Bem, como eu disse a história chega a seu primeiro pico, logo vocês verão outras pessoas narrando, eventos dos quais o lucas desconhece. Eu já estou avançado, então está garantido os episódios dos outros dias. Espero que agrade... Ao conto. De fato, eu li muitos livros e com certeza fui influenciado por eles quando decidi o que Rafael seria, ms nunca vi algo como ele, seu caso é particular e vocês verão isso ao longo da trama.
Parte 24
“Eu estava em uma estufa muito bonita, as flores eram muito cheirosas, muitas das quais eu jamais havia visto. Eu cheirava uma aqui outra ali, percebi que tinha uma aliança no meu dedo, ela era simples, mas algo me dizia que ela tinha um grande valor. Alguém me agarra por trás e beija o meu pescoço, era muito gostoso. Eu sinto braços fortes me envolvendo, percebo que são muito familiares. Olho para o lado e vejo as mesmas asas daquele sonho que eu era perseguido. Dessa vez consigo identificar o dono, seus olhos azul celeste e verde claro, sua pele macia como uma seda, que agora tinha uma tonalidade dourada, era o Rafael que sorria para mim daquele jeito que só ele fazia. Ele então me vira de frente para ele, suas asas me envolvem deixando nossos corpos bem colados. Ele, ao meu ouvido, diz algo que eu não entendi, pois eu acordei”.
Quando acordei o quarto estava bem escuro, de modo que eu não conseguia enxergar nada, ainda deveria ser noite as cortinas eram grossas, então se fosse manhã eu não saberia. Decidi olhar no celular. Eu sentia que Rafael ainda estava bem agarrado ao meu corpo. Quando toquei no cobertor para tirá-lo de cima de mim o senti num tom muito macio, ele estava meio rígido e dava a impressão de estar em farrapos, passei mais a mão e senti que embora fosse muito macio era rígido e era quente, enquanto eu tentava identificar o que era eu sinto se mexer e pego um susto. Imediatamente eu grito e Rafael acorda.
Rafael – amor fica calmo – ele disse isso e ascendeu a luz – me conte, você teve um pesadelo?
Eu estava em estado de alerta, olhava para todos os lados procurando algo que se parecesse com aquilo. Rafael se aproximou de mim e me abraçou forte. Já era quase hora de nos levantarmos, então resolvemos que não voltaríamos a dormir. Fiquei agarrado ao peito de Rafael e contei o sonho. Ele não falava, mas sua expressão não era boa.
Eu – quando acordei eu percebi que tinha algo em cima de mim que era grosso e rígido, pensei que fosse um cobertor grosso que você tenha pegado e colocado enquanto eu dormia, mas era quente e se mexeu.
Rafael – desculpe por ter te assustado, prometo que não vai acontecer de novo, é que eu não tive controle – dito isso ele se levantou – vou fazer co café, tome seu banho e se vista seu uniforme está no guarda-roupa – ele disse já saindo.
Agora estava tudo bem, tinha sido sem querer e não ia se repetir, o sol estava nascendo, o amor da minha vida me amava... Espera um pouco, como assim, porque ele disse que foi sem querer?
Eu levantei e fui tomar meu banho e refletir sobre suas palavras. Ele realmente tinha assumido a culpa? Então o que era aquilo que estava em cima de mim? Um calafrio percorreu meu corpo. Acabei o banho, me vesti e fui tomar café, quando cheguei à sala de jantar ele estava me esperando seu rosto demonstrava preocupação e eu fiquei com receio de perguntar, mas tinha que o fazer.
Rafael – então... Tome seu café e depois eu te levo e quando acabar a escola você me liga. Eu não vou hoje, porque acho melhor evitar contato visual com a Carol, pelo menos hoje – ele disse como se aquele fosse o atual problema, mas ele não me enganaria dessa vez (ele já me enganou?).
Eu – porque você se desculpou? Não quero que minta para mim Rafael, o que era aquilo? – eu disse me sentando em uma cadeira em frente a ele.
Rafael – eu não posso te contar, não ainda, eu não estou pronto, você me entende?
Eu – quando você vai me contar? Eu estou começando a ficar com medo e eu já disse que você não precisa esconder nada de mim, pois nunca trairei sua confiança.
Rafael – tudo bem, nesse final de semana eu te conto. Agora é melhor você se apreçar se não chegará atrasado.
Eu tomei rapidamente meu café e Rafael me levou de carro para a escola. Chegando lá ele me deu um beijo e eu entrei. Ninguém viu o beijo, pois o vidro estava fechado. Minha lista de prioridades incluía evitar confusão, falar com a Carol não esquecer de voltar a perguntar ao Rafael os detalhes, se não ele acabaria me enrolando. Ele nunca mentiu, mas já fugiu das respostas e ele é bom nisso.
Carol – amigo me desculpa pelo que eu fiz ontem, eu não sei o que me deu, de repente eu só conseguia pensar no Rafael, parece que tinha algo que me puxa para ele – ela disse já delirante, Rafael tinha razão em ficar longe, aparentemente ela ainda estava meio “bamba”.
Eu – tudo bem, aparentemente a culpa não foi sua, mas não faça de novo – eu disse e ela assentiu.
A aula transcorreu normalmente e eu apenas pensava no que poderia ser o segredo de Rafael, mas sempre que alguma ideia ia se formando eu a afastava, pois tinha medo que fosse algo que nos separasse. Finalmente chegou a hora do intervalo e eu pretendia falar com Rafael pelo celular. Dirigi-me para a entrada do bosque, lá eu teria mais privacidade. Antes que eu completasse a ligação alguém puxou o celular da minha mão. Eu Virei para ver quem era. De novo não.
continua...
Comentem, critiquem e deixem suas ideias, pois suas palavras são muito importantes, até porque, o fato de algumas partes já estarem prontas,não significa que eu não possa mudar alguns detalhes ou simplesmente não as publicar. Deixem sua sobre eu publicar outro capitulo hoje a tarde, eu quero, mas depende de vocês. No final, não esqueçam de atribuir uma nota. Até a próxima.