Naquele momento as lembranças vieram a tona, eu viajava na minha memória, eu sentia nojo, angustia, medo, bobagem? Para muitos sim, mais para mim não era coisa simples, era algo que de alguma forma abalava meu emocional, me deixava triste.
- Boa tarde primo! – disse ele com um sorriso no rosto. – não vai falar comigo?
Recobrei a minha consciência.
- Boa tarde! – disse e subi as escadas sem ao menos olhar pra trás. Ainda o ouviele falar assim para minha mãe. “adolescência não é fácil, fase da rebeldia”.
Quando cheguei ao meu quarto me atirei na cama e fiquei pensando, eu voava nos meus pensamentos, tanto que nem ouvi quando o Guto entrou.
- Ta tudo bem com você?
Eu demorei um pouco pra responder.
- Ta sim. – sentei na cama. – onde ta o Julio?
- Ali fora, pedi pra ele esperar que eu ia falar contigo.
- Ta, faz um favor pra mim?
- Pode pedir.
- Vai à cozinha e pega uns pãezinhos doce um copo com iogurte, por favor. – algumas pessoas julgam que é estranho mais eu gosto.
Quando o Guto saiu não demorou muito o Julio entrou, sentou na minha cama, olhou pra mim e riu, eu sorri pra ele também, ele segurou na minha mão e massageou meus dedos.
- Ta tudo bem contigo?
- Ta sim, eu só não to me sentido bem.
Ficamos em silencio e logo o Guto entrou no meu quarto com o que eu havia pedido, ele me entregou e saiu dizendo que precisava ir em casa.
- Que nojento. – o Julio disse rindo quando me viu mergulhando o pãozinho doce no iogurte. Não me importei, eu coloquei na boca bem devagar e fechei os olhos pra saborear. – se não fosse tão estranho eu diria que é excitante.
Quando eu olhei a calça dele tava um pouco marcada, eu fiquei rindo dele, que percebeu que eu tinha notado a reação do corpo dele perante aquela cena. E continuei comendo, e ele ali me olhando, eu fazia tudo em câmera lenta.
- Ta eu confesso, eu fiquei excitado. – ele tirou a bandeja das minhas pernas e colocou em cima do criado mudo e me puxou.
Cai em cima dele, ele me puxou pela minha nuca e colocou a língua dele na minha boca, nós nos beijamos com tanta urgência, tanto desejo, ele passava as mãos nas minhas costas e desceu de encontro a minha bunda. Mais o momento foi interrompido, alguém tinha aberto a porta do meu quarto, eu acabei por me assustar e o Julio também.
- Ohw me desculpem eu não sabia. – disse o Ricardo.
- Tudo bem o que você quer aqui? – eu disse já sentado na cama.
- É que a tia me pediu para vir chamar vocês pra almoçar. Desculpa mesmo por ter interrompido. – ele disse. Odeio gente fingida, se eu pudesse tinha voado no pescoço dele e rançado os dois olhos dele.
- ta, a gente já vai descer. – eu disse já de pé.
Não vou dizer que o almoço foi agradável, porque não foi, não pela comida, e sim por uma presença indesejável que estava ali.
Depois do almoço eu decidi dar uma volta com o Julio, ele me convidou pra tomar um soverte, se tem uma coisa que eu amo é sorvete, a gente conversou um bom tempo sentado em um banquinho da pracinha, ele disse que não nos veríamos a noite então queria aproveitar muito esse momento sozinho comigo. O motivo é que ele tinha um monte de trabalhos pra fazer, como ele tava no terceiro ano, e tinha a questão do vestibular, eu entendi numa boa. Minha tarde com ele foi ótima, me distraiu muito.
À noite o Guto foi à minha casa me chamar pra ir a uma balada, além de ser meio de semana, a idéia não me pareceu boa pelo fato de eu não está indo com o Julio, mais o Guto insistiu tanto dizendo que não saiamos mais untos, que eu havia o abandonado que eu cedi.
Arrumamos-nos e seguimos pra uma boate. Quando chegamos lá eu não ia beber mais ai o Guto veio com uma bebida dizendo que um cara tinha nos oferecido e que perguntou se teria uma chance comigo eu disse que não, então o Guto foi lá e depois voltou dizendo que ele havia dito que era pra eu pelo menos aceitar a bebida, eu bebi pra não fazer desfeita. O Guto foi ao banheiro e me deixou sozinho, foi ai que tudo começou.
Eu comecei a ficar tonto e estava enxergando tudo embaçado, lógico que tinha algo naquela bebida, eu não tava raciocinado direito comecei a rir e sai sem rumo pela boate, encontrei um garçom no meio do meu percurso, eu estava enxergando três dele, a imagem tava meio borrada, peguei duas bebidas da bandeja que ele tava e tomei, eu ria descontroladamente, até que sinto alguém puxar pelo meu braço.
- Vem que eu te tiro daqui.
- Me solta Ricardo, eu não pedi tua ajuda, eu te odeio. – eu disse tropeçando as palavras.
- Vem logo. – ele disse me puxando.
Dois seguranças o barraram, e ele disse que estava tudo bem que era meu primo e que me levaria pra casa, depois de muito ele falar os seguranças deixaram, chegamos onde o carro dele tava e ele me colocou no banco do carona, e deu a volta, quando ele sentou eu abria porta ele me puxou e travou.
- me seixa sair daqui seu infeliz. – eu dizia um pouco sonolento agora.
- Não.
Foi à única coisa que eu ouvi, logo eu comecei a sentir meu corpo leve e pesado ao mesmo tempo, tudo girava, e por fim apaguei.
No outro dia acordei, a principio tive dificuldade, eu estava sentindo uma imensa dor de cabeça, parece que ela ia explodir. Massageei meus olhos e olhei pra janela daquele quarto desconhecido, e vi meu primo olhando pra fora dela, nesse instante levantei o lençol com desespero, mais vi que eu estava vestido menos mal, acho que ele não fez nada comigo.
- Fica tranqüilo, eu não fiz nada contigo. – ele disse rindo. –ainda.
Eu até tentei falar, mais minha voz não saia, respirei fundo. Levantei, fui a te a porta que estava trancada e sem chaves.
- Me dá a chave da porta. – eu disse.
- Você é tão ingrato, depois de tudo que eu fiz por ti. – ele riu. – seus pais não te disseram que não se pode receber bebidas de estranhos.
- Me dá a droga dessa chave. – eu gritei, mais logo baixei o tom de voz, pois senti uma forte pontada de dor na cabeça.
- Não. – respondeu. – Ah, seu namorado ligou e eu atendi, disse que você estava ocupado, ele aparentava está com muita raiva. – ele disse rindo.
- O que? – não era possível, o que esse idiota fez, o que o Julio deve está pensando.
Ele se aproximou de mim, segurou nos meus braços com força e me olhou de uma forma que eu senti um frio subindo na minha coluna, me deu medo.
- Agora vamos deixar de conversinha, e vamos para minha recompensa. – ele disse me levando em direção à cama e me jogando sobre ela.
Ele subiu em cima de mim, e começou a lamber minha bochecha, eu o empurrei e dei um soco na cara dele, antes mesmo de eu correr ele puxou pelos meus cabelos e me jogou com mais força na cama, ele tava forte, tava na cara que ele malhava, ele segurou nos meus punhos com uma só mão, tava apertando, me olhou bem nos olhos e disse:
- Escolha errada, agora eu vou pegar pesado com vocêEstá aí mais um capitulo, espero que estejam gostando, obrigado pelos comentários, é muito importante saber a opinião de vocês, saber o que vocês estão achando e se estão gostando ou não, ah, e eu não vou parar de escrever, é que ultimamente eu ando um pouco triste(problemas pessoais) mais prometo continuar publicando. Beijos, e desculpe-me pelos possíveis erros.
Guto: Obrigado. Um beijo pra você também.
rb_pr: obrigado pelo carinho. Espero ver sempre seus comentários aqui.
Rafaah: obrigado pelo carinho fofo, Beijão pra você também.
Matheus.92: obrigado.
Piery: Obrigado pelo carinho seu lindo, te gosto muito. Beijos...
: obrigado.
Ru/Ruanito: obrigado lindo.
Feh.X: Obrigado seu gostoso, não vou parar, um beijo pra você também Best...( o Rafa só falou coisas boas de ti na publicação que ele fez sem você saber, ele revelou lá uns negócios que mataram minha curiosidade, por isso que já amo ele,kkkkk, você me deixou curioso, e ele foi lá e contou,hahahaha. Não bata nele que ele também é meu amigo, rum.kkk. Bjs pra vocês dois.)