Eu tentei dormir aquela noite, mas estava um pouco difícil, eu não tinha sono e o pior meu nariz voltou a sangrar e isso para mim, era a coisa pior, pois quando ele começava a sangrar ele demorava para parar.
Depois de tudo isso, consegui passar meu final de semana.
Domingo
- Sim, Mae eu estou bem (não contei para ela se não ela voltava correndo), não se preocupa, curti bem sua viagem.
Sábado comi apenas uma maça e tomei um copo de suco, e não estava com fome.
E na noite de sábado para domingo meu nariz novamente sangrou, eu não estava com muito medo, pois sempre acontecia isso desde minha infância, eu fiz alguns exames, mas nunca dava nada por isso eu não me preocupava.
Bom nem no sábado nem no domingo o Leo ligou para mim, muito menos eu procurei ele.
Estava vendo um filme no meu quarto quando escuto um barulho no cômodo de baixo, eu como estava sozinho fui ver se não era o gato da vizinha que sempre entrava lá em casa.
Ao descer ele estava subindo em cima do armário e eu peguei e levei-o para a vizinha.
- Oh, Meu amor, eu estava tão preocupado com você – ela pegou o gato e o abraçou, mas nem me agradeceu e fechou a porta na minha cara.
- De nada, Bruxa do 71.
Voltei para casa e quando fechei a porta parecia que todos os móveis da casa estavam virando e depois eu não vi mais nadaAh minha cabeça, ao me levantar estava caído no chão e quando olhei para o relógio já marcava 06h00min da manha e isso me assustou eu nem liguei que tinha desmaiado, sabia que isso iria acontecer eu não tinha comido nada.
Fui tomar banho e peguei minhas coisas e tentei tomar um café da manha bem reforçado mesmo sabendo que não iria descer, mas empurrei para baixo, e peguei um comprimido e tomei, pois minha cabeça parecia que iria estourar.
Quando guardei a escova de dente no armário do banheiro senti um gosto estranho na boca e quando passei a mão vi que minha gengiva estava sangrando.
- Droga só faltava essa – peguei uma toalha e limpei.
Mas foi quando eu estava limpando que vi no meu pescoço uma marca roxa, eu coloquei a toalha na pia e tirei minha camisa e vi que tinhas uns hematomas no meu corpo como se eu tivesse apanhado de alguém, fiquei um pouco assustado, pois quando tomei banho não tinha reparado nisso.
Coloquei uma camisa de manga longa e fui para a faculdade.
Ao chegar ao estacionamento encontro o Rafael parado no carro dele com uma jaqueta preta e um óculos preto e seu maravilhoso skate na mão.
- Então melhorou? Da para conversar agora ou não?
- Não quero papo Rafael, Estou morrendo de dor de cabeça.
- Não venha com desculpa pra cima de mim, olha... – eu o interrompi.
- É serio isso Rafael, Eu não estou bem. – foi a primeira vez que eu olhei direto para a cara dele nessa manha.
Eu vi a cara de raiva dele se transformar em preocupação.
- Tu esta bem cara? Você ta branco pra caralho veio. – disse Rafael chegando mais perto de mim.
- Eu sei, agora deixa eu ir nessa.
Eu me virei e senti ele puxar a minha camisa e ele falou.
- Mas que porcaria é essa, no seu pescoço?
- Não é nada Rafael, me deixa cara.
- Melhor você ir para um hospital, vem eu te levo.
- Eu prefiro morrer.
- Ei não entendi o porquê você estra assim tão bravo. O que eu te fiz?
- Nada agora me deixa.
- É por que você esta amarradão em mim?
O que? O que foi que ele disse? Eu parei de andar, bom se seria assim, o único jeito seria eu falar a verdade para ele me deixar sozinho.
- Sim, é por causa disso sim.
- Então o boato de você ser gay, era verda...
Foi a ultima coisa que eu ouvi depois de apagar...
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