Romances de um garoto
Pequena prévia.
O ponto mais enfadonho de um escritor em minha indigna opinião é o começo da construção de uma história, é nesse momento em que as ideias estão tão intrinsecamente fervilhando em sua mente e você não sabe por onde deve começar: digita um pouco, depois apaga e reescreve pela segunda vez, mas ainda não está bom, e volta a apagar, até encontra um jeito de transmitir ao leitor uma boa introdução não cessara de continuar o mesmo processo uma ou mais vezes. Uma analogia excelente entre a iniciação textual seria o processo de lapidação de um diamante, seguramente os dois casos necessitam de uma mão segura, um pensamento firme e muita paciência para não cometer nenhum erro, e depois de muita lapidação têm-se uma obra genuína. Poderia eu, claro, como um iniciante na arte de escrever, começar com o corriqueiro “era uma vez”, mas certamente essa banal e incipiente frase, não me deixaria transmitir que essa narrativa é de modo algum imaginária, com tudo conta à história de um garoto de título Tommy com a alcunha de Tom, que como todo garoto de sua idade tem a oportunidade de experimentar os primeiros sentimentos calorosos da paixão, a história não pode ser tomado por você como uma fantasia da minha parte, o que mais desejo é passar para vocês tudo àquilo que aconteceu e acontece com o personagem principal dessa história: Vamos a ela.
CAPITULO UM: DOCES E PESADELOS.
É sábado de Madrugada e Tommy acaba de ter tido um pesadelo, o garoto acorda com ímpeto e ligeiramente se põe sentado encima da cama, está atônito, e por causa do calor seu rosto está levemente suado, ele se volta pra cama, porem a ansiedade e o calor o impedem de dormir, o menino se levanta da cama, sai do quarto e vai ao banheiro. A pálida luz dos postes da rua ilumina um corredor familiar, Tommy um pouco despercebido não nota como o cenário é arrepiante, mas apesar disso o garoto prossegue conservando na mente somente as cenas constrangedoras e tocantes do pesadelo que acabara de sonhar, ao cruzar a porta do banheiro ele se desnuda em meio ao breu, tenta acender a luz, porém percebe que a lâmpada está queimada, com pouca dificuldade consegue entrar no boxe e ligar o chuveiro, o corpo branco do menino se arrepia ao toque dos primeiros pingos d`agua frígida do chuveiro e em um só pulo automático o menino se joga pra traz acertando sua cabeça na saboneteira derrubando o frasco de shampoo, um pouco receoso, com medo de ter acordado alguém da casa, ele desce seus lombos procurando o que derrubou, mais pingos d´aguas molham o seu dorso, mas dessa vez sem se importa com o choque térmico e o desconforto ele apanha o frasco. Terminou o banho em seguida.
Ao termina o banho, ele encontra apenas uma toalha molhada e ainda pesando no sonho que teve, ele se senta no chão do boxe, levando a toalha com ele, começa a se enxugar, iniciando movimentos de rotação pelos cabelos negros e descendo por cima do seu tronco as regiões intimas, com velocidade ele esfrega a toalha tentado deixar o local bastante seco, com tudo uma sensação agradável percorre o seu pequeno corpo, se inclinando um pouco pra frente ele continua a fricção no local, logo o seu “pêndulo” começa a ficar rígido como ferro, ele solta a toalha e com rapidez começa um vai e vêm com sua mão direita em seu brinquedo, deslizando a tênue pele sobre um robusto corpo vermelho, sua outra mão passeia fortemente pelo resto do corpo indo ao peito e descendo à barriga, o menino sente seus músculos abdominais se contraírem de prazer, com os olhos fechados e mordendo os lábios e língua, ele cria um universo erótico em sua mente, imaginado garotas nuas em várias posições sexuais e fazendo brincadeirinhas com o seu pênis, seu corpo e sua boca, ele está bastante excitado sua barriga está dura e esticada, a rapidez do seu braço está cada vez mais rápida, não consegue mais segurar, ele vai ejacular quando uma imagem aparece no último momento o fazendo soltar o pênis.
Desde o começo ele estava ignorando a imagem que surgira na cabeça, com tudo no último instante, antes de iniciar o jorro alvejado, a imagem subitamente brota em sua imaginação, ele larga o pinto e começa a se lamentar: “Meu Deus”, -Pensou ele. Por que eu fui me apaixonar logo por um garoto, por que eu não consigo parar de pensar toda hora nele? Ele é um menino. Eu não posso pensar nisso, eu não quero virar gay, eu não quero ser chamado de bicha e não quero que minha família descubra que eu sinto essas coisas, eu não sou isso, mas mesmo assim eu sinto que não consigo ficar nem um momento sem estar perto dele, cada vez que ele sorrir eu sinto meu coração bater e principalmente quando vejo aquele olho verde e seus aspectos engraçados, mais doí ao vê-lo com aquelas meninas, e doí mais ainda agora que vejo que ele nunca vai sentir nada por mim, eu deveria... Não! Eu não pretendo fazer nada, eu não sou gay, deixa as coisas como estão, por enquanto tenho que tentar me separar dele sem que ele perceba, mas agora vou pensar naquela bundinha que ele tem... Mas só hoje.
Tommy coloca sua mão em seu pênis outra vez e retorna o processo, dessa vez seus dedos são levados a boca e com um pouco de saliva ele os molha e os retorna passando-os sobre a cabeça vermelha e quente da pica, regando-a bem e a deixando lubrificada, sua mão aumenta na velocidade dos movimentos, com alguns gemidos baixos ele chamar várias vezes o nome “Matheus”, gotas brancas e pastosas são arremessadas sobre seu peito ele em um movimento leve se contrai de prazer, relaxando seus ombros sobre a parede do banheiro. Alguns minutos se recuperando do estase ele procura por papel higiênico para limpar o esperma de cima do seu corpo, ao termina ele reveste o pijama e retorna ao quarto, sobe na cama e deita pra dormir o pesadelo já não o incomodava, ele estava ignorando-o
Do outro lado do quarteirão uma figura quase angélica repousa em seu leito, abraçado com seu lençol esboça um sorriso em seu rosto refinado, Talvez havia sonhado com algo agradável ou no mínimo estar alegre por sentisse seguro e confortável em sua alcova.
Já é quase de manhã o relógio marca 04h40min, porém Tommy ainda não consegue dormir, imaginando cenas pornográficas e ao mesmo tempo rogando injúrias sobre si por não conseguir adormecer, está um pouco preocupado com o estado de exaustão que terá se não repousar se consola ao lembrar que amanhã será domingo e não precisará acorda cedo para ir ao colégio, com sua mão posta encima de seu pênis ele pensa em começar de novo uma masturbação, porém dessa vez ele estar apenas fazendo um carinho no local enquanto não adormece.
O sol começa a dar os primeiros brilhos sobre o horizonte, a luz invade o quartinho pela janela acordando o pequeno Matheus que gentilmente abre os braços e se espreguiça, com pouca energia ele se põem em pé e veste suas pantufas e vai em direção ao banheiro fazer suas necessidades primarias, após um curto tempo no banheiro Matheus se sente pronto a começar o dia, ele volta ao quarto troca seu velho pijama por roupas mais apropriadas ajeita a cama e desce para tomar o corriqueiro café matinal.
-Bom dia mãe.
-Bom dia filho – Retribui uma senhora virada de costas fazendo café.
-Mãe, tem pão?
-Não, seu pai foi comprar, mas tem biscoito de leite aí encima da geladeira. – Apontou a mulher.
- Hum... Desse eu não gosto muito, vou espera-lo.
O garoto sentou-se no sofá e ligou a TV, estava passando desenho animado, no entanto ele decide jogar um pouco de vídeo game. Finalizar o jogo que ganhou numa barganha no colégio é o que ele tinha reservado para o domingo.
-Isso, meu arqueiro subiu de nível, agora poderei passar essa merda de missão-Disse o menino,
-Olha a boca Matheus – Proferiu um homem auto adentrando à casa de Matheus.
-Tio! Bom dia, o que faz aqui tão cedo? – Perguntou o menino.
-Vim pra levar a sua mãe, ela não te contou que hoje vamos vender algumas encomendas?
-Claro que eu falei! – Interrompeu a senhora. -Mas falar com ele enquanto joga é o mesmo que falar com as paredes...
-Bom dia Fernando, chegou na hora certa.
-Bom dia! – Rebateu o homem.
-Vamos entre aqui na cozinha.
-Estou acabando de fazer o café, já merendou?
- Sim, já... Mas aceito um cafezinho.
-Pois entre, estou terminando de fazê-lo.
Matheus sem se preocupar com a presença dos dois retorna sua atenção ao jogo, mas uma dúvida surge...
-Mãee Vêm aqui!
-O que é menino?
-Com quem eu vou ficar quando a senhora sair?
-Ora, com seu pai! Não faça perguntas idiotas Matheus.
-Hum... Posso chamar o Tom pra vim jogar vídeo game aqui em casa mãe?
-Poder, até que pode, mas se for pra ficar o dia todo nesse aparelho você não vai, jogue umas meia hora e depois leve ele pro seu quarto pra estudar ou vai jogar bola na pracinha, mas primeiro você tem que dizer ao seu pai que quando for saí.
-Meia hora? Poxa! Que injustiça, posso ir chama-lo agora?
-Não, espere ficar mais tarde, essas horas estão todos dormindo.
O menino volta sua atenção ao jogo, e sua mãe retorna a cozinha, porém ele sente umas passadas vindas da direção da porta, ao olhar para traz, vê seu querido exemplo de vida, o pai, que vem trazendo em uma das mãos uma sacola cheinha de pães quentinhos da padaria.
-Mãe o Papai chegou!
-Sim eu já vi, pra que tanta emoção? – Disse a mãe voltando da cozinha.
-Bom dia Amor –Disse o Pai do garoto.
-Bom dia querido –A mulher beija suavemente a boca do marido
-Seu cunhado já chegou.
-Está aí dentro?
-Sim está, faz pouco tempo que ele chegou, ficou tomando café...
-Bem, pelo menos cheguei com o pão pra ele não ficar apenas nisso.
-Eu havia perguntado se ele não queria merendar, mas respondeu que já tinha merendado. –Disse isso andando em direção as escadas.
-A onde você vai?
-Agora vou me arrumar, fica aí com ele, e olha eu deixei o Matheus chamar aquele amigo dele pra vim jogar vídeo game, mas presta atenção, que ele já começou foi sedo, nem merendou e já está jogando.
-Já ouviu sua mãe rapaz, bora desligue aí e venha comer.
-Espera só eu gravar pai.
-Vê se você não vai deixar os meninos jogarem a tarde toda ouviu. –Falou a senhora subindo as escadas.
O Pai de Matheus entra na cozinha e recebe seu cunhado acolhedoramente, o oferece pão, mas é rejeitada a oferta, enciste mais uma vez, mesmo assim não é ouvido.
- Hei, e então Josemar como vão às coisas na escolinha de futebol. –Josemar era nas horas vagas o treinador do pequeno time de futebol do bairro, isso quando não está enchendo a cara de cerveja no bar ali perto, ele tem essas fraquezas com álcool.
-Vão boas, principalmente agora que o campeonato começou.
-E meu filho não tem dado trabalho?
-Não, imagina, Matheus é um dos melhores do time, só mesmo exagera nos palavrões, mas é comum na idade dele.
-Comum nada, eu vou acaba dando uma surrar nele se ele continuar com isso, Matheus! Não vou chamar de novo, se não vier agora você vai ficar um mês sem jogar vídeo game.
Como um raio Matheus chega a onde estão os adultos. Paga um pão passa manteiga, vai à geladeira tira o litro de leite e põe no copo de vidro, logo em seguida vai ao armário e pega uma lata de chocolate e com uma colher ali perto enche o copo até a cor branca esvaecer em um uma cor achocolatada. Depois se senta com os Homens e tem uma merenda confortável. Do outro lado dali Tommy ainda dormia.
Já são oito horas, e a mãe de Matheus já havia saído a trabalho com seu tio, na casa só se encontra Matheus e seu pai, que estar lavando a moto no quintal. Matheus dá a volta pela casa e pergunta se pode ir chamar seu amigo, o pai responde que sim, Matheus apanha sua bicicleta e vai em direção à casa de Tommy.
- Matheus cuidado na pista.
- Sim pai.
- Vai com Deus meu filho – sagrou o pai.
- Amém.
A avenida Dr. Joaquim Barbosa aos domingos, sobre tudo nas manhãs, possui um tráfico de automóveis menos movimentado que dos outros dias da semana por isso era comum que os pais deixassem as crianças “livres” para brincarem na rua. Nessas manhãs muito dos amigos de Matheus e Tommy estavam brincando de bola, soltando pipa ou brincando de pique nas pracinhas da região, mas alguns preferiam ficar em casa brincado com seus aparelhos eletrônicos. Muitas vezes Matheus resolvia ir com seu primo jogar bola com a meninada da Praça, ele sempre foi o mais ágil, quase ninguém conseguia vence-lo em uma corrida, não é à toa que o menino seja o volante do timinho de futebol do bairro, sua brincadeira favorita era pique-esconde, e gostava sempre de disputar campeonatos de futebol, seu amor era seu Playstation, porém nesse requisito Matheus era “pato” em comparação com seus outros amigos, principalmente Tommy que tinha a fama de ser o melhor jogador de futebol de vídeo game da quadra, fama essa que fazia questão de espalhar por aí.
Matheus em sua bicicleta termina o percurso e chega na casa de Tommy, ele desce da bike e a estaciona no muro da casa, se aproxima do portão e bate palma chamando por Tommy, uma voz o recebe no lado de dentro.
- Já vai!!
- O tom está aí senhora?!
- Ele está dormindo, mas pode entrar!
- Ok!
Matheus tenta abrir o portão, mas percebe que o mesmo está trancado com um cadeado pelo lado de dentro, ele repassa a situação à mulher que com um balançar do pescoço mostrar que compreendeu, a senhora retorna para dentro da casa e volta com várias chaves na mão.
-Está trancada, me desculpe. Pediu a mulher.
Matheus envergonhado sorrir e diz:
-Não, que isso... a culpa é minha, eu deveria ter visto antes.
-Pronto agora pode entrar Matheus. – disse a mulher abrindo o portão retribuindo o sorriso.
-Obrigado, e licença.
-Aquela bicicleta é sua? – avistou a mulher após ter olhado para fora do portão
-Sim, por quê?
-Vamos traga-a para dentro, ela pode ser roubada.
-Você tem razão, pode deixar... –com muita presteza Matheus volta e traz a bike para dentro do quintal da casa.
-O Tom está em casa Dona Ana? – perguntou o garoto.
-Sim, mas ele está dormindo Matheus.
-Estar?
-...Pois então eu volto outra hora, não quero incomodar.
-Deixa de besteira rapaz, é só entrar e acorda ele, já está na hora dele levantar e ir fazer alguma coisa. –disse a senhora voltando-se para dentro do recinto.
-Matheus você cortou o cabelo?
-Sim, a senhora percebeu? - perguntou o menino passando a mão no cabelo.
-claro né, mas vou te contar uma coisa, como seu cabelo é bem loirinho você fica melhor desse jeito, curtinho. – ela o responde guiando-o porta a dentro.
- A senhora acha?
- Sim eu acho.
-Se o Tommy não tivesse inventado agora essas besteiras de virar roqueiro, eu o faria cortar do mesmo jeito que o seu. – Tommy é um garoto sedentário, porém magro que adora ouvir suas músicas de Metalcore sempre é caluniado pelos seus primos que gostam de bandas como Black Sabbath e Led Zeppelin, ele é mais uma vítima do consumismo americano, e claro, da moda também, seu penteado “maluco” é visto como abominação pelos pais, embora o deixe lindo e seja comum no bairro onde mora, seu cabelo é escuro e lizo, bem penteado pra frente com pontas azuis, nos lados o cabelo esconde as orelhas e atrás ele é bem lizo e chega à região a onde fica a gola da camisa, na divisa do pescoço com as costas, sua raiz é bem nutrida e o brilho muito considerado deixa-o sem ser despercebido - um lindo cabelo, estilo emo.
-Ele está no quarto dele, pode ir lá. - disse a mãe.
- Está bem vou indo.
Matheus prossegue pelo corredor em direção ao quarto de Tommy, devagarinho ele abre a porta pra não ser percebido pelo dorme-dorme, e se prepara para acorda-lo com “carinho”, ele se afasta um pouco, pega impulso e dar um salto por cima da cama, esmagando seu bumbum nas costas de Tommy, que acorda atordoado.
- Acorda! Meu filho...
- Você é louco? -inquere Tommy com raiva.
Com bastante rizada Matheus replica
- Olha sua cara de susto, muito engraçada...
- Não achei graça nenhuma. – disse Tommy frigindo o cenho.
- Mas foi muita boa essa...
Matheus deitado ao lado esquerdo de Tommy na cama fica com o rosto bem próximo ao dele, Tommy fica sem jeito e seu pênis está bastante duro e bem visível no pijama.
- Bom dia Tom! –disse Matheus sem perceber o mastro armado do amigo.
- B... Bom dia desgraça! Respondeu Tommy.
- O que foi, por que você está vermelho Tom?
- Eu? Quero dizer... estou nada! – Tommy percebe que seu pênis está pulando dentro do pijama e necessita fazer alguma coisa pra não ser descoberto, ele então se virá de costas para o amigo esperando amolecer o pênis.
- Está sim, você é muito branco dá pra percebe quando você fica nervoso, mas acho que é seu coração, o susto foi muito grande. – disse isso passando uma alegria enorme pra Tommy.
- Agora vêm aqui eu vou fazer cosquinha em você, seu merdinha.
- Não!
- Você não pode fazer nada seu magricelo.
- Não, Par.... Para, saí me solta... Não!
Na tentativa de animar o amigo Matheus faz várias cocegas em Tommy e nesse momento ele o altera de posição direcionando-o para que fique de ventre pra cima é quando percebe o pênis bem delineado do menino em seu pijama, Matheus o encara e os dois ficam sem graça.