Acabei de dar os últimos retoques neste fragmento, espero que agrade.
Parte 12
Eu – como você conhece minha mãe para ela poder me deixar ficar aqui? – embora eu tenha falo com ela no dia anterior dizendo que eu iria provavelmente dormir na casa de um amigo.
Rafael – eu não conheço, só mandei uma mensagem do seu celular depois de eu cuidar dos seus ferimentos.
Eu – quer dizer que você se fez passar por mim? – eu disse incrédulo.
Rafael – não eu só disse que você não tinha hora para voltar, eu não afirmei nem neguei se era ou não você, até porque ela não perguntou – ele disse com um lindo sorriso na boca – já está tarde porque nos nem percebemos o tempo passar. Eu vou preparar o jantar – ele disse isso levantando e indo em direção a cozinha (acho).
Eu – você tem um telefone para que eu fale com meus pais? – eu disse o seguindo até um cômodo grande com um balcão no meio, Havia uma geladeira de duas porta um fogão de seis bocas, vários armários e uma portinha chumbada que eu tinha quase certeza que dava em uma despenca.
Rafael – tome, use meu celular – ele disse pegando um aparelho de seu bolso.
Eu – obrigado, eu posso dormir aqui?
Rafael – é claro que você pode – ele disse sorrindo com o canto da boca.
Eu disquei o numero, chamou uma, duas, três vezes...
Maria – alô
Eu – oi mãe eu só liguei para dizer que a tempestade está muito forte e vou ficar aqui na casa de um amigo.
Maria – oh meu filho, eu estava muito preocupada, pois ligamos varias vezes para o seu celular e caia na caixa de mensagens, chegamos até a acreditar que houvesse acontecido algo de ruim com você – ele disse respirando aliviada.
Eu – não é que meu telefone descarregou... Mãe eu posso passa o dia aqui amanhã, é que eu queria conhecer a redondeza – na verdade eu queria ficar mais tempo com Rafael, mas é claro que eu não ia dizer isso.
Maria – tudo bem meu filho, mas tome cuidado e esteja amanham aqui antes de anoitecer – dito isso ela despediu-se e desligou.
Eu – obrigado pelo telefone – eu disse entregando o celular.
Rafael – não foi nada, agora é só você esperar que logo eu acabo de fazer nosso jantar – ele conversava enquanto andava pela cozinha pegando um frasco disso ou daquilo, misturando e temperando, temperos que eu não costumava ver, em varias panelas.
Eu – Rafael, o que você estava fazendo no lago àquela hora da noite?
Rafael – eu estava admirando a lua.
Eu – por quê?
Rafael – nada que vala a pena comentar – ele disse calmamente, porem eu percebi que era para encerrar esse assunto.
Eu – então... Onde você aprendeu a fazer todas essas coisas?
Rafael – eu já ti disse, é um passa tempo, dês de que eu era pequeno eu cozinho.
Eu – Então devo admitir que você fará para gastronomia.
Rafael – na verdade eu ainda não decidi, mas acho que vou opinar por direito, embora eu goste muito de medicina também, porem eu ainda tenho severas duvidas, mas cozinhar é um passa tempo e nada mais. E você qual é são seus sonhos?
Eu – ah, eu quero ser medico para salvar vidas. E quero achar alguém que me faça feliz e queira construir uma família – novamente eu não controlei o que eu falava, fiquei instantaneamente envergonhado.
Rafael – Eu também quero encontrar um amor que queira compartilhar os anos de sua vida comigo. Quero uma família e filhos, só dois ta de bom tamanho, mas é difícil achar alguém que você goste da mesma forma que ela goste, sabe?
Eu – é verdade – eu estava super curioso e ele estava tão solto que decidi ir mais fundo.
Eu – você tem namorada?
Rafael – não, e você? –ele disse sem parar de se mover de lá para cá preparando coisas que começavam a exalar cheiros maravilhosos.
Eu – não, quer dizer... Se eu te contar uma coisa você promete que fica só entre nós?
Rafael – é claro, em mim você pode confiar sempre que eu farei o que estiver ao meu alcance para te ajudar – ele me disse com uma voz que me passou confiança – mas na sala de jantar porque jantar está pronto – ele completou começando a levar uma serie de travessas para a sala de jantar, eu o ajudei.
Quando estávamos sentados, eu respirei fundo e contei a ele toda a minha história. Desde a mudança, meus sonhos, medos, até hoje. Falei com riqueza de detalhes inclusive do Bernardo e o que tinha acontecido na noite em que ele me achou. Eu via que eu podia confiar minha vida ao Rafael, por algum motivo eu sentia isso e simplesmente as palavras saiam de minha boca e ele apenas escutava. Quando acabou ele me consolou dizendo que isso ia passar, mas que provavelmente a tempestade ia demorar a me deixar em paz. Ele também falou para avisá-lo quando eu tivesse algum sonho esquisito ou que ficasse repetindo. O jantar seguiu normalmente, nos conversamos muito ele me fez rir bastante. Depois era hora de dormir e ele me levou ao quarto de hospedes.
Rafael – aqui é seu quarto, é melhor você não ficar andando pela casa sozinho, não vá ao terceiro andar, fora isso, sinta-se em sua casa – ele disse afastando-se.
Eu pensei em perguntar por que não ir ao terceiro andar, mas se ele quisesse me contar teria o feito. Neste momento eu ouvi um estrondo da tempestade, o meu cabelo ficou arrepiado e, mais que depreca, corri até o quarto de Rafael. Chegando lá, o vejo só com uma cueca e sem os óculos, ele se vira e olha no fundo de meus olhos, então...
Comentem, pois os comentários são extremamente importantes. Critiquem, porque assim eu posso ver a repercussão e o impacto da história sobre vocês. Deixem suas dicas para que o conto fique melhor. Até a próxima.