Percebendo a tensão que tomou conta do ambiente, o Rafa me encarou sério e fez um gesto com a cabeça me mandando ir até o Lipe, que, obediente, havia levantado e me esperava no centro da sala. Eu pensei em dizer que não, pensei em mandar o Lipe para a puta que o pariu, mas lembrei da surra que levei no dia anterior e do terror que passei. Eu não queria ser morto ali por não me curvar. Eu decidi dançar conforme a música do Bill. Eu iria sobreviver àquela inferno.
Não sei quem se surpreendeu mais com minha atitude. Talvez tenha sido eu mesmo. Simplesmente me encaminhei até o meio da sala, e sem esperar qualquer atitude do Lipe, puxei ele pelo pescoço e enfiei minha língua na sua boca. Ele ficou parado, como uma estátua, deixando minha língua trabalhar. Quando tirei minha boca da dele, me virei para o vidro e fiz a cara mais safada que consegui, enquanto o Lipe apenas olhava para frente sem acreditar no que acabou de acontecer.
- Vamos cara. Me leva pro quarto, não sei onde fica.
Ele, sem nada falar, me conduziu até um dos cantos da sala, onde havia outra porta. Quando abriu, vi que por trás havia uma escada em espiral de ferro. Subimos por ela e chegamos em um cubículo, onde havia outra porta. Essa segunda porta dava para o segundo andar daquela casa. Era um corredor enorme, super bem decorado com vários quadros pela parede. Verifiquei que aquele corredor era diferente do resto da casa, até na decoração, provavelmente um ambiente a parte.
Procurei os números na porta e verifiquei qual era o quarto cinco. Logo encontrei e entrei sem esperar pelo Lipe.
Os quartos de atendimento eram muito bonitos, tinham camas redondas imensas e um espelho no teto. Havia TV, cadeiras. Uma cadeira igual àquela em que o Tonho me prendeu e também havia banheiro próprio, além de um frigobar.
Sentado em uma poltrona, diante da cama, estava nosso cliente. Era um senhor que aparentava mais de 60 anos. Usava óculos e tinha um bigode enorme e cabelos brancos, tinha uma leve calvície. Estava completamente vestido de terno, gravata e calça social.
- Meninos. - Sorriu ele.
- Boa noite, Clóvis. - Falou o Lipe.
- Boa noite, Lipe. Não vai me apresentar seu novo amigo?
- Claro, Clóvis, esse é o Dee, novo garoto da casa. Dee, esse é o Clóvis, um dos nossos clientes especiais.
- Isso aí, especial. Gostei da palavra garoto. - Riu o velho. - Prazer te conhecer Dee. Lindo nome mesmo, é de Divaldo?
- Diego. - Falei. Estar diante do cliente fez meu ímpeto diminuir um pouco e fiquei levemente envergonhado.
- Antes da gente começar. Tenho pó aqui. - Falou apontando uma mesinha de centro onde haviam algumas carreirinhas de cocaína enfileiradas. - Podem cheirar.
O Lipe se apressou a baixar-se diante da mesa, pegar um tubo que não sei de onde tirou e aspirar a droga.
- Vá Dee, é toda sua. - Incentivou Clóvis e Lipe fez um gesto com a mão me oferecendo o tubo.
- Não, obrigado. Eu não uso.
- Um chatinho igual o Thor. - Sorriu o velho com ar decepcionado. - Mas gosto assim. Drogas fazem mal criança. Vou te dar uma recompensa por não usar drogas. Vai lá e come ele. - Completou apontando o Lipe.
Nessa hora subiu um fogo em mim, uma energia de contentamento. Olhei para o Lipe e ele respondeu meu olhar um pouco assustado. Peguei no meu cacete e senti ele endurecendo, meu peito palpitava forte e talvez fosse efeito do viagra. O Lipe levantou de um pulo.
- Clóvis, ele é novato, melhor eu foder ele.
- Lipe, seu prêmio é o pó. O dele é o seu rabo. Se comporte e dê esse rabo bem gostoso pro titio ver. - Respondeu o velho desabotoando a calça. Ele falou titio mais estava mais para vovô.
Colei no lipe e o segurei pelos cabelos. Abri o zíper da minha bermuda e pus meu pau duríssimo para fora.
- Que belo instrumento rapaz. - Elogiou Clóvis. - Chega aqui para eu ver direito.
Caminhei até ele até que pau ficasse ao alcance de sua mão. Ele segurou com firmeza.
- Duro feito rocha, assim que eu gosto. - Elogiou. - Chega mais para eu sentir o cheiro dele.
Ele era uma pessoa realmente esquisita. Mas estava pagando o programa, e não parecia tão difícil assim. Me aproximei o máximo que pude de seu rosto e pensei que ele fosse me chupar. Mas ele apenas colou o nariz na cabeça do pau, como para inalar seu cheiro e depois enfiou a cara nos meus meus pentelhos que estavam bem crescidos também. Feito isso, soltou meu membro e me fez um gesto para voltar onde estava o Lipe.
- Lipinho, ainda vestido? - Riu Clóvis. - Cheira outra carreira e tira essa roupa.
O Lipe rapidamente pegou o tubo e inalou outra das carreirinhas. Fui até ele e puxei-o pelos cabelos. Com um movimento, enfiei meu pau na sua boca. Ele não gostava de mim, mas não podia negar que era profissional. Ou era profissional ou curtiu o cacete porque de cara fez uma longa garganta profunda. Enfiou meu pau na boca até os pentelhos e sacudiu a cabeça, fazendo a cabeça ser massageada pelo fundo da sua língua. Nunca tinham feito aquilo em mim, nem eu tinha feito em ninguém, urrei de prazer. Ele então tira meu pau da boca, levanta e começa a se despir.
- Isso Lipinho. Dee, tire a roupa também. - Comandou Clóvis.
Tirei minhas roupas de um movimento só. O Lipe levantou-se e notei que ele estava alterado por causa da droga. Me agarrou e me dei um beijão enquanto desabotoava sua calça. Tiramos as roupas em segundos, logo nos agarrávamos totalmente pelados diante do Clóvis. Eu parecia ter esquecido o quanto detestava ele durante aquele beijo.
Então meu pau começou a pulsar forte com vontade de comer. Fazia tempos que não comia ninguém. A maioria das minhas experiencias até então tinha sido como passivo mas eu adorava ser ativo também. A sensação de invadir uma bunda, de enrabar alguém. E o Lipe estava ali bem na frente. Moreninho, malhadinho, tesudinho e com o rabo completamente a minha disposição. Por conta da casa. Havia um vaso de vidro cheio de camisinhas e géis do lado das carreiras de cocaína. Peguei uma camisinha e encapei minha cacete.
- Vem comer ele aqui bem perto de mim. - Chamou o velho e quando olhei para ele, estava com a calça completamente baixa e o pênis de fora. Era um pênis pequeno e flácido o do Clóvis, não estava nem perto de estar completamente duro, mas ele se masturbava como se estivesse.
O Lipe sem hesitar caminhou até o Clóvis e ficou de quatro com a bunda completamente virada para ele. Cheguei por trás com o gel na mão. O rabo do Lipe era realmente muito bonito. Era daqueles que quando fica de quatro as nádegas ficam afastadas o suficiente para enxergar o cuzinho.
- Cai de boca nele. - Riu Clóvis me olhando sacana.
Me ajoelhei e enfiei a língua no Lipe. Ele se torcia como uma salamandra na fogueira, parecia uma cobra levando choque e gemia alto.
- Puta que pariu, come meu cú. - Gritou Lipe.
Continua...
P.S: Logo mais outro capítulo.