Oi meus queridos, estou radiante pelos comentários eles me fazem escrever mais mesmo nesse momento difícil de minha vida. Este episódios viajou um pouco mais que os outros, mas lembrem antes de qualquer coisa que esta história é proveniente de sonhos, então tem coisas esquisitas mesmo e a casa de Rafael é grande (demora para descrevê-la). Enfim, ao conto.
Parte 34
Rafael – eu não sei explicar ao certo. Uma voz, que eu poderia jurar que era do senhor falou em minha cabeça que você precisava de mim agora, que sua vida Coria perigo. Senti no meu coração que você precisava mesmo de mim e não pensei duas vezes, sai voando atrás de você.
Eu – tudo bem. Vamos fingir que “a voz” e você “sair voando” sejam coisas completamente normais. Como me encontrou? Você tem algum poder para saber onde as pessoas estão ou colocou um rastreador em mim?
Rafael – eu não tenho nem uma habilidade assim. Se possuo não sei como funciona. Quando abri minhas asas e ascende aos céus eu sentia você sofrendo, sentia você de tal maneira que meu corpo foi quase automaticamente para onde você estava. Pensando bem, senti um formigamento... Onde está o anel!
Eu – eu sabia que esses anéis tinham alguma coisa, pois todos que o tocaram pegaram um choque.
Rafael – será que eu pego?
Eu – não sei. Vamos testar! Tente tira-lo – Rafael alcançou minha mão e com um pouco de receio tentou tira-lo – mas nada aconteceu.
Rafael – eu não senti nada, só um friozinho na barriga – assim que o anel começou a sair de meu dedo ele logo o colocou de volta.
Não questionei mais, porque essas coisas eram ainda muito esquisitas. Andei mais um pouco na biblioteca, depois, seguimos para as escadas e finalmente chegamos à estufa. Logo que entrei no local senti um aroma inebriante, não consigo comparar a nada. O odor era doce, e fazia nossa mente vagar (ao menos a minha) pelos cantos da memória, revivendo os momentos felizes, ao mesmo tempo em que deixava nosso corpo relaxado. A atmosfera era levemente úmida, o que deixava uma sensação gostosa em minha pele.
Andamos um pouco e comecei a analisar mais. O andar inteiro era a estufa, as plantas ficavam dispostas em um padrão que circular acompanhando a curvatura da casa. Eram as mais lindas flores, espécies que eu jamais havia observado (nem na televisão). Elas tinham as mais diversas cores e formas, tamanhos muito variados, e notei ao cheirar umas que tinham ótimos aromas sendo cada um muito particular e a combinação uma explosão de tão encantador.
No fundo as paredes eram de um cristal tão transparente que facilmente poderia se pensar que nada havia ali. Eu conseguia distinguir as pontas dos ornamentos que rodeavam a casa e também percebia alguns pontos mais densos. No centro, bem onde o teto de vidro da biblioteca ficava, havia uma espécie de piscina circular, percebi que era bem profunda e sua água cristalina, embora não pudesse enxergar a biblioteca sabia que ela estava lá em baixo.
Eu – Rafael, isso é maravilhoso. Mais esta piscina aqui da medo, quer dizer, você não fica preocupado do vidro quebrar? – eu disse e ele deu um riso, fiquei meio indignado porque era bem verdade que mesmo o melhor vidro poderia quebrar nessas circunstancias, não é?
Rafael – desculpe, é que eu também pensei isso, mas aquele senhor me contou que as estruturas transparentes dessa casa são feitas de... Tenho quase certeza que ele disse que era diamante. Disse também que a planta e os materias que foram usados, estão em uma pasta na biblioteca, eu já fui verificar e francamente não entendi quase nada.
Eu – diamante? Está brincando? Como alguém conseguiria deixar eles dessa maneira? E mesmo assim, essas não são aquelas pedras super caras que se fazem jóias?
Rafael – eu também pensei isso, mas aparentemente ele tem uma grande força de capital. Quanto a deixá-los assim, eu achei um livro em uma língua pouco convencional, mas usei um dicionário e consegui traduzir um pouco, parece que existe um modo de fazer a manipulação ou algo do tipo.
Eu – mesmo assim, pelo que eu sei uma pedra do tamanho de uma peteca custam os olhos da cara, e pelo que vi quase todas as paredes se não todas são disso.
Rafael – na verdade, todas as paredes têm isso, só que algumas têm outras camadas que disfarçam o diamante.
Eu – de todos os materiais existem, por que escolher logo diamante? Quer dizer alem de ser caro deve dar um bom trabalho transformá-lo em paredes e peças tão grandes.
Rafael – nós temos muitas coisas em comum mesmo, eu pensei isso também. Então, pesquisei nos livros, demorou, mas eu consegui descobrir que o diamante tem algumas propriedades, principalmente quando banhado por algumas misturas especiais.
Eu – que propriedades? Eu só sei que ele é bonito.
Rafael – eu não sei todas, li que ele protege contra algumas coisas e também consegue reter energia. É muito difícil, principalmente porque eu não sei o livro exato que devo procurar.
Eu – espere um pouco, protege contra o que, por exemplo? Não, deixe, eu não quero saber, já tenho muita coisa para lidar.
Rafael – mudando de assunto, Você gostou da nossa casa?
Eu – claro, mas a casa é sua, ou desse velho.
Dito isso eu andei mais um pouco e cheguei a uma flor muito bonita, comecei a sentir seu aroma, sinto Rafael me agarrando por traz, seus braços fortes agora estavam levemente dourados. Ele cheirava meu pescoço e eu curtia cada momento. Reparei que suas asas pendiam aos lados, eu iria demorar mais umas noites para me acostumar. Olhei para minha mão e admirei o anel que ele me dera, foi hoje de manhã, ele era tão importante, como ele havia falo, ele representava o inicio. Então Rafael me virou e olhou nos meus olhos, suas asas me fizeram grudar nele, ele me agarrou e arrastou seus lábios bem perto do meu ouvido.
Rafael – ...
continua...
Bem, vem mais um acontecimento que vai colocar os planos dos nossos protagonistas em cheque, alem dos planos do Caio para quem esqueceu, mas isso fica para outro dia. Deixem seus comentários e duvidas. Ao final não deixem de atribuir uma nota.