Fale galera, sou Cello Headbager, e este é o primeiro conto que escrevo na vida, provavelmente não será dos melhores, mas a gente só aprende fazendo, então vou tentar!
Minha história provavelmente será bastante longa, pois começa há uns 10 anos atrás, quando com apenas 9 anos de idade me mudei com minha mãe de Belém do Pará, minha terra natal, para um município na ilha do Marajó, fomos morar eu, minha mãe e meu padrasto em uma fazenda muito isolada, sem energia elétrica, ridícula, silenciosa, tediosa e triste. O município e a fazenda não serão informados, pois pretendo preservar minha identidade, uma vez que é um município moderadamente pequeno, onde todos já se viram pelo menos uma vez na vida e minhas características físicas são facilmente identificáveis, tipo, tenho muitos piercings, tatoos, cabelão e um corpaço de dar tesão! Mas o fato é que tenho uma banda de Metal bastante conhecida na região, então...Deixa pra lá!
A fazenda, ainda que fosse um ponto turístico, me deixava muito solitário, mas toda aquela calmaria construiu em mim um ser humano com um grau de auto-conhecimento elevadíssimo, o que me permite filosofar e caminhar com maestria em meu mundo e neste aqui também!
Era mais uma manhã de visitas turísticas à fazenda, e não demorou muito para que os ônibus surgissem silenciosamente deslizando no horizonte, abarrotados de gringos fedidos, feios e altos, mas para a minha surpresa, avistei um rapaz que fez meu coraçãozinho disparar como nunca havia feito em todo aquele trechinho de vida.
Como se chamava? De onde ara? Quantos anos tinha? Tinha namorada?
Eram muitas perguntas, mas o Lindo moço que aparentava ter uns 25 anos, parecia inalcançável às minhas mãos pequeninas, foi quando resolvi me enturmar, puxando assunto com a "Grigalhada" e embora ainda não falasse inglês naquela época, sempre fui muito extrovertido e cara de pau, e por ironia do destino, ou sorte mesmo, o único que conseguia me entender sem a ajuda dos guias turísticos era o meu príncipe encantado, e isso se devia ao fato de que ele estava morando no Brasil há 2 anos e meio, mais especificamente no Rio de Janeiro , e mais tarde, descobri que ele era Finlandês, se chamava Joki, era biólogo e sempre sonhara em conhecer a ilha do Marajó devido a sua vasta biodiversidade, logo me ofereci para mostrar a fazenda, e assim fiz, nos divertimos muito, pescamos, montamos nos búfalos, tomamos banho no rio ( e que corpo tinha o meu "Lorde das neves") resolvi chamá-lo assim pela cor da sua pele, powrra parecia que alguém tinha derramado creme dental na pele dele toda de tão branco que era, naquela época eu não tinha muitas referências, mas hoje eu diria que ele parecia um bocado com o ator Chris Pine, só que tinha mais talco na pele e o cabelo um pouco mais claro rsrsrsrs.
E lá estava eu, fantasiando secretamente o futuro lindo e cheio de estrelas que teria com o meu príncipe, mas tudo teve fim quando os guias anunciaram que os ônibus estariam partindo em 15 minutos, ele pegou sua mochila e antes de subir no veículo, me deu um abraço caloroso e inocente, pois não fazia ideia do que eu tinha em mente, dizendo com um português tão bruto e cheio de sotaque, assim como se fala "arara":
_Foi um dia muito especial, muito divertido, pretendo voltar à Finlândia e não poderei mais voltar a esse paraíso, adeus meu amigo, nunca me esquecerei de você, espero que seja muito feliz, e cuide dos seus estudos, quero ter boas notícias sobre você.
Eu não falei nada, apenas sorri dolorosamente enquanto meu coração agonizava por dentro, abracei-o novamente e dessa vez pude cheirá-lo, para guardar na memória o cheiro do meu lorde das neves, o qual eu nunca mais teria a alegria de encontrar, ele fedia um pouco, eu confesso, mas por debaixo daquele leve odor, eu podia sentir aquela essência de macho que eu nunca mais teria a oportunidade de provar, e por fim os ônibus se foram, até que sumiram entre os feixes de luz e as trevas que rondavam o anoitecer.
Alguns dias se passaram, mas ele nunca saiu da minha mente, então esses dias se tornaram semanas...meses...anos...até se tornar uma memória infantil distante, triste, mas muito bonita de carregar comigo.
Quando cursei o ensino médio, precisei me mudar da fazenda para o centro do município, onde ficava o meu colégio, e aconteceram muitas coisas, vida de adolescente, novas descobertas, novas revoluções filosóficas, e logo notei que ainda podia encontrar vestígios da essência daquele garotinho ainda pairava ao meu redor, mas quando olhava no espelho, quase não o reconhecia, pois minha mente me obrigou a fazer algumas adaptações corporais ao que eu sinto fazer parte da minha alma, mas isso não vem ao caso, o que interessa mesmo é que a vida pode ser como um quebra cabeça muito louco, até mesmo para um cara como eu entender.
Era uma noite de sexta feira, perto do fim do ano passado (2012), eu e uns amigos bebíamos e curtíamos um som, andávamos de skate e jogávamos conversa fora na praça principal da cidade, que é o maior ponto de encontro e lazer para todas as idades, eu estava curtindo um bocado, e tudo parecia normal, até que entre muitas pessoas eu avistei um rosto familiar, o que me invadiu as tripas e acordou as contrações peristálticas, me fazendo disparar em direção àquele possível sonho, seria o meu "Lorde das Neves"?
Quando cheguei até aquela parede de músculos, que estava de costas, hesitei um pouco, pois tinha medo de não ser ele e me decepcionar, com o coração na boca, Chamei:
_Joki? É você?
Ele virou-se de frente pra mim, confirmando sua identidade pondo fim à minha agonia, dizendo (Dessa vez com um sotaque muito mais carregado de finlandês):
_Sim, sou eu, mas como você sabe o meu nome?
Interrogou visivelmente intrigado com a situação
_Sou eu, nos conhecemos há alguns anos, quando você visitou a fazenda que eu morava, brincamos o dia todo, lembra?
A expressão de euforia era nítida em seu rosto, ele parecia não acreditar, com a mão na boca, extremamente surpreso e disse:
_ Minha nossa, é você? Como está diferente! Quanto tempo, que surpresa boa! Como você está?
_Estou bem, estou morando aqui no centro, pois estou terminando o ensino médio e em breve estarei indo para a capital, mas estou vivendo aqui, por enquanto, e você, o que tem feito nesses últimos 10 anos?
_Cerca de um mês depois que voltei pro Rio, voltei a morar na Finlândia, pois a vida aqui no Brasil não estava dando certo, eu tinha terminado um relacionamento com uma brasileira e precisava rever a minha terra pra por a cabeça no lugar, e quem sabe esquecê-la, e deu certo! Estou trabalhando em uma reserva...
Logo de cara notei que ele precisava conversar com alguém, pois estava falante demais e eu me dispus a ouvir tudo, enquanto tentava não me distrair com aquela delícia de macho. Céus, o que era lindo por natureza quando jovem fora esculpido e lapidado pelo tempo, deixando-o ainda mais lindo, umas poucas linhas na sua testa davam um ar de seriedade àquele rosto másculo e barba por fazer, seus olhos cor do céu me faziam reconhecer aquela alma que tanto havia sonhado reencontrar, um pescoço grosso e másculo descia até seus ombros largos, que desaguavam em seu peitoral firme e volumoso, seus braços enormes apertavam cruelmente a pobre manga da sua camisa de algodão branca, seu abdômen, embora estivesse bem escondido pela mesma, era visivelmente definido, seu quadril, feito sob medida para satisfazer todos os meus desejos e fantasias era fenomenal, e um volume descomunal entre suas pernas estava me deixando louco pra agarrar aquele cara, suas coxas fortes e bem espremidas contra a calça jeans que só afrouxava do joelho pra baixo e pra completar de vez o meu tesão, um par de botas tipo coturno, firmes, mas sofrendo debaixo dos pés daquele Deus Nórdico.
Algumas horas haviam se passado, e eu nem havia notado que a praça havia se esvaziado quase que completamente, estava de madrugada, mas era tanto assunto pra por em dia que parecia que iríamos amanhecer naquela doce tortura, eu tentava controlar cada batida do meu coração para não tentar nada e perder outra vez aquela lenda viva que brilhava diante de mim. Poucos minutos se passaram desde minha observação, até que ele anunciou que estava ficando com sono e que precisava voltar para o seu hotel, que ficava a uma distância considerável para quem estava a pé, então me ofereci para levá-lo até o local na minha moto e ele aceitou, colocamos o capacete e seguimos pelo escuro das ruas enquanto eu curtia a sensação de ter aquele “teba de macho” atrás de mim, eu queria perguntar se ele gostaria de dormir na minha casa, mas estava muito nervoso e infelizmente não tive peito pra isso.
Quando chegamos à frente do hotel, tiramos os capacetes, seu rosto estava sereno, a lua cheia brilhava azuladamente sobre nós, e só quem já viu o brilho de “Jaci”, pode imaginar o show que ela estava dando naquela noite estrelada, então ele olhou em meus olhos e sorriu dizendo:
_Nossa, foi muito bom reencontrar você, como você cresceu, e não apenas fisicamente, vamos marcar pra ir à praia amanhã?
Nesse momento fiquei todo mole, minhas pernas tremiam, afinal, ele queria me ver de novo, e eu teria uma noite inteira pra preparar meu emocional pra contar tudo o que eu sentia por ele, então ele agradeceu e me estendeu a mão para me cumprimentar, e eu o puxei para um abraço que me deixaria de pau duro, respirei fundo aquele cheiro que me invadia o corpo outra vez, podia sentir cada pedaço daquele corpo brutalmente sexy e eu acho que ele percebeu minha excitação, pois logo me soltou, disse boa noite, deu uma última olhada para trás com um leve sorriso e entrou. Subi na moto desesperado e completamente desmontado, descontrolado, desequilibrado, desastrado e excitado, suava horrores enquanto tentava me concentrar na estrada, mas foi aí que em um trecho escuro, passei por um buraco na estrada, perdi o controle e rolei no asfalto, depois de alguns minutos, acordei meio tonto, percebi que havia machucado minha perna e ralado todo o meu braço, quase chorando de dor, subi na moto e dirigi lentamente até chegar em minha casa.
Chegando lá, abri a porta e como de costume, o silêncio me invadiu os ouvidos, me joguei no sofá exausto e com muita dor, mas com o meu gato da neve no pensamento, fiz alguns curativos e tomei um remédio pra dormir, pois se eu não o fizesse, sabia que estaria muito cansado para o dia agitado que teria, acho que nunca tive tanta adrenalina pulsando em meu corpo, eu estava eufórico, mas logo o remédio fez efeito, deitei sobre minha cama para morrer e ressuscitar no dia seguinte, um feixe de luz que insistia em invadir o quarto era o único vestígio de que minha consciência não era apenas um nada, então não lembro exatamente quando, mas apaguei de vez.
Na manhã seguinte acordei com uma ligação de Joki, animado ao telefone dizendo:
_Ei...., você já está pronto? Vamos aproveitar ao máximo esse ultimo sábado que passarei aqui!
Enquanto ele falava, notei uma dor descomunal na minha perna e que eu poderia ter uma lesão interna grave pela intensidade da dor, foi quando derrotado pela minha condição física, soltei:
_Poxa Joki, infelizmente não poderei ir, estou com um pequeno machucado na perna, me desculpe, mas acho que vou ao hospital pra ver se tem alguma lesão mais grave.
Ele imediatamente mudou o tom de voz, se mostrando preocupado, dizendo:
_Minha nossa, o que aconteceu? Você está bem? Precisa de ajuda?
E eu, comovido com o desespero do meu gringo gato, anunciei:
_Não precisa se preocupar, eu estou bem, foi só um pequeno acidente de moto que sofri ontem enquanto voltava pra casa, mas já estou de saída para o hospital, pode ir se divertir, não se preocupe comigo.
Contrariado com a situação desagradável, falou:
_Nada disso, me passa o seu endereço, eu irei leva-lo ao hospital, afinal, eu fui o culpado por ter feito você cruzar a cidade para vir me trazer aqui no hotel, não adianta dizer não, ou eu vou te encontrar de qualquer jeito!
_tudo bem, meu endereço é o seguinte....
Alguns minutos se passaram, e ele desceu majestosamente do táxi na frente de casa, me cumprimentou, me apoiou em seus ombros de pedra e disse que me levaria no táxi, então lá fui eu, durante o caminho, ele me pediu mais detalhes sobre o acidente e perguntou se estava doendo muito, e tentou me distrair daquela dor, conversando sobre o inverno finlandês. Quando chegamos ao hospital, ele me pôs em uma cadeira de rodas e depois de uns poucos minutos fui atendido e depois de alguns exames, fora contatado que eu havia fraturado uma parte da tíbia, e por isso a dor era tão intensa, depois de um pequeno procedimento cirúrgico, voltei pra casa com a perna imobilizada, agarrado aos ombros do meu finlandês.
Quando chegamos em casa, tomei mais alguns remédios que o médico havia prescrito e ficamos conversando sobre nossas vidas e ele me perguntou se eu não me sentia só em morar sozinho e que por causa de sua solidão, vivia viajando pelo mundo, porém sobre o que eu mais queria conversar eu não tinha coragem de puxar assunto, horas e horas passaram até que ele anunciou que estava ficando tarde e que ficaria difícil conseguir um táxi se esperasse mais um pouco, foi quando respirei fundo, segurei firme todo o meu corpo pra não deixar cair, articulei o diafragma, a boca a mente e falei:
_Você não quer dormir aqui em casa? O quanto de hospedes está à sua disposição!
Ele meio tímido falou que não queria incomodar e que precisava voltar para o hotel e tal, mas eu consegui convencê-lo a permanecer em território cujo domínio absoluto era meu! Sentamos no sofá da sala, ligamos o som, em um volume agradável aos ouvidos e à ocasião, peguei uma garrafa de vinho e brindamos quase que romanticamente com taças de cristal que davam um tom sensual ao que aquela noite se tornaria.
Depois de algumas taças, eu já estava ficando tonto e ele continuava sóbrio, como eu iria fisga-lo naquela noite se estava perdendo o controle da situação? Pouco tempo se passou e eu não tinha mais condições de seduzir ninguém, então ele me carregou em seus braços “porrudos” até o meu quarto, me disse boa noite e quanto iria sair pela porta do quarto eu juntei todas as forças que tinha e falei:
_Joki, espera!
Se aproximando lentamente da cama, perguntou:
_o que?
_Seria muito antiquado e abusivo da minha parte pedir que você dormisse aqui na cama comigo?
Surpreso, ficou com uma expressão pesada e séria em seu rosto, suspirou e disse:
_No lugar de onde eu venho, homens que deitam na mesma cama com outros homens não são homens!
Arrasado, não estava disposto a fazer mais nenhuma tentativa, eu sabia que depois do que havia acontecido ele iria embora, e quando outra vez se dirigia à porta, eu levantei e exclamei:
_Por favor, fica! Não faz isso comigo, você não sabe o quanto você significa pra mim, o quanto eu sonhei com você depois daquele dia na fazenda, o teu cheiro, tua voz, o teu corpo, a tua alma, e mesmo que você vá embora, eu continuarei sonhando com você pelo resto da vida, não faz isso comigo, eu já esperei tempo demais e queria ter você pelo menos uma vez só pra mim!
Ele sentou- se na cama de cabeça baixa, recompôs-se, olhou pra mim e falou:
_Eu sei o que você quer...sinto muito, mas eu não posso ajudar, nunca tive uma experiência dessas na vida e nunca tive interesse em ter, sinto muito pelas suas fantasias, mas não me culpe, afinal de contas, até poucos segundos atrás nós éramos apenas amigos, mas agora, acho que não somos mais nada!
Completamente destruído, eu abaixei a cabeça, envergonhado e sofrendo pelo que ele tinha dito, então ele levantou e passou por mim, eu fechei os olhos, e nunca agradeci tanto à deus pelo meu cabelo estar bem longo, e cobrir completamente meu rosto, segundos depois pude ouvir ele bater levemente a porta da rua, então me arrastei até lá e pude vê-lo indo embora, caminhando o mais depressa possível e sem olhar pra trás, não me contive em lágrimas, e adormeci chorando, pensando na burrada que havia feito.
Na manhã seguinte, acordei e tentei reconstruir minha vida normalmente, muito triste, quando por volta das 10:30 da manhã recebi um sms dele dizendo:
_Me desculpe pelas coisas cruéis e desumanas que eu te disse ontem, estou me sentindo muito culpado por isso, estou muito envergonhado, mas preciso falar pessoalmente com você, posso ir até sua casa?
Naquele momento, meu coração parou por um segundo e em seguida pulsou como um motor enfurecido a ponto de explodir, respondi a mensagem dizendo que sim, fiquei muito ansioso, e depois de infinitos minutos em câmera lenta, ele chegou, com um ar muito tímido, porém com um leve sorriso, tentando descontrair a tensão do ambiente, eu abaixei a vista e pedi que entrasse, ele demorou um pouco pra tocar no assunto, mas quando o fez, falou em um tom comovido que estava arrependido de ter me tratado daquele jeito, mas o que havia falado era uma verdade absolutamente sólida e que nós podíamos ser amigos, e que ele pretendia esquecer tudo aquilo. Tentando controlar o choro, levantei o olhar e disse:
_Vá embora!
_Você sabe que não precisa terminar desse jeito, vamos esquecer tudo isso!
_Vá embora!
_Nesses últimos 10 anos eu tenho viajado pelo mundo para fugir da solidão e do medo de quebrar meu coração outra vez, e encontrei você, mas pra ser meu amigo, para com isso, por favor!
_Se você não sair, eu vou incendiar a casa!
Quando me levantei foi para cumprir o que havia dito, peguei um boião de gasolina e já estava jogando no tapete e no sofá da sala, ele entrou em pânico, tomou o boião das minhas mãos e jogou a caixa de fósforos longe, eu tentei agredi-lo, mas ele era muito mais forte do que o baixinho de 1,70 aqui. Ele me segurou firme em seus braços, e eu lutava contra aquele corpo que eu tanto sonhara provar, depois de uns poucos minutos ele me soltou, e eu estava chorando e soluçando de raiva (não gosto de jeito nenhum de me sentir preso), ele olhou pra mim sério, porém doce, segurando meu rosto com as duas mãos e disse:
_Calma! (e depois de alguns segundos) Olha só, eu não sinto atração sexual alguma por você, mas já estou cansado de desilusões amorosas, mas você conseguiu me convencer de que sente algo muito especial por mim, não posso desprezar o que tenho buscado todos esses anos, e mesmo que você não seja exatamente o que eu sonhei, estou disposto a dar uma chance pra gente!
Meu rosto estava frio e morto, inexpressivo, quando soltei um gelado e cortante:
_Sai daqui!
Ele, muito desapontado, não conseguia tirar os olhos do chão, e estes estavam molhados e tristes, então ele interrogou:
_É isso mesmo que você quer?
Eu não respondi, apenas dei as costas, ouvi seus passos em direção à porta e repentinamente ouvi passos apressados na minha direção, assustado pensei em correr, mas como eu poderia com aquele troço imenso e pesado na perna? Ele parecia estar tendo um ataque de fúria e quando ele estava realmente próximo, fechei os olhos me preparando pra apanhar, mas pra minha surpresa, ele tirou a camisa, deixando à mostra seu peitoral másculo, me pegou em seus braços e carregou até o meu quarto, me colocou na cama e trancou a porta, tirando a calça euforicamente, então deitou-se sobre mim e começou a me beijar gostosamente, eu mal podia respirar com aquele garanhão faminto por carne sobre o meu corpo, ele, percebendo minha deliciosa agonia, me colocou sobre ele, e tirou minha roupa e chupava todo o meu corpo e grunhia masculamente em meus ouvidos como um lobo no cio, tirou a cueca e deixou à mostra seu pau que era mais duro, grande e grosso do que o microfone que eu usava nos shows, tinha uns 24cm e era bem reto, tinha uma cabeça bem esculpida, com corpo forte e cheio de veias, terminando em uma base com pelos crescendo por de uns 5 dias, então eu sorri safadamente quando ele me pediu:
_Chupa, meu gostoso!
Desci a boca naquele membro que mal cabia na minha boca e fiz aquele monte de neve se contorcer e urrar como um urso polar rendido ao prazer em cima da minha cama, ele deslizava suas mãos pelas minhas costas e minha cabeça, então ele me puxou pra cima dele e me beijou novamente, nesse momento, estávamos completamente nus esfregando nossos corpos um no outro, eu passava as mãos naquelas costas imensas e quentes, acariciava seu rosto e Lambia seu peitoral que me fazia gaguejar quando conversávamos, agarrei aquelas coxas grossas e firmes com uma textura peluda e macia, eu chupava seus braços hipnotizantes e deslizava em seu abdômen brutalmente definido.
Eu não poderia estava vivendo tudo aquilo, o príncipe encantado que eu havia conhecido e fantasiado durante toda a minha infância, estava de volta à minha vida, mas dessa vez com um tom realístico e rústico que me incendiava os pulmões, ele havia se transformado em um homem de 35 anos, Teba de um macho porrudo, educado, quente, inteligente, carinhoso e safado, e estava ali, trepando comigo, na minha cama!
Horas passaram depressa e estávamos muito suados, quando ele me pediu:
_......., quer namorar comigo?
Surpreso, mas com uma felicidade que nunca sentira antes na vida, respondi:
_Você tem certeza que você quer isso?
_Eu não te pediria em namoro se não tivesse a certeza que irei te amar e te desejar pelo resto da minha vida!
_Ok, eu deixo você namorar comigo kkkkkkkk
Depois de um longo beijo, ele aproximou aqueles lábios gostosos de meus ouvidos e falou:
_Deixa eu meter em você?
Percebendo a minha expressão de medo e insegurança, ele me disse:
_Eu prometo que vou com calma, não quero te machucar de forma alguma, só quero provar das profundezas do teu corpo, não fica com medo, eu vou ser carinhoso, e a hora que você quiser eu paro!
Concordei, e ele me pediu que eu virasse de costas, e obedeci, fechei meus olhos e tentei me concentrar apenas no corpo daquele cara sobre o meu, ele abriu minhas nádegas e lambeu por alguns minutos me fazendo perder o controle das minhas pernas, logo depois, senti aquele membro quente passando entre minhas nádegas e encontrar meu ânus, foi quando ele perguntou:
_Você está pronto, meu lindo?
Afirmei com a cabeça e ele começou a penetração. Céus como doía! Ele com suas mãos grandes e fortes em minha cintura, mergulhando aquela cabeça de pedra dentro de mim, não aguentei e pedi que ele parasse então, como havia prometido, parou e me encheu de beijos e carinhos, eu já estava ficando com medo, mas tudo o que eu queria naquele momento era dar prazer ao meu boneco de neve, então, um pouco mais relaxado, pedi que ele tentasse outra vez.
Dessa vez ele sentou-se na cama e pediu que eu mesmo conduzisse a foda, dentro dos meus limites, sentei naquele pau grosso e gemi de dor enquanto me concentrava em engolir com a rabo todo aquele rapaz furioso, quando depois de muito esforço, cheguei pela metade e parei, era o meu limite, então esperei para me acostumar com a dor e comecei o movimento de sobe e desce que o fez me amarrar em seus braços em volta da minha cintura e beijar meu pescoço loucamente, depois de alguns minutos, eu já estava à vontade e gostando da brincadeira, foi quando resolvemos mudar de posição, ele ficou em cima das minhas costas e eu pedi que ele metesse mais um pouco, e mais um pouco, e depois de meia hora, eu havia conseguido sepultar tudo dentro de mim, sentia seus pentelhos roçarem delicadamente em minhas nádegas, e ao mesmo tempo, sentia aquela pica enterrada no meu cu que estava esticado ao seu limite, ele começou um vai e vem bastante desconfortável, mas eu me recusei a pedir que ele parasse, queria que ele gozasse gostoso dentro de mim, e conforme o tempo passou, a foda se tornou seca e violenta, ele socava com muita força e maestria em um ritmo que me deixava sem fôlego debaixo daquele gato sarado, eu confesso que o meu único prazer era ouvi-lo gemer guturalmente em minha nuca e sentir seu corpo gostoso colado ao meu, eu sabia que ele estava se deliciando como nunca havia feito antes, mas enquanto ele socava eu sentia um enorme desconforto, que não chegava a matar de dor, mas eu sentia que algo não deveria estar ali, mas mesmo assim, procurei não me concentrar nisso, e sim nos lábios daquele homem ardente e nas suas mão viajando em meu corpo, agora sim eu entendia como ele conseguia viver em um lugar tão frio.
Estava quase anoitecendo, mas não tínhamos muita noção do tempo, pois estávamos trancados no quarto e com a luz apagada, mas eu conseguia ver sua expressão séria quando mudamos novamente de posição, eu sentia que aquele homem era meu e vive versa. Ele me colocou de pé contra a parede e metia impiedosamente em mim, então ele aumentou o ritmo de estocadas o que me fez presumir que ele iria gozar, ele me jogou de bruços na cama e caiu em cima de mim, socando e me destruindo por dentro, foi quando ele soltou um rugido alto e másculo, anunciando seu orgasmo animalesco, em seguida ele soltou todo o seu peso sobre mim e estava muito ofegante, me abraçou, me beijou e aconchegou-se sobre mim para dormirmos juntos naquela noite maravilhosa.
Meu coração acalmava-se mais a cada minuto, eu havia conseguido conquistar meu Lorde das neves, e sabia que estaríamos sempre juntos, não importa o que houvesse, ele sempre estaria cuidando de mim, me protegendo, me amando e me comendo.
Na quinta feira daquela semana, ele iria voltar para sua terra natal e me convidou para ir com ele, eu não aceitei, fiquei com medo de ir pra tão longe do meu amado, sexy e gostoso Marajó, então ele disse me iria fazer um esforço para passarmos juntos o meu niver de 19 aninhos, No fim do mês de Maio, ele ligou dizendo que eu deveria me preparar para visitar a Finlândia, 3 dias depois ele chegou em casa e ele me carregou como uma pena kkkkk, nos beijamos muito, e em seguida tive que tirar uma série de documentos chatos e burocráticos para viajar para o fim do mundo inferno gelado, entramos no avião, e depois de uma longa e cansativa viajem, estava eu, numa terra desconhecida, fria que vocês não tem noção! E pra falar a verdade, e como ver uma paisagem montanhosa, só que dentro da geladeira, entende?
Fiquei na sua casa, onde transamos todas as noites e nos amamos muito, e no dia do meu aniversário, ele me pediu em casamento, mas eu não aceitei, ele me levou pra cama, só aí eu disse sim, voltamos para o Brasil e iremos nos casar em breve, estamos muito felizes, como nunca fomos em nossas vidas, escrevi toda essa história em dois dias com o AMOR DA MINHA VIDA aqui, colado no meu pescoço, curtindo cada segundo dessa nossa história cinematográfica. A todos que leram até aqui, meus sinceros agradecimentos e digo-lhes para nunca desistirem de seus sonhos, pois o meu era o mais impossível de todos, mas que fora realizado, então meus amigos, vamos sonhar, nunca acordem, e só o façam se for para viver seus sonhos, arrastados para a realidade pela força da fé!! Quero dizer também que este provavelmente será o meu único conto, pois foi o mais emocionante de toda a minha vida, especialmente porque relata minha jornada com o meu Deus Nórdico e queria que ficasse na história, mesmo depois que nossas vidas precisem seguir caminhos além da terra.
Joki, rakkaani, rakastan sinua aina rakastanut ja tulee aina rakastamaan sinua, haluan sinun tietävän, että olet suurin kaikista unelmani, suloinen "Lorde das neves".