Queridos, estou me esforçando muito para postar com freqüência. Às vezes não dá mesmo, mais é por questões de trabalho, estudo. Fico feliz que estejam gostando. Um beijo grande. Boa leitura... Ah! E terminarei de postar o final de Paixão Escandalosa. XEROO!
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- Para de me agredir desse jeito. Eu sei que você ainda gosta de mim.
- Eu não gosto de você! E para essa droga de carro, ou eu me jogo com ele em movimento.
Ricardo deu uma freada brusca, e não pensou duas vezes... Tascou um beijaço na boca do Dan.
Ele por um momento se permitiu fechar os olhos, e se entregar a boca quente suculenta do Ricardo, mais as lembranças do passado foram mais fortes.
- Chega! Eu quero descer. Nunca mais faça isso! – ele empurrou o Ricardo, e este não se deu por vencido.
- Vamos ficar. Sinto no teu olhar, que você está cheio de vontade.
- Quem você pensa que eu sou? Acorda! Aquele babaca de antes morreu! E você seria a última pessoa do mundo que eu me envolveria. – ele saiu do carro e bateu a porta com muita força.
- Mentira! – Ricardo gritou da janela e partiu.
O Daniel chegou em casa, e todos ainda dormiam. Não fez barulho e foi direto para o seu quarto. Tomou um banho e se jogou na cama. Ficou pensando no beijo, na boca, na pegada forte do Ricardo. – Como ele me deixa louco...
Tentou de todas as formas pegar no sono, mais foi em vão. Olhava para teto, e se culpava por ter deixado o outro ir além. Ele não podia se aproximar do Ricardo de jeito nenhum, por mais que gostasse dele.
Já era de manhã, e a família não parava de conversar.
- Como foi ontem à noite filho? – quis saber o seu pai.
- Foi legal pai. A música era boa...
- Não ficou com ninguém?
A Jéssica, irmã dele, ficou surpresa com a pergunta do pai. Não fazia o tipo dele...
- Não! Fui apenas me diverti mesmo.
- Lembra do que eu te falei Daniel... Sempre andar com camisinha no bolso, pois as doenças estão aí, esperando por um trouxa.
- Pai! Eu já disse que fui apenas me divertir.
- Vamos mudar de assunto? – dona Marli interveio. – Filho, você já foi à faculdade renovar a sua matricula?
- Vou fazer isso hoje. Ah, e aproveitando... Quero dizer que vou procurar um emprego.
- Que legal maninho. Ser independente é a melhor coisa do mundo!
- Você ainda não está pronto filho.
- Pai, eu não quero ficar dependendo do senhor pra tudo. Eu sou homem e quero trabalhar. Já tomei a minha decisão. Hoje começo a procurar emprego.
- Ele está certo Renato... E nosso filho já tem vinte e um anos.
- Bom! Eu preciso sair agora. Beijo pai, beijo mãe, e bom trabalho minha irmã querida.
- Vai com Deus meu filho.
- Tá bom mãe. Talvez eu volte pra almoçar ou faço um lanche na rua mesmo.
Ele saiu logo cedo. Passou em algumas empresas e deixou o seu currículo pessoalmente. O Daniel era muito destemido e esforçado. Sempre foi um rapaz de coração bom, e queria um trabalho a qualquer custo. Olhou em seu relógio, e viu que já estava se aproximando o horário marcado de se encontrar com o Ricardo, para apanhar o seu caderno. Ele ficou esperando num barzinho em frente a uma praça no centro de São Paulo. Passou vinte minutos e nada dele...
- Alô! – seu telefone toca e o número é confidencial.
- Nossa! Essa voz me deixou excitado.
- Quem está falando?
- Sou eu, o Ricardo.
- Como conseguiu este número?
- Eu consigo tudo que eu quero.
- Quer parar de palhaçada e aparecer logo, pois eu já estou cansado de te esperar! – o Daniel gritou.
- Pois é exatamente por isso que te liguei.
- Não vai me dizer que você não vem? Escuta aqui! Eu quero o meu caderno de volta! Ou eu te denuncio.
- Como ele é nervosinho... Me deixa ainda mais com tesão sabia?
- Suas palhaçadas não me convencem em nada, só faz você perder o seu tempo.
- Infelizmente a minha mãe teve de acompanhar o meu pai no médico, meu irmão mais velho está no trabalho e só sobrou eu para ficar com meu irmãozinho de três anos.
- Eu não sabia que você tinha dois irmãos. Mais isso não me interessa. Como você vai fazer para devolver o meu caderno?
- Você terá de vim até a minha casa.
- O quê? Hahahhaha... Você bebeu né? Nunca que eu irei a sua casa!
- E por que não? Tá com medo de mim?
Daniel sentiu uma risada maliciosa do outro lado da linha.
- Não é isso seu idiota! Eu não vou!
- Se quiser pegar o seu caderno hoje, terá de vir, ou senão vamos ter de marcar outro dia.
Ele ficou pensando... Pegaria aquele caderno hoje mesmo e nunca mais se aproximaria do Ricardo.
- Ok! Me passa o endereço.
Uma hora depois e o Daniel tocava a campainha da casa do Ricardo. Ele surgiu apenas com uma toalha na cintura. Exibindo o seu corpo másculo e cheio de vigor. O volume do seu pênis era visível por baixo da toalha branca. Daniel teve de respirar fundo por duas vezes, e fazer uma prece urgente para manter o controle.
- Cadê o meu caderno?
- Entra. – disse ele sorrindo.
- Não quero entrar. Vá pegar o que é meu, porque daqui mesmo eu vou embora.
- Não senhor. Entra. Vai fazer essa desfeita.
- Ok! Entrei, agora seja rápido, pois eu estou com pressa.
- Oi meu parceiro. Vem cá pra eu te apresentar o... Amigo do seu irmãozinho.
O pequeno Mateus apareceu com o cabelo todo desgrenhado e com a carinha de sono. Devia estar dormindo...
- Fala oi pro Daniel Mateus.
- Oi Daniel. – disse aquele toquinho de gente, com a voz de anjo.
- Oi lindo. Você tem o nome muito bonito sabia?
Ricardo pôs o Mateus no sofá para assistir desenho, e pediu que o Daniel o acompanhasse até o seu quarto.
- Eu não vou entrar no seu quarto! Para de me enrolar.
- Calma. Não fica nervoso... Não vou estrupar você, pode ficar tranqüilo.
- Hanahanan... Engraçadinho...
Eles entraram no quarto, e o Ricardo pegou o caderno e deu ao Daniel.
- Ai está! Satisfeito agora?
- Muito! Tchau. – ele se virou em direção a porta para ir embora.
- Espera! – Quando o Ricardo foi tentar alcançá-lo, a toalha caiu de sua cintura, o deixando completamente nu.
- O que é isso? – gritou Daniel.
- Quer mesmo que eu responda?
- Ponha esta toalha já!
- Não to afim. Assim ta bem mais refrescante. – ele foi se aproximando aos poucos, e sentiu que o Dan estava ficando abalado com a situação.
- Eu vou sair daqui.
- Você não vai a lugar algum!
- Me solta idiota!
Ele grudou nos braços do Dan, e o contato de seu corpo nu com o dele foi inevitável.
- Viu como você consegue me deixar. Sinta o calor dele roçando nas suas pernas.
- Para... Por favor. Eu não quero...
- Faz essa voz gostosa vai.
- Me solta Ricardo. – Daniel já estava mole nos braços dele.
Aos poucos o Ricardo ia chupando a orelha dele, arrancando gemidos. Tirou a camisa do Daniel e chupou o peito dele... Depois com muita calma, invadiu a sua boca com um beijo quente e molhado.
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- Oi Mateus. Cadê o povo dessa casa? Vou até o quarto vê o seu irmão tá bom?
Ela deu um beijo na bochecha do Mateus e foi em direção ao quarto do Ricardo. Era a Denise, a namorada dele, e que detestava o Daniel. E agora?
CONTINUA...