Eu queria fazer uma surpresa, no ultimo final de semana passei em uma joalheria e comprei uma aliança bem delicada em prata. Só estava esperando o momento certo. Mais não saiu como planejado...
.
Ficamos parados esperando o sinal fechar.
- Amor, eu não estou me sentindo bem... – Gabriel me olhou e respirou fundo.
- Oh meu anjo, quando chegarmos na praça vou comprar alguma coisa pra comer. – Eu sorri e atravessamos quando o sinal fechou. – Você não comeu nada no intervalo, talvez seja isso ne? – Ele concordou.
Já estávamos quase chegando quando eu escutei um barulho. Quando olhei para o lado Gabriel estava desacordado no chão, larguei nossas mochilas e me ajoelhei ao seu lado colocando sua cabeça em meu colo.
- Gabriel? Meu amor, por favor fala comigo. – Minha carne tremia de nervoso e desespero. Olhei para os lados, não tinha ninguém na rua.
Com muito esforço consegui tirar o celular do bolço da minha calça e liguei para o pronto-socorro, que demorou como anos para chegar, alguns paramédicos o colocou em cima da maca e empurrou para dentro da ambulância. Me identifiquei como namorado e deixaram o acompanhar, ao longo do caminho foram me fazendo algumas perguntas e eu as respondi na medida do possível.
.
Quando chegamos ao hospital fui impedido de passar para a emergência, a enfermeira vendo o meu nervosismo trouxe um copo d’agua. Mais as minhas mãos nãos paravam de tremer e suar, ela pediu o telefone de contato dos pais de Gabriel para informar o acontecimento, e eu dei.
.
Estava acompanhando pelo relógio e vinte e sete minutos já tinha se passado, e nenhum medico tinha passado para me dar uma resposta. Eu já estava indo me levantar novamente para ir a recepção pela a 4° vez, quando sai o senhor Luiz pai do Gabriel e um homem de jaleco branco pela a porta da emergência. Como assim? Eu não vi o senhor Luiz passar...
- Eduardo, não foi nada demais... – Ele olhou para o medico e continuou. – A pressão dele baixou... – E medico balançou a cabeça em sinal de negação. Não sei o por que mais as suas palavras, não me pareceram verdadeiras.
- Ele já está acordado? – Eu me levantei
- Já mais... – O senhor Luiz respondeu novamente, mas eu o cortei.
- Eu posso vê-lo Doutor?
- Sim, ele está cansado. Evite fazer muitas perguntas ok? – Eu concordei com a cabeça. – Venha eu vou te levar até o quarto.
Nos fomos calados até o quarto 409, ele me deu dois tapinhas nas costas e desapareceu por entre os corredores.
Respirei fundo e empurrei a porta, Gabriel estava deitado na cama com os olhos fechados. Caminhei lentamente, e passei minha mão sobre seus cabelos. Ele sorriu e abriu os olhos.
- Você me deu um susto... – Suas bochechas coraram levemente.
- Desculpe... – Sua voz estava baixa. -Minha pressão... – Parecia que já era uma fala decorada.
- É o seu pai já me falou... Mais tem certeza que é só isso? – Ele arregalou os olhos e os desviou.
- Sim... O que mais poderia ser né? – Ele ficou tão sem graça.
- Hum... – Ali não era um bom lugar para conversarmos sobre isso. – Tudo bem, o que importa é que você já está melhor.
Colei a minha boca a dele em um beijo rápido, e me afastei sorrindo lambendo os lábios. Ele corou e roubo-me um selinho tímido. Afastei um pouco suas pernas e me sentei na cama.
- Gabriel, eu estava esperando para fazer o pedido oficial. – Tirei a caixinha do bolso do casaco e os seus olhos brilharam. – No lugar onde nos conhecemos, mais aconteceu um problema e não deu. – Rimos. – Não quero adiar mais... Gabriel meu anjo, você aceita namorar comigo?
- Sim! – Seus olhos transbordavam alegria
Ele segurou minha nuca e nos beijamos, até flautar o ar. Peguei na sua mão e coloquei o anel em seu dedo e ele repetiu o gesto finalizando com um beijinho em cima da aliança. Encostamos as nossas testas e sorrimos um para o outro.
.
.
Os dias que se passaram foram os melhores como seu namorado, aos finais de semana íamos a parques, praias, cachoeiras sempre aproveitando a beleza da natureza.
Nossa primeira briga foi boba, aconteceu por ciúmes da minha parte.
.
- Eu vi você olhando pra ele! – Eu joguei a mochila em cima do sofá, tínhamos acabado de chegar do parque onde tínhamos feito um piquenique. – Do meu lado Gabriel?
- Assim você me ofende Eduardo! – Ele colocou o dedo no meu rosto e aumentou o tom de voz. – Eu nunca te trairia...
- Então porque você voltou para falar com ele? – Eu empurrei a sua mão. – Vai me dizer que não gostou?
- Tá ficado maluco? – Ele gritou. – Eu voltei porque ELE me chamou, que a correntinha que VOCÊ me deu tinha caído. Está satisfeito?
Gabriel saiu andando em direção a cozinha, eu fui atrás mais calmo. O cara era mais bonito que eu, mais forte e ainda ficou dando mole pra ele, fiquei com raiva sim.
- Oh meu anjo desculpa... – Abracei-o, por traz e beijei o sua bochecha.
- Para Eduardo. – Sua voz começou a ficar manhosa, ele inclinou a cabeça para o lado, deixando seu pescoço a minha disposição. Eu beijei e arranhei com os dentes aquela fina pele. – Huum.
Empurrei o seu corpo ate a mesa o fiz sentar de frente para mim. Comecei um beijo intenso e quente chegando ate ser violento, Gabriel gemeu sobre os meus lábios e colocou suas mãos frias por dentro da minha camisa arranhando minhas costas. Arfei gostoso e tirei a camisa, seu rosto ficou vermelho, e eu ri. Abri suas pernas e as enlacei na minha cintura, ele se ajeitou na mesa e encaixou-se perfeitamente em meu corpo, nossos membros se tocaram e gememos junto quando sentimos, o quanto estávamos excitados.
Minha mão entrou por debaixo da sua camisa e quando eu ia tira-la. Escutamos a porta se abrir, eu o olhei para a sala e vi meu pai entrando junto com a minha mãe. Tirei ele de cima da mesa e vesti a blusa.
- Filho, vocês dois já voltaram? – Meu pai nos olhou desconfiado.
- Sim... O tempo começou a fechar, resolvemos voltar. – Minha voz estava mais grave que o normal. Olhei disfarçadamente para o lado Gabriel estava sentado na cadeira com a cabeça baixa.
- Tudo bem, eu vou subir. Qualquer coisa estou, no meu quarto.
Assim que ele saiu da cozinha voltei a beijar Gabriel, com mais carinho. Ficamos assim pelo resto da tarde.
.
.
Nos íamos comemorar quatro meses de namoro, e estávamos na praça em que conhecemos. Gabriel estava diferente, com o olhar triste. Quando eu fui o beijar ele desviou e começou a contar que iria para outro pais, no começo não acreditei ate ri. Mais quando eu vi os seus olhos cheios de lagrimas percebi que era verdade.
Me desesperei. Porque ia me deixar? Ele não dizia, não tinha explicação para aquilo. As lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto, e Gabriel me deu o ultimo beijo, eu quase não reagi. Ele murmurou contra o meu pescoço.
- Me perdoa, eu te amo!
E se foi. Tudo tão rápido que mal tive tempo de reagi, fiquei sentado por mais algumas horas olhando para o nada. Sequei as lagrimas que ainda escorriam e me levantei...
.
Os primeiros dias foram os piores sem a sua companhia, eu era tão apegado a ele. Gabriel não me mandava nenhuma noticia sequer, eu sentia muito a sua falta. Com o tempo acabei descontando nos estudos, terminei o segundo grau e logo em seguida ingressei na faculdade de administração.
.
Os anos foram passando, e o Gabriel só era uma boa lembrança do passado. Meu pai passou a diretoria da empresa pra mim. Eu estava na minha sala quando um homem um pouco afeminado entra e para com um sorriso simpático na minha frente.
- Bom dia Sr. Welbourne... –Ele estendeu a mão. – Meu nome é Roberto.
.
.
Theusrecifense- Alérgico e tem uma gata? Kkkk esquenta não eu também sou e tenho uma cadela kkkk.... Meu lindo tu estuda quase em período integral ne? O.o FELIZ ANIVERSARIIIO ATRASADOOO!!! S2, Ai eu to bem mais sabe aquele dia que você acorda e tudo dá errado? Foi isso kkkk Ai me estressou... Beijiinhuuus s2
richzach- é só o cansaço sim kkk
Amores juro que não foi a minha intenção não ter postar ontem, o word não abriu ontem e estava tudo gravado la :(
Terminei logo com o Eduardo, e amanha eu volto com o Gabriel Bjsss
>Desculpe os erros<
Deixem nos comentários o que acharam *-*
Boa Noiite
