Emotion tempest 4- Un volver a empezar

Um conto erótico de DobLe
Categoria: Homossexual
Contém 1915 palavras
Data: 11/07/2013 22:15:14
Última revisão: 11/07/2013 22:29:32

Emotion tempest

Capter 4- Un volver a empezar

Sea Point

Oh não. Tenho de conseguir chegar lá a tempo. Por causa de um erro tão simples a vida de todos eles estava em perigo. Não podia deixar que aquela desgraça se concretizar-se principalmente agora que tinha recomeçado a gostar de acordar todos os dias e me sentir vivo. Se isso acontecesse simplesmente não ia conseguir viver comigo mesmo. Eles podiam ter-me feito sofrer muito com toda a rejeição mas mesmo assim não mereciam um destino daqueles. Era uma ansiedade e angustia tão grandes misturadas com um sentimento de culpa e tristeza que me queriam consumir.

Essa tempestade de emoções passava por mi enquanto nadava a maior velocidade possível em direcção ao jardim dar algas para tentar impedir aquela tragédia.

Horas antes…

Continuei a olhar para o mapa não acreditava no que via. Não podia ser verdade. Tanto tempo tentando descobrir a razão de toda essa bagunça e passou-nos ao lado um detalhe tão importante. Os desaparecimentos eram padronizados. E segundo o mesmo, o próximo Aqua core a ser apanhado seria aquele no jardim das algas. Sai imediatamente dirigindo-me ao local pensando se chegaria a tempo. Tentei entrar em contacto com a família real mas sabia que mesmo com a missão era seria impossível para mim estabelecer tal contacto.

Resolvi montar guarda por mim mesmo, tenho a certeza que não poderia fazer nada contra uma criatura que conseguia desaparecer com um núcleo de energia tão rapidamente sem que ninguém sequer desse conta.

Fiquei a espera um pouco afastado mas com uma visão privilegiada do meu protegido. Tentava preparar-me mentalmente para enfrentar a criatura que poderia aparecer a qualquer altura.

-O que fazes aqui outra vez? Deves mesmo querer sair de circulação. Disse uma voz atrás de mim. A preocupação e surpresa tinham-me deixado tão baralhado que quase me esqueci da minha condição de inimigo público número 1.

-Podiam deixar-me em paz por favor. Estou a tentar evitar que o Aqua core seja levado e esta área toda morra no meio da escuridão e do frio.

-Eu cá acho que és tu que andas a desaparecer com eles. Respondeu outro tritão que parecia pertencer ao grupo que nos tinha perseguido no outro dia. ACHO QUE ELES ESTÃO A PRECISAR DE UMA MASAGEM EXCLUSIVA MINHA PARA RELEMBRAREM OS VELHOS TEMPOS. Não faças nada. Criar conflito agora poderia levar a consequências negativas a pessoas inocentes.

-Estou sério aqui. Se quiserem ficam cá de guarda e quando o dragão vier enxotam-no e tornam-se os heróis de Aquarion.

-Dragão. De tudo esta foi a melhor. Achas mesmo que uma criatura dessas existe? Não passam de lendas que aquela velha maluca contava para crianças.

-Vocês andam sempre por estas bandas de todas as formas. Não têm nada a perder. Preciso somente que mantenham vigilância ao Aqua core até que consiga fazer contacto com a família real. Pode até ser que eles vos dêem uma recompensa.

-Ele tem razão. Disse aquele que parecia ser o chefe.

-Podes ir embora agora ou começamos a praticar em ti o que vamos fazer ao dragão quando ele aparecer.

-Não deviam camar a atenção da criatura pois não se sabe sequer se é mesmo um dragão. Pode ser muito mais perigoso que se está a antecipar. Digo tentando activar o seu bom senso.

-Desaparece, já dissemos.

Virei-me e fui para casa outra vez. Fiquei a espera da minha irmã a entrada de casa. Assim que ela chegou contei-lhe sobre os últimos factos e tentamos chegar juntos a alguma conclusão plausível. Enquanto isso verificava os dois livros que Alondra tinha escolhido que tinha trazido comigo.

-As marcas de patas no local mostravam que o suspeito teria pelo menos 3 pares de patas. Conseguimos pequenas escamas.

-Isso tudo bate com o perfil da criatura que suspeitas. Concluiu Deepsy.

-Sim, mas mesmo assim há algo que não encaixa. Digo começando a ficar apreensivo.

DEIXA AS EMOÇÕES DE LADO E CONCENTRA-TE NOS DETALHES. Está bem. Vou tentar. As marcas só estavam em terra porque no mar não havia forma de ficarem qualquer prova da sua presença. TENTA VER SE NÃO ESTAS A DEIXAR NADA DE FORA. AS VEZES, COISAS QUE PODEM PARECER IRRELEVANTES TÊM MAIS IMPORTÂNCIA QUE PARECEM. A única coisa que havia além das pegadas e marcas de voo era… o pó negro!

-Sabes me dizer se no local onde descobriram que o ultimo Aqua core tinha desaparecido se havia algum pó negro na água?

-Sim havia. Por causa do alarido que se havia feito fui até lá ver. Como era perto da superfície podia-se ver um pó negro a flutuar a volta do local onde estava o Aqua core.

-Se flutuava não pode ser areia e se é parte da criatura que tenha sido destruída por causa da energia do Aqua core isso implica um enorme poder de regeneração. Regeneração…

Voltei a passar uma vista de olhos pelos livros que trouxe e na área que falava sobre dragões mencionava grande resistência e força mas nada sobre regeneração acelerada.

Tenho a certeza que li algo sobre isso. Saltei alguns capítulos enquanto procurava até que encontrei o que procurava:

“… possui um gigantesco poder de auto-regeneração podendo reconstituir completamente qualquer parte do seu corpo que tenha sido cortado.…”

Os meus olhos continuavam a percorrer o artigo e o meu estomago queria revirar. Essa era sem dúvida a criatura que andava a sumir com os Aqua cores. ISTO VAI SER UM PROBLEMA.

Sai de casa em propulsão máxima em direcção ao local onde estava há pouco.

Comecei a gritar de longe assim que os vi. Estavam a volta da criatura.

-Parem! Não o magoem.

-O que que foi? Disse aquele que estava mais perto de mim. Estas a simpatizar com criaturas da tua própria espécie monstrinho? Enquanto vi a cabeça da criatura sair-lhe do longo pescoço. E começar a afundar enquanto a água começava a ficar com um tom negro sinistro com o reflexo do brilho azul do Aqua core no vermelho do sangue que começava a se misturar com a água e circulava a volta do campo gravítico do supracitado.

-Não! É que aquilo não é um dragão!

-Então o que é?

Antes que pudesse responder vi movimentos estranhos na nuvem de sangue atrás deles.

-Saiam dai. As coisas vão ficar muito perigosas de agora em diante.

-Ohhhh perigoooo. Conseguimos cortar a cabeça do monstro e salvamos o jardim, toda Aquarion e até os passarões. O que poderia correr mal agora?

Usei toda a força que tinha para gerar uma corrente que os afastou do local mesmo a tempo de evitar que fossem comidos pelas duas mandibulas que se fechavam saindo da nevoa vermelha.

Nadei com mais força ficando entre eles e o monstro que aparecia agora com olhos avermelhados brilhantes e com duas cabeças ligadas onde antes havia uma ferida.

-COMO TENTAVA DIZER ANTES ISSO NÃO É UM DRAGÃO, É UMA HIDRA.

Sky point

Voava Com o Seraphim perto da superfície do oceano. Antes nunca vinha cá abaixo ma agora parece que passo mais tempo debaixo de do que a voar.

-Mudas-te mesmo muito de uns tempos para cá. Ele disse-me.

-Não gostas?

-Tirando a falta de tempo, este novo Aeron não deixa nada a desejar.

-Importas-te que vá ter com o Lir um pouco? É que por alguma razão tenho este muito mau pressentimento que tenho de aliviar.

-Podes ir paixão ambulante. Senão não te estou a ver a dormir bem.

-E fiquei um pouco desconfiado por causa da Alondra, em um minuto estavam quase se matando e no outro e no outro ela estava carregando-o de um lado para o outro.

-Talvez tenha sido só um mal-entendido que eles resolveram entre si.

-Espero bem que tenha sido. Sei que ela não é a encarnação da inocência e que apronta muito. Por isso que estou intrigado com a situação. Aquela rebelde simplesmente não pode ter mudado tanto durante o tempo que estive longe deles.

-As pessoas mudam. Olha para ti.

-Pode ser, mas vou mante-la debaixo de olho.

-Então até qualquer dia. Quando a missão terminar combinamos uma pequena viagem aqui né?

-Dentro do olho de Tempest qualquer viagem é pequena não é?

-Hahahaha. Pois é. Até depois. Aparece mais.

-Até depois. Faço os possíveis.

Mergulhei em direcção ao oceano e fiz uso do stock de algas e mergulhei nas imediações da entrada da casa do Lir e da Deepsy. Mas só encontrei esta ultima em casa.

Ela estava com um desespero em ponto de ebulição. Ela não falava coisa com coisa.

-Espera que não falas coisa com coisa.

-Ele perguntou-me algo relacionado a um Aqua core e depois olhava para essa página. Acho que é a criatura que anda a desaparecer com os Aqua cores.

Olhei para a página que ela me dizia e senti o sangue a fugir-me do rosto.

“…Quando a sua cabeça é cortada, duas novas se regenera no lugar da anterior e isso sempre se repetira quando uma cabeça é cortada. A Hidra é uma criatura inteligente e o perigo aumente exponencialmente ao número de cabeças que possuir pois cada uma funciona como uma entidade individual. …”

-Sabes onde é que ele foi?

-Não sei, ele estava tão preocupado com algo que nem me disse.

-Ajuda-me a procurar por alguma pista.

Dos objectos espalhados no chão da biblioteca dele o que me chamou imediatamente a atenção foi o mapa. Estavam assinalados vários locais que reconhecia serem onde estavam os Aqua cores. O que estava assinalado era o Jardim das algas.

-Deepsy, leva-me lá se faz favor. Ela pegou-me pela mão e nadou o mais rápido que conseguia. Neste momento consegui reparar na força descomunal que Lir tinha. Ele me costuma levar com a maior descontracção e velocidade sem sequer se cansar. O mesmo já não se verifica com a irmã que quase não conseguia nadar com tamanho “peso morto”.

Depois de muito tempo conseguimos chegar la. E demos de caras com uma cena que nem nos meus mais negros pesadelos tinha presenciado. Lir estava a lutar com aquele monstro de duas cabeças. A princípio com o pânico da situação toda só pensava no pior mas depois de observar por mais tempo reparei que ele estava a se aguentar muito bem. Fazia com que a água desse “socos” na criatura ao contrair e libertar quantidades significativas dela em pressão.

-Lir! Lir! Chamava por ele tentando que ele tentando alerta-lo da cabeça que se esgueirava por trás. Mas porque que ele não me ouve?

-Lir! Sai dai!

Ele esquivou-se lindamente daquela cabeça fazendo ainda que ela chocasse contra a outra.

-Deve ser porque o Zain está no controlo. Disse-me Deepsy.

-Zain!? Quem é Zain?

-Por causa da rejeição que sempre sofreu, a mente do Lir criou um mecanismo de defesa contra as situações de perigo emocional que ele sofria protegendo a sua maneira original de ser. Disso resultou uma segunda personalidade que se autodenominou Zain.

-Mas porque Zain?

-É uma alcunha feita a partir do nome dele.

-O que Zain tinha a ver com Lir?

-Lir é só o seu apelido. Ele não usa o seu nome porque o acha muito intimidante.

-Então poderias me dizer o nome completo dele?

-Poseidon Hidros MacLir.

Light point

Olá. Estou radiante com o número de leituras e muito obrigado pelos amáveis comentários e já agora eu sou só eu a escrever o conto (o que é muito mau pois se eu morrer espontaneamente não fica acabado).

Espero que continuem a gostar da estória e tentarei postar sempre o mais rápido possível.

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Comentários

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Por acaso, a habilidade de mudar a sua cauda para um par de pernas é por outra razão, algo que nos vai levar ao nascimento da tempestade de Tempest. Mas tudo vai ser revelado no momento certo, apesar de ainda não saber bem como. :D Fico feliz que estejam gostando.

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*o* Cara, eu tô preso ao teu conto e aos demais aqui da c.d.c. Adorando mesmo, por favor, sei que por ser um conto fictício contendo fantasia, torna-se difícil de elaborar(e esta elaborando o conto de forma magestosa por sinal), mais, postas o quanto antes... Pf *--*

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menino bate na madeira, você não pode morrer não, seria uma perda imensurável deixar este conto na metade; Vish, então o canário se apaixonou pelo deus grego dos mares? Tá explicado porque este pode mudar sua forma pra um par de pernas quando quiser.

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