Essa é uma história real de uma ex esposa pudica e recatada. Agora, uma puta com louvor.
No meu primeiro conto, apresentei-me. Falei da minha criação rígida e dos meus problemas sexuais que só foram resolvidos depois de 13 anos de relacionamento – com o mesmo homem - nunca tive outro.
Dos 8 anos que estamos casados, pelo menos nos últimos 4, meus ouvidos são alvo de uma conversa maçante que gerou várias discussões: “amor, se tu não funciona na frente, me dá o traseiro”. A resposta era sempre a mesma: “Não, nunca, jamais, em tempo algum e não se fala mais nisso!” Mas o assunto era quase que diário.
Então, ele mesmo foi se informar na internet sobre o assunto. Explicou-me como era, que tínhamos que começar devagar, colocar um anestésico e com o tempo acostumava. “Não adianta, nada vai me fazer mudar de idéia, desista!”
Na tentativa de melhorar nossa vida sexual, que ia de mal a pior, visitamos um sex shop online e fizemos algumas comprinhas. Uma fantasia bem simples, com fio dental e sainha, um vibrador e o tal gelzinho anestésico.
A primeira tentativa foi um desastre. A gente só colocou o gel por fora. Ele colocou o dedo no meu cuzinho, até aí tudo bem... Mas quando introduziu aquele membro de 19 cm e tentou começar qualquer movimento a minha reação foi instantânea “Tira, tira, tira”. A alegria do marido acabou antes mesmo de começar. Então, naturalmente, continuei rejeitando o sexo anal. “Não insista, já tentamos e não deu certo”.
Depois dessa tentativa frustrada, passou um tempo (alguns meses) e aí então despertei para o sexo. Fizemos o acordo de que se eu desse a boceta bem gostoso todos os dias, marido voltaria a cozinhar para a gente (relatei no meu primeiro conto). Comecei a ler sobre sexo anal (opa, era eu me interessando? – que evolução!) e partimos para a preparação do terreno. Primeiro uma fodinha deliciosa, depois, o gel anestésico bem dentro do cuzinho e a introdução do dedo e de um vibrador pequeno. No meio da madrugada acordei com dor, desconforto abdominal, vontade de fazer o “número 2” e pensei: “porque eu inventei de fazer isso, agora estou toda errada aqui e ele dormindo, na santa paz”. Passou. Depois de uma semana, lá vamos nós apelar para o anestésico novamente. Ele introduziu o membro todo, senti um pequeno desconforto e perguntei “ta só a cabecinha, né?” E ele, muito do safado “Sim, amor, só a cabecinha”. Deixei rolar um vai-e-vem devagar, mas estava desconfortável e pedi que tirasse. Dessa vez, não houve nenhum desconforto posterior.
Chegou o dia dos namorados. Marido nem se liga em datas, aí ele me disse que estava pretendendo dormir no sítio naquela noite. “Como assim, vai me deixar sozinha no dia dos namorados?” Resolveu ficar em casa para comemorarmos da nossa maneira: sem presentes, sem jantar, só o sexo puro e genuíno.
Ele me beijou e comecei a tirar a roupa. Foi descendo até minha xaninha e deu um banho de língua nela. Lambeu tudinho, mamou gostoso o meu néctar.
Foi subindo, e plugou o cacete na minha boceta, que estava encharcada de tesão. Um vai-e-vem tão gostoso que a vontade era de ficar horas daquele jeito. Não temos nenhuma pressa de gozar, a coisa é quase tântrica. Tá, não é pra tanto. Mentira.
Ele pediu para eu me posicionar de quatro, eu respondi que esperasse só um pouquinho, porque estava gostoso demais, muito mesmo... então ficamos mais alguns minutos curtindo a delícia de penetrar e ser penetrada (como levei tanto tempo para entender isso?).
Me posicionei de quatro, rabão pra cima, vibrador a postos e ‘voilà’. Meteu na minha xaninha quente de tesão. O vibrador no clitóris é peça chave para um prazer completo. Como sou pequena e marido tem um caralho grande, essa posição dói um pouco, mas é extremamente prazerosa. O vibrador mascara e apimenta essa dor. O gozo vem rápido e galopante. “Mas é uma puta mesmo, como assim, com dor goza mais rápido?” (Sempre foi assim, na época que o sexo era martírio, mal ele introduzia o membro e em poucos segundos eu gozava. Sem graça total.).
Marido pode passar muitas horas trepando, curtindo a mil e goza só no final. O passar dos anos melhora o sexo, isso não tenho sombra de dúvida.
Chegou a parte do cuzinho. Abri bem e ele pingou algumas gotas do gel anestésico lá dentro.
Colocou um lubrificante e mandou ver. Dessa vez, tudo tão diferente. Foi gostoso, não teve dor. A minha peça chave (leia-se vibrador), estava massageando meu clitóris enquanto ele arrombava a porta dos fundos. Bota-tira, tira-bota. “Ai, delícia”. Tirava todo e recolocava. Fazia movimentos lentos e outros rápidos. E eu ali, em êxtase, rebolando com o cacete enfiado no meu cuzinho. Isso era real? Me belisca! Eu estava delirando de tesão com um membro no meu rabo. Nem preciso falar sobre o meu homem, né? Estava nas nuvens. Gozamos intensamente no mesmo instante. Estávamos em total sintonia e no dia dos namorados eu dei o maior e melhor presente que ele poderia imaginar. Porque junto do prazer em estar comendo meu cuzinho, veio a certeza de que eu o amo de verdade e estou total entregue a esse homem, como uma puta bem safada.
E mais uma vez aprendi que não devemos dizer a palavra nunca. Ela é forte demais para uma vida curta.
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