*CONTINUAÇÃO
Irmão? Como assim?
Meu pai havia me soltado e agora estava sentado em um dos sofás, a mãe do Bruno abraçava ele que estava tão espantado e surpreso quanto eu. Agora tudo fazia sentido, o dinheiro que meu pai havia deixado na caixa de correio com certeza era para o Bruno, como eles não me contaram antes. Lagrimas vinham aos meus olhos, subi correndo para o quarto, me joguei na cama e comecei a chorar, meu rosto afundava-se no travesseiro, sinto uma mão passar pelo meu cabelo.
- Fe.
- Bruno por favor me diz que isso é mentira. – eu dizia encarando ele que estava com os olhos vermelhos.
- Eu não sei Fe, estou tão surpreso como voce.
A mãe do Bruno entra no quarto.
- Filho por favor deixa eu te explicar.
- Eu acho que precisamos de uma explicação mesmo mãe. Ele dizia enquanto acaricia meus cabelos.
- Eu conheci o Carlos e nos relacionamos, pouco tempo depois terminamos ai descobri que estava grávida de voce, o tempo passou ele se casou e teve o Felipe, esse tempo todo ele sempre mandava dinheiro pra voce.
- E porque voce não me contou desde o inicio mãe.
- Eu não sabia que o Felipe era filho do Carlos Bruno.
- Mãe por favor nos deixe a sós nos precisamos conversar.
Ela sai do quarto, ele tentava ser forte ou pelo menos mostrar que era perante a essa situação, eu não conseguia entender porque eles haviam feito isso comigo, com a gente. Quando eu penso que tudo finalmente estava bom acontece isso.
- Bruno eu não quero te perder, eu te amo muito, mais que tudo nessa vida.
- E quem disse que voce vai me perder Felipe? – ele dizia enquanto acariciava meu cabelo. – eu sou seu, sempre serei seu e nada vai mudar isso.
- Eles nunca vão permitir Bruno, nos somos irmãos.
- E daí Fe, a gente não já lutou até aqui? Vamos enfrentar o que vier daqui pra frente.
Ele me levanta para um abraço.
- Eu to nessa com voce amor, eu te amo e voce sabe disso. – ele enxuga minhas lagrimas e me dá um beijo. Novamente nos abraçamos, eu não poderia pedir nada melhor que isso, estava com a pessoa que eu amo e me amava, e estaria disposto a lutar por ele contra o que viesse. – A partir de hoje nos somos um casal, nos vamos para o apê, vamos mostrar que o que sentimos é amor de verdade Fe.
Não pensei em mais nada, apenas esbocei um sorriso e o beijei, dessa vez um beijo longo, sentia o toque dos seus lábios, coisa que me enlouquecia, mas fomos tirados do beijo com batidas na porta. Levanto e vou abrir, era minha mãe.
- Filho vamos voltar pra casa, depois voce volta aqui e conversa com seu irmão.
- ele não é meu irmão, ele é meu namorado, vocês querendo ou não, eu o amo, ele me ama, e nada nesse mundo vai impedir de eu amá-lo.
- Felipe por favor eu não quero brigar com voce.
- Muito menos eu, não estou nem ligando para o que vocês vão pensar ou dizer a respeito, eu to indo morar com ele.
- Como é? Voce que seu pai vai aceitar isso?
- Não estou ligando pra opinião dele afinal ele nunca foi um pai pra mim, me de licença temos coisas para arrumar. – fechei, Bruno me olhava e em seu rosto estava um sorriso que tocava cada orelha. Fui em sua direção, ele levanta e nos beijamos.
Sim eu acabara de descobrir o que era o amor, o sentimento mais lindo que eu pude encontrar, precisaríamos de um carro para levar nossas coisas para o apê, liguei para Clarisse e expliquei tudo que houve para ela que logo estava na porta do Bruno com o carro da mãe. Passamos pela sala e só estava a mãe do Bruno chorando, ele conversa alguma coisa com ela e lhe dá um beijo na testa, entramos no carro e seguimos para o apê, no caminho eu ia contando sobre todos os detalhes a Clarisse, chegamos no ape, subimos com as malas na mão.
Abrimos a porta e qual não foi minha surpresa ao ver*CONTINUA
