra não me chamar de tio? Mais um vez eu chamo seus pais aqui e quem vai se dar mau são eles.
Eu- Eu não tenho pai, se quiser fique trazer ele aqui, eu adoraria ver ele se dando mau.
Coronel- Vocês três se conhecem?
Mellysa- Estudamos juntos. Doug disse a verdade, temos assuntos de um trabalho de artes pra resolver, é uma apresentação musical. Eu não sei o que o Will está fazendo aqui.
Will- Eu fui até sua casa buscar meu casaco que esqueci, quando cheguei lá o Coronel discutindo com o Doug. Eu não deveria ter saído. Amanhã vamos fazer alguns exames pra ver como está o bebê.
Mellysa- Will eu te usei só pra me ajudar a ficar livre dele, eu não aguentava mais, esse filho não é seu, não precisa mais se importar com ele.
Will- Meu ou não eu estarei do seu lado.
Policial- Eu preciso do depoimentos de vocês e depois podem ir pra casa.
Will- Você vai voltar pra lá?
Mellysa- Não, eu vou ir pra casa de um amigo. - Ela olhou pra mim e deu um sorriso- Ele tem me ajudado muito.
Eu- Eu já disse o que tinha que dizer. Posso ir pra casa?
Coronel- Não, apenas seus pais ou responsáveis podem vir te buscar, não é hora de criança estar na rua. Você só tem 17 anos, não é isso que você diz?
Policial Jhone- Eu levo ele pra casa, meu turno já acabou.
Coronel- Não, só pai ou responsável. Isso é uma ordem, esse garoto não sai daqui.
Policial Jhone- Eu levo ele e pronto, meu turno já acabou, quando meu turno acaba você não pode me dar mais ordens.
Coronel- Quando seu turno acaba você é um civil, por tanto não tem autorização de levar ele.
Mellysa- Por favor, o Doug não tem nada com isso. Estava no lugar errado e na hora errada.
Coronel- Eu levo ele pra casa se é assim.
Eu- Precisão não tio, eu vou com minhas perninhas mesmo.
Will- Eu levo ele Coronel, eu sei aonde ele mora. Posso te levar pra casa Douglas?
Eu- Então vamos.
Coronel- Ele tem que dar seu depoimento ainda
Mellysa- O que aconteceu com meu padrasto?
Coronel- Encontramos ele morto, com o corpo queimado na BR 470, sofreu um acidente, encontramos a carteira dele próximo ao veículo.
Mellysa- Ele estava bêbado, foi um acidente.
Eu- Foi justiça de Deus.
Coronel- Tem uma coisa que não se encaixa nessa história. Um carro não pega fogo quando bate em um poste.
Eu- Pode ter vazado gasolina e algum dos fios do poste pode ter causado o incêndio.
Coronel- Não é uma coisa comum.
Eu- O Senhor é um Coronel, não sei o que está fazendo aqui, deveria estar com sua família, até quando vem para o aniversário dela só quer saber de trabalhar.
Coronel- O que sabe sobre minha família?
Eu- Eu sei que o Will é seu filho, que tem um meio irmão, o Gustavo, que você traiu sua mulher, tem mais uma filha a Daiane que não tem nada haver com o pai.
Olhei bem nos olhos dele, meio que fechei meus olhos e dei uma boa encarada.
Eu- Sei de muita coisa. O Senhor não é tão inocente quanto eu, sei que já aprontou as suas também, tem as mãos sujas de sangue inocente.
Ele me pegou pelo pescoço, queria me enforcar.
Coronel- Eu não tenho a menor ideia do que está falando. Mas sabe muita coisa sobre minha família, se mexer com ela você vai se arrepender.
Eu estava muito agitado, meio fora de mim, muito impulsivo, falava sem pensar e agia também. Peguei a mão dele e segurei firme.
Eu- " Vamos dar um susto nele Jhone"
Apertei o braço dele bem forte, e comecei a puxar a mão dele.
Coronel- Se achando fortinho, olha só pra você, é uma criança ainda, não pode comigo.
Eu- Você adora mexer com crianças não é? Seu covarde. Vamos ver quem é mais forte então.
Comecei a puxar o braço dele, ele era forte mesmo mas não era mais que eu. No começo ele estava com um sorriso de um covarde, depois que viu que eu era mais forte ele fez uma cara de surpreso.
Eu- Eu só estou começando.
Ele me soltou, meio assustado mas soltou.
Coronel- Não somos tão diferentes garoto, vejo que é quase tão ruim quanto eu. Essa não vai ser a última vez que nos vemos, tenho a certeza de que ou vamos nos dar muito bem ou vamos ser grandes inimigos. Vou adorar te levar para o exército quando fizer 18 anos.
Eu- Espero que me chame mesmo.
Não sei bem se aquele papo era de quem não gostou de mim ou de quem gostou de mim.
Coronel- É bem machinho, só precisa ter um pouco mais de respeito pelos seus superiores. É muito arrogante. Precisa saber uma coisa sobre mim, ou eu faço você ter respeito por mim, ou...
Eu- Me faz ter medo.
Will- Mellysa querem falar com você.
Mellysa- Coronel, tenho uma pergunta. Eu estou grávida, esse filho é do meu padrasto, teve origem de um estupro. Se eu quiser, eu posso tirar essa crianças antes dela nascer?
Coronel- É o melhor que você tem a fazer, é muito jovem pra ter um filho.
Will- Como pode dizer uma coisa dessas Coronel? É claro que ela vai ter essa crianças, ela não tem culpa.
Mellysa- Will essa decisão é minha, eu não quero ter um filho e toda vez que olhar pra ele me lembrar dos piores momentos da minha vida, toda vez que eu olhar pra ele eu vou chorar, não vou conseguir conviver com isso.
Will- Mellysa pensa bem, você não pode fazer isso, no começo pode parecer ruim, mas se você criar bem essa criança daqui alguns anos vai ser o orgulho da sua vida. Olha bem pra mim, - ela olhou- agora olha para o meu pai, o Coronel- ela olhou- me diz agora se eu sou igual a ele, se eu sou uma pessoa ruim.
Mellysa- Você é a cara dele, mas não parecem ser iguais.
Coronel- Depois reclama quando eu digo que prefiro o Gustavo.
Eu- O Senhor tem preferência entre seus filhos? Acho que não somos tão iguais assim.
Policial Jhone- Tudo bem, ninguém aqui é igual a ninguém, somos todos diferentes como Deus escolheu.
Mellysa- Will vocês pode ir pra casa, eu ligo para o meu amigo vir me buscar. Mais uma vez, eu estou agradecida pelo apoio de vocês.
Will foi na frente, eu tomei um café antes de ir, fiquei encarando o Coronel.
Will- Vamos Douglas!!
Eu- Foi um grande desprazer te conhecer Coronel, não se preocupe, vamos nos ver mais uma vez ainda essa semana.
Coronel- Espero que sim, eu estou de olho em você Douglas.
Eu- A propósito, caiu.
Coronel- O quê? - ele procurou no chão
Eu- Mais um bobo - saí dando risada- Jeff eu te amo amigão.
Entrei no carro, fique quieto por algum tempo.
Will- Você e meu pai parecem estarem se dando bem, antes você chamava ele de tio, agora pouco chamou de Coronel.
Eu- Vai ver não somos tão diferentes.
Will- Não diz isso. Não quero que fique igual a ele.
Eu- Isso nós vamos ver.
Will- Vai ir na festa da Daiane?
Eu- Eu vou, fui convidado não se lembrar?
Will- Então eu te busco sábado na sua casa.
Eu- Não precisa.
Will- Duvido você ir a pé até a casa da minha mãe.
Eu- Quem disse que vou a pé? O Rafa vai me buscar.
Will- Outra vez o Rafinha.
Eu- Chega Will, eu já te disse várias vezes, eu gosto dele, entenda isso, eu não amo você.
Will- Mas eu amo você, satisfeito?
Eu- Não, isso não é amor, não é assim que se diz eu te amo, não desse jeito, o amor é bem diferente disso.
Will- Você quer que eu faça o que pra você voltar pra mim?
Eu- Que me ame de verdade. Vamos mudar de assunto, não temos mais nada pra resolver, eu estou com o Rafa e pronto. - pausa- O que acho da ideia da Mellysa sobre o aborto?
Will- Eu não vou deixar ela fazer isso. Vou tentar convencer ela de ter essa criança.
Eu- Ela tem razão no que disse, imagina se fosse você quem tivesse que olhar para o filho e lembrar de momentos triste que jamais vai esquecer.
Will- Que isso dói eu sei, mas tem uma vida dentro dela, uma alma pura, não tem culpa do que aconteceu.
Chegamos na minha casa, o Rafa estava lá sentado no muro.
Eu- Rafa? O que está fazendo aqui?
Rafa- Eu vi tudo Doug, vim te dar uma força.
Will- Rafinha? O que faz aqui?
Rafa- O que você faz aqui, o Doug é meu namorado.
Eu- Não ainda.
Rafa- Amanhã vai ser, eu vou lá na sua escola no recreio.
Will- Em todos esses anos eu nunca fiz esse tipo de coisa com você Rafael. Por que está fazendo isso comigo?
Rafa- Chega de drama Will. Olha só pra você aí se lamentando, você teve sua vez, agora é minha.
Eu- Eu estou bem meu lindo, pode ir pra casa, amanhã conversamos.
Rafa- Eu não vim aqui a toa, vim te buscar pra dormir lá em casa, comigo, bem agarradinho, só de cueca.
Will entrou no carro e saiu bem doido.
Eu- Foi exagero isso, agora ele saiu feito louco, pode até bater o carro.
Rafa pulo de cima do muro e chegou bem perto de mim.
Rafa- Você pensou que eu não estava falando sério?
Eu- Fala sério, o que você venho fazer aqui?
Rafa- Eu vi tudo Doug. Você não pensou que eu não te seguiria pra ver o que iria aprontar não é?
Eu- Viu tudo mesmo?
Rafa- Espero que sim.
Eu- Viu o que fizemos com o padrasto da Mellysa.
Rafa- Era o padrasto da garota?
Eu- Sim. Tem alguma coisa contra o que viu?
Rafa- Não, você agiu bem, eu teria matado ele também,
Eu- Eu não matei ele, não sou um assassino, ele que se matou.
Rafa- Eu sei, você foi cruel, ele merecia.
Eu- Então agora já sabe o porquê que eu não quero que se torne um Jhone.
Rafa- Por que não quer me ver fazendo justiça?
Eu- Porque é perigoso, eu acabei de sair da delegacia por causa de um pequeno erro. Tive muita sorte.
Rafa- Vamos pra minha casa ou não?
Eu- Vamos então, eu não vou trabalhar mesmo, vou pedir um atestado para os Jhones pra mim não ir trabalhar amanhã.
Era 3:30 hrs da manhã, eu levanto as 04:00 hrs, vocês acham mesmo que eu iria trabalhar? Nem que a vaca tussa e o boi dance o maracatu. Chegamos na casa dele, ou melhor na casa do Daniel e Fernanda, eles estavam acordados, já sabiam que eu e Rafa estávamos juntos, dormir com ele, demorou muito pra um de nós dormir, ele não ficava quieto.
Não vou dar detalhes sobre a nossa noite na casa dele. O fim foi esse, acabou a primeira temporada, terão que esperar 1 mês pra mim voltar a escrever. Pra acabar com a preocupação de vocês, o Doug vai ficar com o Rafa até o fim. Sério? Claro que não, enganei vocês heheh eieé pegadinha do malandro kkkkkkkkk eu adoro fazer isso, sou do MAU. Vou tentar postar a continuação desse capítulo ainda hoje, eu quero ele mais grandinho. Bjks até depois kkkkkkkkkk
CONTINUAÇÃO...
Rafa- Vamos pra minha casa ou não?
Eu- Vamos então, eu não vou trabalhar mesmo, vou pedir um atestado para os Jhones pra mim não ir trabalhar amanhã.
Era 3:30 hrs da manhã, eu levanto as 04:00 hrs, vocês acham mesmo que eu iria trabalhar? Nem que a vaca tussa e o boi dance o maracatu. Chegamos na casa dele, ou melhor na casa do Daniel e Fernanda, eles estavam acordados, já sabiam que eu e Rafa estávamos juntos, dormir com ele, demorou muito pra um de nós dormir, ele não ficava quieto.
Não vou dar detalhes da nossa noite juntos. Acordei depois dele, Daniel já estava no trabalho, o Rafa tomando café e Fernanda ainda dormindo.
Eu- Bom dia?
Rafa- Bom dia gatinha raivoso.
Eu- Raivoso?
Rafa- Sim, parece um gato com raiva, cheio de baba.
Eu- Qual é? Eu acabei de acordar.
Fui me lavar no banheiro, peguei uma escova nova no armário, fiz o que tinha que fazer e fui tomar café. Fernanda acordou, venho dar bom dia.
Rafa- Conta pra ela aquela história.
Fernanda- Que história?
Eu- Eu não!!
Rafa- Conta logo, ela não vai contar pra ninguém, eu sempre confiei nela.
Contei apenas o que ele deveria saber, não falei nada sobre a missão da noite anterior ou sobre os Jhones.
Fernanda- Meu Deus!! Que loucura. Se precisar de mim eu estarei do seu lado Doug.
Rafa foi trabalhar e de me deixou em casa , minha mãe e irmãs não estavam em casa, aproveitei pra treinar, não o meu físico, o meu intelectual, tentei lembrar de coisas de quando eu era criança. Tive lembranças do meu pai, consegui me lembrar de coisas de quando eu era um bebê. Meu pai me pegou em seus braços, disse que sempre iria cuidar de mim, sempre queria meu bem nem que pra isso ele tivesse que, ficou nisso, o que eu não entendia, algo me bloqueava, tive lembranças do meu irmão, ele tocando piano, eu tinha 10 anos e ele 8, estava tocando " Parabéns pra você". Essas lembranças me fizeram tão bem, era muito bom ter a mente bem desenvolvida. Peguei alguns livros e fui tentar grava cada palavras deles, memória fotográfica, seria de grande ajuda algum dia.
Decidi ir para o meu treino, fui tranquilo, treinei, conversamos sobre o que tinha acontecido na noite anterior, ganhei uma nota 6, me arrisquei muito. Me disseram que na noite de sexta-feira teríamos uma missão de cruzamento, que já estava na hora de mim participar. Depois do meu treino fui me encontrar com o Rafa, ficamos o tempo todo nos beijando na frente da escola, tem o beijo com gosto de maçã verde, meus amigos ficavam só olhando e fazendo fofoca. Estava quase dando a hora do sinal bater, eu entrei na escola. Will quando me viu venho falar comigo.
Will- Como foi a noite de vocês?
Eu- Maravilhosa, o Rafa tem um cheiro tão gostoso.
Will- Por que faz isso comigo? Quer me deixar com ciúmes? Se for isso você conseguiu.
Eu- Fala logo o que você quer?
Will- Só queria te dizer que eu vou te provar o quanto te amo e o quanto posso ser maduro.
Eu- Esquece isso, eu não quero que seja maduro.
Will- Você vai voltar a ser meu Douglas, grave bem isso.
Ele virou as costas e foi pra sala. Vi a Mellysa, aproveitei pra ver como ela estava.
Eu- Oi!! Tudo bem?
Mellysa- Graças a você eu estou.
Eu- Já decidiu o que vai fazer com o bebê?
Mellysa- Eu decidi ter esse filho, Will me convenceu de que era a coisa certa. Ahhh!! Tenho um segredo pra te contar, ontem eu e o Murilo nos beijamos, conversamos um monte e vimos que temos muito em comum.
Eu- Que Murilo?
Mellysa- Aquele cara que ficou comigo ontem lá no apartamento.
Eu- Jura?
Mellysa- Daqui pra frente tudo vai melhorar, obrigado Douglas por ter sido tão maravilhoso comigo, quase não nos falamos mas mesmo assim você me ajudo quando eu mais precisei.
Eu- Fiz isso porque era o certo.
Entramos na sala, deu tudo certo, algumas pessoas ficavam comentando sobre a Mellysa, eu fiquei com dó dela, eu já estive em seu lugar, sem como são os olhares, as pessoas falando por trás de você e como é não conseguir olhar no rosto de ninguém.
Na hora do recreio eu fiquei com o Jeff, Sarah, Allan e Beatriz conversando e comendo. Eu estava falando sobre o que havia acontecido com a Mellysa pra que os boatos não se espalhassem de maneira errada, sei que eles iriam contar para os outros. Em pouco minutos o Rafa chegou na escola, me deu um abraço e ficou ali conosco conversando. Will ficara apenas olhando com uma cara de quem não entendia nada.
Rafa subiu em cima da mesa e pediu silêncio para o pessoal.
Rafa- Woooo!! Dá pra vocês fecharem a boca.
João- Não precisa dar pra nós fecharmos a boca, ficamos quieto sem você ter que fazer isso!!
Eduarda- Fala o que tu quer gato!!!
Rafa- Eu invadi a escola!! Não precisam sair correndo, eu não vou machucar ninguém.
João- Nem se quisesse!!
Rafa- Tá bom só ele, te vejo na saída malandro!!
Eu- Não acredito que você vai mesmo fazer isso.
Rafa- Douglas Marttins Ferrari, você aceita assumir um relacionamento sério comigo sabendo que eu vou dar uma surra em qualquer um desses mané que fizerem qualquer gracinha contigo ou qualquer comentário preconceituoso???
Eu- Eu... sei lá!! Deixa eu pensar. É claro que...
Will venho até nossa mesa quase chorando.
Will- Douglas por favor, não faz isso, por favor, espere só mais um pouco e eu vou te provar que te amo, eu só preciso de um tempinho.
Ele falava se mordendo, estava de costas para a maioria dos alunos, falou um pouco baixo e resmungado.
Will- Por tudo que passamos juntos, por favor não aceita.
Ver ele daquele jeito me partiu o coração, eu estava sem reação, até o Rafa já estava com os olhos cheios de lágrimas, mas não chorou, ele deu uma piscadinha pra mim, eu entendi o que ele quis dizer.
Sarah- Doug até eu te peso, faz o que o Will pediu, não custa nada esperar.
Mellysa que olhava tudo de longe já havia percebido tudo, fez um sinal com a cabeça.
Eu- Rafa você é muito lindo, divertido, encantado mas é muito cedo pra decidir isso, espere mais um pouco, depois nos acertamos.
Rafa- Está bem. Não demora pra decidir.
Will correu para o banheiro, o Jeff foi atrás pra consolar, eu fiquei ali, quase me decaindo em lágrimas, nunca segurei meu choro com fiz aquele dia, ver ele daquele jeito por mim era muito triste. Amor de verdade não precisa ser provado, isso ele iria aprender com o tempo.
Depois daquela cena voltamos pra sala, agora a pessoa mais comentada era eu, os olhares eram pra mim novamente, eu não estava nem aí pra eles, estava mais preocupado com o Will. O reto da semana foi normal, na sexta-feira de manhã bem cedo o Rafa venho me buscar em casa pra ir na casa da Dona Mariana (mãe do Will e Daiane), eu não tinha aula e nem trabalho aquele dia, não me lembro o motivo de não ter que trabalhar só o motivo de não ir pra escola, era conselho de classe. Chegamos na casa dela, eu dei os meus parabéns para a Daiane, Will estava lá, estava tudo normal entre nós, Rafa ficava me pegando pela cinturar e dando algumas mordidas na minha orelha.
D. Mariana- Rafa? O que significa isso?
Rafa- Estamos juntos tia, eu sou gay, esse aqui é meu futuro namorado.
D. Mariana- Mas eu pensei que... - pausa- deixa pra lá, eu não entendo vocês jovens.
Eu- Huumm! Que cheiro gostoso é esse Mariana.
Mariana- Pode me chamar de Mari, você já é da casa. Esse cheiro é da rosca que estou fazendo, eu vou levar daqui a pouco para um jovem que vem aqui, eu passei a receita mas a mãe dele não acerta.
Sara- A Senhora vai aonde?
Mariana- Na casa de um garoto entregar a rosca.
Eu- Sara? Que saudades de ti sua doida!! O que está fazendo aqui?
Sara- Eu vim dar uma ajuda pra Mari e vocês?
Rafa- Viemos buscar a Daiane pra ir no shopping, depois vamos trazer ela pra festa.
Will- Eu vou junto, ela é minha irmã.
Rafa- Cadê o Coronel?
Mariana- Deve estar lá no quarto.
Rafa- Você já recuperaram o tempo perdido de quando ele estava fora tia?
Mariana- Vai criar um pouco de educação menino!! Isso é coisa de se perguntar pra sua tia?
Ficamos conversando um pouco, Daiane terminou de se arrumar e fomos para o Shopping, ela estava fazendo 15 anos, novinha mas parece ter mais. O dia foi normal, cinema, lanches, jogos, foi bem divertido. Quando voltamos pra festa, estava a maior gritaria, todo mundo gritando e brigando, Sara não parava de chorar. Isso vocês vão entender no próximo capítulo, um especial da Sara Maria das Confusões
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