*CONTINUAÇÃO
Meu sangue ferveu, olhei para ele o “Gabriel” que sorria de canto a canto, olho para Bruno e passo reto por eles, a minha vontade era voltar e meter a mão na cara dos dois, mas não o fiz. Segui para o quarto (de visitas) e ouvi passos atrás de mim. Bruno. Ele segura meu ombro fazendo com que eu pare.
- O que voce quer? O que esse cara está fazendo aqui? Além de comer ele voce também o trás aqui para nosso apartamento?
- Felipe voce está entendendo tudo errado, Gabriel é meu amigo de trabalho, hetero e casado.
- Então me explica o motivo do nome dele sair da sua boca naquele momento tão intimo entre a gente?
- Eu não sei Felipe, não faço a mínima idéia, eu nunca tive nada com ele nem quero, eu só o trouxe aqui para que voce o conhecesse. Eu sou seu Felipe, somente seu. – ele se aproximou de mim tentando me abraçar, mas eu o esquivei.
- Não pense que eu vou esquecer essa historia fácil. –eu falava olhando nos olhos dele – licença.
Digo e entro no quarto, segundos ouço os dois rindo na sala, que ódio eu estava, eu ainda não acreditava nele, queria ter certeza que eles dois não tinham nada mesmo. Joguei-me na cama e adormeci. Acordei com a barriga roncando alto, levantei-me fraquíssimo e fui para a cozinha preparar algo pra comer.
Já sentado na mesa comia um sanduíche. Bruno aparece na porta com uma samba canção (horrível) e dá um sorriso enorme e lindo agora sem o aparelho, eu o encarava com um olhar frio enquanto mastigava lentamente o pão, descontando a raiva que eu estava do Bruno nele. Terminei de comer e ele ainda estava na porta, levanto-me para colocar o prato na pia.
- Fe voce vai ficar fazendo manha até quando? – ele dizia se aproximando de mimVelho para com isso, eu já me expliquei. – agora ele estava atrás de mim.
- Eu já entendi Bruno. – eu falava sem mostrar reação.
- Fe. – ele segura meu braço e me vira de frente a ele. – sente isso (coloca minha mão sobre seu peito) é isso que eu sinto por você, você é o responsável por cada batida. E por estar com voce eu fico assim. – ele pegou minha mão e levou até seu pênis que estava super duro.
Arrepiei-me. Fechei os olhos respirei, soltei minha mão da dele e segui para a sala. Ele vinha atrás de mim.
- Fe, para com isso. Ele dizia enquanto segurava na minha cintura.
- Bruno para de ser chato, tudo bem eu já entendi ele é seu amigo, eu apenas estou chateado, voce se sentiria como se quando estivéssemos transando eu te chamasse pelo nome de algum amigo?
Nessa hora ele calou-se, talvez houvesse se colocado em meu lugar.
- E pode ir abaixando esse fogo que eu ainda não te perdoei. – disse apontando para a cueca dele que ainda estava levantada. Ele ficou vermelho, abaixou a cabeça e sentou no sofá. Eu sentei na outra ponta e liguei a TV.
- amor. – ele dizia.
- Oi Bruno.
- Posso deitar em seu colo.
- Você é sempre foi chato assim ou fez curso?
Ele não respondeu apenas veio e descansou a cabeça em meu colo, seus olhos castanhos escuros fitavam o meu, ele realmente era lindo. Dei um beijo rápido o que fez com que ele abrisse um sorriso enorme.
- amor o Gabriel nos convidou para jantar na casa dele essa noite, seria um pedido de desculpas pelo ocorrido.
- Ah Bruno eu não sei, eu acho que ainda não gosto dele. Mas se você quiser pode ir.
- Nada disso, eu só vou se for com voce e nem adianta reclamar.
- Tá então.
Ele levanta, pega o telefone e liga para Gabriel desmarcando, ele mentiu dizendo que não estava se sentindo bem, escuto meu celular tocar no quarto, sim eu conheço o toque dele de longe.
- pega lá pra mim Bruno, por favor.
Ele vai até o quarto e segundos depois volta com o celular na mão.
-então é por isso que voce não quer ir né? – ele diz jogando o celular em cima do sofá.
Eu pego o celular e rapidamente olho para a tela onde tinha uma mensagem do Anderson: “Vamos curtir uma baladinha hoje, vai ser melhor pra vc e quem sabe não conhece alguém novo e se diverte um pouco. Rs Anderson.”
- Estou esperando uma resposta Felipe.
...
*CONTINUA