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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:
http://romancesecontosgays.blogspot.com.br/a-historia-de-caio-leitura-on-line-e.html
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Ele dirigiu-se à saída sem falar nada. Apenas me deixei cair no sofá e fiquei uns cinco minutos olhando para o teto. Precisava me proteger, liguei pro Dan e expliquei tudo a ele, ele ficou super alarmado e disse que estava indo para minha casa. Depois chamei o Mário e o adverti de que podíamos sofrer alguma tentativa de invasão, o falei para entrar em contato com alguma empresa de terceirização de segurança e reforçar a segurança da casa. Não ia ser tão fácil assim o Yoh entrar sem ser convidado.
Tirando isso eu ainda tinha um problema chave para resolver: onde estaria o Roney? Ele tinha sido muito sacana comigo, mas eu não desejava a ninguém estar nas mãos da pessoa que violentou o Flávio, o Carlos e o Mário. Era alguém que já havia demonstrado não brincar em serviço e dessa vez tinha burlado a segurança arquitetada pelo Yoh. Nesse momento lembrei dele falando que garantia a segurança do Roney, aquilo era considerado uma falha na palavra dele, havia assegurado algo e não pôde cumprir. Não conseguia nem imaginar o quanto ele estava furioso e se estivesse direcionando essa fúria contra mim, seria algo realmente assustador.
Subi para o meu quarto para ver se via alguma notícia do Roney, o espancador nunca fizera nada parecido com um sequestro, se ele fosse seguir um modus operandi fixo, logo o Roney seria encontrado em algum lugar com as marcas de sua ira.
Quando o Dan chegou, corri para ele e o abracei, foi só então que deixei transparecer todo o meu nervosismo, ele veio comigo até a cama e se deitou ao meu lado, ficou fazendo carinho para me acalmar.
- Vai ficar tudo bem , Ca. Você vai ver. - Falou.
- Não sei Dan, isso não está me cheirando bem, porque o Yohan fica me culpando por isso? Eu acho que isso é coisa dele, deve ser alguma vingança.
- Não acho que seja do estilo dele se vingar por algo amoroso e se fosse, deveria se vingar de mim também não é? E ele está de boa comigo.
O que ele falou fazia sentido, mas o Yoh era antes de tudo alguém muito misterioso, sabe-se lá o que não passava pela cabeça dele. Sabe-se lá quais não eram suas reais intenções. Aquela ânsia que eu tinha pela presença dele para me sentir protegido foi totalmente invertida, agora, a presença dele para mim era uma ameaça e eu gostaria muito que ele estivesse ainda em Curitiba. Até o oferecimento de ajuda do Ramon poderia não passar de um truque.
- Vou chamar a Samia. - Falei ao Dan. - Melhor ela ficar aqui.
- Eu pensando que a gente ia ter uns momentos a sós. - Falou sacanamente alisando minha bunda.
- Não tem muito clima pra essas coisas, Dan. Desculpa.
Ele levantou meio emburrado e foi para a varanda, enquanto liguei para a Samia e contei a ela o que houve, ela também ficou de vir para dormir lá em casa, melhor ficar todo mundo junto. Eu tinha medo do Yoh entrar de madrugada de alguma forma e me hipnotizar ou algo do tipo. Quando o telefone toca eu penso que é a Samia retornando para dizer alguma coisa, meu coração para quando vejo que é o Yoh.
- Oi, Yoh. - Falei timidamente.
- Caio. Eu estou cansado disso.
- Eu também Yoh, eu não aguento mais. Porque você está fazendo isso comigo?
- Eu te perguntaria a mesma coisa. - Ouvi friamente, era muito difícil ouvir ele falando naquele tom. - Você zombou da proteção que eu dei ao Roney.
- Yoh, não zombei de nada e no fundo você não pode me acusar porque tenho motivos bem melhores para acreditar que foi você.
- Caio, eu estava em Curitiba. Vou ter que repetir isso quantas vezes?
- Quantas vezes repetir não adiantará de nada. Seu irmaozinho estava aqui. Era só você estalar os dedos que ele sairia matando, espancando e roubando em seu nome.
- Não fale assim do Ramon, ele não é uma pessoa agressiva.
- Nem um pouco. - Falei rindo.
- Ele acha que não foi você.
- Estou pouco me fudendo para que o que o Ramon acha e menos ainda para o que você acha Yoh, mas já que você confia tanto no seu irmão, porque não acredita nele?
- Porque não vejo ninguém com motivos melhores do que você. E ele acha que você não fez porque diz que você não tem inteligência para bolar ataques como esse, e eu não te acho alguém pouco inteligente.
- Aquele inútil me acha burro? Se eu fosse o espancador ele seria o próximo da lista.
- Caio, o Ramon sumiu, estamos sem nos falar, ele disse que iria trabalhar contra mim nos bastidores. Estou mandando pessoas vasculharem toda propriedade que for das empresas da sua família. Buscar em todo lugar onde você possa ter alguma influência, se eu achar o Roney e você não tiver confessado, nossa relação estará abalada...
- Nossa relação se abalou quando você escondeu de mim que era um mafioso internacional, se não está lembrado.
- Caio, não precisa passar coisas na minha cara. Já te perdi, me conformei, mas tem uma vida inocente em jogo. Eu não vou deixar você barbarizar aquele cara. Mas se você fala a verdade e é inocente, me deixa hipnotizar você.
- Isso foi sugestão do Ramon?
- Foi a última coisa que ele sugeriu antes de sair. Eu não tinha parado para pensar nisso por causa da promessa que fiz de não te hipnotizar.
- Nunca vou permitir isso, nem mesmo chegar perto de mim você pode. Eu vi o que você fez com o Carlos e com meu pai. Você poderia me obrigar a confessar os espancamentos, talvez conseguisse convencer a mim mesmo que eu sou o espancador e assim livrar sua cara.
- Caio, não é bem assim …
- Não é bem assim o caralho. Fique longe de mim. - Berrei desligando o celular.
A Samia entrou no quarto a tempo de ouvir meu último grito e expliquei com quem estava falando. Ela me abraçou forte e disse aos prantos estar muito temerosa pelo Roney. Confesso que eu estava também. Fomos até onde estava o Dan e ficamos os três sentados na varanda, olhando uns para os outros sem dizer nada. Sabia que o Dan estava frustrado pela falta de sexo, então deitei no colo dele e fiquei fazendo carinho na sua barriga. Notei o pinto dele endurecendo embaixo do short e fiz um sinal para a Samia sair, tirei então das roupas o membro já completamente duro e fiquei chupando lentamente em silêncio. Ele estava tão excitado que ainda quis meter, mas eu disse que não tava bem para aquilo mesmo. Continuei chupando e ele forçando com violência o pau para dentro da minha boca, logo gozou fartamente e eu engoli tudo, deixando aquela pica monstruosa voltar derrotada para dentro dos calções dele.
Me levantei para ir ter com a Samia na sala ainda com o gosto do gozo do Dan na boca, eu precisava comer alguma coisa e já estava ficando tarde. Ela estava exatamente na cozinha comendo um sanduiche.
- Senta aí Ca, faço um pra ti também. - Falou me apontando a mesa da cozinha. - Sentei.
- Tu deu? - Perguntou indiscreta.
- Não, só fiz chupar.
- Não sei como vocês gostam de chupar, oh negócio de gosto ruim.
- Mulher é tudo rapariga, gosta só de dinheiro. Quem gosta de rola é a gente. - Falei rindo mas sem muita animação.
- Rola na xaninha eu adoro. Mas na boca, eca.
- Eca, digo eu , mulher. Eu tentando comer e tu falando de xana. ECA.
- Ai Ca, bateu dor na consciência. A gente aqui brincando, nem parece que o Ro está sumido.
- Não está mais. - Ouvimos a voz do Dan. - Acabou de reaparecer no estacionamento do hospital. Estava deitado junto a uma coluna. Vocês não vão acreditar no que fizeram com ele.
Continua ….
p.s: quem advinhar o que foi feito com o Roney, ganha um xero. Resposta as 21:00.