Oi gente! Muito obrigado por todos os comentários em especial meu novo comentarista Gleiison. Vocês sabem que eu amo a participação de cada um. Peço- lhes desculpas se o meu conto ficar pequeno desta vez, mas é que eu estou um pouco apresado e só escrevo hoje para vocês não ficar muito tempo sem ler. Bom, segue a continuação!
Contato: emmanueldacosta@yahoo.com
Continuação...
[No hotel transando com o Taylor]
[...] Depois disso ele tirou o pau de dentro de mim e pediu para eu tirar a camisinha, tomar tudo o gozo dele, e lamber seu pau até ficar limpinho... Fiz tudo prontamente. Tomei aquele gozo igual á um morto de sede que toma uma limonada gelada.
Depois ele me ergueu no colo e falou:
-Eu Te Amo! –e lambeu meus lábios.
-Eu também Te Amo Ralph! –e dei um beijo nele.
Terminamos de nos beijar e deitamos na outra cama (por que a que estávamos estava com meu gozo nos lençóis). Deitamos abraçadinhos e logo pegamos no sono, pois estávamos exaustos. Não preciso nem dizer que dormi totalmente realizado naquela noiteAcordei no dia seguinte com uma ótima disposição. E principalmente minha felicidade foi indescritível, pois o Ralph estava ao meu lado na cama e estava pelado.
Eu me levanto e vou tomar um banho. Relaxo bastante, coloco um short sem camiseta e volto para onde o Ralph estava.
Quando olho pra cama o vejo com a mão na cabeça, e um pouco desanimado.
-O que houve Ralph? –perguntei me aproximando.
-Eu que pergunto! O que aconteceu? Nós dormimos juntos? –perguntou confuso.
-Sim! E mais do que isso, você não se lembra? –perguntei.
Ele pensou um instante, e logo fez uma cara de espanto.
-A gente... Transou? –falou desesperado.
-Sim! Talvez você não se lembre muito por que bebeu, mas na hora você parecia estar ciente do que estava acontecendo Ralph. –falei sentando ao seu lado.
(Obs.: Ele não estava mais pelado, e sim com uma sunga.)
-Meu Deus! O que eu fiz? Por que você deixou isso acontecer Emmanuel!
Ah droga, por que eu me iludi pensando que ele estava fazendo aquilo por que queria? Era tudo efeito do álcool.
Na hora fiquei com uma vontade de chorar. Saí correndo daquele quarto, mas antes eu peguei uma camiseta para vestir.
Fui até a área das piscinas, que naquele horário estava sempre fazia. Não sabia se eu me matava afogado ou se eu fugia para um lugar onde o Ralph nunca mais me achasse.
Eu sento em uma das espreguiçadeiras e começo a chorar. Por que eu me iludi tanto? O RALPH ERA HÉTERO! E eu sabia disso, mas fui tão burro a ponto de me apaixonar por ele e transar com ele. Eu era um idiota! Naquele momento eu preferia estar sendo usado pelo Matheus, ao invés de ter sido comido por um homem que era hétero e por quem eu estava perdidamente encantado.
De repente acho que alguém percebe meu choro e vem me atender. Era um garçom do hotel!
-Com licença! Está tudo bem com você? Aconteceu alguma coisa? –perguntava preocupado.
Eu apenas olhei para ele com os olhos inchados e saí correndo novamente para outro lugar onde ninguém me achasse mais, principalmente o Ralph! Liguei para o Mariano e pedi para ele vir me buscar, por que eu não queria mais ficar com o Ralph ali. Ele me perguntou o que tinha acontecido, mas eu não quis responder, apenas pedi para que viesse me buscar!
Fui para o quarto arrumar minhas coisas para ir embora. Estava sozinho no quarto quando o Ralph entra. Continuo arrumando minha mala tentando evitá-lo. Mas ele me chama:
-Emmanuel! Olha pra mim! –falou com uma voz estranha.
Tomei coragem e olhei e para minha surpresa eu vi...
Continua...
“Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...”
Carlos Drummond de Andrade