Gente, ta ai o final, eu vou fazer a segunda temporada mas vai demorar um pouquinho pra eu começar a postar, enfim, espero que tenham curtido, agradeço a todos que leram
Ultimo capitulo!
Horas depois, acordei sentindo aquela sonolência e sensação de bem-estar que só o sexo com a pessoa amada pode trazer. O pensamento de que finalmente tinha estado com Iago levou um sorriso aos meus lábios, então, com meu braço passei a procurar aquele corpo que tinha me dado tanto prazer. No entanto, só encontrei o vazio.
Essa percepção fez com que meu coração acelerasse e num pulo, ficasse sentado sobre a cama. Olhei para o relógio, que marcava quatro da madrugada, sem me preocupar muito, enrolei desajeitadamente o lençol sobre a minha cintura e saindo do cômodo, passei a ir atrás da pessoa que eu amava.
Chequei em todos os cantos do apartamento e nem sinal dele, o pensamento de que algo poderia ter acontecido nublava minha mente e me desesperava. O pior de tudo, é que o celular dele se encontrava desligado. Fiquei por uma meia hora me remoendo sobre o sofá da sala, imaginando as piores hipóteses sobre o que poderia ter acontecido. Até que ouvi o som da porta se abrindo e correndo, observei-o entrar com a cabeça baixa.
Sem poder conter a emoção que tomou conta de meu corpo, abracei-o com muita força, enquanto, estranhamente ele se limitou a colocar uma das mãos sobre minhas costas.
Rapidamente a preocupação foi substituída pela raiva e, soltando-o, comecei a gritar:
- Onde você estava?! Esqueceu que isso é uma cidade grande e violenta?! Podia ter se machucado!
- Calma, eu não sou nenhuma criancinha, tá?! Sei me cuidar... – nem dei atenção e continuei com o sermão.
- Essa não é a questão, porra! Eu fiquei preocupado, podia ter avisado! – disse, enquanto novamente me aproximava dele, porém ele se afastou e com uma voz hesitante começou:
- A gente só transou, Caio. Não precisa fingir. – e olhou-me com seus olhos lindos que, agora percebia estavam vermelhos de choro.
- Como é que é? Você está bem?
- Eu não sou nenhuma donzela, como aquelas de quem você reclamava antes. Não tô exigindo preocupação, ok? Sei que foi coisa de momento o que aconteceu. Pode... pode parar de fingir.
Aquilo caiu sobre mim como um baque, não entendia aonde ele queria chegar.
- Explica esse negócio direito Iago. Quer esquecer o que rolou entre a gente? – isso não podia estar acontecendo, momentos antes tão felizes e agora, essa paranóia toda.
- É isso mesmo, não tô cobrando nada de você. – pausou um pouco e contendo o choro continuou – Sei que. deve ter percebido meus sentimentos por você e..na certa pensou que me devia alguma coisa, mas...eu tô bem. Podemos voltar a ser só... só..amigos. – encerrou e dirigiu-se ao seu quarto.
Por alguns segundos permaneci estático: como assim ele tinha sentimentos por mim? Seria possível que ele me correspondia? Que era mais que atração física? Não esperei mais nenhum segundo e, ainda somente de lençóis, corri a seu encontro, encontrando-o encolhido na cama, cheirando a camisa que eu antes do sexo usava e soluçando. Assim que entrei, levantou sua cabeça e deu-me um olhar surpreso, então começou:
- O que voc. - mas não o deixei terminar, ia esclarecer tudo aquilo.
- O que sente por mim? – direto e claro, como sempre gostei de ser, por mais que a sua presença me mudasse.
Encaramo-nos por alguns segundos até que ele disse, franzindo um pouco as sobrancelhas, numa expressão que não pude deixar de admirar:
- Quer dizer que não percebeu ainda? Mesmo com todos os sinais que te mandei?
- Fala logo e para de enrolar Iago! – estava ansioso para saber, mas ele não parecia se importar, pois continuou:
- Todos os abraços, carinhos, a minha excitação? Nada, não percebeu nada? – perguntou.
- Pelo jeito não, né. Então quer me responder, cacete?! – não era muito adepto dos palavrões, mas era um momento decisivo na minha vida.
- Então, ontem, foi tudo... real? Sentimento de verdade? – perguntou enquanto se aproximava de mim, o sorriso malicioso trazendo vida ao rosto bonito, ainda com vestígios do choro. Deixei-me embalar pela sensualidade que ele exalava e, quando chegou perto de mim, o rosto a milímetros do meu, confessou: - Eu te amo, seu idiota. E achei que tinha demonstrado. Agora, a real pergunta é: O que você sente por mim?
Esse foi um daqueles momentos na vida que a gente chega ao paraíso e logo retorna a realidade e a minha realidade era o ser provocativo que estava na minha frente, ao qual não resistiria mais nenhum segundo. Agarrando-o pela cintura, colei seu corpo totalmente ao meu e declarei:
- Eu também te amo e isso é tudo. – então, pela nuca, agarrei-o provando novamente aquela boca que me enlouquecia.
O ritmo agora era mais selvagem, apesar de nossas confissões, parecia que precisávamos nos sentir por completo pra provarmos a nós mesmos que era tudo verdade.
O beijo era uma deliciosa batalha em que não havia ganhadores, eu sentia sua ereção crescer contra a minha, ao mesmo tempo em que passávamos nossas mãos por todo o corpo do outro. Ele, mais atrevido, soltou meu lençol e revelou meu pau duro, habilmente, começou a me punhetar forte e rapidamente, a mão macia deslizando sobre toda a extensão. Quebrei o beijo para gemer e logo, desci meus lábios sobre o seu pescoço, passava a língua sentindo o sabor daquela pele doce, dava chupões fortes que rapidamente ficavam roxos e mordidas, sendo recompensado com longos gemidos e uma pressão mais forte sobre meu sexo.
Desvencilhei-me de seu toque e joguei-o sobre a cama, cobrindo seu corpo com o meu. Beijei-o novamente naquele ritmo rápido e luxurioso, enquanto ele agarrava-se as minhas costas, com relutância, quebrei-o e ergui um pouco meu tronco. Iago estava com os olhos fechados, mas assim que percebendo que eu não o beijaria novamente abriu-os, deleitando-me com aquelas orbes azuis desejosas. Deu um sorriso malicioso e tentou me puxar de volta, movimento o qual me esquivei. Ele o repetia e eu me esquivava, isso gerou uma fricção gostosa entre minha silhueta nua e a sua ainda coberta de roupas, foi assim que me dei conta desse fato.
- Hum, tem um menino muito travesso que tá muito vestido pro meu gosto...-provoquei-o enquanto descia minhas mãos para os botões de sua blusa.
- E o que vai fazer sobre isso? – perguntou ainda movendo os quadris.
Não respondi com palavras. Ondulei meu quadril contra o seu em um solavanco forte, que arrancou gemidos de nós dois. Em seguida, arranquei com certa impaciência sua calça, levando junto à cueca e também a camiseta, revelando aquele corpo maravilhoso, que me deixou cheio de excitação. Meus olhos bateram em seu pau, e eu sabia que tinha que chupar aquilo, queria fazê-lo enlouquecer de prazer. Percebendo aonde meu olhar se dirigia, ele abriu bastante as pernas e numa pose sensual, chamou-me com o dedo indicador.
Ora! Aquele jogo era para dois! Encaixei-me entre suas pernas e passei a lamber sua virilha, também mordendo a parte interna de suas coxas, marcando-o como meu, só meu. Subi meus lábios e passei a lamber aquela ereção toda, antes de envolvê-la e começar a sugar, no mesmo ritmo que me fez gemer da outra vez. Não sabia exatamente o que fazia, mas pelos sons que ele fazia parecia estar gostando. Continuei chupando bastante aquele pedaço de mau-caminho, até que ele me avisou que iria gozar. Por mais que quisesse experimentar o sabor dele, queria que chegássemos ao orgasmo juntos.
Por isso, liberei aquele pau pulsante e beijei novamente sua boca, fazendo-o provar um pouco de seu próprio gosto. Logo em seguida, coloquei um dedo em sua boca, ainda sem quebrar o contato de nossos lábios. Ficamos os dois succionando meu dedo e nossos lábios, então quando adicionei mais dois dedos, separei-me para observá-lo lambe-los com vontade, como se fossem pirulitos.
Aquela visão fazia meu pau latejar e sem, mais resistir, retirei-os de sua boca e um a um, coloquei-os em seu orifício, fazendo questão de movimentá-los fortemente para fora e para dentro, do mesmo jeito que eu faria com o meu sexo em alguns segundos.
Ele rebolava os quadris e gemia, enquanto olhava pra mim maliciosamente e apertava seus próprios mamilos, acariciava o abdômen perfeito, deixando-me louco, quando ameaçou deslizar a mão para sua ereção, retirei meus dedos e, erguendo seus quadris, preenchi-o com meu membro de uma vez só.
Aquilo fez com que nós dois gritássemos, mas eu percebi que ele sentiu um pouco de dor, por isso pensei em ficar parado por alguns segundos. Porém ele começou a mexer seu quadril de encontro ao meu, numa linguagem corporal para que eu começasse a estocar. Não neguei, e comecei a mover meu membro rapidamente para fora e para dentro, na posição de frango assado, o que me permitia observar sua expressão. Os olhos semicerrados pelo prazer, a boca aberta emitindo sons de puro tesão, o corpo movimentando-se naquela dança sensual, enquanto se masturbava e rebolava para mim. Só para mim. Todo esse contexto me deixou louco, então quando percebi que estava para gozar, acelerei os meus movimentos e ele também, ambos atingindo o orgasmo juntos.
Quando minha respiração normalizou-se, retirei-me de Iago e deitei-me a seu lado. Rapidamente, ele se aconchegou em meu peito forte e eu soube que era assim que queria passar o resto da minha vida. Declaramos nosso amor mais uma vez e, estava quase dormindo, quando me lembrei da Fabiana! Ergui-me, deixando-o abobalhado e falei:
- Fodeu! Esquecemos da Fabi! – nossa! Ela devia ter ouvido tudo. Porra, pra um cara caladão que nem eu isso era barra!
Iago, no entanto, dedicou a me dar um sorriso e logo depois, fez com que voltássemos as nossas posições, dizendo calmamente:
- Nem liga.- bocejou- Ela passou aqui antes quando você dormia e já sabe de tudo.Vai dormir na casa da amiga.Agora, dorme. – e fechou os olhos azuis tão adorados.
- Como assim ela passou aqui?! E a privaci...
- Dorme Caio!
- Dormir nada, quero.
- Dorme...
- Passou dos limites, viu?! Ela viu você pelado, hein? Viu? Iago? Iago? – foi quando me dei conta que ele já tinha se entregado ao sono.
Puxei-o para meus braços e sorrindo feliz da vida, dei um beijo na testa de meu amor e também dormi.
Hoje, ainda estamos juntos e, apesar de nossas diferenças, mantemos um relacionamento estável e feliz! Eu só posso agradecer ao Iago pelos momentos de felicidade, prazer, loucura e amor que tenho, pois ele é, sem dúvida, o amor da minha vida!
