Nunca me esqueço da minha primeira coxada. A primeira vez que eu senti um corpo alheio pressionando o meu, e vice-versa. Eu cursava a quarta série e o Nenê, a terceira. Nenê era o apelido do meu amigo, um neguinho gostoso. A gente tinha o corpo parecido, magrinhos, porém com bundinhas empinadas, carnudas. Eu era bem branquinho, cabelo preto lisinho, cortado feito um indiozinho. O Nenê, ao contrário, era bem preto, com o cabelo gruvinha, alto em cima e baixinho dos lados. Amigos de vizinhança, passávamos muito tempo juntos.
A proposta partiu do Nenê, porque eu sempre fui um putinho muito assustado. Certa manhã, estávamos no pátio lá de casa, e ele falou:
- Tô louco pra te coxar! Vamu fazer?
- Ah, não sei! Eu também quero te coxar! - hesitei.
- Tudo bem! Um pouquinho pra cada um! - propôs.
- E se alguém ver a gente? - falei medroso.
- A gente se esconde ali! - e apontou.
Havia no pátio lá de casa uma espécie de pirâmide de lata, com o topo cortado, medindo uns 4m2 por 1,5 de altura. Um dos lados da pirâmide ficava escondido pela vegetação. Caminhamos até lá.
- Eu te coxo primeiro! - falei.
Não queria correr o risco de ser coxado e o Nenê desistir depois.
- Tá bom, tu primeiro! - ele concordou.
O Nenê virou de costas pra mim, e eu vi aquela bundinha de saúva me esperando. Ele tava vestindo um calção de futebol preto, com listras brancas ao longo das pernas. Não era de nylon, era de uma espécie de sarja, bem fininha. Antes de coxá-lo ainda quis combinar outra coisa:
- Posso baixar o meu calção?
- O que tu fizer eu vou fazer - me falou em tom ameaçador.
Resolvi deixar o meu nervo branco dentro do calção. Ele também não baixou o dele. Finalmente, encostei no Nenê e senti a quentura daquela bundinha preta. Peguei meu amigo pela cintura e esmaguei meu pau naquela bolha durinha. Fiquei roçando pra cima e pra baixo, cobrindo toda a extensão das nádegas e do reguinho. Meu pau tava explodindo de tesão. Coxei ele bastante e, daí, me afastei. Fui pra frente dele e fiquei de costas. Ele me pegou pela cintura e me coxou com vontade. Senti a delícia da ereção duma piça preta. Nenê me cutucou com vara dura, se esbaldou no meu corpinho. Quando passou mais ou menos o mesmo tempo que eu havia coxado ele, tentei me esquivar. O Nenê ainda me segurou pela cintura, coxando mais um pouquinho. Olhei por cima do ombro e vi ele mordendo os beiço de tesão. Me livrei dele e saímos de trás da pirâmide, ajeitando os caralhos ferrados dentro dos calções.
Gosto de imaginar que o Nenê bateu várias bronhas pensando no meu rabo. Assim como eu fiz com o dele.
