- Que nojeira é essa aqui dentro da minha casa? - Silas, pai de Joaquim estava vermelho de raiva.
- Pai, espera, deixa eu expli...
O soco pesado não deixou Joaquim falar.
- Joaquim! Ai, meu Deus! Não faz isso não, meu senhor! Vai machucar ele! - Cauê estava aflito.
- Vai em bora daqui antes que eu arrebente tua cara também! - Silas berrou.
- Não. Eu vou ficar. - Cauê manteve-se firme.
- Vai, Cauê, deixa que eu me viro. - Joaquim disse com a boca escorrendo sangue.
- Não, Joaquim! Ele está muito nervoso.
- Vai, Cauê! - Joaquim esbravejou. Depois disse mais calmo - Por favor, amanhã a gente conversa.
Cauê saiu tremendo pelo susto.
- Agora me diz, moleque! Que porcaria foi essa!
- Um beijo, pai! Um beijo! Só isso.
- Como assim, só isso? Você estava beijando outro homem!
- É isso aí, pai. Gosto de outro garoto. Sou gay.
Joaquim levou outro tapa na cara.
- E você me diz isso com toda a naturalidade do mundo? Eu não te criei para ser gay. Você é homem!
- Gostar de outro homem não diminui em nada a minha masculinidade.
- Ah, sim, agora dar a bunda te faz mais homem?
- Não é apenas sobre sexo, pai. É sobre o amor que pode existir entre duas pessoas.
- Isso é demônio! Você está cheio de demônios! Até vejo eles dentro de você. Calma, meu filho eu vou te livrar disso nem que seja à força.
- Não, pai. Não!
Joaquim gritou mas não teve jeito, Silas caiu em cima dele com socos e pontapés. Joaquim tentava se defender sem machucar o pai, mas acabou dando-lhe um empurrão para faze-lo parar:
- Chega! Chega! Eu achei que a primeira pessoa com quem eu pudesse contar fosse você! Eu sou assim, pai! Não existe como mudar.
- Então seja gay. Fora da minha casa! A partir de hoje esqueça que eu sou o seu pai. - Silas saiu do quarto ofegante.
Joaquim chorou. Foi até o banheiro e lavou os ferimentos. Voltou para o quarto e colocou algumas roupas numa bolsa saindo em seguida.
Passou pela sala onde o pai estava rezando alguma coisa a seu respeito.
Saiu batendo a porta.
***
- Ei, Joaquim, acorda! - Cauê cutucava o dormente.
- Hum! Nossa, que horas são?
- Sete e dois. Você dormiu aqui no barracão? Por quê?
- Meu pai me expulsou de casa. Mas não conta pra ninguém, muito menos o Seu Mané. Tenho uma cópia da chave.
- Toma, come! Vi você dormindo aí e resolvi comprar alguma coisa. Me sinto muito culpado, olha, me desculpe. Não queria que tivesse acontecido desse jeito.
- A culpa não é sua. Mais cedo ou mais tarde ele saberia, só não esperava por aquela reação.
- Lamentável. E o seu remédio, já tomou?
- Ainda não. Adoro ter você cuidando de mim. Sua aproximação é a única vantagem de eu ter sido expulso de casa.
- Não brinca com isso. É o seu pai, a sua família. Vai sentir falta deles.
- Eu sei, mas foi ele quem me mandou em bora.
- Ele estava com a cabeça quente. Logo te procura para se acertarem.
- Acho difícil.
- Seu rosto está todo machucado. Eu trouxe uns curativos. Deixa eu limpar primeiro...
Cauê molhou um algodão e passou no rosto de Joaquim.
- Ai! - Joaquim reclamou.
- Calma! Deixa eu soprar! - Cauê chegou bem próximo ao rosto de Joaquim para soprar quando Joaquim virou-se e...
- Parou a palhaçada! - ... Felipe apareceu.
- Ah! Oi, Felipe, está atrasado. - Joaquim provocou.
- Atrasado pra ver a ceninha ridícula de vocês? Se soubesse nem tinha levantado da cama.
- Acho melhor você terminar sozinho Joaquim. - Cauê entregou-lhe os curativos.
- Não, podem continuar. Devem ter feito coisa pior ontem.
- Como você sabe? - Cauê estava confuso.
- Então era secreto? Francamente, hein, Cauê? Eu não esperava isso de você.
- Mas não aconteceu nada. Diz para ele Joaquim.
- É, Felipe, não aconteceu nada. - Joaquim afirmou a mentira de Cauê com tristeza. Perguntava-se por que ele mentia.
- Então aquele papo todo do celular ontem foi só zueira? - indagou Felipe.
- É, atendi o celular do Cauê enquanto ele estava no banheiro e inventei aquelas bobagens.
- Joaquim! Não acredito que fez isso. - repreendeu Cauê.
- Desculpa, mas eu não resisti.
- Ufa! Eu sabia que você não me trairia, meu amor!
- É, eu jamais faria isso! - Cauê abraçou Felipe enquanto olhava para Joaquim com tristeza.
- Eu te amo! - disse Felipe beijando Cauê e Joaquim morria de ciúmes.
***
Enquanto Janaína lavava as mãos no banheiro, Abel apareceu:
- Oi, amor.
- Abel, o que você está fazendo? Aqui é o banheiro feminino!
- E daí, não aguento mais tanta saudade! - Abel abraçava Janaína.
- Para! Já falei pra você me esquecer.
Abel beijou Janaína.
- Você está com um bafo horrível! Ainda está fumando?
- Não estou, não. Vem cá. - puxou ela para uma cabine e fechou a porta.
- Não, para! Eu tenho namorado.
- Para de resistir. Aquele merda do seu namorado te toca assim?
Abel enfiou dois dedos na buceta de Janaína que delirava:
- Aiiiii, Abel, para! Hummmm! Não posssss...
- Ele te excita desse jeito?
Ergueu a sua blusa e começou a chupar seus mamilos enquanto os apertava.
Janaína, há dias, estava louca por uma transa e Joaquim só enrolava. Então resolveu se entregar de vez:
- Que se foda! Ai, que delícia! Tira esse pinto pra fora!
Abel obedeceu e logo ela caiu de boca em seu cacete.
- Ah, isso! Vai, minha gostosa! Chupa! Chupa com essa sua boquinha delicada. Oh! Oh! Oh!
- Delícia de pau! Agora quero dentro de mim!
- Senti tanto a sua falta. Eu te amo. - Abel disse beijando ela.
- Vai, rápido, antes que alguém chegue.
Abel sentou na privada e Janaína sentou em seu pau enquanto o beijava. Não conseguiam manter a discrição pois estavam cada vez mais excitados. O barulho de seus corpos se batendo ecoavam pelo banheiro.
- Ai, ai, ai, ai, ai, ai! Mais! Mais! Enfia com força, me rasga inteira!
- Buceta gulosa! Quentinha! Rebola, vai, rebola gostoso! - Abel gemia enquanto batia na bunda dela.
- Vai, meu cachorrão! Me come. Fode com gosto. Ai, vou gozar.
- Mas já?
Janaína gozou tanto que melecou todo o pinto de Abel.
- Ui, ainda bem que foi rápida. Preciso voltar para o serviço. - disse Janaína limpando-se - Tchau.
Janaína saiu e Abel ficou sentado e pensativo. Ele disse que a amava e ela nada respondeu. Foi em bora e nem um beijo de despedida ele recebeu. Limpou-se também, viu que não havia ninguém por perto e saiu do banheiro.
***
Mais tarde Felipe foi à casa de Abel e o encontrou dormindo ao lado de um pacote de cocaína. Mais do que depressa o acordou:
- Abel! Abel! Acorda!
- O quê que foi?
- Então é pra isso que você quer dinheiro? - disse mostrando o pacote.
- Ah, dá aqui. Não se mete na minha vida.
- Abel, não faz isso com você.
- Quem se importa?
- Eu me importo, tá? Não quero te ver desse jeito. Você é especial, Abel. Lembra disso.
- Acho que você está perdendo o foco. Estamos juntos apenas para destruir o Cauê, depois disso vai cada um para o seu lado. Não tente criar laços de amizade comigo.
- Ok, então. Tudo bem. Estou indo acabar logo com isso. Fica aí cheirando teu pó e se achando o máximo. Tchau. - Felipe saiu magoado.
- Assim espero. Tchau.
Abel se fez de indiferente, mas por dentro as palavras de Felipe lhe deixaram feliz. Há muito tempo não ouvia alguém dizer que ele era especial.
***
Joaquim e Cauê conversavam pela webcam:
- E aí, como você está?
- Tô bem. Foi difícil enganar o guarda, mas consegui. Estou aqui sozinho nesse depósito enorme.
- É, agora você literalmente mora no trabalho!
- Infelizmente.
- E o seu pai? Não foi te procurar?
- Não. A minha mãe me ligou o dia todo, mas eu não atendi. Preciso de um tempo.
- Sei. Hoje cedo você disse que tinha assumido. Mas você assumiu exatamente o quê?
- Que sou gay.
Cauê ficou sério.
- Ué, o que foi? Você não ficou feliz? Agora podemos finalmente ficar juntos.
- Não é porque você se assumiu que eu vou ficar com você. Muita coisa mudou, Joaquim.
- Até o seu amor por mim?
- Sim, até isso.
Joaquim ouviu um barulho no barracão:
- Tem alguém entrando aqui. Vou ter que sair, mas continua on-line. Já volto.
- Tudo bem.
Joaquim fechou a tampa do notebook e se escondeu em meio aos paletes.
Felipe chegou no quarto de Cauê:
- Oi, amor! - disse beijando-o.
- Oi! O que faz aqui?
- Vim te fazer uma surpresa. Aproveitando que a casa está vazia.
- Surpresa?
- É... Por que você não vai dar uma voltinha lá fora?
- Hum! Fiquei curioso. Vou lá, mas não demora muito.
- É rapidinho.
Cauê saiu do quarto e mais do que depressa Felipe escondeu uma câmera em cima da cômoda de onde era possível ver a cama toda.
Tirou a roupa, deitou e chamou:
- Pode entrar!
Cauê entrou só de cueca:
- Esta roupa está adequada? - perguntou com uma voz sexy.
- Não, acho melhor você ficar assim como eu... Peladão. - Felipe já estava de pau duro.
- Não seja por isso. Vou tirar.
- Não! Deixa que eu tiro pra você! - Felipe abaixou a cueca de Cauê e já abocanhou sua jeba.
- Ah, que gostoso! Isss... Ai, delícia! Mama gostoso!
- Hummm! Pica gostosa! Quero toda no meu rabo.
- Chupa mais, vai. Ah! Ah! Ah! Ah! Agora levanta! - Cauê beijou Felipe e o jogou na cama.
- Vem! Eu tô pegando fogo. - disse Felipe
Cauê pegou em seu pau enquanto o beijava. Apertava até Felipe gemer de prazer. Começou a chupa-lo com voracidade.
- Hum! Hum! Hum... Pauzão do caralho! - dizia Cauê.
- Ai! Você está me mordendo, safado! Ah, isso... Chupa o papai. Assim. Ah! Ah! Ah! Ah! Gostoso!
Voltaram a se beijar. Enrolavam-se na cama. Felipe pegava na bunda de Cauê e apertava. Isso o deixava excitadíssimo.
- Que bundão gostoso esse seu, Cacá!
- Quer experimentar?
- Posso?
- Só depois que eu comer o seu. Fica de quatro.
- Sim, senhor. - Felipe obedeceu empinando a bunda lisinha.
Cauê estava um pouco nervoso pois seria a sua primeira penetração. Cuspiu no cu de Felipe e colocou o dedo. Depois de alargar, encapou o pênis com uma camisinha e começou a penetrar.
- Ai... É grande, Cauê! Tá doendo.
- Relaxa. Já entrou quase tudo.
- Ai, como dói! Vai, enfia tudo!
- Entrou! Ohw! Ohw! Ohw! Ohw! Ohw! Ohw! Como isso é bom! Ah!
- Vai, mais forte, faz meu reto arder!
- Você quem pediu! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Cauê ia cada vez mais rápido sem conseguir se controlar.
- Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Vai, meu gostoso! Me come com força! Porra!
- Vou parar um pouco senão eu vou gozar. - Cauê já estava sem ar.
Deitaram na cama e depois de alguns minutos resolveram continuar com a sacanagem. Dessa vez Cauê ficou de quatro para Felipe penetrar-lhe.
- Cacá, você está tremendo! - observou Felipe.
- Eu nunca fiz isso antes. Estou com medo de doer!
- Ô, meu amor! Vai doer só um pouquinho. Para aliviar a dor você grita, fala palavrão, se masturba! Vou ser o mais carinhoso possível, tá?
- Tá.
Felipe começou a chupar o cu de Cauê.
- Hum... Isso tá bom! Chupa mais fundo! - Cauê estava gostando.
- Hum! Hum! Hum! Hum... - Felipe enfiava a língua cada vez mais.
- Au! É tão bom... Eu acho que vou até gozar.
- Não! Segura que a melhor parte vem agora. - disse Felipe enfiando tudo de uma vez.
Nesse momento Joaquim religou o notebook e se conectou novamente a cam de Cauê.
- Aaaaaaaaaaaaaaaai! Merda! Por que você não avisou? - Cauê bradou.
- Pra não doer tanto! Já entrou tudinho! Cuzinho faminto esse seu! Ar! Ar! Ar! Ar! Ar! Ar!
- Ai, cacete! Está doendo! Mas é gostoso.
- Seu cu é apertadinho e quente. Uma delícia! Ah! Ah! Ah! Ah! Aaaaaaaaaaaaaah! - Felipe gritava de prazer enquanto batia na bunda de Cauê.
- Bate mais! Bate! Delícia!
- Nunca gostei de ser ativo, mas essa sua bunda não dá pra recusar! Muito boa! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Vou gozar!
- Eu também!
Um pegou no pau do outro enquanto se beijavam suados. Gozaram ao mesmo tempo. Cauê pegou Felipe no colo e levou para o banheiro.
A câmera escondida havia registrado tudo. A de Joaquim também.
Desligou o notebook e deitou-se.
Pensava se realmente havia perdido o amor de Cauê.
Parecia que sim.