Sim, voltei depois de uma longa pausa meus queridos.Quem não lembra mais dessa história, se quiser leia os primeiros capítulos.
E ali na cama,eu observava-o. Loiro e pequeno, meu melhor amigo, Be, Ber, Bernard, e seu nome ia passando pela minha mente, preenchendo meus pensamento enquanto eu via pelo espelho seu corpo nu se despindo com ingenuidade. Meus olhos acompanhavam cada movimento do corpo de Ber, e um arrepio subiu por minha nuca quando o vi totalmente pelado, sim, eu sempre via o Ber pelado, engraçado porque quando éramos menores tomávamos banho juntos. Foi então que eu lembrei da viagem. Percebi o quanto eu estava sendo injusto com Ber, era o sonho dele e um projeto profissional, quem seria eu para impedi-lo. Éramos muito ligados, e meus maiores medos tomaram conta de mim. Ber estava cantando uma música qualquer no chuveiro, e por um momento eu simplesmente deitei na cama, fechei os olhos e dormi. Acordei no meio da noite e havia alguém deitado sobre o meu peito. Era ele. Pode parecer bobo, mas o que passou a me atrair no Ber foi o fato dele ser menor que eu, sim, me sentia o seu protetor, mesmo eu sendo magro. Naquele momento senti uma certeza absoluta: estava realmente apaixonado por ele. E ele nem sabia, era o mais hétero do universo, e não pense que deitar sobre meu peito fazia dele menos macho. A respiração ofegante dele enquanto dormia era única. Seus cabelos loiros que eu via com a pouca claridade da luz da rua que penetrava pela janela do quarto tocavam meu peito, seu cheiro inebriava meus sentidos, uma ereção súbita tomou conta de mim, e me perguntei o que era aquilo. Afinal o Ber era meu irmãozinho. Que viadagem era aquela? Precisava de mais um momento Alexander pra que eu pudesse pensar nesses sentimentos. Mas andar por ai gripado e com ereções não seria muito agradável. Então, toquei seu cabelo. Passei por detrás de sua orelha pequena, toquei seu rosto, meu pênis contraiu. Involuntariamente aquilo parecia uma caçada. Um instinto desceu sobre mim avassalador. Percorri então minha mão pela sua pele, por dentro de sua camisa de pijama. Senti que ele havia se arrepiado, toquei seu mamilo durinho. Senti a textura de sua pele, seus pelinhos finos acariciando meus dedos. Não me contive, pus a mão dentro de minha calça. Ao tocar a glande, recebi uma descarga elétrica que provinha dele, uma vontade de arrancar minha roupa e a dele, aproveitar a vantagem no tamanho e agarrá-lo. Contive-me. Mas ainda sim acariciava seu mamilo, aquela sensação de perigo, de que talvez ele acordasse me fazia suar de libido, mas então senti um movimento dele. Ber passou a perna sobre mim,e retirei a mão do peito dele bruscamente, tal foi o susto que levei, aquela aventura deveria parar. Percebi entao que havia algo encostado em minha barriga. Era seu penis ereto que se apoiava agora sobre minha minha pele separado apenas por camadas de pijamas. Senti uma estocada, e ouvi seu gemido baixinho, talvez estivesse sonhando. Talvez eu o tivesse provocado subconscientemente. Eu queria mais. Então passei minha mão por dentro de sua calça de pijama. Cheguei em seu bumbum peludinho e macio, emanando um calor aconchegante. Prossegui nas investigações, senti seu osso da bacia e a curva logo abaixo do abdomen. Tive medo de tocar em seu penis. Só havia tocado o meu até aquele momento. Sim, arreguei. Tirei Ber do meu peito, apoiei sua cabeça no travesseiro.
- Me peedoa Ber.
Disse eu arrependido, afinal o que estaria eu fazendo? Tentando abusar do meu melhor amigo? Que tipo de doente sou eu? Levantei e fui para o chuveiro, um banho quente me ajudaria. Demorei bastante. Preferi não lavar meus cabelos que ainda eram compridos. Enquanto me secava ouvi ainda alguns gemidos baixos, de fato o Ber estava sonhando com algo muito gostosinho. Que pensamentos sujos são esses? Não consegui ver o meu melhor amigo da mesma forma, ele era uma espécie de doce proibido. Eu queria voltar para a cama. Mas tive medo. Esperei um pouco, quando voltei e deitei na cama percebi que ele resmungava algo, o Ber fala enquanto dorme, ri e até xinga o Corinthians. Sim, ele é são paulino roxo. Ouvi então ouvi sua voz:
- Não me deixa nunca Lex, e me perdoa por favor.
Muitas perguntas surgiram, mas por fim, eu deitei em seu peito e dormi.