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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:
http://romancesecontosgays.blogspot.com.br/a-historia-de-caio-leitura-on-line-e.html
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Era um apartamento realmente lindo, muito bem decorado, a intensidade da luz era controlada e ele deixou um ambiente de meia luz super romântico para me receber. Haviam vários livros na sala, era uma sala biblioteca, conjugada com um ambiente de visitas, parecia o tipo de lugar que se encontraria o Yohan depois que ele enricasse muito, o que ainda não era o caso.
- Nossa, isso aqui é a sua cara viu? - Falei sentando-me na cadeira.
- Eu e a Liana temos alguns gostos parecidos. - Explicou. - E então, que assunto tão urgente é esse que te fez atravessar o país para vir até aqui? Tudo isso é saudade? - Indagou rindo enquanto sentava-se de toalha mesmo em uma cadeira diante da minha.
- Não é só saudade. Por saudade eu andaria mais do que isso. Mas eu sei que você não está aqui a turismo, apesar de parecer muito bem instalado para quem veio fazer um curso. Mas Yoh, o Flávio foi atacado, de forma parecida com o Carlos, mas menos violento, ele foi hospitalizado mas não entrou em coma. Foi encontrado amordaçado nas ruas do centro com um cassetete enfiado naquele lugar.
- Uau. - Falou ele cautelosamente. - E o que me visitar poderia esclarecer sobre isso.
- Olha. - Falei mais cautelosamente ainda do que ele. - Eu sei que já brigamos por causa disso. Mas Yoh, eu não sou um idiota, eu sei que não fiz isso e a única pessoa que conheço que seria capaz de arquitetar algo assim seria você.
- Eu?
- Sim.
- Você tem uma infância cercado de psicopatas e agora vem dizer que a única pessoa que conhece capaz de mandar estuprar e espancar caras por vingança sou eu? - Comentou ele como quem comenta o tempo.
- Não é nesse sentido que falo. Os psicopatas que conheci até agora só me fizeram o mal, esse novo psicopata está se vingando dos que me violentaram ou contribuíram para isso. É uma situação diferente. Só você, eu, o Dan, o Roney e agora a Samia sabem exatamente tudo que ocorreu comigo. O Roney não tem grana nem motivos, porque me odeia. O Dan não vejo fazendo algo assim. Mas você é um cara inteligente em um nível que eu nem consigo compreender, não sei que coisas te motivam nem que meios possui. Yoh, me entende por favor.
- Te entendo. Mas tipo, eu sou um servidor público de baixo escalão. Agora, como delegado em breve, dou uma melhorada, mas nada que me faça ter recursos para viajar de Curitiba a Fortaleza para cometer crimes ou tentáculos grandes o suficientes para mandar fazerem isso daqui.
- Eu desconfiava que você não estava aqui. - Revelei.
Ele riu alto.
- E imaginou que eu estava fazendo o que?
- Não sei. - Confessei. - Talvez eu tenha sido um idiota e não tenha refletido direito.
- Ou talvez lá no fundo você estivesse buscando era outra coisa. - Falou levantando da cadeira e caminhando até mim de toalha.
- Não está mais com pena de mim.
- Estou. - Falou. - Mas é diferente. Agora estou com pena de você atravessar o país pra me ver e eu não te comer bem gostoso. - Completou largando a toalha de lado e revelando na altura do meu rosto o pau que já estava meia bomba.
Eu não tinha forças suficientes para resistir à ele. Adoro pau com aquele cheirinho de sabonete, que fica assim que sai do banho. Segurei a rola dele na mão, que foi crescendo apenas com o meu toque e provei bem de leve. Era tão gostosa quanto eu me lembrava. Foi ganhando mais e mais volume na minha boca e de repente já estava super dura como eu adorava. Levantei ela um pouco para provar o saco dele, que ainda estava completamente úmido do banho.
- Queria ter tomado esse banho com você. - Revelei.
- Gostar de dar no banho hein safado? - Indagou ele e confirmei com a cabeça. - Vem aqui que vou fazer uma loucura com você.
Ele me levou até a varanda do apartamento, era uma varanda linda e haviam três cadeiras de visitas lá. Ele me sentou em uma e enfiou o pau inteiro na minha boca. Como eu senti falta daquela pegada de macho que ele tinha. Me entreguei completamente, mamei como se nunca mais fosse mamá-lo na vida, quando senti os espasmos de orgasmo dele, ele me puxou pelo cabelo e tirou o pau da minha boca.
- Pensa que vai ser fácil assim tirar meu leite é? - Falou me encarando de cima. - Você vai levar muita rola hoje.
- Não duvidava que levaria mesmo. Imaginei que ele deveria estar tendo algum flerte em Curitiba, assim como eu estava transando em Fortaleza. Mas ele não parecia estar nem um pouco satisfeito sexualmente.
Me levantou e me encostou na amurada da varanda e tirou minhas roupas, fiquei observando a vista. Estava refletindo sobre como Curitiba era uma cidade bonita a noite quando senti seu volume ganhando terreno por trás de mim, afastando minhas nádegas até achar minha entrada e começar a me penetrar. Ele me abraçou como um casal que está observando a vista romanticamente. Com apenas um detalhe, o pau dele completamente enterrado em mim. Aquela enfiada lenta, compassada, e eu me segurando para não gemer alto. A situação em si era tão excitante que eu não precisei me masturbar muito para gozar. Notando o início do meu orgasmo ele deu várias estocadas violentas seguidas que o fizeram gozar junto comigo, nunca tinha gozado junto com alguém antes. É uma situação muito interessante, cria uma sintonia alcançar o orgasmo junto com o outro.
Ele saiu de mim mas continuou me abraçando.
- Senti tua falta, seu danadin. - Falou no meu ouvindo me beijando no pescoço.
- Também, cachorro. - Respondi.
- Você merecia uma pisa por atravessar o país só pra me chamar de criminoso sabia?
- Então me dá uma pisa, eu gosto de apanhar, você sabe. - Ri.
Ele não disse nada, apenas afastou e foi pegar sua toalha.
- Vamos jantar fora? Quero te mostrar algo da noite Curitibana.
Concordei, ele se vestiu e eu também e descemos. Ele me conduziu até à garagem do prédio e se encaminhou para um Volvo S60, não pude deixar de me impressionar.
- Esse carro é seu?
- Emprestado, igual o apartamento.
- As pessoas adoram te emprestar coisas caras hein?
- Muita gente me deve favores. Inclusive você. - Riu ele entrando no carro.
Ele parecia muito mais a vontade naquele carro de luxo que no seu velho Prisma, que ficou em Fortaleza, não pude deixar de reparar.
- Acostumar-se com o luxo é fácil. Duro é acostumar-se a ser pobre. - Falou rindo.
- Senti falta das suas frases filosóficas.
Fomos a um restaurante chinês que ele tinha adorado. O Yohan era fanático por comida chinesa e me obrigou a provar vários pratos diferentes. Me chamou para ficar no apartamento com ele e eu aceitei. Passamos no hotel e peguei minhas coisas. Ao voltarmos para o apartamento, eu pedi para tomar um banho. Levei minhas coisas para um quarto do lado do dele, e entrei no banheiro para tomar um banho. Mudei de roupa e sai na sala, queria ficar com ele de novo, ele me comeu todo suado da viajem e me perfumei todo para compensar.
Ele tinha ido tomar banho também então fiquei dando uma olhada na coleção de livros da Dona Liana. Achei estranho serem apenas literatura e livros de história e outras áreas de humanas em menos número, porque a mãe do Dan era médica. Era esperado que a sala biblioteca dela fosse cheia de obras de medicina ou relacionadas. Estava pensando se isso não seria um preconceito meu quando peguei um livro sobre a história do Padre Cícero, sabia que o Yoh gostava muito dele e eu não o conhecia direito, quando abri a primeira página vi que era autografado pelo autor, quase soltei o livro no chão quando li a dedicatória. Segurei-o com força e minhas mãos tremeram. Um suor frio começou a brotar no canto da minha testa. Abri novamente o livro com calma, respirando profundamente para conferir o que tinha lido.
- Achou algo legal? - Ouvi o Yoh perguntando atrás de mim.
Continua …