Bom gente, aqui tem mais uma parte do conto. Agradeço aos que comentaram e aguardo mais comentários destes. A história está no começo, mas eu acho importante ler todas as partes para ter um bom entendimento dos motivos dos eventos. Caso precise melhorar algo (dicas), por favor, informem.
Parte 3
Graças a deus cheguei ao portão de casa que esta a apenas alguns metros. Quando entrei ofegante minha mãe perguntou o havia acontecido, mas logo desconversei. E subi para o meu quarto. Tirei minha roupa e deite adormecendo imediatamente.
“Eu estou sendo perseguido, por alguém que não consigo definir o rosto nem tenho certeza do motivo que me levou a fugir, somente sei que ele esta chegando perto. Tento gritar, mas nem um som sai. Eu tropeço e caio, mas antes de atingir o chão eu sou erguido bem alto, nas nuvens. Sinto braços fortes me envolvendo e sinto uma absoluta paz, de modo que eu sei que enquanto eu estiver sendo com aquele individuo nada pode me machucar. Um estralo em minha cabeça me faz perceber que eu não sei que é, então tento olhar em seu rosto, mas desperto antes de identificá-lo”.
Quando olho para o relógio percebo que já são seis horas e tenho que me preparar para ir para a escola. Então faço minha higiene matinal, me arrumo e desço para tomar café. Durante este, minha mãe me disse que havia arranjado um emprego em hospital da região (ela era enfermeira) então não poderia me buscar todos os dias na escola, ou seja, eu teria que pegar ônibus.
Depois dessa rápida declaração ela deixou-me na escola. Fui rápido em chegar à sala, pois estava com muito receio de esbarrar com o garoto de ontem nos corredores. Quando entro na sala, sou abraçado e beijado pela Carol que me conduz até o meu lugar. Ela então começa a contar em riqueza de detalhes a sua noite, quantos garotos ela beijou e quem ela viu por lá entre outras amenidades. Percebi que Rafael estava com os braços cruzados sobre a mesa, o rosto levemente abaixado e estático continuava com uma blusa de mangas compridas (hoje a cor era cinza) e capuz sobre o uniforme, também usava um óculos escuro. Ele percebeu que estava sendo observado e levantou a cabeça, neste momento eu mais que depreca volteie-me para frente branco de preocupação que ele tenha percebido algo.
Carol – o que foi? Parece que viu um fantasma
Eu – Não é nada – eu disse entre meias palavras pensando no que o garoto de traz estava pensando.
Carol – sei – ela disse num tom de quem não acredita em uma palavra. Fiquei com medo que ela falasse algo que me compromete-se, mas ela logo continuou – Vai ter uma festa neste final de semana, será na casa da Letícia e do Caio, os filhos da diretora Joana. Aparentemente ela ira visitar um parente distante e seu marido, Leopoldo, a acompanhará.
Eu – Não sei se quero ir... É que não sou muito chegado a festas.
Carol – Vamos, vai ser legal, vai ter muitos gatinhos e gatinhas lá... Quem sabe você não arruma alguém.
Neste momento fiquei corado pelo comentário. Eu iria retrucar e arranjar uma desculpa, mas eu pensei “e ai, o que de pior pode acontecer” esse pensamento me fez responde:
Eu – Tudo bem, então tá.
Carol – que bom que você aceitou. Outra hora nós acertamos os detalhes.
Os dias passaram e eu descobri onde e o horário da festa. Carol e Alex, de carro, passariam em casa para me buscar. Depois que acabei de me trocar, sentei na sala para esperar. O meu pai estava em uma poltrona lendo um livro, quando me viu sentando baixou o livro, colocou os óculos na mesinha a seu lado e olhou diretamente para mim.
João – Meu filho, eu fico feliz que tenha arranjado amigos e já esteja saindo. Sei que você é jovem por isso devo lembrar que deves tomar cuidado com quem você fica...
Eu sabia onde essa conversa ia dar então o cortei logo para que eu não ficasse traumatizado.
Eu – Pai não se preocupe – ai que os pais se preocupam mais – eu estarei com a Carol e não pretendo demorar.
João – Tudo bem, não forçarei a barra, mas chegue antes da meia noite ok? Se for dormir na casa de alguém informe.
Nesta hora o Alex e a Carol chegam então eu dou um abraço na mamãe – que veio da cozinha — e um abraço no papai e corro antes que eles falem mais alguma coisa.
Já fora da casa, dou um oi para o Alex e um abraço em Carol. Ela não se contentando rouba um beijo rápido. Quando olho novamente para o Alex percebo que ele esta emburrado com alguma coisa, mas logo deixei para lá.
Logo que chegamos à festa Carol e Alex somem na multidão deixando-me sozinho perto da mesa de comidas. Como não gosto de beber começo a comer – uma coisa que amo, mas meu paladar é muito seletivo.
De repente alguém toca em meu ombro e me oferece uma taça com de vinho, quando levanto os olhos para ver quem é, percebo que é o garoto musculoso da sala, que me perseguiu alguns dias atrás, neste momento eu gelei. E agora, o que ele queria?