Enquanto divagava em meus pensamentos escuto o barulho da porta se abrindo corro até ela e me deparo com uma cena assustadora Gustavo chegando com o rosto todo machucado.
- Meu Deus, Gustavo, meu amor o que aconteceu? – disse correndo para ajudá-lo.
- Não foi nada – respondeu ele.
- Como assim não foi nada Gustavo você está todo machucado e quer me convencer de não aconteceu nada.
- Não foi nada, já estou melhor.
- Foi o meu pai não foi? Perguntei, mas, Gustavo não queria me responder.
- Fala Gustavo foi o meu pai que fez isso não foi – disse gritando.
- Foi – respondeu ele.
- Aquele desgraçado quer acabar com a minha felicidade, mas, ele não vai conseguir ele que me aguarde, porque ele vai me pagar.
- Esquece isso meu menino.
- Esquecer o caralho Gustavo, já passou da hora do meu ouvir umas verdades.
Resolvi deixar esse assunto para depois, pois naquele momento à prioridade era Gustavo, precisava cuidar dele. Levei-o para banheiro e tirei suas roupas com cuidado. Dei banho, enxuguei-o.
- Vem cá meu amor senta aqui, deixa dar um jeito nesses machucados. Olha só o que meu pai fez no seu rosto, mas, ele vai me ouvir, há se vai.
- Já ti disse para esquecer isso Leandro.
- E eu já disse que não vou esquecer Gustavo – disse terminando de arrumar os curativos e dando um beijo nele.
- Agora vamos para a cama que o senhor precisa dormir.
- Vamos, tudo o que quero agora é dormir – disse ele.
Fomos para o quarto deitei Gustavo na cama.
- Dormi meu amor que eu vou ficar aqui a noite inteira velando seu sono – disse beijando-o.
Gustavo deitou-se na cama e em pouco tempo adormeceu. Me deitei ao seu lado, mas, não conseguia dormir. Estava com ódio do meu pai por ele te machucado o Gustavo precisava fazer alguma coisa isso não podia ficar assim. Adormeci, quando acordei ele ainda estava dormindo. Deixei um bilhete dizendo que voltava logo e sai para falar com meu pai. Cheguei ao meu antigo prédio e consegui entrar sem problemas, abri a porta de casa com minha chave gritando por meu pai.
- Cadê aquele filho da mãe? Disse gritando, minha mãe apareceu assustada querendo saber o que estava acontecendo.
- Leandro você aqui meu filho o que aconteceu para você estar assim tão bravo? – disse minha mãe chegando à sala junto com meu irmão.
- Que barulheira é essa Fátima posso saber – disse meu pai entrando na sala.
- Seu desgraçado!! – gritei indo em direção ao meu pai, mas, fui segurado por Ricardo.
- O que isso meu filho porque você está assim?
- Sabe por que mãe, porque esse desgraçado do seu marido deu uma surra no Gustavo ele chegou em casa ontem com a cara toda arrebentada.
- Eu não acredito que você fez isso Álvaro – disse minha mãe.
- Fiz eu disse que aquele desgraçado pagaria por essa humilhação – disse ele sarcasticamente.
- Desgraçado é você seu velho maldito eu vou te matar – disse tentando me soltar dos braços do Ricardo.
- Olha como fala comigo seu moleque, você está dentro da minha casa, eu te dou uma surra.
- Eu te odeio! Eu te odeio! Quero que você morra da pior maneira possível, quero que você sofra a míngua, desejo que sofra você da pior maneira que existe porque você não é meu pai eu te odeio! – disse deixando todos completamente sem reação.
- Me solta Ricardo já disse o que queria dizer deixa ir embora – ele me soltou e fui embora sem olhar para trás. Continua...
Espero que gostem e que comentem. Abraços.