Bem essa é a segunda parte de minha história. Estou tentando fazer o melhor para deixar bem rica em detalhes, de modo que os leitores consigam visualizar os acontecimentos ao máximo de clareza. Não me considero bom em escrever, nem tão poco sou fã das linguísticas (disciplinas), mas vamos continuar porque a história está apenas no começo e tem muitos mistérios a aparecerem e serem desvendados e o desfecho é diferente de qualquer coisa que vocês imaginem. Sem mais delongas vamos ao conto.
Parte 2
Sou trazido de volta à realidade pelo sino que indicava o fim do intervalo. Olho de novo para onde havia visto o garoto, mas ele não está mais lá. Então levanto e começo a traçar o caminho de volta a minha turma. Ao chegar vou para o meu lugar e não muito tempo depois o professor chega.
A aula transcorre normalmente, mas minha mente estava naquele garoto esquisito que eu não sabia o nome. Em certo momento, puxo conversa com a Carol.
Eu – Carol qual o nome daquele garoto que está sentado atrás de mim?
Carol – É Rafael, ele também é novo aqui.
EU – é?
Carol – Ele chegou ao inicio do ano, mas ele sempre esta de capuz e óculos escuros. Eu me pergunto por que ele se cobre todo? Mesmo um dia destes que estava calor ele continuou com o mesmo figurino, os comentários são que ele tem alguma doença de pele e por isso fica todo coberto, mas não tenho certeza, pois ele não falou com ninguém dês de que chegou aqui – ela falou cochichando para que ninguém ouvisse.
Eu – estranho.
Carol – é... Aproveitando a oportunidade, queria convidar você para sair hoje no final da tarde comigo e mais um amigo meu. Topa?
Eu – eu adoraria...
Carol – então está marcado. As 18h na pizzaria Dominó perto do shopping.
Antes que eu possa retrucar o sinal tocou e ela saiu em disparada deixando comigo um beijo no rosto e um papelzinho com seu número. Eu arrumei minhas coisas rapidamente tentando não olhar para o garoto que ainda estava lá (me pergunto se ele estava me observando) Saio da sala e vejo de relance os três garotos musculosos da sala me encarando, mas não dou muita bola. Saio da escola e minha mãe está me esperando. Quando chego onde ela está sou recebido por um abraço e um beijo na testa. Fico logo envergonhado dos alunos que estavam ao redor, mas logo entro no carro e voltamos para casa.
Durante o almoço eu refletia sobre meu dia até ser interrompido pela voz de mamãe.
Maria – Então meu filho como foi o primeiro dia de aula?
Eu – Normal fiz uma amiga nova e ela me convidou para sair mais tarde.
João – Para onde? Vocês estarão sozinhos ou terá alguém os acompanhando? Qual seu interesse nessa garota e o dela em você?
Maria – Calma João e só um passeio de amigos os adolescentes de hoje em dia saem bastante.
Eu – é mesmo pai, ela é apenas minha amiga e vamos a uma pizzaria com outro amigo dela.
João – Tudo bem meu filho, mas volte cedo, você não pode dormir tarde, pois amanham tem que acordar cedo para ir para a escola.
Eu – OK.
Depois disso segui para o meu quarto, precisava descansar um pouco. Abri os olhos ao som do despertador acusando que já era 17h. Sem a menor vontade fui ao banheiro tomei um banho demorado vesti uma roupa qualquer e fui ao encontro de Carol, andando mesmo porque o lugar era próximo (ela havia me dado detalhes pelo telefone já que eu não conhecia nada). Logo quando estou chegando vejo-a conversando com um garoto de pele morena (como a de Carol), olhos castanhos, uns 1, 70 de altura, cabelos negros e não muito musculoso, mas como eu era bem distribuído.
Carol – oi Lucas – ela fala já me abraçando e beijando. Percebo que o garoto não gostou e me questiono se é seu namorado.
Eu – oi Carol... Já fizeram o pedido?
Carol – não, estávamos te esperando. Já vamos fazer, mas antes quero lhe apresentar ao Alex, meu amigo.
Eu estendo a mão para cumprimentá-lo e ele a aperta rapidamente. Aparentemente ele não foi com a minha cara. Após esta rápida apresentação, fizemos o pedido e ficamos comendo e conversando sobre tudo. O Alex quase não falou, mas para compensar a Carol não fechava o bico. Descobri que ela seria uma excelente amiga.
Ficamos jogando conversa fora até umas oito e meia, então eles me convidaram para ir a uma balada, mas logo recusei – deteste essas coisas – e fui para casa. No caminho de volta eu estava muito distraído e quando eu estava quase chegando, esbarro com um garoto, ele aparentava ter 1, 83 de altura corpo musculoso, cabelo preto, pele morena e olhos castanhos. Voltei a terra quando percebi que era um dos garotos musculosos de minha sala que haviam me encarado na saída. Seus olhos começaram a ficar vermelhos (talvez eu esteja exagerando um pouquinho) e eu fiz a única coisa sensata, correr.