Minha primeira vez...

Um conto erótico de Siqueira
Categoria: Homossexual
Contém 2385 palavras
Data: 28/07/2013 17:03:05

Ela me olhou e começou a rir.

- Eu e sua irmã? Nunca. Ela namorou meu melhor amigo só isso, eu só fiquei surpresa por ela ser sua irmã e eu não perceber a semelhança.

- Nós não somos nem um pouco parecidas, para começar ela é loira e a pele dela é mais clara que a minha.

- Sim, mas o sorriso é parecido e o nariz é idêntico.

- Se você diz.

- Está chateada comigo?

- Não. Porque deveria estar?

- Não sei. Eu não sei o que está passando nessa sua cabecinha.

- Quer saber?

- Sim.

- Eu estou pensando que é melhor você ir embora, já está tarde.

- Você é que sabe.

Ela foi se levantando e eu continuei sentada.

- Não vai me levar até a porta?

- Você já conhece a saída.

- E meu beijo?

Dei um rápido selinho nela.

- Até mais Malu.

- Tchau!

Ela saiu e eu continuei sentada até ouvi o barulho da partida, logo depois eu fui pro meu quarto e a minha bateu na porta.

- O que você quer Jéssica?

- Conversar.

- Sobre o que?

- Cadê a Maria Luiza?

- Já foi.

- Abre quero falar com você sobre ela.

Eu abri a porta e ela entrou já se sentando na cama.

- O que você quer me falar sobre ela?

- Seja sincera. Ela é realmente só sua amiga?

Relutei um pouquinho pra responder, não sabia como ia contar pra Jéssica que estava ficando com uma mulher e nem como ela aceitaria isso.

- Na verdade, eu fiquei com ela naquele dia que eu sai.

- Você nunca sai e quando sai volta beijada por uma mulher. Não que eu seja contra, mas logo a mais safada, cachorra e ordinária de todas? Por favor, me diz que você não está apaixonada por ela.

Era quase impossível responder a pergunta dela, eu ainda não sabia o que sentia pela Malu, fosse o que fosse eu nunca tinha sentido antes.

- Eu não sei. Acho que não. Como vou saber que estou apaixonada por alguém se nunca me apaixonei antes? Ai meu Deus eu vou ficar louca Jéssica.

- Calma mulher, não é pra tanto. Mas acho melhor você se afastar dela se não quiser sofrer.

- Porque você diz isso? E porque ela é a mais cachorra, ordinária e safada?

- Ela não presta, só quer se diverti fica com todas que vê na frente. Promete mundos e fundos pra depois sumir e dizer que foi tudo um passatempo pra ela.

- E como você sabe disso?

- Lembra quando a Nayara ficou desesperada quando o “tal namorado” a largou? Na verdade o namorado era a cachorra da Malu. Você mesma viu o quanto minha amiga sofreu.

Eu fiquei desesperada, se eu estivesse mesmo apaixonada eu tinha me ferrado. No fundo eu torcia para a Malu ter mudado, mas eu duvidava muito que isso fosse possível.

- Bom, eu só queria dizer que vou estar ao seu lado e que não vou deixá-la fazer contigo o mesmo que fez com as outras.

- Obrigada maninha.

Minha irmã saiu do quarto e eu fiquei pensando no que faria. Resolvi esquecer a Malu, tirá-la da minha mente de qualquer jeito, não ia sofrer por alguém que eu mal conhecia e não daria chances dela se aproximar.

No dia seguinte logo pela manhã recebo uma mensagem dela me convidando pra almoçar, respondi que não poderia, pois ia viajar:

“Não vai dar Maria, eu vou viajar daqui a pouco.”

“Porque me chamou de Maria e não de Malu? Você vai pra onde? E quando volta?”

“Bom, eu achei que Maria fizesse parte do seu nome. Não querendo ser grossa, mas eu não te devo satisfações da minha vida. Beijos ;* ”

Assim eu encerrei a conversa e me levantei, tomei meu banho me vesti e abri meus amores verdadeiros, que nunca me trairiam e me magoariam, meus livros. Passei o dia todo lendo, estudando e revisando matéria, acabei começando e terminando três trabalhos da escola que só eram para ser entregues no mês seguinte. A noite o Felipe me ligou:

- E aí gatinha.

- Fala tigrão.

- Odeio quando você me chama de tigrão.

- E eu quando você me chama de gatinha hahaha.

- O que vai fazer agora?

- Tomar um banho e dormi.

- Bora pro boliche? Todo mundo vai.

- Vou não amor, minha mãe não deixa.

- Deixa de ser mentirosa rsrsrs... Sua mãe quer é que você saia e volte bêbada pra casa.

- Rsrsrs... É essa desculpa ta muito velha né? Tenho que arrumar outra, mesmo assim eu não vou.

- Porque não? Achei que você tinha gostado de sair de casa.

- Gostei, mas ainda prefiro ficar em casa.

- Tudo bem então. Mas na próxima vez você vai nem que seja arrastada.

- Claro que vou rsrsrsrs...

Desliguei o celular e tentei dormi, mas fiquei me revirando na cama lembrando da Malu o tempo todo, eu tinha conseguido esquecê-la o dia todo, mas foi só encostar a cabeça no travesseiro que ela voltou com tudo na minha mente. Peguei o celular na esperança de encontrar alguma mensagem dela, mas não tinha. O fim de semana passou sem nenhuma noticia dela, “provavelmente porque eu disse que estaria viajando ou porque arrumou outra trouxa por onde ela anda”, pensei.

O início da semana foi normal, até quarta-feira quando eu estava saindo da escola e uma das meninas me chamou dizendo que tinha alguém me procurando do lado de fora.

- Ela disse que precisa muito falar com você.

- Como ela é?

- Ruiva e tem uma tatua...

- Ah é ela.

- Ela quem?- o Felipe me perguntou parando ao meu lado e me envolvendo pela cintura.

- A Malu, a ruiva daquele dia na boate.

A menina que me deu o recado saiu.

- E já ta assim é?- o Felipe me perguntou- Ela já vem te buscar na escola?

- Não faço ideia do que ela ta fazendo aqui. Por mim ela podia sumir e nunca mais aparecer.

- Porque esse ódio todo?

- Não é ódio- “antes fosse ódio”- só que eu não quero me prender a ninguém.

- E o que vai fazer?

- Ela está lá fora te esperando.

- Vou até lá e vou dizer que não quero vê-la mais.

- Boa sorte!

Sai e ela estava do outro lado da pista parada na frente do carro de braços cruzados, linda com uma calça jeans justa, uma regata soltinha, um salto e uns óculos escuros. Respirei fundo antes de falar qualquer coisa, eu estava quase me derretendo com aquela visão e precisava ser forte.

- O que faz aqui?- perguntei séria.

- Já que você não me procurou eu tive que te procurar né.

- Claro, porque você está acostumada a ser procurada e não a procurar- falei em tom irônico.

- Do que você está falando?

- Malu, acho melhor a gente não se ver mais eu tenho que me focar nos estudos e não quero me envolver com ninguém.

- Que palhaçada é essa? Um dia desses você queria tudo comigo e agora não quer nada? Difícil de acreditar.

- Essa palhaçada você já deve conhecer muito bem, afinal, é você que ilude os outros não eu.

- Do que você ta falando?

- Da Nayara e de todas as outras que você já fez sofrer Malu. Saiba que não será assim comigo.

- A Jéssica te contou tudo né? Bem é verdade eu sempre fui muito cachorra, nunca prestei, mas você está me fazendo mudar de ideia em relação a essa vida que eu levo. Eu quero muito mudar, mas vou precisar de você.

- Pra quantas você já disse isso?

- Pra várias- “filha da puta não tem nem vergonha de dizer isso”, pensei- mas nunca fui sincera com nenhuma como estou sendo com você.

- Já acabou? Preciso ir.

Ela abriu a porta do carro e me fez entrar.

- Eu vou te levar em casa.

Me levou pra casa e assim que eu tentei sair ela travou as portas.

- Não vai me dá uma chance?

- Não mesmo, eu tenho amor próprio.

- Então eu quero um último beijo.

Eu ia responder que não, mas ela foi mais rápida tirou o cinto e me agarrou pela nuca, me beijou e quanto mais eu lutava para ela me soltar mais ela me apertava. Depois de sei lá quanto tempo eu desisti de lutar contra e passei a beijá-la também, decidi que já que eu sofreria de qualquer forma, então que eu fosse feliz pelo menos um pouquinho antes do sofrimento começar.

- Entra comigo?- eu disse.

- O que isso quer dizer?

- Que eu quero que você entre ué rsrsrs...

- Isso é uma chance?

- Quem sabe? Destrava as portas e entra comigo.

Nós já entramos nos agarrando e eu a levei pro meu quarto, ela sentou em uma cadeira e me colocou sentada em seu colo, parei o beijo.

- Não era pra você está na faculdade?

- Como eu ia me concentrar pensando em você?

- Nunca mais falte à faculdade por minha causa, os estudos sempre em primeiro lugar.

- Ta bom minha nerdzinha rsrsrs...

Voltei a beijá-la, ela colocou as mãos por dentro do meu uniforme arranhando minhas costas e minha barriga, eu afastei o cabelo dela e comecei a beijar-lhe o pescoço e vi uma tatuagem, beijei em cima da tatuagem e comecei a passar as mãos pelo seu corpo, ela se levantou comigo ainda em seu colo e me colocou na cama, ficando por cima de mim e foi beijando meu pescoço enquanto eu puxava a camisa dela.

- Tira a camisa- eu disse ofegante.

- Tem certeza? Não acha melhor esperar mais um pouco?

- Esse pode ser nosso último encontro, então vamos aproveitar.

Ela me largou e ficou em pé, eu fui até a cabeceira da cama e escorei minhas costas sentando.

- Como assim último encontro?

- Não sei se vou te dar uma chance.

Ela continuou parada de frente pra mim, eu fui até ela e puxei sua regata enquanto beijava sua bochecha até seu ouvido e sussurrei:

- Vamos aproveitar vamos?

Ela não respondeu, tirou a camisa e retirou meu uniforme, acariciou meus seios e desceu a boca até meu colo, abriu meu sutiã passou a língua em um dos meus mamilos me fazendo gemer. Voltou a me deitar na cama, chupou e sugou meus seios enquanto eu gemia. Ela desceu a mão até minha calça, desabotoou e eu fiquei meio nervosa, segurei seu punho.

- Quer que eu pare?- ela disse me olhando.

- Não, eu só estou um pouco nervosa. Continua.

Ela foi descendo minha calça enquanto descia a boca beijando a minha barriga, retirou minhas calças e beijou dos meus pés até a parte interna das minhas coxas. Beijou minha boca e começou a estimular meu clitóris por cima da calcinha, eu já estava menos nervosa e mais molhada, desceu minha calcinha e continuou me estimulando, eu quase não conseguia mais beijá-la, eu só conseguia gemer e pedir para que ela não parasse. Ela foi com a boca até perto do meu sexo e beijou automaticamente eu fechei as pernas.

- Abre pra mim amor.

Eu abri e ela encostou a ponta da língua no meu clitóris, eu não agüentei e soltei um grito que ela abafou com seus lábios no meu.

- Se controla rsrsrs...

- Impossível.

Ela riu e voltou a passar a língua em meu clitóris, eu me remexia e ela me segurava firmemente pela cintura. Eu senti meu corpo se contrair e meus músculos tremerem e senti algo escorrendo pelas minhas pernas, eu tinha acabado de ter o meu primeiro orgasmo. Malu continuou, mas agora me chupava com força e me penetrou com um dedo que deslizou fácil, forçou o segundo e eu senti uma pequena dor, uma resistência a impedia de continuar.

- Ta doendo amor?

- Não, continua.

- Eu vou forçar um pouquinho mais, se sentir dor me avisa que eu paro.

Ela forçou, eu senti dor, mas não queria que ela parasse, a resistência desapareceu e depois de alguns movimentos de vai e vem que Malu fez um prazer incomparável invadiu meu corpo. Não demorou muito e eu tive meu segundo orgasmo, estava exausta e Malu sabia disso, veio até meu rosto me beijou e se deitou ao meu lado. Fiquei por cima dela e tirei seu sutiã, ela me impediu de continuar.

- Você não precisa fazer se não quiser.

- Eu quero. Só não garanto que serei tão boa quanto você foi rsrsrs...

- Eu tenho certeza que será.

Me beijou e eu fui descendo os beijos pro seu colo, dei uma lambida em seu mamilo seguida de uma leve mordidinha. Ela gemeu e me segurou pelos cabelos. Continuei descendo e tirei a calcinha dela, voltei a beijar sua boca enquanto alisava suas coxas, passei a mão em seu sexo por cima da calcinha e senti que ela estava molhada. Senti uma vontade enorme de chupá-la e assim fiz, dei pequenas mordidinhas em seu clitóris e penetrei dois dedos, ela gemia muito e rebolava em meus dedos, logo a senti gozando em meus dedos e fiz questão de limpá-la, o líquido dela era embriagante, quanto mais eu sugava mais eu queria. Ela me puxou pelos cabelos e me beijou encaixou a coxa entre as minhas pernas e eu fiz o mesmo, logo nós estávamos rebolando freneticamente e tentando abafar nossos gemidos com beijos, ela gozou primeiro e eu a acompanhei gozando logo em seguida. Deixei meu corpo desabar sobre o dela enquanto tentava controlar a respiração e colocar os pensamentos no lugar. Eu me peguei pensando que tudo aquilo tinha sido um erro, eu me entreguei e com certeza ela ia sumir na primeira oportunidade enquanto eu iria ficar sofrendo por ela.

- Você já pode ir Malu- eu disse me levantando e pegando a roupa dela no chão.

- Como assim já posso ir?

- Já conseguiu o que queria, agora levanta e some da minha vida.

- Você não pode ta falando sério.

- Estou sim. Eu vou tomar um banho e quando eu sair do banheiro não quero mais te encontrar aqui.

Sai do quarto e fui pro banheiro, esperei até ouvir o barulho da porta batendo e liguei o chuveiro, fiquei ali debaixo da água pensando em tudo que tinha me acontecido em menos de um mês.

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Essa parte ficou um pouco longa (na minha opinião), mas eu não consegui resumir mais que isso. Eu quero pedir desculpas desde já, pois eu não sei descrever muito bem cenas de sexo e a timidez por ser minha primeira vez também atrapalha bastante, mas prometo melhorar... Agradeço os comentários e aos votos, vocês são demais *-*

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Comentários

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Vc é muito decidida gostei, se quer sexo vc transa, depois manda a mina embora p ñ sofrer+.

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Está ótimo, continua logo!!! bjos

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Nossa.... Ta muito bom, parabéns.... Continua... * *

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ótimo conto !!! é complicado mesmo escrever detalhes sobre sexo , !! mais gata a malu ta decidida a mudar por você da uma chance pra ela ne !! rsrss beijoo

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Que isso ein maninha, arrasou... Parabéns pelo grande esforço que você deve ter feito pra escrever essa parte com essa timidez toda que você tem hahaha...

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ta otimo meu anjo eu sei como as vezes é dificil descrever cenas de sexo as vezes levava horas pra escrever essa parte nos meus contos.e ca entre nos vc é melhor que eu nisso kk

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tá otimo,eu particularmente gosto quando a historia se prolonga e espero que vcs se acertem xero pra ti.

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Menina ta show d bola eu amei, seu relato é um misto de prazer com o medo espero que ela nao te faça sofrer que mude quer der chance de ser amada e que te ame tambem. .bjs!

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