Esta ai galera, obrigado por lerem.
Boa leitura.
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Lipe- Você vai ser meu agora, meu amor, sempre desejei esse seu corpo - Falou me jogando na cama e subindo em cima da cama.
Não tinha mais forças para me defender, não acreditava que aquilo iria acontecer de novo, fiquei estático.
Ele começou a rasgar minha roupa, primeiro minha camisa depois puxou minha calça e rasgou minha cueca, começou a lamber meu corpo e eu ali parado, não mais reagia nem tão bem pensava. Tirou sua cueca e me penetrou, a dor era dilacerante mas o meu grito não saiu, e aí eu soube que naquele momento mais uma parte minha tinha morrido ali, naquela cama. Logo ele ejaculou, levantou-se da cama olhou para min e começou a chorar saiu pela porta do quarto e depois do apartamento, me levantei fui até a cozinha peguei uma faca e voltei para minha cama, deitado naquela cama com a provável única solução para o meu problema, a morte; quando seu corpo é violado você sente como se estivesse sujo, morto, segurando aquela faca fiquei pensando qual seria o jeito mais rápido e fácil de tirar minha vida, me veio à lembrança da minha família dos meus amigos, e lembrei do Ric ele me fez desistir, de algum jeito eu sabia que ele estaria sempre do meu lado.
Não sei porque mas liguei para o Ricardo.
Ric- Oi, minha vida, já está com saudade - falou ele sorrindo.
Eu- Vem aqui em casa agora - Desliguei não deu tempo nem dele perguntar oque estava acontecendo, não estava com ânimo para falar, só queria a companhia dele.
Deixei a porta aberta, vesti um cueca e fiquei ali na cama mesmo, não queria que o Ric me visse desse jeito mas eu queria muito a presença dele ali. Tinha deixado avisado que o Ric poderia subir sem interfonar. Escutei o barulho dos passos era ele, quando chegou na porta eu vi o seu olhar mudar para uma cara de preocupação, quando olhei pra ele comecei a chorar.
Ric- Oque aconteceu aqui, quem fez isso - perguntou ele me colocando no seu colo.
Eu-... -
Ric- Quem fez isso com você ? - falou isso olhando para os arranhões, as mordidas no meu corpo.
Eu- Foi o Felipe - falei chorando.
Ric- Eu vou matar aquele desgraçado - ele ficou com uma cara de raiva, ficou andando de um lado para o outro.
Ric- Preciso levar você à um hospital - ele falou indo até o meu guarda-roupa.
Eu- Quero tomar banho - me levanto e vou na direção do banheiro, meu corpo todo doía começava a sentir a dor do sexo forçado.
O Ric estava desnorteado, ficava sem saber oque fazer, estava chorando. Depois dele me ajudar no banho ele falou que eu tinha que ir à um hospital, mas eu disse que não, também falou que tinha que dar queixa dele. Nós fomos até a casa dele, os pais dele estavam lá os cumprimentei, e nos subimos para o quarto, ele ia colocar o colchão inflável mas eu disse que não, queria dormir junto a ele. Tirei minha roupa e deitei na cama, ele tirou a dele e deitou ao meu lado, me aconcheguei nos seus músculos dormi.
Acordei pela manhã e ele não estava mais lá, fui até o banheiro tomei um banho rápido quando sai ele estava sentado na cama olhando para os pés, aquela cena doeu no meu coração.
Ric- Oque você vai fazer ? - perguntou olhando pra min com cara de triste.
Eu- Ainda não sei - falei o olhando.
Ric- Está pronto para falar sobre ontem ?
Eu- Sim - me sentei ao seu lado na cama.
RicEu- Foi ontem depois que você me deixou lá em casa, depois de um tempo o Felipe chegou alcoolizado, e começou a falar, ele me pegou a força levou para o quarto e me forçou a fazer sexo com ele - eu falava sem esboçar expressão alguma, mas o Ric já chorava.
Ric- Eu vou matar esse desgraçado -falou chutando a cômoda que tinha ao lado da sua cama.
Eu- Eu vou resolver esse problema, obrigado por me ajudar na hora que mais precisei.
Ric- Eu vou com você até lá.
Eu- Não, eu vou sozinho - falo me levantando, indo arrumar meu cabelo no espelho (até que não estava tão mal).
Ric- Mas... - fala ele tentando argumentar.
Eu- Mas nada já disse que vou sozinho - falo isso indo em direção a porta - não vai me levar até a porta ?
Ric- Claro - fala ele coçando a cabeça (que lindo ;).
Eu- Obrigado - dou um abraço nele e vou saindo, bem próximo a casa dele tinha um ponto de táxis.
Chegando em casa na tinha nem sinal de uma alma viva, procuro alguém em todos os cômodos e nada, então começo a missão, tiro tudo que for do Felipe e arrumo em malas coloquei coisas dele até nas minhas malas só assim ele não teria que vir pegar nada, depois de algumas horas já estava tudo arrumado, então fui fazer minha rotina de domingo, comer assistindo (lembrei de uma coisa sei fazer, macarronada kkkk), fui comer assistindo desenho, ainda estava na maratona de desenhos "Os padrinhos do abacaxi" (os entendedores... entenderão), e o Felipe chegou, a primeira coisa que fez foi olhar para as malas.
Levantei fui até as malas e sentei em uma (incorporei Félix a bixa má).
Eu- Como você pode ver, essas são suas malas, você vai sair só com oque estiver aqui, eu ainda coloquei tudo que é seu coisas como cama... - falo isso sorrindo para ele, se outra pessoa estivesse ali observando a cena diria que sou um psicopata.
Lipe- Mas eu não t... - Ele não me deixar terminar de falar.
Eu- CALE-SE EU NÃO TERMINEI DE FALAR, bom como eu dizia, depois você pega as coisas que não vão dar para levar no carro - Fui até o interfone e chamei o segurança.
Lipe- Mas eu não tenho para onde ir.
Eu- Esse problema não é meu, e acho melhor você sair daqui antes que o segurança chegue - não deu outra ele pegou as coisas e levou para o elevador, quando o segurança chegou perguntei à ele sobre algumas coisas como trocar fechaduras, falei para não deixar o Felipe entrar mais. Pronto problema quase resolvido, porque deixar pra amanhã oque você pode resolver hoje.
Nesse espaço de tempo desde o ocorrido com o Matheus a Tina não tinha dado sinal de vida, então decidi ligar pra ela.
Eu- E aí, pensei que você estava morta.
Tina- É que estava muito ocupada, muitos trabalhos da Universidade, tudo bem com você ? - mal ela sabia que o mundo estava se acabando e ela lá estudando.
Eu- Sim - Respondi o mais descaradamente na base do possível.
O interfone começou a tocar.
Eu- Tina vou ter que desligar depois te ligo.
Tina- Ok, Douglas - tinha algo errado ela nunca me chamava de Douglas.
Corri para atender ao interfone.
Eu- Oi ?
Voz- Tem um homem chamado Ricardo pedindo permissão para subir.
Eu- Pode deixa-lo subir.
Desliguei, alguns minutos depois a campainha toca. Fui atender quando abro a porta tomo um susto...
Continua...
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Oque será que aconteceu ?