Minha vontade era de chegar à voadora nas costas daquele filho da puta e jogar ele no térreo porque até eu achava ele bonito, eu tinha duas opções a primeira era ir até lá e ficar do lado do Guilherme pra força-lo ir embora, a segunda era ficar meio de longe na espreita e ver onde a conversa iria chegar, das duas eu escolhi a menos honesta e fiquei de longe observando, eu pensei em ir, porem poderia estressar o Guilherme e acabar protagonizando um barraco, e não queria queimar meu filme com meu namorado, já que o relacionamento ia tão bem, comprei um sorvete e fiquei sentado de longe olhando eles pelo reflexo de uma vitrine, o Guilherme parecia nervoso e franzia as sobrancelhas em certos momentos fazia uma cara de deboche, não foi muito tempo ele se afastou o corrimão e saiu andando o cara ficou lá parado, eu dei a volta enquanto o Guilherme ia na loja de doces e passei na frente do filho da puta, quando cruzamos ele me encarou eu fechei a cara olhando pra ele...
Entrei na doceteria ele estava no balcão fazendo o pedido dele, me aproximei dando um abraço por trás e um beijo na bochecha eu nunca me incomodei em demonstrar meu carinho em publico eu me preocupo apenas em ver se não tem crianças por perto não quero influenciar nem chocar os pais mais se não tiver nada de crianças beijo mesmo, abraço mesmo o Guilherme não gosta muito mais eu não me incomodo...
– Oi Amor eu vi o seu ex-namorado ai fora agora, aquele lixo.
– Ele realmente esta ai, veio conversar comigo enquanto eu te esperava para virmos comer doces, acredita que ele queria voltar comigo?
– Desgraçado eu vou lá fora agora arrebentar ele, filho da puta ele já teve a chance dele e não soube te valorizar agora fica ai urubuzando eu fico nervoso com isso.
– Lembrei de uma coisa, você me chamou de amor? Ai que lindo foi a primeira vez que você me chamou assim.
E realmente foi a primeira vez que chamei ele de amor, eu nem tinha me ligado porque foi espontâneo, enquanto conversávamos todo meloso um com o outro a atendente ficou nos observando sem falar nada, quando olhei pra ela, não tinha uma expressão assustado ou de nojo, ao contrario ela disse que achou fofinho ver a gente todo romântico um com o outro, eu curti ela falar isso quase dei um beijo nela, enfim... Pedimos nossas coisas e nos sentamos sabe o que foi melhor ainda, comemos por conta da doceteria achei o máximo nunca ganhei nada de graça na vida e finalmente tinha ganhado alguma coisa por ser gay, terminamos de comer e fomos dar uma volta no shopping eu queria ir de mão dada, mais ele não quis fomos apenas um do lado do outro.
Eu já queria dar uma metida, é eu gosto muito de sexo, mais ele não queria então não fomos ao a minha casa ao invés de irmos ao motel, no caminho eu mudei de ideia e fomos a casa da minha mãe ver ele, apesar de sermos pobres nossa cara era arrumadinha sempre pintada e mobiliada nunca deixei faltar nada pra minha mãe principalmente na cozinha dela, pois ela adora cozinhar, minha mãe estava na sala e infelizmente meus dois irmãos mais velhos estão lá também, então tivemos uns atritos assim que entramos, cumprimentamos minha mãe e o Guilherme se sentou com ela, meus irmãos vieram a sala e conversaram com ele e a mim só sobrou hostilidade...
Eu não respondi nada pra não ficar feio não queria aborrecer minha mãe então fiquei quieto o Guilherme conversando com minha mãe, e eu quieto na minha conversaram um tempo, minha mãe o convidou para passar o réveillon com ela, mais já tínhamos compro um pacote de réveillon para Caldas Novas, mais enfim ficamos mais um tempo com minha mãe e fomos embora, no caminho ele comentou sobre as indiretas dos meus irmãos...
– Sempre foi assim Guilherme, só que geralmente eu vou pra cima, eu parto pra briga mais hoje como você estava lá e minha mãe também já esta cansada desse tipo de coisa eu parei de reagir meus irmãos se sentem inferiores a mim, eu cheguei a essa conclusão.
– Entendo como é isso, mais nunca parti pra agressão com ninguém, sou da paz e amor e falando nisso devo te parabenizar Igor, não esta com escândalos nem nada, esta controlado, o que se deve esse controle de ciúmes.
– Não sou mais tão ciumento assim, já sou um cara maduro, não vou ficar chegando à voadora em que se aproxima de você, namorar com homem gostoso dá nisso mesmo.
– Isso é fato, eu por exemplo controlo muito bem meu ciúmes até mesmo quando eu pego olhando pra bunda dos caras na rua eu fico quieto, afinal olhar não arranca pedaços o problema é comer né.
Fiquei sem graça com o comentário dele do meu ponto de vista eu era discretão achava que ninguém estava vendo eu olhando, mais sou homem poxa vida, olha não tem problemas, como ele disse eu não posso é comer os caras apenas olhar, então tudo bem, os dias foram passando e a gente trepando todo dia, é isso mesmo não fazíamos amor a gente trepava fazia sexo, é assim que ele gosta então é assim que a gente fazia, o sexo com o Guilherme melhorava muito, mais toda vez que iriamos transar ele continuava apertado, por mais que já tivesse dilatado um pouco ainda era apertado eu comecei a desconfiar que ele fazia algum exercício pra se manter apertadinho eu nem sabia que isso existia mais já desconfiava que ele fazia, no dia 29 de dezembro eu passei meu primeiro susto.
Ele estava me chupando como de costume, estava gostoso e tal e como eu estava sentado todo largadão no sofá estava um pouco vulnerável ele me mamando eu me contorcendo, quando ele estava chupando meu saco, colocando minhas bolas na boca ele deu uma linguada de baixo pra cima que passou lá na minha bunda, bem em cheio e veio subindo eu dei até um pulo no sofá de susto...
– Ai não pode Guilherme é zona proibida, pode brincar só com minha mamadeira...
– Tem que ser mais liberal no sexo Igor, mais tudo bem não quero te forçar a nada...
Fiquei meio preocupado, só faltava ele querer me lamber e me dar dedadas na bunda se eu deixasse em pouco tempo eu é quem seria o passivo do namoro e não curto isso meu negocio é comer, e não ser comido, ele continuou me chupando e eu gozei na boca dele, transamos e depois fomos pra cama, eu estava deitado de bruços e ele deitou por cima de mim beijando minha nuca, eu fiquei grilado, mais não falei nada fui deixando, poderia ser algo inocente se ele começasse a esfregar ai sim eu deveria ficar preocupado, não demorou muito ele deitou do meu lado, me recuperei rápido da gozada e queria sexo, propus a ele transarmos sem camisinha, ele me falou que poderíamos depois de os dois fazerem exames, quando o resultado saísse nós poderíamos transar bareback mais a fidelidade teria que ser absoluta...
Eu topei não sou de trair mesmo, e se transarmos no pelo, pra que eu vou querer outra pessoa mais admito que me deu um medo de fazer esse exame, pois poderia não dar nada ou poderia dar um resultado tenso, dormimos juntos em casa mesmo grudados um no outro ou melhor ele dormindo quietinho no canto dele e eu com as pernas em cima dele, acordamos no dia 30 e fomos nos preparar pra viajar seria nossa primeira viagem com os amigos dele e os meus juntos, eu achei que não ia ser bom.
continua...
