*CONTINUAÇÃO
Meu coração acelera, muito, o que ele estava fazendo ali? A situação não estava nada boa pra mim e ele resolve aparecer do nada ali.
- FELIPE. Mais uma vez minha berra – você vai deixar o rapaz esperando aqui?
Caminho até a sala, os olhos do meu pai me fuzilavam a cada passo que eu dava, minhas pernas tremiam, estava suando frio, eu não pensava que o caminho da cozinha até a porta da frente fosse tão longe. Paro no meio do caminho, minha vista escurece, a ultima coisa que ouvi foi Bruno dizer: “Fe você esta bem?”
Abro os olhos lentamente e um facho de luz branca os invadem, com a vista embaçada procuro saber onde estou, percorro o lugar com os olhos, HOSPITAL? Sim estava em um hospital com uma bolsa de soro e alguns aparelhos ligados ao meu corpo. A porta estava entreaberta e num banco estava sentado o Bruno e a minha mãe, com dificuldades aperto o botão para chamar a enfermeira, acho que minha mãe percebeu pois entrou “correndo” no quarto seguida do Bruno.
- Filho você está bem?
- To mãe, mais ou menos.
- Você está se sentindo melhor Felipe?
- To mãe, eu só quero saber porque eu estou aqui.
- O medico disse que você não havia se alimentado direito por isso desmaiou. Ela diz um tanto irritada.
Bruno estava parado um pouco atrás dela.
- Mãe posso falar com o Bruno por um instante?
Ela nos olha com um ar de desconfiança e sai do quarto.
- Você está bem mesmo amor? Ele diz preocupado.
- To Bruno, o que você queria lá em casa?
- eu fiquei preocupado com você, te liguei e você não atendia, mandava mensagem e você não retornava. Ele segura minha mão e alisa com o polegar.
- Desculpa amor, é que eu estava muito cansado.
O medico entra na sala olha pra gente, pra nossa mão e sorri, claro que ele percebeu. Ele coloca uma medicação no soro.
- Rapazinho nunca mais faça isso ta bom, ficar um dia todo sem comer. Onde você estava com a cabeça?
Todos riram, vamos combinar, o médico era um gato e parecia ser novinho. (podem ficar tranqüilos que eu não vou me envolver com ele)
Ele sai da sala, Bruno dava aquele sorriso que eu tanto amava e me deixava vermelho, pra piorar ele dizia: “Você fica lindo quando está com vergonha” aquilo me matava.
- Eu te amo. Eu sussurrava com medo de que alguém pudesse ouvir.
Ele sorri.
- to com saudades de você Fe, to com vontade de te beijar.
- beija então. Digo e ele na mesma hora ele abre um sorriso ENORME, seus lábios se aproximam do meu e nos beijamos, não foi um beijo demorado mais foi o suficiente pra me fazer feliz naquele momento, estava com saudades dele, com vontade dele, ele era a única pessoa que me fazia sentir melhor.
- Fiquei com medo Fe.
- medo de que?
- Sei lá, de que você não me amasse mais, você também não me atendia.
- Já pedi desculpa amor.
- Eu fiquei mais perdido ainda quando voce caiu lá na sala e seu pai nem levantou do sofá pra ajudar, fiquei com tanto ódio dele, mais é meu sogro tenho que perdoar né.
Rimos.
- Sabe uma coisa que eu fico imaginando, voce indo falar com meu pai, eu tenho medo pelo jeito dele, acho que ele nunca vai aceitar.
- Eu dou meu jeito Fe.
Com a mão que estava livre alcanço seu rosto e deslizo a minha mão, sinto a sua barba rala, ele fecha os olhos e sorri, vem em minha direção e mais uma vez nos beijamos foi rápido como o de antes, escuto um barulho, desvio meu olhar para a porta.
Achava que iria ter um infarto, minha mãe chorava vendo o que acabara de acontecer.
...
*CONTINUA
Pessoal por favor deixem suas criticas a respeito deste conto, eu estou sentindo que está um pouco ruim, o que vocês acham?