Carlla saiu me arrastando por casa á dentro, olhei pra traz Eduardo nos acompanhava com um sorriso discreto. Quando chegamos na cozinha ela me soltou e foi até um homem que estava apoiado na pia e tocou nas suas costas.
- Gabriel esse é o Roberto meu noivo...
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Eduardo apoiou-se na parede ao meu lado ainda com o sorriso nos lábios, enquanto Carlla segurava a mão do seu noivo o puxando em nossa direção. Roberto parecia um homem normal, tinha os cabelos castanhos bem escuros e completamente lisos na altura dos ombros, o seu rosto não tinha nenhum sinal de cicatriz, parecia ser tratado com cremes anti-idade. Se olhasse fixamente para as suas sobrancelhas dava pra notar que ele tirava alguns pelinhos, seus olhos eram grandes e castanhos.
Controlei uma risada e o cumprimentei, com a voz mais grave possível.
- Prazer, Gabriel Beppler. – Estendi a mão para o comprimento formal.
- Fala “aê” cara! – Ele não apertou minha mão, ele abraçou-me. Arregalei os olhos, e vi pelo canto do olho que o Eduardo estava com a cabeça baixa. Depois que passou o susto, dei leves tapinhas em suas costas, Roberto logo me soltou e foi pra perto da sua “noiva”.
- A Carlla falou muito de você... – Ele coçou a cabeça como tentasse se lembrar de algo. – Tu não é o garoto que está substituindo...
- É... Eu vou ficar no lugar dela, até a licença maternidade acabar. – Carlla sorriu meigamente.
- Viu meu gatinho, eu disse que ele era legal. – Ela lhe deu um selinho. Desviei a minha atenção para o Eduardo que estava com uma expressão neutra, mais quando nossos olhares se encontraram ele sorriu. Por incrível que pareça eu me senti confortável.
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O chá de bebe, demorou um pouco mais que o previsto que começar. A mãe da Carlla se atrasou, mais quando chegou fez a festa. Ocorreu tudo tranquilamente, nas brincadeiras ela não acertou o nome do meu presente e tive que pintar sua barriga com batom vermelho, o que me deixou um pouco intrigado foi o fato do seu marido não sair de perto das mulheres, tinham alguns, poucos, homens mais ele não se misturava com eles.
Bruna não saiu do meu lado a festa inteira, quando já estava quase no final pedi duas presilhas de cabelo para a Carlla e fiz uma “Maria Chiquinha”, Bruna ficou tão feliz que esqueceu-se de agradecer-me e foi correndo mostrar o penteado para o pai, quando voltou se jogou nos meus braços e beijou minha bochecha.
- Você é o melhor tio do mundo! – As palavras daquela criança que não parava de beijar meu rosto, ficaram gravadas em minha mente.
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No fim, Carlla estava apenas de top, praticamente o seu corpo inteiro estava pintado de vermelho. Algumas de suas amigas já estavam se despedindo e indo em bora. Quando ai tirar o celular do bolso para ver as horas, senti Bruna puxar minha mão.
- Tio, meu pai vai me levar pra tomar sorvete... – Ela sorriu. – Vem comigo, também! – Eu a olhei pensativo, um sorvete não mata ninguém não é?
- Tudo bem, eu vou... – Bruna abriu, ainda mais o sorriso. – Mais eu não posso demorar.
Me despedi de Carlla, mais não falei com o Roberto acho que ele estava no banheiro, não o encontrei. Fomos caminhando até o Eduardo que, estava parado encostado no capô do seu carro.
- Você também vai? – Ele me olhou.
- Tem algum problema?- Balançou a cabeça negando e entrou no carro. Quando eu ai abrir a porta traseira para a Bruna entrar, ele baixou a janela.
- Senta aqui na frete. – O olhei incrédulo, e ele bateu no assento do banco. – Do meu lado.
Bruna já estava acomodada no banco de traz, eu não quis discutir fechei a porta traseira e abri a outra. Sentei-me no banco e passei o cinto de segurança pelo meu corpo, escutei o Eduardo rindo.
- O que foi?
- Você que passou o cinto, só pra ir ali. – Ele já estava ligando o carro.
- Tem que usar o cinto sim, você vai colocar também... – Eduardo olhou-me levantando uma sobrancelha. – Você tá com uma criança no carro, tem que dar o exemplo. – Ele bufou e puxou, e encaixou no dispositivo.
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Chegamos a praça que realmente não era longe, Bruna saiu saltitante do carro em direção a sorveteria. Depois de tomar o seu sorvete de chocolate, fomos até os brinquedos. Eduardo sentou-se um pouco afastado em um banco, enquanto eu fiquei brincando com ela. As horas passaram e já estava anoitecendo, quando Bruna decidiu descansar fui avisar a ele, que estava concentradíssimo olhando para o celular.
- Eu estou indo para casa, fica de olho na Bruna. – Eu o olhei.
- Já está tarde, deixa que eu te dou uma carona. – Ele bloqueou o celular e se levantou.
- Não deixa ela brincar...
- Amanhã, ela tem escola. Você ainda vai ter que andar até o metro, eu te levo.
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Eduardo chamou ela que veio com um bico e entrou no carro emburrada, sorrimos e entramos logo em seguida. Ele puxou conversa sobre o trabalho, perguntando se eu estava gostando. Parecíamos velhos amigos, o papo estava gostoso. Quando olhei pra traz Bruna estava dormindo sobre o banco. Eduardo deu meia volta, aproveitando que estávamos perto do seu apartamento dando a desculpa que ai deixa-la em casa, que a diarista estava lá.
Quando chegamos no prédio ele mal entrou na garagem e levou Bruna para o elevador em seus braços. Não demorou nos já estávamos a caminho do meu apartamento.
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Tínhamos acabado de entrar na garagem que diferente do seu prédio, ele fez questão de estacionar o carro em uma vaga afastada do elevador. Quando Eduardo desligou o carro e me olhou. Tirei o cinto e tentei abrir a porta mais estava travada, ele sorriu maliciosamente.
- Eduardo, valeu pela carona. Agora pode abrir a porta. – Tentei passar uma segurança que nem eu mesmo tinha.
Ele aproximou o seu rosto do meu, minha respiração falhou miseravelmente quando senti sua respiração ofegante em minha pele.
- Gabriel, eu não consigo esquecer o nosso beijo... – Eduardo roçou seus lábios nos meus. – Diga que você também me deseja? – Mesmo a posição em que estávamos não o favorecia. Ele desceu os seus lábios pelo meu pescoço, enquanto a minha respiração alterava. – Me beije, Gabriel!
Procurei seus lábios como foi dada a ordem, nossas línguas travaram uma dança sem limites. Suas mãos ágeis apertaram o volume que se formava em minha calça, não pude conter o gemido. Enterrei meus dedos, nos seus cabelos e os puxei, fundindo ainda mais sua boca a minha. Minhas unhas arranharam sua nuca levemente e pude me deliciar com seus gemidos contidos.
Quando nossos lábios separaram-se, Eduardo estava com os cabelos completamente desengrenados. Seu sorriso malicioso ainda estava desenhado em sua boca quando colou seus lábios sensíveis aos meus novamente.
Eduardo abriu a minha calça com uma agilidade impressionante. Sua mão gelada entrou por dentro da minha Box e apertou o meu pênis. Larguei seus lábios e joguei a cabeça para traz gemendo alto. Meu corpo já começava a suar aos seus toques que ficaram mais intensos, ensaiavam uma masturbação lenta, apertei os olhos, ele sorriu apertando minha glande.
- Edu... huum.
Eduardo, levantou um pouco a minha camisa na altura do umbigo, ajeitou-se no banco e começou a me chupar, praticamente urrei o seu nome. Seus movimentos que antes eram lentos, agora rápidos e diretos, ele parecia ser experiente. Coloquei a mão em sua cabeça ditando o meu próprio ritmo.
- Isso... Edu... Ohh.- Ele começou a pressionar ainda mais minha glande. – Eu vou... Huum gozar.
Desmanchei-me em sua boca, acho que apaguei por alguns segundos. Com a respiração entrecortada eu abri os olhos. Sua boca ainda úmida, ele limpou com as costas das mãos. E selou meus lábios.
- Eu te amo.
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Continua...
hpd- Ah obrigada, são comentários como o seu que me motiva a continuar. Bjs
(Al)- Amor, sempre único *-*. Tb te amo beijinhos s2
thii*-*- Tudo sim meu lindo, Bem Vindo sinta-se a vontade. Então eu estava querendo esclarecer essa doença do Gabii, no próximo capitulo, para não ficar adiando entendeu? Mais enfim que bom que gostou dos meus contos *--* fico muito feliz. Beijos
Thi Costa.- Wooont, não vou fazer mais isso meu lindo. Beijokas
$Léo$;)- Então quando eu postei ontem eu coloquei um aviso, mais não tem problema. Eu não sei ainda meu lindo, conforme as ideias forem surgindo eu vou fazendo ok? Bjs
Edu19>Edu15- Agora todos os meus contos, você vai estar nos meus coments kkk bjs meu lindo
Theusrecifense- Cara, era uma festa infantil so fui mesmo por causa dos doces e salgadinhos. Nem uma festa descente eu arrumo kkkkkkkkk.... Ih chegou a ficar rouco? Kkkkk, eu também sinto a sua falta. Beijos amores
ofpm- Calma aê para tudo kkkk como assim? Eu não entendi, juro pra você. Beijos amore
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Gente, arrumei um tempinho pra postar pro “cês”. Eu estava fazendo um trabalho da escola então me desculpem se o texto ficou um pouco complicado de se entender...
>Theusrecifense- Tu tem Skype? Eu só não sei mexer kkk por isso que eu não te chamo amor (Al).<
Boa noite amores Beijos da Mel