ENTRE HOMENS - CAPITULO XVIII – SOMOS TODOS IGUAIS

Um conto erótico de Antunes Fagner
Categoria: Homossexual
Contém 3133 palavras
Data: 21/08/2013 20:49:06

ENTRE HOMENS

CAPITULO XVIII – SOMOS TODOS IGUAIS

“Hás de ser duro sem perder a ternura...”

O povo cantava a uma só voz talvez se unindo as vozes do céu para celebrar o momento festivo. Nesse momento era possível perceber que o amor de Deus nos torna todos iguais. Diante da eucaristia todos são convidados para a comunhão: rico e pobre, pecador e santo, todos sem exceção.

Quando o andor chegou próximo da capelinha da comunidade. Começaram os fogos em homenagem. Solenemente Frei João colocara o ostensório sobre o altar preparado para a celebração eucarística. Taumaturgo procurava auxiliar em tudo às ações litúrgicas. O nosso anjo resplandecia a bondade divina. Miguel apenas o olhava de longe com o seu chapéu de peão próximo de seu peito em sentindo de oração.

Ao longe se podia ver também a presença do André como sempre na tentativa de acompanhar tudo o que dizia respeito ao Taumaturgo.

O momento era de muita comoção popular. Começaram a jogar pétalas de rosas sobre o andor que trazia o ostensório. Algumas pessoas soltaram balões de diversas cores. Outros erguiam as mãos em direção do altar pedindo graças. Outros agradeciam. Tinha gente que estava chorando. O único sino que se encontrava na parte central da capelinha começou as suas baladas tradicionais. O dia estava com clima ameno, o que era possível a participação de todos.

Enzo então se aproxima de Miguel que estava compenetrado com todo aquele acontecimento.

“Nossa como o meu primo está bem com aquela roupa de padre. É uma pena ele ter deixado isso pra traz não é verdade, Miguel?”

Aquelas palavras tocaram profundamente o coração de Miguel. O que será que não se passou na cabeça do peão? Estaria se sentindo culpado por está atrapalhando a vida religiosa de seu anjo? Entretanto apenas continuo olhando fixamente em direção de Taumaturgo sem dar muita trela para as palavras de Enzo. Por sua vez o modelo vendo que não conseguira nenhuma reação de Miguel se afastou se dirigindo para outro lado.

Tem inicio a missa com a invocação da Santíssima Trindade.

“Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo.”

“Amém.” Respondia o povo com muito entusiasmo.

Enzo nota que um rapaz olha obcecadamente para Taumaturgo. Isso o deixa muito interessado para saber informações sobre o tal estranho. Ao longe o modelo continua olhar discretamente para Miguel. Será que o Virgilio tinha razão ao falar que Enzo poderia está interessado no Miguel? Ou é apenas implicância do modelo com o peão?

Andre se aproxima de Humberto que estava ao lado de Rita. Começa a indagar a respeito de Taumaturgo.

“Taumaturgo voltou para o seminário Humberto?”

“Não, não, apenas resolveu utilizar a sua roupa de seminário, mais continua com o seu propósito de namoro com o Miguel e ficar aqui conosco.”

“Hum, entendo...”

“Desculpa André me esqueci de apresentar minha namorada pra você, ela se chama Rita.”

“Olá eu sou André, um peão da fazenda vizinha, ao seu dispor.” Falou isso estendendo a mão para Rita que prontamente lhe respondeu com um aperto de mão.

“Quando você vai voltar a competir novamente André?”

“Não sei ainda, espero que logo, logo quando tiver outra competição. Ainda estou desfrutando da vitória sobre Miguel.”

“Queria saber o motivo da tua competição com Miguel? Ele te fez alguma coisa rapaz?”

“Nada não Humberto, apenas gosto de desafios. E sinceramente o teu amigo Miguel é o meu maior desafio que eu tenho que superar em toda a minha vida.”

Humberto e Rita se entreolhavam com a afirmação enigmática de André. Sem que o casal perceba André desparecepouco da exortação de Frei João

Frei João começa a fazer uma reflexão sobre o evangelho do dia festivo:

Estamos vivendo uma festa belíssima onde o amor de Deus nos convida a olhar o próximo com o mesmo olhar de Deus. Quando Jesus se doou no pão a todos queria nos alimentar de sua presença e de seu amor para a humanidade. Precisamos vivenciar os valores da eucaristia que temos a oportunidade de celebrar com os irmãos. Aprender a colocar em prática as atitudes de Jesus. Não podemos ser cristãos de fachada, temos que aprender de Jesus e colocar em pratica o mandamento do amor.

Ao se fazer Corpo e Sangue para nos alimentar, Jesus não fez distinção ou privilegiou alguns. Contudo, amou a todos por iguais. O amor de Deus deve nos acalentar nas dificuldades. Tem que ser o motor para vivermos o respeito e a dignidade da vida humana. Tem que ser a nossa força para buscarmos sempre o bem e fazer o bem sem olhar a quem.

O amor de Deus nos convida para comungar dos valores do amor que devemos ter um pelos outros. Aprender a olhar o outro como nosso irmão e amigo de caminhada. Mesmo quando isso não seja muito fácil de colocar em prática. É colocar o mandamento do amor como meta de nossas vidas. Olhando sempre o outro não com seus defeitos, falhas ou erros apenas, mas procurando sempre amar vendo nele como espaço do bem.

Frei Taumaturgo canta a seguinte música encerrando o sermão do seu confrade:

Só o amor...

‘Por amor sofri algumas vezes

eu recordo a primeira ocasião

por amor roubei a primavera

com suas flores eu fiz esta canção

Por amor perdemos a consciência

e deixamos, livre o coração

o amor se entrega e não se pensa

pode mais a fé, que a razão

Se você vive só e abatido

deveria pensar

que passamos todos pela vida

mas a alma é imortal

Só o amor é a saída

limpa constrói, concebe e procria

somente o amor cura a ferida

que alguma vez nos causou tanta dor

Por amor morreu crucificada

a esperança da humanidade

o amor é a fruta sagrada

a promessa de nossa liberdade

Por amor perdemos a consciência

e deixamos, livre o coração

o amor se entrega e não se pensa

pode mais a fé, que a razão

Se você vive só e abatido

deveria pensar

que passamos todos pela vida

mas a alma é imortal

Só o amor é a saída

limpa constrói, concebe e procria

somente o amor cura a ferida

que alguma vez nos causou tanta dor.’

Após suas colocações Frei João foi até o altar, incensou o altar, a cruz. Logo em seguida tomou o ostensório e passeou pelo meio do povo que apenas erguiam as mãos, outros tocavam o ostensório. Após uma breve caminhada retornou para o altar e exclamou:

“Graças e louvores se deem a todo o momento.”

“Ao santíssimo e digníssimo sacramento. Amém.” O povo respondia com voz uníssona.

“Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.”

“Como era no princípio, agora e sempre. Amém.” O povo aplaudindo respondia.

É sempre bom lembrar que a vida do nosso jovem Taumaturgo se encerrava numa vida cristã austera. No qual ele passou quase dez anos de sua vida servindo a Deus como frade franciscano. Isso perdurou próximo ao tempo de ser quase ordenado. Após verificação de seus sentimentos e sua vida afetiva resolveu seguir o conselho de seu mestre e amigo Frei João. Tal conselho consistia em retornar para casa pra repensar sua vocação e se realmente seguiria em frente com o sacerdócio. Foi nesse meio tempo que ele conheceu Miguel que mudou completamente os rumos de sua vida. Hoje taumaturgo e Miguel são namorados. Taumaturgo está usando o hábito franciscano a pedido de frei João, tendo em vista que ele ainda está no tempo de três anos que comumente é chamado de ex-claustração. Tempo que o religioso pede desligamento para repensar sua vida vocacional.

Chega o ponto alto da celebração, que é justamente a partilha do pão, a eucaristia. Frei João pede que Taumaturgo o auxilie na distribuição da comunhão. Duas filas se formaram. Todo o povo se aglomerou para receber a comunhão na fila onde Frei João fazia a distribuição da eucaristia. Na fila onde estava Taumaturgo apenas o pai dele, seu Fernando, Humberto, Rita e Miguel se aproximaram.

Frei João começou a olhar para Taumaturgo sem entender o que estava acontecendo. Porque ninguém além de seus familiares não se dispunha para receber das mãos do jovem ex-frade a comunhão. Miguel do lado de seu Fernando ia sentindo um aperto no coração. Realmente as intrigas que envolviam a homossexualidade de Taumaturgo ainda eram um tabu para o povo.

Taumaturgo começou a ficar desconcertado com tal atitude de preconceito do povo que vivia regido pela moral e não pelo amor. Miguel ainda quis sair do seu lugar para fazer alguma coisa, mais seu Fernando o segurou pelo braço.

“Não faça nada Miguel, meu filho tem que enfrentar tudo isso de cabeça erguida.”

“Mais as pessoas estão machucando o coração do meu anjo, seu Fernando.”

“Sei disso me filho, porém é um preço que Taumaturgo teria que pagar por assumir o amor que ele tinha por você.”

“Isso não é justo, seu Fernando, Taumaturgo nunca fez mal a ninguém. Ele não merece isso.”

Algumas pessoas que estavam próximas ao altar se entreolhavam perplexas o esvaziamento da fila onde se encontrava o nosso ex-frade. Taumaturgo nessa altura do campeonato já havia percebido que ainda tinham sequelas das fofocas que se espalharam ao seu respeito. Começou a lembrar do que o seu pai havia lhe dito anteriormente que enfrentaria muitos obstáculos para viver o seu amor com Miguel.

Dona Ruth ainda não tivera a oportunidade de comungar, ficara ainda olhando atônita tudo ao longe. Parecia que Deus ia trabalhando a sua consciência. Foi se dando conta da ajuda recebida por Taumaturgo quando ela estava doente. Também o sermão do Frei João foi tocando o seu coração endurecido pela sua moral austera. Mas como a festa falava de amor de Deus pelos homens isso foi tocando o coração de dona Ruth que saiu de seu lugar e foi em direção de Taumaturgo. Algumas pessoas ficaram boquiabertas.

Ruth se ajoelha diante de Taumaturgo para receber em sua boca a comunhão. Taumaturgo começa a lacrimejar e solicita que Ruth se levante para receber comunhão.

“O Corpo de Cristo.” Disse o nosso jovem dando a comunhão a senhora Ruth.

“Você me perdoa meu filho por tudo?”

“Não há nada que perdoar. A senhora pode ficar tranquila.”

Ruth recebe a comunhão e começa a chorar copiosamente olhando fixamente para Taumaturgo. Aqueles instantes marcaram a vida de ambos. Taumaturgo dar um abraço forte em Ruth.

“Obrigado pelo seu perdão meu filho.”

“De nada. Nunca senti nenhum rancor da senhora. Entendo que nem sempre quando compreendemos o diferente, a nossa primeira reação é discriminar.”

“Espero a partir de hoje ser a tua amiga, sei que não será fácil pra mim.”

“Compreendo sim. Mas precisamos continuar a celebração. Todos estão olhando pra gente (risos).”

“Oh, meu filho me desculpa, me deixa voltar pro meu lugar.”

O tempo fora passando até que se chegou ao final da celebração. Começaram a soltar foguetes. Um mar de mãos se estendia em direção do ostensório, um mar de bandeirinhas e aplausos fizeram a tônica deste momento tão especialTaumaturgo se refugia para próximo da gruta que sempre ficara quando sentia problemas na sua vida. Ficava a contemplava a imagem de Nossa Senhora na tentativa de buscar uma consolação, sempre vinha em seu coração uma frase marcante: “Não estou eu aqui que sou a tua Mãe!”

O nosso jovem ficara lá por um bom tempo tentando entender tudo que lhe acontecera. Entender porque o preconceito é maior que a vontade de amar e aceitar o outro como o outro lhe aparece. Depois de sua meditação resolveu voltar para o casarão, o mesmo não estava mais a fim de enfrentar o povo que ficara na quermesse. Quando caminhava por entre arbustos, alguém o intercepta.

“Por acaso estou atrapalhando você?”

Nosso jovem se volta pra o emissor e lhe responde:

“Nunca você irá me atrapalhar em nada. Lembre-se você é o homem mais especial que eu já conheci.”

“Você também meu anjo, sempre estarei do seu lado, sempre nunca se esqueça disso.”

Os dois jovens se abraçaram demoradamente. Um silêncio tomou conta nesse momento. Apenas alguns galhos se movimentavam ao redor do casal imerso num amor que somente os corações de ambos eram capazes de auscultar. Deram-se as mãos e começaram a caminhar lentamente rumo ao casarão. Mais próximo de chegar lá o nosso jovem Taumaturgo fora surpreendido pelo beijo amoroso do rapaz. Quão doce era ser tocado pelos seus lábios, quão terno adormecer sentindo o gosto de sua boca. Estremecesse apenas com o sentido voltado para quem se realmente apaixonadamente.

“Não podemos ficar aqui, alguém pode nos ver aqui, estamos próximos dos quartos do casarão. Alguém pode nos ver pela janela!” Falou preocupado Taumaturgo.

Colocando um dedo sobre seus lábios o outro jovem apenas fez um gesto que o tranquilizasse.

“Calma minha vida, ninguém nos verá, a tarde está descendo rapidamente, a noite será nosso escudo.”

O jovem enamorado passou seus braços por trás de Taumaturgo e o acochou tomando para a si a responsabilidade amorosa. Taumaturgo apenas se entregara aos seus encantos. Seus beijos eram tocantes. Seus braços fortes o tomaram com toda fúria mácula. Um misto d medo e de prazer tomaram conta deste encontro. Era visível que os olhos de Taumaturgo brilharam ao ver o rapaz musculoso que apenas lhe tocara com a sua ternura e compreensão.

“Você me deixa sem fôlego. Uiiiiii, delícia de boca.”

“Deixa que eu cuide de você. Agora quero que cada célula sua sinta a força dos meus sentimentos.”

“Nossa quanta força assim vou desfalecer nos teus braços. Que Deus me perdoe, mais ter esse momento com você é muito bom.”

“Por que você me trata assim com tanto carinho?”

O rapaz não contou conversa e continuou a beijar enlouquecidamente o nosso jovem ex-frade. A volúpia do rapaz foi tão grande que jogou Taumaturgo sobre o gramado. Intensificando ainda mais os seus beijos, e aproveitava para ir tocando cada parte do corpo do nosso anjo.

“Sou louco por você, apaixonado até a alma... não consigo viver sem você, penso em você em cada respiração, em cada pensamento, em cada toque, em cada saudade sentida. Realmente você se tornou a minha vida.”

“Tenho medo disso ser apenas um sonho, e acordar um dia e você não está mais ao meu lado, meu peão.”

“A vontade que eu tinha meu anjo era de fazer amor agora, meu anjo.”

“Você está louco, Miguel, aqui não podemos alguém pode nos ver!”

Vale ressaltar que Taumaturgo ainda estava trajando sua veste de franciscano. “Nossa amor tesão de fazer amor assim com você. Precisa só levantar a batina hein! (risos)”

“Esse peão está ficando cada dia que passa mais safado.”

“Para amor, tenho que respeitar o hábito!”

“Nossa amor seria apenas uma fantasia sexual, hein, já pensou comer um anjinho vestido de padre, deliciaaaaaa!”

Sem o casal perceber mais ao longe, enquanto o Frei João fechava a sua janela, via por causa da iluminação do local o encontro de Taumaturgo ainda vestido com seu hábito religioso e Miguel aos beijosNo arraial da comunidade

Enzo continuou ao longe apenas observando André entre os peões e as demais pessoas. Como o jovem modelo tinha percebido que o peão estava muito de olho no Taumaturgo resolveu ficar de atalaia a fim de descobrir alguma coisa a respeito do peão. O tempo ia avançando, chega o momento que André se despediu de todos e pega o seu carro rumo a estada. Enzo ver toda a movimentação e resolve seguir o peão com uma distancia razoável para que não fosse descoberto. A estrada era de muitas curvas, com um asfalto até razoável, bem sinalizada.

André finalmente chega numa fazenda de grande porte. Deixa para trás o portão aberto, talvez não tivesse nenhuma preocupação com a segurança ou mesmo não sabia que poderia está sendo seguido pelo nosso modelo. Ele estaciona o carro bem na frente da entrada principal do casarão. Na entrada está escrito na placa: ‘Fazenda dos Silvas’. Enzo deixa André adentrar e depois um pouco distante estaciona o carro e segue a pé na tentativa de descobrir alguma coisa sobre o peão. No primeiro momento ele pensou que André fosse um mero capataz da fazenda, sempre se comportando como peão e se vestindo como tal.

A curiosidade de Enzo era muito grande. Começou a ver algum lugar que ele pudesse entrar sem ser percebido. Dizem que a curiosidade matou o gato. Será que o modelo gato teria uma de suas vidas ceifadas por causa de sua curiosidade descabida? Continuou verificando se teria alguma janela lateral que pudesse ver alguma coisa no interior da casa sem nenhum sucesso. Em dado momento ele escuta barulho próximo e se esconde num arbusto mais próximo que suas pernas puderam encontrar pra não ser visto por ninguém.

De longe ele observa que André volta para perto do carro. O peão abre o carro e pega alguma coisa que deixara no interior, olha para os lados e volta adentrar no interior da casa. Enzo sai de trás da moita e vai em direção da porta por onde passara André. Quem sabe na tentativa de encontrá-la aberta. Não é que Enzo tem sorte e encontra a porta semiaberta. Abre bem devagar para não chamar atenção de ninguém da casa. O ambiente era de ares grandiosos com dependências bem amplas, na sala encontravam-se moveis fabricados com madeiras de lei. Realmente algo magnífico de encher os olhos. Parecia que o casarão estava deserto sem ninguém. O modelo começou a estranhar afinal deveria ter outras pessoas.

Nosso modelo é muito curioso mesmo começou a subir uma escada grandiosa que dava acesso aos quartos da casa. Silenciosamente ele avançava em direção aos quartos. Ainda no corredor ele observa um quarto com porta aberta. Primeiramente observa e escuta um barulho de chuveiro ligado. Na ponta de pé vai em direção pra saber quem está no banho e ver André se ensaboando e o chuveiro derramando. Enzo acha estranho tal situação tendo em vista que não vira ninguém na sua busca e somente o André, um mero peão, se esbaldando com uma chuveirada num quarto que deveria ser de um dos moradores do casarão.

Enzo sai de fininho do cômodo onde de encontrava e continua com a sua investigação por outros quartos que haviam no corredor. Tudo estranho, sem ninguém na casa além dele e o André. O modelo tenta abrir algumas portas sem muita sorte. Até que mais adiante consegue abrir uma porta que dar acesso a um aposento todo especial. Logo se ver no centro um cama enorme de casal. Enzo caminha até a escrivaninha onde tem um porta retrato com uma foto de um casal antigo. O modelo pela o porta retrato e fica olhando de costa para a porta do quarto.

“Posso lhe ajudar em alguma coisa?” Falou-lhe tocando no seu ombro enquanto Enzo se encontrava olhando para o retrato antigo.

Continua...

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Comentários

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Enzo é problema... Se ele tentar algo com Miguel, que o ex dele volte para atormentá-lo muahahaha rs

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