- Léo, não é o que você tá pensando.
- Eu sei que não. Mas que frase clichê.
Sorri leve e o Eduardo tava com uma cara super estranha.
- Eu vou deixar vocês terminarem a conversa. Só queria saber onde você tava, amor.
A palavra AMOR saiu com uma entonação engraçada e o Léo se retirou. Já eu, tinha que me posicionar a respeito do Edu.
- Você não devia ter me beijado assim.
- Eu não consigo resistir.
- Então acha melhor manter distância?
- Longe de você eu vou me drogar, sou fraco.
Sei que esse é o pior sentimento de todos, mas eu sentia pena dele. Claro que ele precisava se responsabilizar, mas eu imaginava que sair de uma situação como a dele não seria fácil sozinho.
- Eu quero te ajudar, já disse.
Ele abaixou a cabeça e pareceu pensar por uns segundos, até responder:
- Eu vou tentar. Pelo menos posso conversar com você sobre isso, né?
- Quando quiser.
Dei um abraço nele e saímos do quarto. Confiava no potencial dele, apesar de saber que seria difícil. Tinha até me esquecido que ele podia ter planejado pro Léo flagrar o beijo e acho que o fato de não ter rendido isso, além da ótima reação do Léo, fez com que ele entendesse a situação real. A gente só deu uns beijos no passado e pronto, não ia passar disso. Parecia cruel, mas nem era. Pelo menos a situação em si não era... O que ele fez com isso é que foi cruel. Enfim.
Quando saímos, Victor tava paradão no canto da sala e eu tive uma ideia de gênio. Resolvi apresentar os dois, cheio de intenções.
- Victor, esse é o Eduardo, irmão da Denise.
- Ah sim. Conheço a Denise. Tudo bem, Eduardo?
- Pode chamar ele de Edu.
Saí do campo de visão dos dois e fui procurar o Léo. Tava me sentindo o cupido.
Cheguei abraçando ele por trás e fomos conversar num canto, depois de comermos.
- Você nem ficou com ciúmes?
- Claro que eu fiquei, amor. A vontade que eu tava era de brigar com ele, mas relevei.
- Ainda bem né, amor, porque você nem sabe brigar.
Ele fez uma ceninha de indignação.
- Quem disse isso?
- Eu. Você só dá tapa.
- Você me paga por essa.
Ele saiu de perto e as pessoas começaram a ir embora. Depois que todo mundo se foi, nos sentamos no sofá e começamos a conversar:
- Até que foi legal.
- Foi sim. Agora quem vai arrumar essa bagunça? Acertou, você!
Fui correndo pro quarto e o bobão do Léo correndo atrás. Parecíamos duas crianças. Caímos na cama e ele estava por cima.
Fomos nos beijando muito e a vontade veio com tudo. Tiramos apenas as calças e as cuecas e já fomos pra prática (as meias também por que ninguém merece neh rsrs). Os beijos não paravam e ele tomou a iniciativa de me chupar. Tava gostoso demais. Meu pau babava como nunca e ele tava caprichando.
Ele pedia pra meter na boca dele e eu atendia. Ele gemia enquanto chupava, sem deixar de olhar pra mim.
Tava tão gostoso que me dava vontade de gozar. Pedi pra ele parar e o safado já foi se deitando na cama, de bruços, se abrindo todo.
Deitei por cima dele e fui me aconchegando dentro dele. Que delícia! Ele gemia e me chamava de amor e eu fazia o mesmo.
Comecei devagar e ele nem reclamou de dor. O tesão era enorme. Ele passou a rebolar e a coisa foi ficando mais romântica. Não aguentei e gozei dentro dele. Não demorou muito e ele também gozou.
- Foi perfeito.
- Foi mesmo, Léo. Te amo demais.
- Eu também te amo. Banho?
Fomos pro banho e namoramos bastante. Eu tinha que confessar que meu medo do casamento estava passando. A gente tava se virando bem junto, ainda recebendo ajuda do pai dele e minha mãe conversava comigo por telefone, ainda tentando entender da situação.
Enquanto nos secávamos, não resisti quando vi sua bunda branca (tenho mania de falar isso e ele odeia kk). Peguei a toalha e acertei com tudo na bunda dele. Não foi só isso. Tive que correr, afinal ele ia fazer o mesmo. E como tenho menos bunda, deduzi que ia doer mais (teoria minha hahaha).
Foi aquela correria e a gente molhado. Resultado: caí na cozinha. Doeu um pouco minhas costas e aproveitei pra fazer um drama ficando lá deitado. Ele veio por cima e eu o virei (prefiro a posição de dominar rsrs).
- Léo, tava pensando numa coisa.
- Fala, amor.
- A gente correndo desse jeito, parecendo criança.
- Verdade.
Ele sorria bastante:
- Imaginei um filho aqui. Sempre quis ter um filho.
Seu sorriso se desfez e ele se levantou. Foi pro quarto se vestir e eu fiquei pensando no que eu tinha dito de errado.
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Galera, a CDC tá cheia de contos super bacanas. Fico lendo e o tempo acaba, não consigo escrever minha história kkk E A História de Diego? Tá demais! Enfim, agradeço a todos que leem e comentam e dou os parabéns a todos que tem se aventurado em escrever aqui.
Abraço especial para Kahzim, Jhoen Jhol, pri’h*-*, Amigah18, Stahn, beel fernandes, Jully*--*, ametista, C.T. Akino, Agatha1986, Toshy, J’s, Dr. Romântico, ITATY, Augusto3, Gerfried, Scarlett...
Valeu!