Como ir até o inferno e conseguir voltar – 9

Um conto erótico de jotapêe.
Categoria: Homossexual
Contém 773 palavras
Data: 16/08/2013 21:14:28

#Caros leitores, me desviei um pouco da história para contar-lhes o que me aconteceu com um professor, que se tornou um grande amigo e de certa importância em nossa história. Isso tudo foi antes de eu viajar, e de conhecer o LFAS. Boa leitura. #

Em meados de 2011, estava no auge daquela mania das “pulseirinhas do sexo”, em que cada cor equivalia à uma coisa a se fazer. Pois bem, ele usava elas. Não passavam de pedaços de plásticos coloridos, mas, rezava a lenda, que quem usasse não tinha essa de não querer brincar. Usou, estava dentro da brincadeira.

Ele tinha de várias cores no pulso, mas vou me atentar para a que ele me deu. Preta. Foi inusitado, estávamos esperando dar a hora de ir para a sala de aula e eu perguntei o que eram aquilo no pulso dele. Ele me deu a explicação e ficou me olhando.

_Vou te dar uma. Olha lá o que você vai fazer com ela, garoto. –disse ele me olhando com cara séria.

Eu já fiquei desconfiado. Parecia estar rolando um clima, mas eu jurava que era coisa da minha cabeça.

_O que essa significa? –perguntei.

Ele me olhou, meio que me testando pra saber se eu falava sério. Eu juro que eu não sabia dessas coisas, rs, eu era (e sou) muito desligado dessas modinhas que vem e vão.

_Bom, existem várias teorias sobre as cores. É difícil saber exatamente o que cada uma significa, mas essa preta –nesse momento ele colocou ela no meu pulso- significa que a pessoa tem que fazer qualquer coisa que quem deu a pulseira quiser.

Ele falou isso, riu pra mim, e saiu! Tipo, What?!

Fui pra aula, e não conseguia olhar pra ele sem quase cair na gargalhada. Sério, eu via ele apenas como meu professor e amigo. Eu levei tudo na brincadeira.

+++

Na semana seguinte à essa, quinta-feira, eu teria aula com ele novamente. E eu estava com a bendita pulseirinha preta. Eu ia devolver ela para ele. Era o meu intuito. A aula da tarde transcorreu normalmente e estávamos somente eu e ele na secretaria do cursinho esperando o pessoal da noite chegar.

Foi aí que aconteceu. O céu fechou de um jeito tão feio e começou a trovejar. O vento batia as janelas de todo o cursinho, e esfriou bruscamente de uma hora pra outra. Eram, mais ou menos, 18h. A aula começaria dali uma hora, mas com a tempestade que se anunciava, eu resolvi fechar a porta e janelas da sala de aula.

A minha mesa ficava de frente para a porta, para atender o público. Ao lado direito da mesa, havia uma menor, para quem estivesse ali poder estudar. Imaginem as duas mesas como um L espelhado. O Beto estava sentado ali, corrigindo redações e eu no meu lugar de sempre. Secretaria trancada, e o mundo caindo lá fora.

Entrei no assunto que eu queria falar com ele.

_Então, Beto... Vou ter que te devolver essa pulseira.

Ele me olhou meio que estranho.

_Então você ainda está com ela é? Hahaha –ele estava tirando uma com a minha cara.

_Claro que estou, besta. Eu tenho que te devolver porque meus pais já estão me perguntando dessa porcaria, e na escola onde meu pai trabalha isso é uma febre.

_Não vou aceitar de volta. Eu te dei.

_Mas... Eu não posso usar!

_Bom, nesse caso...

# SIIIIM, ele estourou a minha pulseirinha preta. =P #

_Beto!! Cê tá louco? – eu estava hiper assustado. Não esperava isso dele, de verdade.

_Calma, eu não vou te obrigar a fazer sexo comigo. Só quero uma coisa.

E me puxou no canto da mesa em L e me beijou. Eu lembro até hoje que nos primeiros segundos ele que me beijou. Eu fiquei tipo de boca aberta, sem saber o que fazer. Depois de uns segundos eu acordei pra realidade e beijei ele também.

O Beto beijava melhor. Muito melhor, ele tinha pegada. Daí depois de uns minutos, paramos.

Ficou aquele clima idiota, que eu sempre odeio, de quando você beija alguma pessoa e não sabe o que fazer depois.

_Seu besta. – Falei.

_Você não gostou?

_Gostei. Mas não era pra isso acontecer.

_Ok então, prometo que nunca mais eu te beijo. – E sorriu pra mim.

Eu puxei ele pra mim de novo, e aí sim eu o beijei. O legal do Beto era que ele deixava eu chupar sua língua. Hahaha. Beijamos... acho que foi uns 15 minutos. Nisso, eu percebi um vulto lá fora. Larguei ele no mesmo instante.

Os alunos estavam chegando, e a chuva havia parado.

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Scarlett: O pior foi que eu nem voltei mesmo! =(

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Comentários

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nossa ta muito bom.... continua...rsrsrs...bjus

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