Tô gostando de ver! Quanto mais comentários, mais postagens. Até a próxima Parte. Será que eu posto ainda hoje? Depende de vocês.
Fomos até a sala de jantar e sentamos, quando o senhor D'ávilla disse;
- Marly, pode servir!
Eu comecei a reparar, Marly serviu todos os pratos e só ai vim dá fé de duas coisas.
- Licença! Onde está a sua Senhora e o seu Filho?
- Você, cheio de perguntas! A minha Senhora, morreu depois que me traiu.
- Traiu ou o senhor Matou-a?
- Vai ficar sem a resposta!
- O senhor respondeu o que eu queria ouvir.
- E o que você ouviu?
- Sua confissão! O senhor disse que ela morreu após ter lhe traido. Que eu saiba ninguém morre após trair ninguém a não ser que ela tenha sido Assassinada pelo Senhor que foi o corno da História!
- Olha aqui seu Muleque! Se você fosse meu filho eu lhe dava um corretivo - Falou ele levatando e batendo na mesa.
Eu levantei e disse;
- Olha aqui seu velho asqueroso, se você fosse meu Pai, eu pedia a Deus para morrer todo santo dia. Então acho melhor o senhor baixar a sua bola.
Sentei-me de volta e ele disse;
- Você é o único que teve coragem de me desafiar, nem meu filho teve essa coragem toda.
- Por quê é um Cagão!
- O último que me desafiou hoje está a sete palmos abaixo do chão.
- Bom pra ele! - Falei e coloquei uma garfada na boca.
Olhei para meus pais e eles estavam com medo.
- Gostei de você! Tem personalidade. Não tem medo de ninguém.
- O senhor só tem um Filho? - Peguntou minha Mãe.
- Não! Eu tenho cinco filhos. Todos eles são homens.
- Nossa! Qual o nome deles? - Perguntou meu Pai.
- Paulo, Pedro, Phillip, Paul e o mais novo.
- E qual seria o nome do mais novo? - Perguntei.
- Você vai saber, agora terminem o seu jantar.
Voltei a comer minha comida. Após terminar o senhor D'ávilla disse;
- Marly Traga a Sobremesa!
Marly foi até a cozinha e voltou com algumas taças com pudim de Leite Condensado e Calda de Ameixa.
Ela pegou uma taça e me deu.
Eu coloquei uma colher na boca e comecei a degustar quando sentir algo na boca. Passei a lingua e reparei que era um anel. Retirei-o e limpei no guardanapo.
- Que romântico! Só que Não! Rsrsrsr.
- Por quê estais rindo? - Perguntou o senhor D'ávilla.
- Estou rindo, pensando. Seu filho deve ser uma pessoa sem muita imaginação, colocar o anel na comida é do tempo em que minha tatarávo era moça e mesmo assim, se eu não tivesse percebido esse anel na minha boca, ele poderia está agora a caminho do meu estomâgo ou eu estaria morrendo engasgado. Rsrsrs, Sabe, seu filho não sabe como conquistar um homem, imagina se eu fosse uma mulher? Eu ia ter que ser muito puta, para aceitar e achar isso muito romântico.
- Você é cheio de graçinha, se eu fosse meu filho não teria feito esse jantar, você é um mal agradecido, eu teria era sequestrado você e trancava-o num porão que é isso que você merece.
- Eu não conheço seu filho e se você fosse ele você ia ser feio pra carai. Rsrsrs
Acho que eu estava catucando onça com vara curta, tanto é que ele levantou de novo e retirou a arma do cós da calça e pôs em cima da mesa e me olhou feio.
- Se achas que essa arma me intimida, estais enganado, eu não tenho medo de morrer e se me matasse agora séria um alívio para mim, pois não precisaria me tornar seu genro.
- Seu desaforado!
- Se acalme sogrinho! O seu coração não deve está lá essas coisas.
- Chega! Anda Garoto, levanta e sobe a escada, entre no terceiro quarto do lado direito, seu marido está lá. Vocês dois se quiserem esperar, esperem, se não podem ir para casa. Qualquer coisa meu filho ou o motorista o leva para casa. Agora eu vou poder fazer o que eu devia está fazendo!
- E o que o senhor deveria está fazendo? - Perguntei.
- Comendo duas Putas num puteiro. Agora se me dão licença eu vou me retirar.
O Velho colocou a arma na cintura e saiu pela porta de entrada e só se escutou o som do carro ligando e pegando o beco.
- Garoto, você é muito corajoso, o senhor D'ávilla, odeia quem o afronta ou quem fica com piadinha, ele só não fez nada com você por causa do filho dele. Agora que ele já foi, acho que você pode subir para conhcer o seu Marido. - Falou Marly.
Olhei para os meus pais e era visivel no rosto deles o medo.
- Você vão ficar ou vão embora? - Perguntei.
- Vamos esperá-lo no carro.
- Está bem! Agora eu vou subir e conhecer o meu " Marido " - Falei fazendo com os dedos o símbolo de aspas.
Levantei e segui para o quarto onde ele estava. Ao abrir a porta, estava tudo escuro. Quando escutei uma voz, vindo do fundo do quarto.
- Entre e feche a Porta!
Fiz o que ele pediu e fiquei parado.
- Está com medo?
- Não! Apenas curioso, para saber quem é e como é você.
- Você me conhece!
- Conheço? Acho que não!
- Conhece, de longas datas.
- Nossa! Não faço nem ideia. - Falei e senti uma repiração no meu pescoço.
- Você como sempre, está cheiroso.
- Será...
Continua...
