Naquele momento meu coração acelerou, até parece que iria sair por minha boca de tamanha que era minha aflição, eu não queria, senti meus olhos arderem os fechei com força, o mesmo fiz com minha boca, mesmo assim ele mordia meus lábios, passava a língua, eu sentia um misto de sensações ruins, angústia, medo, nojo, raiva... ele parou, abri meus olhos com receio, e quando vi ele estava me olhando rindo, eu engoli seco, ele estava nu e estava tirando minha roupa, lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto, ele levantou minhas pernas e encaixou seu membro na minha entrada a seco, eu gritei de tamanha minha dor, e ele começou a bombar sem dó,aquela dor era insuportável eu me senti sendo rasgado ao meio, eu agarrava o lençol e cerrava meus dentes com força no intuito de diminuir minha dor, o que foi em vão, já tinha se passado alguns minutos e a dor persistia, naquele momento foi impossível me conter, eu chorava, era única coisa que eu conseguia fazer, era horrível, algo começou a bloquear minha respiração, eu não conseguia mais respirar normalmente, meus pés começaram a gelar juntamente com minhas mãos, minha boca ficou pálida, e ele ali em cima de mim urrando, minha respiração foi faltando até que eu desmaiei. Acordei nu com ele me olhando, eu estava todo sujo do seu esperma, me sentia sujo, não pelo fato do esperma em si, mais por dentro, minha mente estava abalada, minha única vontade era chorar, olhei pro lençol e estava sujo de sangue, aquilo me doeu profundamente, como ele pode ser tão doente, o que eu havia feito. Ele me olhou e aproximou a mão do meu rosto e eu afastei.
- Revoltadinho você hein? – disse ele levantando e pegando minha roupa e logo a jogou em cima de mim. – veste logo e sai daqui.
Era o que eu mais queria, era sair dali, me vesti e antes que eu saísse ele me segurou forte no meu braço e disse:
- Nem pense em contar nada a ninguém ta ouvindo, mais já pensou que acreditaria em você, um gayzinho de bosta. Mais mesmo assim esteja avisado, eu posso ser pior que isso.
Ao terminar ele me empurrou pra fora do quarto fazendo com que eu caísse no chão, por mais que eu tentasse falar eu não conseguia, eu estava ali perdido no meu mundo, caminha sem ao menos saber onde estava, enquanto eu procurava uma saída um homem estava na sua porta com uma sacola de compras me perguntou se eu estava perdido, eu me afastei dele como um louco, ele me deu medo, alias, eu estava com medo de sair até na rua, pra mim naquele momento todos iria me atacar, eu andava com meus braços cruzados, abraçando o meu próprio corpo e olhando para os lados assustado, até que avisto uma escada, e comecei a descer tava um pouco difícil de caminhar, pois meu corpo todo doía cada músculo sem nenhuma exceção. Quando cheguei fora do prédio, eu olhei aquela rua movimentada e as pessoas me olhavam torto, eu estava todo amarrotado, meu cabelo despenteado eu até parecia um doente mental de tão aflito e assustado. Eu dava com a mão mais os taxis não paravam, sentei no meio fio e apoiei minha cabeça nas minhas pernas e as imagens me vinham na memória como flash, e a cada flash era como se alguém me desce um murro no estomago e novamente estava eu ali chorando, o céu estava limpo, o sol não tava de brincadeira, até que faz uma sombra, olha pra cima e vejo que é um taxi, de dentro desceu uma mulher e mais que depreca eu entrei, o motorista se assustou, acho que pensou talvez que seria um assalto, falei pra ele o endereço e ele me levou, no percurso peguei meu celular mais a bateria tinha acabado, quando cheguei paguei o taxista e fui para o meu quarto, era domingo 14h15min, tirei minha roupa e entrei no banheiro, e a todo momento as malditas lembranças teimavam em vir, e eu me esfregava com força no intuito de tirar qualquer rasto dele do meu corpo, mais não funcionava, eu ainda me sentia sujo, sem menos esperar eu comecei a vomitar, me limpei e terminei meu banho, vesti uma roupa folgada e me deitei, pus meu celular pra carregar, chorar naquele momento era única coisa que eu conseguia fazer.
Comecei a sentir um frio enorme na minha espinha enquanto todo o meu corpo pegava fogo, não havia ninguém em casa nem mesmo os empregado, e eu ali tremendo sozinho, sentei-me na cama e fiquei igual a uma criança assustada, meu corpo tremia por inteiro, até que escuto passos, a única coisa que fiz foi me encolher mais, eu escutei você, era o Guto e o Julio, eles discutiam.
- Eu tenho certeza que ele não fez isso. – Dizia o Guto.
- A é, então porque um homem atendeu o celular dele e disse que eles estava se divertindo? – disse o Julio ironizando. Ele entraram no quarto – Aí está ele, provavelmente fazendo um teatro.
- Não fala assim do meu amigo. – disse o Guto gritando e vindo me abraçar. – você está quente. O que houve?
Por mais que eu tentasse não conseguia, eu me sentia humilhado, um verme, não é fácil como muitos pensam dizer “eu fui estuprado” não é fácil falar isso eu permanecia ali, olhando para os lados atormentado e com as duas mãos próximas a boca passando os dedos dentro dela.
- Quer saber eu cansei, cansei de você Pedro, você nunca vai mudar, nunca. – e o Julio saiu dali sem ao menos olhar pra trás, aquilo me doeu.
- Foi horrível. – foi o que eu consegui dizer.
- O que foi horrível.
Eu apenas fiz um gesto negativo com a cabeça.
- Eu sei, daqui a pouco ele volta e te pedi desculpa, descansa calma que eu vou ficar aqui contigo. – ele falou isso me deitando na cama e se deitando próximo de mim, mais por impulso eu me afastei. – ei, sou eu, o seu amigo, o Guto.
Tentei me acalmar e cedi ao seu abraço, acabei por adormecer, no outro dia quando acordei, o Guto tinha-me trago café na cama, e eu estava um pouco melhor, porém não havia esquecido um minuto se quer do dia anterior, sempre aquelas imagens me vinham na mente, sempre.
- Seus pais ligaram e disseram que vão ter que passar mais uma semana resolvendo uns problemas da empresa. – ele disse sentando na cama. – me conta o que aconteceu ontem.
- Não Guto, eu não quero. – eu disse levantando, minha voz saiu fraca e nesse instante eu tive vontade de chorar. – O Ricardo apareceu aqui. – eu perguntei com um pouco de dificuldade e aflição.
- A sim, ele esteve, estava estranho, disse que tinha que resolver umas coisas na cidade dele, mais que logo retornaria. Você não vai comer?
- Não, eu to sem fome. – eu disse. – você devia ter ido pra escola.
- Não, preferi ficar aqui contigo.
Ouvimos uma batida na porta e a pessoa logo em seguida entrou era o Julio.
- Vai me contar o que aconteceu ontem?- perguntou ele de braços cruzados.
- Não aconteceu nada. – eu disse de cabeça baixa, eu não sei porque desde o dia passado, a toda hora quando alguém iria falar comigo eu sentia uma pressão no meu corpo, uma vontade de chorar.
- Nada. VAI ME DIZER QUE NÃO ACONTECEU NADA. – disse ele gritando comigo.
- Não grita comigo. – eu disse já chorando.
- Pra mim já deu, eu tentei, fui até onde não pude, mais não dá. – disse ele passado a mão na testa e tirando alguns fios de cabelos que estavam grudados. – acabou.
Ele deu as costas e foi caminha o Guto correu atas dele, e eu sentei ali no chão, porque eu não conseguia falar, eu queria falar, mais era tão humilhante, eu me senti tão sujo, tive medo de mesmo assim ele não me querer, mais por que eu não conseguia falar, por quê? Questionei-me infinitas vezes, tudo ficava tão frio, eu não sentia vontade de sair dali, nem ao menos de comer e já fazia horas que eu não me alimentava, mais eu não sentia fome, e parece que a cada minuto que passava eu algo me puxava pro fundo de um poço escuro e que aos poucos eu ia vendo a luz como um pontinho bem pequeno sobre a minha cabeçaAi está mais uma parte, demorei mais postei desculpem-me, espero que tenham gostado, comentem para eu saber a opinião de vocês, desculpem se não sair bom é que to com um pouco de sono, mais está aí mais um capitulo, beijos.
: está ai mais uma parte, você gostou?
Rafaah: obrigado pelo carinho, está ai mais uma parte, beijos lindo.
Feh.X:obrigado pelo carinho lindo, to esperando você publicar mais uma parte da sua historia, e a rsposta da sua pergunta é 17,rsrs e você? Um beijo pra você e o Rafa. Espero que publique logo.
Ru/Ruanito: obrigado por acompanhar. Beijos
Piery: meu lindo obrigado pelo carinho mesmo, só ganho apelidos carinhosos,rsrsrs, que bom que deixo seu dia e sua noite feliz com meus contos, to esperando você publicar o seu também, beijos.
Learsi*-*: obrigado fofo, gatão, cheiroso.kkkk, você é cara da riqueza, amei tua historia, mais fiquei apreensivo com o capitulo anterior. Beijos seu lindo.
Guto: obrigado lindo.beijos...
Luucaas’:obrigado fofo.beijos...
