Voltei com mais um fragmento de minha história, espero que agrade a todos. Eu fico super feliz e estar publicando mais um capítulo e agradeço todos os comentários, pois leio a todos com muito carinho. Ao conto.
Parte 42
Puxei-o rapidamente para o caro, nos fomos conversando o caminho todo, ele me dava forças e dizia que ele me protegeria. Eu estava com medo do futuro, mas enfrentaria qualquer um para ficar com Rafael. Ao chegarmos à escola ele estacionou o carro de mãos dadas entramos. Era muito estranho, poucas pessoas olhavam, a maioria nem notava que eu existia como sempre, soltei da mão de Rafael, pois estávamos entrando na sala, e eu sabia que precisaria neste momento dos dois braços para me defender da fera.
Carol – amigo! Que saudades – ela dizia enquanto me abraçava forte e roubava uns beijos na bochecha e no cangote, era bom ver que alguém gostava de mim – o que aconteceu com você, desapareceu sem deixar rastros. Ah, oi Rafael.
Rafael – oi.
Eu – eu tive alguns problemas – fomos andando para os nossos lugares, Rafael colocou uma cadeira ao meu lado, Carol sentou virada para trás para continuar a fofoca – você já deve saber o que é, resolvi assumir meu namoro para meus pais – nesse momento ela viu a aliança em meu dedo e puxou minha mão para ver melhor.
Carol – quer dizer que esse anel é de compromisso?
Eu – é.
Carol – nossa ele é lindo, e o que quer dizer essa palavra escrita nele?
Eu – começo.
Carol – que romântico, dar um anel, mas nunca vi um anel com essas marcas, onde você achou? – todo muno tinha que perguntar.
Rafael – eu fiz com ajuda de um amigo.
Carol – nossa quer dizer que você é bem prendado. Deixe-me ver como fica em mim – ela estava segurando e nada acontecia, mas quando tentou tirar, levou um choque como os outros, isso estava começando a me incomodar, mas conversaria com Rafael em outra ocasião sobre isso.
Eu – desculpe, parece que todo mundo que tenta tira-lo leva um choque.
Carol – credo do que é feito esse anel?
Rafael – um metal que eu não sei o nome misturado a prata, com uma liga interna de diamante, bem fina – eu acho que era mais fácil se eu gravasse as respostas em um gravador.
Carol – esse anelzinho tem tudo isso? Espere, para que colocar diamante na parte de dentro do anel, e como você conseguiu fazer isso?
Rafael – o meu amigo me ajudou, aparentemente ele é um bom professor, logo não tive dificuldade em montá-lo e fazer os adornos, mas realmente foi complicado colocar uma liga de diamante.
Carol – bom amigo, quer dizer que seus pais sabem. E como eles reagiram? – ela disse voltando a sua atenção a mim.
Eu – agora todos sabem a escola, meus pais. No começo eles reagiram muito mal, eles me expulsaram de casa, mas deixamos para falar disso outra hora, agora eles já aceitaram.
Carol – como assim toda a escola?
Eu – o Bernardo disse que iria espalhar se eu não ficasse com ele.
Carol – olha, eu não estou sabendo de nada, se ele iria aprontar alguma coisa ainda vai, porque até agora nada – ele estava blefando, desgraçado, ele me causou muita dor de cabeça.
Eu – bom, então nem toca nesse assunto se não atrai.
Depois que eu falei isso o professor chegou e a aula começou. O Bernardo não olhava muito para mim, estava conversando com seus amigos no fundo da sala. A Carol estava incrivelmente atenta ao que estava no quadro, pois o professor havia passado um exercício e, como ele nos daria aula até o intervalo, teríamos esse tempo para concluir. Eu e Rafael acabamos logo que o professor acabou de copiar, já que nos fazíamos de cabeça e bem rápido as contas enquanto escrevíamos. Isso era possível, visto que nosso nível era bem elevado devido ao esforço para o vestibular.
Mesmo que tenhamos acabado as atividades o professor pediu que ficássemos na sala então acabamos sentando em nossos lugares, eles eram no fundo então não perturbaríamos ninguém, eu e Rafael riamos do desespero de alguns tentando obter as respostas de modo “ilícito”. Rafael segurava minha mão embaixo da mesa e ficava bem encostado em mim, ele falava algumas coisas bem engraçadas. Hora ou outra eu via Letícia olhando e mandando um beijinho para o Rafael, eu não gostava disso.
Eu – não gosto dessa garota, algo me diz que ela trará grandes problemas.
Rafael – porque você não gosta dela, ela parece ser bem divertida, embora não seja alguém que eu pretenda me relacionar de alguma forma.
Eu – ela fica jogando charme para você, aliais, eu acho que você deveria voltar a usar capuz, pois somente os óculos parece que não adianta, dado o fato de que sempre tem alguém dando em cima de você.
Rafael – quer dizer que você está com ciúmes – ele disse dando um sorriso que me desarmou, eu queria ficar com cara de brabo, mas ele não deixava.
Eu – eu tenho medo, quer dizer boa parte dessas pessoas que te aborda são bem mais bonitas que eu, ou mais populares. Se eu tentasse me comparar saia perdendo e muito, e se eu perder você acho que eu morreria – meus olhos ficaram um pouco marejados, pois eu realmente sentia medo de perde-lo.
Rafael – Lucas, olha para mim – ele tirou os óculos para que eu pudesse contemplar aquela maravilha que eram seus olhos – eu te amo mais que tudo, não é a sua beleza, embora você seja bonito, é sua alma. Minha vida era apenas uma noite sem estrelas ou luar, sem sons ou vida. Então você apareceu e se tornou o meu sol, o ar que eu respiro, não importa nada nem ninguém, não me interessa se é pecado ou errado te amar, somente sei que quero ser seu, quero envelhecer ao teu lado, quero acordar todos os dias e sentir que você esta ali comigo, quando eu morrer, quero que você seja a ultima coisa que eu veja.
Dito isso ele me beijou...
Continua...
E agora, eles estão no meio da sala cheia de alunos fofoqueiros, e a letícia olha vez ou outra. O que vocês acham que aconteceu? deem sua resposto, pois eu gosto muito de ver seus palpites. Comentem, critiquem, deixem sua opinião sobre o conto. Ao final não eixem de atribuir uma nota. Até amanhã no mesmo horário e canal.