AINDA PEÇO QUE QUEM DE VOCÊS NÃO ME INFORMOU QUAL DOS MEUS CONTOS É O MELHOR ATÉ AGORA, ME INFORME POR FAVOR. ME AJUDEM. COMENTEM. ^^
*AMOR E SANGUE
*I WILL LOVE YOU FOREVER
*A ESCOLHA
A ESCOLHA – PARTE 11
Eu e Jack dormimos juntinhos aquela noite. De madrugada, quando minha mãe e meu pai estavam no segundo sono, sai do meu quarto e fui para o dele e deitei na mesma cama. Acordei de manhã com minha mãe me cutucando e quando abri os olhos, pulei da cama de susto. Jack também se assustou e acordou rápido.
Mãe: Nossa, por que dormiram ai os dois juntinhos e abraçados.
Eu: Nós estávamos abraçados?
Fingi-me de besta.
Bruno: O Rô teve pesadelos horríveis e veio aqui de noite mãe, e como só tinha essa cama aqui ai dormimos juntos.
Mãe: Sei.
Minha mãe riu e saiu do quarto dizendo que eu tinha que me arrumar para ir ao colégio e que o café da manhã estava pronto. Olhei para Jack e soltei um sorriso bem alegre.
Eu: Dormiu bem maninho?
Bruno: Muito bem, e agora quero um beijinho da manhã.
Jack veio por trás de mim e me deu um selinho no pescoço. Virei para ele e deu um beijo em sua boca. Um beijo não muito demorado, mas ele gostou por que ficou bem relaxado.
Eu: O Jack vê se não se acostuma viu. Você é meu irmão e não meu namorado.
Jack levantou minha camiseta e deu uma rápida lambida no meu mamilo direito.
Bruno: Mas bem que eu queria você só para mim.
Sai da cama e fui para o banheiro fazer minhas necessidades, depois me troquei, lanchei e fui para o colégio. Na entrada do colégio, Alessandro estava sentado em uma cadeira que provavelmente tinha roubado do guardinha que cuidava do portão.
Eu: Oi.
Alessandro se levantou com o maior sorriso na cara. Estava alegre e brincalhão.
Alessandro: E ai meu truta, eu estava te esperando.
Eu: Não sou seu truta. Sou seu amigo e olha lá.
Alessandro: Hum, está de mau humor hoje mano?
Eu: Estou bem.
O fato era que eu estava um pouco desanimado e quando estou desanimado, eu começo á tesourar os outros ou responder estupidamente.
Alessandro: Ainda vai sair comigo hoje á noite?
Alê me perguntou todo sorridente.
Eu: Tenho que sair né, se não vai ficar me perturbando e perturbação é a última coisa que quero. Já basta o Alex.
Alessandro pareceu desanimado e um pouco magoado também. Eu nem o ofendi.
Alessandro: Nossa Rô se vai ir obrigado então não precisa ir. Via só se você quiser então me dê á resposta no último tempo.
Ele virou as costas para mim e foi andando para dentro do colégio. O segui, mas quase que tive que correr para acompanhá-lo.
Eu: Desculpe-me. Eu vou sim Alê. Prometo.
Olhei para seu rosto e percebi que seus olhos estavam cheios de lágrimas e que ele tentou secar passando a mão nos olhos.
Eu: Alê o que foi? Por que está chorando?
Alessandro: Não estou chorando.
Eu: Estava. Alê, eu prometo que vou sair com você. E eu vou por que você é meu amigo e por que quero ir.
Alessandro: Tudo bem Rô, obrigado por aceitar a ir comigo.
Após dizer isso, ele entrou na sala de aula e se acomodou em uma carteira que ficava atrás da minha. Sentei-me na sua frente e o dia pela manhã passou num flash.
Na saída, Alessandro disse que passava na minha casa lá por umas seis e meia da tarde e depois fui para casa. Abri á porta de casa e mal entrei e Jack já foi me pressionando contra a porta.
Eu: Calma Jack! Olha eu sei que você gostou de ficar comigo e eu também gostei muito de transar com você maninho, mas não podemos fazer isso todos os dias. Tente se controlar irmãozinho. Olha, por que não procura um namorado? Eu te ajudo á achar uma pessoa certa pra você se quiser.
Bruno: Desculpe mano, acho que estou exagerando. É que eu gosto tanto de você.
Eu o abracei bem forte e deu um beijinho no rosto
Eu: Eu te amo maninho, demais.
Ficamos ali por alguns segundos abraçados e então depois fui para meu quarto. Corri para meu o computador e já entrei no Facebook torcendo para que o Felipe estivesse online, mas não estava. Poxa, ele devia ter pelo menos me ligado ou deixado uma mensagem no Facebook avisando que pelo menos tinha chegado bem. O que aconteceu? Eu precisava falar com ele. Queria ouvir a voz dele e dizer que eu o amava. Desliguei o computador antes mesmo de responder a mensagem de Mag dizendo “oi”, e por falar nela, eu não a via já fazia muitos dias. O que aconteceu será? Bem... Não estava a fim de ligar o computador novamente só para perguntar. Deitei na cama e logo adormeci.
Bruno: RONNY!
Pulei da cama assustado. Jack estava do lado da cama.
Eu: Meu deus! Por que gritou?
Bruno: Eu fiquei quase vinte minutos te chamando normalmente e você não acordava. Então gritei e tem um carinha lá em baixo te esperando. Ele disse que vocês iam sair.
Olhei no visor do meu celular e marcava 18:46h.
Eu: Droga! Dormi demais. A mamãe já chegou? E você não foi ao colégio hoje?
Bruno: Faz hora. E não estava a fim de estudar hoje e a mamãe me deixou faltar, agora desce lá que o cara ta te esperando. Há e ele é um gato em...
Eu corri até a sala e UAU. UAU de novo. Alessandro estava simplesmente incrível. Lindo. Bonito. Gato. Enfim. Ele sorriu para mim e me olhou de cima á baixo. Ele riu.
Alessandro: Você nem tirou o uniforme do colégio. Esqueceu?
Eu: Não, não. Eu juro que não esqueci é que eu adormeci lá na minha cama e só acordei por que o Jack me chamou se não estaria lá ainda. Desculpe Alê, eu vou me trocar o mais rápido que eu puder.
Alessandro: Tudo bem vou esperar.
Corri pro meu quarto enquanto Jack ficou na sala conversando com Alê. (Espero que ele não dê em cima do Alê). Tomei um banho rápido e coloquei minha melhor roupa de sair. Então desci e o Alê ficou me encarando.
Alessandro: Nossa. Eu ia te levar no cinema e não em um casamento.
Eu: E eu pensei que íamos ao cinema. Você parece que vai a um casamento. Então estamos quites.
Minha mãe não ligava mais pelo fato de eu sair de casa á noite, por que eu saia quase todos os dias com o Felipe. Ela nem ligava mesmo.
Sai pra fora de casa e o Alessandro não parava de me encarar. Olhei para ele e ri.
Eu: Esta me deixando sem graça.
Alessandro: Por quê? Eu fiz alguma coisa que te envergonhou?
Eu: Não é que você me encarando com o olhar.
Alessandro: Então quer que eu pare de olhar para você?
Eu: Não seu bobo. Tudo bem pode olhar.
Ele parecia querer rir bastante.
Alessandro: Eu acho que vamos perder o filme do Thor*. Se importaria de irmos á outro lugar? Tipo á uma lanchonete. Pode ser a Mac´Donalds* se quiser.
Eu: Não tudo bem, vamos aonde você quiser.
Fomos a Mac* mesmo e eu comi dois X-BURGUES que até fiquei com pena de deixar o Alê pagar sozinho. Eu disse que ia pagar a minha conta, mas ele não deixou. ^^
Saímos da Mac e pegamos um ônibus mega vazio de volta para casa e enquanto voltávamos, ele olhou para mim e pegou na minha mão. Eu já havia achado estranho o fato dele me convidar para sair e agora pegou na minha mão. O encarei. Ele percebeu que eu estava estranhando tudo aquilo e soltou a mão dele da minha, mas eu não resisti:
Eu: Posso fazer uma pergunta?
Alessandro: Claro.
Eu: Por que me chamou pra sair hoje? Diga á verdade. Pra tudo existe uma razão. Então me diga, por que me chamou pra sair? Aliás, por que ultimamente anda se importando muito comigo?
Ele ficou um pouco tímido, mas começou a desembuchar.
Alessandro: Fiz uma promessa. Prometi que ia cuidar de você. Que te faria feliz. Você é meu amigo e...
O interrompi.
Eu: Do que esta falando? Desde que eu te conheço você nunca se importou muito comigo e agora resolve me proteger? Não estou entendendo.
Alessandro: Eu apenas quero o seu bem Rô.
Eu: Mas quando o Alex bateu a cabeça lá na sala de aula, você pareceu querer que eu me ferrasse e...
A fala dele saiu como um jato e me interrompendo.
Alessandro: Eu gosto de você!
Eu o encarei por uns poucos segundos.
Eu: Eu também gosto de você. Até que você é uma boa pessoa.
Ele pegou minha mão e colocou em seu peito. Pude sentir seu coração batendo um pouco acelerado. Olhei em seus olhos que também olhava dentro dos meus. Meu deus, eu não resisti e fui aproximando meus lábios pra perto da sua boca. Eu sentia o perfume que ele usava e estava gostando muito. O beijei. Foi o beijo mais demorado que eu já havia dado em alguém.
Alessandro: Eu gosto de você já faz um tempo, mas não queria te contar pelo fato de estar namorando o Felipe. Eu lutava comigo mesmo todos os dias quando via vocês se beijando. Pensei que nunca iria te beijar. Rô deixa eu te proteger.
Alessandro se aproximou e disse no meu ouvido:
Alessandro: Deixa-me cuidar de você. Eu amo você, e nunca amarei outra pessoa como eu te amo. Prometo que nunca deixarei que ninguém de machuque. Você é muito especial para mim Rô. Por favor, deixa eu cuidar de você.
Eu não sabia o que eu falava. Estava sem voz. Primeiro o Alex, segundo o Felipe, terceiro o meu irmão Jack e agora o Alessandro. Quem seria o próximo? Queria enfiar minha cara em um monte de areia e ficar lá. Isso não podia estar acontecendo. Eu sou tão bonito assim para ficar atraindo as pessoas para mim?
Alessandro: Você gosta de mim Rô? Diga com sinceridade.
Eu: Sim, como amigo. Mas eu achava que você era normal. Hétero. Alê, você gosta muito de mim?
Alessandro: Infinitamente.
Eu: Você me pegou de surpresa. Eu achava mesmo que estávamos saindo para eu poder esquecer o Felipe.
Alessandro: Sim, o melhor jeito de isso acontecer é se você se apaixonar por mim. Diga-me, se eu pedir você em namoro agora mesmo, o que faria?
Eu: Se você me ama de coração eu aceitaria. Mas pelo o que estou vendo, você parece gostar mesmo de mim. Diga-me agora, faria qualquer coisa por mim?
Alessandro começou á chorar. Aquilo cortou meu coração. Ele começou á falar e á chorar ao mesmo tempo:
Alessandro: Eu faria qualquer coisa por você. Me mataria por você Rô, e se não acredita pode me testar.
O beijei.
Eu: Não é preciso. Estou vendo em seus olhos que está sendo sincero. Você quer namorar comigo Alê? Aceita namorar comigo?
Alessandro: Sim, é o que mais quero.
Olhei para fora do ônibus e dei um berro. O ônibus já havia passado quase duas quadras de onde deveríamos ter decido. Apertei o botão da campainha para poder descer. Despedi-me do Alê, e eu disse que eu falaria com ele amanhã no colégio. Ele me deu um abraço rápido e então eu desci. No caminho para casa eu pensava muitas coisas. Eu vi em seus olhos. Ele realmente me amava muito. Eu nunca havia sentido aquilo antes. Era como se o Alessandro fosse o único que se importava comigo e que não existia mais ninguém que pudesse dizer á mim: Eu te amo, á não ser somente ele. Entrei em casa e dei um beijo no rosto da minha mãe e apertei á mão do meu pai. Depois fui para meu quarto e comecei a tirar á roupa. Jack entrou no quarto e já foi sentando na beirada da cama e me perguntando.
Bruno: Mano, quem era aquele gato?
Eu: Meu amigo.
Bruno: O que vocês fizeram hoje, vai me conta.
Eu: A gente foi na Mac´Donalds e comemos um lanche. Só isso.
Não queria contar o fato de que beijei ele e que eu o pedi e namoro.
Bruno: Pó só isso?
Eu: Só. Eu estou cansado maninho, a gente pode conversar amanhã?
Bruno: Claro, não quer dormir comigo?
Eu: É melhor não, se não a mamãe vai estranhar.
Bruno: Tudo bem, boa noite maninho lindo do meu coração.
Ele me deu um beijo na bochecha.
Eu: Boa noite maninho. Te amo.
Jack Bruno saiu do meu quarto e fechou á porta. Deitei na cama e fiquei pensando, mas a vibração do celular me fez voltar ao mundo real. Olhei no visor e era uma mensagem de número desconhecido. Abri á mensagem e comecei á ler:
ESTOU TE OBSERVANDO TODA HORA, A CADA HORA QUE SAI E A CADA HORA QUE ALGUÉM ENTRA NA SUA CASA SAI. ESTOU AQUI FORA.
Estranhei. Levantei-me e olhei pela janela. Não havia ninguém na rua. Meu celular vibrou na minha mãe. Outra mensagem do número desconhecido.
ESTOU TE VENDO. ESTÁ NA JANELA.!!!
Olhei de novo para a rua e nada vi. Fechei á janela e fui deitar. Talvez não passasse de um trote do vizinho da frente.
---(CONTINUA)---
COMENTÁRIO DO AUTOR:
QUERO AGRADECER POR TODOS VOCÊS ESTAREM LENDO MEU CONTO. OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS DO CONTO ANTERIOR. VOCÊS SÃO O MÁXIMO. ABRAÇOS E UM BEIJÃO.
campoazul_10@hotmail.com
EM BREVE Á CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA.