Como Chamas 2x03: CHUTE O TRASEIRO DO LOBO MALVADO!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 2346 palavras
Data: 05/07/2013 15:46:18

Como Chamas 2x03: CHUTE O TRASEIRO DO LOBO MALVADO!

- Nos vamos totalmente. Eu disse a Marcie naquela noite na escola. Estávamos sentados no pátio com tempo livre. Jordan e Gregori estavam em suas aulas, o que significava que eu tinha minha melhor amiga só para mim.

- Dan, odiamos aquela garota.

- E daí? Odiávamos ela ano passado e fomos assim mesmo.

Estávamos falando sobre uma grande festa que uma garota chamada Asheley dava todo ano após as ferias. Marcie e ela tiveram uns problemas com garotos no passado, apesar de Asheley fingir que nada nunca aconteceu, Marcie guardava um ódio mortal dela.

- Mudando de assunto, e você e o Felipe, como ficaram?

- Estamos bem, voltamos a zona amigável.

- Mas você ainda gosta dele?

Suspirei e Marcie entendeu sem que eu precisasse dizer nada. Eu não gostava mais do Felipe... Toda a magoa e as coisas que passamos só fez ter certeza de que eu o amava.

- Como pode isso? A pessoa magoa você e você ainda é capaz de ama-lá.

Marcie cobriu a boca com a mão, me encarando espantada.

- Dan, você acabo de dizer que ama o Felipe.

- É, acho que eu disse.

Ela deu um gritinho e me abraçou. Senti mais carinho naquele abraço do que já senti a vida toda.

- Como esta seu irmão?

- Ele não fala comigo, mas foi minha culpa.

- Hum que pena Best.

Conversamos por mais alguns minutos e depois o alarme da próxima aula tocou e voltamos para a classe. Ao me sentar, dei uma olhada para trás. Lá estava Jeremiah, sentado a algumas carteiras de distancia, me olhando de modo profundo.

Tentei sorrir, mas ele me deixava tremendo e então me voltei pra frente sem fazer absolutamente nada.

Na hora do almoço, descemos todos para o refeitório, mas como esqueci o dinheiro e celular tive que voltar. Entrei na sala escura e fui direto para minha carteira. Minha mochila fez muito barulho ao abrir o zíper, mas houve outro ruído alem deste. Levantei os olhos e suspirei. Havia alguém no fundo da sala, de cabeça baixa.

- Oi? Chamei, mas não me respondeu.

Girei meu calcanhar ate o interruptor e acendi as luzes. Havia uma pessoa com a cabeça coberta por um capuz preto. Gelei novamente. Será que era aquela pessoa que tinha me mandado a mensagem?

Mas então, a pessoa levantou a cabeça e eu pude ver o rosto vermelho e sonolento de Jeremiah.

- O intervalo já acabou? Ele me perguntou.

- Acabou de começar.

- Como é? Eu dormi ainda na aula de biologia. Ninguém me acordou?

Meu celular apitou e não consegui evitar um suspiro. Depois daquele email esquisito, eu ficava o tempo todo esperando por outro.

- Bom, vai ver ficaram com medo.

- Tanto faz... Ele disse um pouco triste.

Me virei para sair, mas parei na porta. Digamos a queda social dele seja por todos acharem que ele era um gay tarado e culpa é completamente minha. Eu não queria, mas me sentia culpado.

- Posso perguntar uma coisa? Disse Jeremiah.

- O que foi?

- Alguém mexeu em meu telefone naquele dia? Sabe, quando dei a você.

Respirei fundo varias vezes antes de me virar para ele. Aquele era o momento de dizer a verdade. Afinal, o que poderia acontecer? No mínimo ele diria a todos e eu mentiria.

- Jeremiah eu preciso te dizer...

- Só quero saber quem foi.

- Como assim?

- Éramos amigos, sei que você não faria isso comigo. Alguém usou sua inocência e armou para me pegarem. Cara, eu não sou gay, aquilo não estava no meu telefone antes.

- É isso que to tentando te dizer ninguém mexeu eu seu telefone.

- Mais que merda Dan! Fala de uma vez!

Nesse momento, Jeremiah ficou de pé e jogou uma mesa em direção. Tentei esquivar, mas não fui rápido o bastante e a quina da mesa acertou meu quadril. Cai bem abaixo da mesa e gemi.

As cadeiras e mesa da minha escola eram feitas a aço especial, quase uns 60 quilos para que as crianças não pudessem levantar.

Jeremiah levantou e jogou em mim como se não pesasse nada.

- Merda! Dan, você ta bem? Disse ele correndo ate mim.

Minha cabeça girava e tudo que eu pensava era na dor que estava sentindo.

- Best porque você... O que aconteceu aqui? Perguntou Marcie surgindo na porta.

Ao me ver no chão, ela correu ate mim.

- Dan, o que aconteceu?

- Não sei o que ouve estávamos conversando e então... Começou Jeremiah.

- Eu cai. Falei antes dele terminar.

Não sabia exatamente o porque, mas eu não queria espalhar pela escola mais um boato sobre ele. Jeremiah me olhava espantado.

- Como caiu? E essa carteira aqui?

- Eu tava encima dela e escorreguei e cai.

Marcie olhava suspeita para Jeremiah e depois para mim. Não pareceu acreditar em mim, mas também não desmentiu. Apenas me levou a enfermaria.

Fiquei lá ate o fim da aula e ao sair dou de cara com Jordan abraçado a minha mochila. Ele parecia atordoado.

Jeremiah estava serio ao seu lado.

- Finalmente você saiu, tudo bem? Ele perguntou se aproximado, me olhando de cima a abaixo.

Jeremiah se aproximou tímido, esperando minha resposta.

- Sim, estou bem. So preciso tomar um remédio para parar o inchaço. Levantei a blusa e mostrei a eles o hematoma roxo que se instalou em meu quadril.

- Caramba, o que aconteceu?

- Eu... cai.

- Marcie me disse que você também estava lá. - disse ele se virando para Jeremiah. - Você simplesmente viu ele cair? Do nada?

Jeremiah abaixou os olhos. Sua feição culpada o entregaria na hora se Jordan já não estivesse olhando pra mim de novo.

- Meu pai já deve ta lá fora. Vejo vocês amanha?

Tentei pegar minha mochila com Jordan, mas ele não me deu. A carregou ate chegar no carro. Eu quis torcer o pescoço dele quando ele disse tudo ao meu pai.

Depois de tudo isso, eu sabia que não podia mais contar nada a Jeremiah. O garoto surtou e eu ainda não tinha dito nada. Imagina o que pode fazer comigo se eu contar a verdade...

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- Como estou? Perguntou Marcie arrumando a barra de seu vestido curto.

- Muito gostosa. Falei a ela.

Marcie rodopiou em seu vestido rosa curtíssimo e deu um pulinho em seus sapatos de salto pretos.

Eu usava uma camisa de botões azul e uma branca por baixo e um jeans skinny um pouco justo demais e meus tênis all-Star branco.

- Dan! Chamou Jordan do lado de fora da casa.

Corri ate a janela para vê-lo no SUV de seu pai. Não consegui ver o estava vestindo, mas seu sorriso apontava radiante para mim.

Enquanto descia a escada minha mãe me chamou. Voltei ate seu quarto.

- Dan, você não quer levar o Nick com você?

- Não. Falei simples assim.

Minha mãe me olhou reepreensiva, mas o que eu poderia fazer? Eu tinha irritado o garoto em seu primeiro dia em casa e ele nem falava comigo. Com que cara eu chegaria nele e perguntaria: Ei, Ta afim de vir a uma festa comigo?

- Sua Avó e eu vamos sair e eu não queria deixa-lo sozinho.

Mordi o lábio e dei uma olhada para trás. Nick estava sentado em sua cama, de costas para mim, digitando algo em seu telefone. Parecia tanto comigo...

Me virei e sai do quarto de minha mãe, sabia que aquilo era um erro, mas que droga de conciencia que eu tinha.

- Ei, presença no escuro, ta afim de sair comigo? Falei no tom mais despojado que consegui.

Nick tampou a tela do celular com a mão e se virou para mim.

- Não tem que fazer uma coisa só porque seus pais pediram.

Abri um sorriso sincero pra ele.

- Verdade, não tenho. Mas quero me redimir com você.

Ele me encarava sem reação alguma no rosto. Por um segundo, pensei que iria me mandar sair, mas então ele sorriu.

- Me dê um minuto.

- Ta!

Dei um gritinho e corri para fora. Marcie estava parada na porta, encarando Jordan na janela do carro.

- Porque você fica com os mais bonitos? Ela disse.

- Voce esta louca. Não fiquei com ninguem.

- Por que não quis.

Dei um tapa na bunda dela e ela também. Sorrimos e fomos esperar Nick no carro.

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A festa estava ótima. Eu estava dançando com Marcie, Jordan, Nick e Gregori ao meu redor. A pista estava lotada e todos pareciam estar se divertindo.

- Estou com sede.

- Vamos pegar uma bebida. Disse Jordan me arrastando pela pista ate o bar.

- Um refri e... O que você quer Dan?

- Pode ser refri também.

Pegamos as bebidas e fomos para uma área mais afastada no jardim. Havia varias pessoas ficando por ali.

- Cara, a festa ta demais. Você esta demais.

Jordan largou o copo de lado e avançou para cima de mim. Quando voltei a mim, estava prensado na parede escura da casa e ele por cima.

- Jordan...

- Por favor, Dan. Eu não consigo mais esquivar de você. Terminei com minha namora e tentei conversar com meus pais. Quero você Dan.

Suspirei tão fundo que senti o tempo parar. Aquilo não podia estar acontecendo agora. Tudo estava tão legal!

- Não posso...

- Por favor só um beijo...

Que raiva. Tentei me esquivar varias vezes antes de desistir. Aquilo era demais pra mim. Jordan estava machucando meu braço por apertar demais, minhas costas estava pinicando por causa da parece irregular.

Jordan estava realmente me machucando.

Acho que o que mais me doía era saber que ele nem ao menos estava bêbado, fazia tudo isso consciente.

Então, beijei ele.

Não foi exatamente surpreendente, mas algo se agitou. Afinal, Jordan era gato, mas parecia um pouco mais do que isso.

Eu gostava um pouco dele, eu acho.

Mesmo assim, me beijar a força fez a raiva ser mais forte.

O Beijo terminou e eu o empurrei e segui andando para dentro da casa pisando duro.

Quanta raiva eu sentia agora. Peguei o copo na mão de alguém e virei de uma vez. Senti a vodca queimar minha garganta.

Andei ate a porta da frente, não sabia como, mas não iria embora com Jordan esta noite.

Fui andando pelas ruas sem rumo, a noite estava fria e eu quase comecei a bater o queixo. Alguém de moto começou a diminuir a velocidade ate estar acompanhando meus passos.

Jeremiah levantou o vidro negro do capacete e sorriu para mim.

- Cuidado, cuidado ovelhinha, existem muitos lobos maus por ai.

- Acho melhor eles ficarem longe de mim, porque não estou no clima para bancar a vitima esta noite. Respondi sem olhar para ele.

A coisa com Jeremiah na escola havia me assustado. Parecia cena de um filme de estudantes com super poderes e eu havia despertado o dom dele. Pena que para isso eu tenha me machucado.

- Será que pode parar ou terei que seguir você ate sua casa?

Parei de andar e me virei para ele. Se havia que eu realmente não queria era sofrer mais um ataque violento de um garoto revoltado.

- Jer eu estou cansado e quero muito ir pra casa...

Meu celular vibrou. O retirei do bolso. Havia chegado um email, uma onde martelou minha cabeça.

- Só uma carona. Quero me desculpar. Sinto muito, não sei o que deu em mim. Me tornei um pouco violento e não reajo bem as coisas e fico assim e machuquei você. Meu único amigo.

Eu não conseguia desviar os olhos dele. Jeremiah parecia tao inocente e se sentindo culpado que novamente eu quis contar a ele. Mas a imagem de um Jeremiah violento jogando uma mesa em mim me fez recuar e mudar de idéia.

Eu estava ali, sozinho. Seria arriscado demais.

Finalmente olhei para a tela do celular para ler outro email enigmático.

COISAS RUINS VEM A SUPERFÍCIE MAS ACABAM VOLTANDO AO CHÃO

E EIS O MOTIVO

SEUS SEGREDOS E CULPA VÃO DESTRUIR VOCÊ E TODOS DESCOBRIRAM.

Suspirei e olhei em volta. Jeremiah não podia ter mandado aquele email, o que me deixou bem assustado pois significava havia sido outra pessoa. Alguém que sabia o que fiz a ele e poderia arruinar minha vida. Estranhei a barra de informações e ampliei.

Não havia uma confusão de números e letras e sim uma verdadeiro remetente IP de algum computador.

Dei uma olhada no aplicativo que baixei e tentei rastrear uma localização.

Não ficava muito longe da onde eu estava, se corresse, talvez ainda pegasse a pessoa que me mandou um email.

- Quer se redimir? Me leve a um lugar. Agora! Falei urgente.

- Mas não tenho outro capacete...

- Vai me levar ou não?

Jeremiah sorriu.

- Já vi que algumas coisas não mudaram. Sobe aí.

Subi na moto e busquei a localização no GPS dele e partimos. O vento tinia nas minhas orelhas e a sensação era engraçada. O frio parecia penetrar meus jeans e isso era uma droga.

Jeremiah parou a moto quando mandei. Pulei para fora dela e segui ate o outro quarteirão cortando caminho por um beco e ele veio atras de mim a pé e em silencio.

Meu aplicativo me levou ate uma casa velha e com as paredes cobertas de gravites e desenhos sem sentido.

Uma lan house. Dizia a pixaçao em cima do vazio aonde deveria haver uma porta.

- Queria mesmo vir ate aqui? Perguntou Jeremiah olhando o lugar com desdém.

Realmente não era o tipo de lugar que eu freqüentaria, afinal, com o dinheiro dos meus pais por que eu iria a uma lan house?

Mas o email de alguém me ameaçando viera de um IP dos computadores daquele lugar.

Andei ate a porta, mas um homem forte e moreno bloqueou a minha passagem.

- Eu quero usar um dos computadores.

- Desculpe, as pessoas que estão aqui são apenas clientes cadastrados para a matinê.

- Matinê? Perguntei.

Mas ele não se deu ao trabalho de me explicar e então deduzi por mim mesmo.

- As pessoas que estão ai agora só vão sair de manha?

Ele acenou que sim.

Esta foi minha deixa. Sem duvida nenhuma a pessoa que mandou o email estava ali e provavelmente se esquecera de bloquear sua localização e agora eu tinha uma pista.

Ta bom que não era grande coisa, mas pelo menos já era alguma coisa.

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Comentários

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Ainda amo o Jordan, ele apenas estava cansado de viver mentindo, não foi intencionalmente

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legal,nossa o Je é mt violento,tadinho ele foi culpado de algo que nao fez

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