Gente, como sou um anjo de pessoa, e ando com um tempinho livre, e vocês falam coisas que me deixam com vontade de escrever para vocês,continuem assim viu , mais um capítulo, eu sei que isso aqui tá parecendo Caso de Família (só barraco ) mas foi assim. ;3
A minha semana foi uma verdadeira merda , faltava pouco mais de seis dias para o dia dos namorados. Ah, oque você acha que eu faria? Comeria o dia todo, chorando igual um retardado, engordando igual uma jaca ( pior que eu não engordo,eu não engordo de ruim , porque eu como de tudo), e lendo alguma coisa. Ai eu ia pegar uma metralhadora, e ficar de butuca na janela da minha casa, eu ia atirar em todos os casais que eu visse, eu sou tão bom nè? Minha bondade me revigora , eu ia fazer o serviço do culpido , atirar nos casais! O_u
Mentira gente, sou um santo.
Enfim , me recordo que naquele final de semana eu saí com o Júlio, ele era um bom amigo, eu tinha tanto medo de perde-lo.
Naquela segunda feira, eu acordei com uma cara de Manga estragada , tinha dormido muito mal , fui ao inferno , não pera , a escola,é, como sempre, uma droga, nesses últimos dias, Bruno vivia me olhando, e quando eu olhava de volta, ele virava o rosto, ele e Ana Piranha Paula, nem se falavam mais, eu tive que comemorar isso, ah, ela e Amanda brigaram de novo, dessa vez por Ana Paula ter empurrado Amanda de propósito no corredor :
-Essa garota tá pedindo pra Lamber o chão! - gritou Amanda.
Ana Paula voltou, mordendo a boca, com aquela cara de ' Ui , sou puta.'
-olha, eu estou cansada de você macaca da floresta. - Ana Paula , estava com uma saia curta, e uma blusa, parecia que ia pra balada .
-Além de PUTA . você é burra nè? Recalcadinha de merda . - Amanda mexeu nos cabelos irritada. - Escuta aqui, se você não sumir da minha frente em 1 mínuto , eu vou voar em cima de você, vou arrancar essa sua saia a força, pegar essa sua cara maquiada demais e esfregar ela na pedra, até sua cara sumir! Eu não estou brincando! - Amanda estava vermelha de raiva.
-Escuta aqui, eu já suportei você naquele maldito jantar, aguentei aquela gralha velha da mãe do Bruno, aquele diabo daquela menina, e esse garoto. - ela me olhou com cara de nojo, eu queria voar nela também, cerrei os punhos, Bruno surgiu logo atrás e cruzou os braços, ele estava escutando tudo.
Tudo aconteceu rápido demais, Amanda voou na Piranha, Ela grudou os cabelos da vadia na mão e jogou ela na parede. Todos viam, mas ninguém fazia nada.
- Isso é por mim, Macaca ? Cabelo de pitache? - Amanda parecia estar possuida , e deu um tapao na cara da Ana Paula. - Isso é pela dona Fê. - ela deu outro tapao. - Isso é pela Bruna . - Ela bateu mais forte, ela mordia a boca de raiva. Ana Paula gritava, não consiguia se soltar. - Isso é pelo meu amigo.
'Ah não, pensei.' Amanda fechou os punhos e deu um soco que pegou bem no olho da Piranha.
- Isso aqui é pela minha mãe, que eu não esqueci. - ela deu um outro tapa bem rápido. De repente Amanda estava mais brava ainda. Ela jogou Ana Paula no chão, subiu em cima dela, e bateu a cabeça da Ana Paula no chão, com tudo, Ana Paula se virou, e estava com o rosto sangrando:
-Não vira o rosto não vaca! - gritou Amanda que virou o rosto da piranha com tudo e esfregou no chão. - Você vai tirar essa maquiagem barata da sua cara lindinha.
Amanda estava doida, estava possuída de raiva, nunca vi ela assim! Me assustei . Ela ia acabar matando a menina . Enquanto esfregava a cara da Ana Piranha, Amanda puxava a saia dela, que se rasgou, deixando Ana Vadia apenas de calcinha. - APRENDER A SE VESTIR MELHOR(gritou Amanda mordendo os lábios de raiva. )
Nisso veio duas inspetoras e separam Amanda de Ana Paula. Ana Paula estava com o rosto sangrando, só de calcinha, e toda arranhada . Bruno e todos ali olhavam para Amanda assustada:
-Você, você e você.- a inspetora apontou para mim, para Amanda e para Bruno. Nós nos olhamos e seguimos ela, Amanda tremendo de raiva, eu a segurei mostrando que estava com ela, Bruno vinha atrás. Quando Ana Paula passou pelo corredor só de calcinha com a inspetora segurando ela, muitos garotos zuaram , assobiaram , alguns olharam para a cara dela, e ficaram indignados. Chegando na sala do diretor, entramos, ele estava falando no telefone, quando nos viu, desligou na hora, e olhou para Ana Puta Paula, boqueaberto:
-Oque aconteceu com ela? - perguntou ele se levantando da cadeira .
-Não sei, sei que esses dois garotos estavam envolvidos, nenhum aluno reagiu , e também, essa aqui ó. - ela apontou para Amanda .
- ESSA AQUI TEM NOME! - Amanda gritou, estava com raiva ainda.
-Enfim.- a inspetora olhou para ela com cara de nojo. - ela estava esfregando a cara dessa no chão. - ela apontou para Ana Paula, que estava sentada, tremendo, meia grogue das idéia .
-Vocês podem se retirar. - o diretor se referiu as duas inspetoras. Ambas saíram irritadissimas . - e vocês. Me expliquem oque aconteceu.
- ESSA VADIA AI Ó! - Amanda gritou e quase voou de novo em Ana Paula, Bruno a segurou, e a empurrou de volta para a cadeira.
- Que foi neguinha ? Vem vadia . - Ana Paula cuspiu sangue . - Estou aqui para você. PRETA DO INFERNO .
- AAAAAH NÃO! - Dessa vez Bruno não aguentou segurar Amanda, e a mesma puxou o cabelo de Ana Paula de novo, o diretor se irritou, e segurou Amanda, ele gritou:
-PAREM ! SENTA VOCÊ! - Ele puxou Amanda, a mesma sentou.
Eu expliquei para ele, que Ana Paula passou e a empurrou, a chamou de macaca , xingou a família do Bruno, eu, e oque Ana Paula já fez. O diretor refletiu e disse:
-Quero os pais das duas aqui. Vocês dois não. - ele apontou para mim e Bruno. - estão dispensados. - ele abriu a porta. - Trata-se de um caso grave, de racismo, e de briga. Que problemao. - ele riu, meio sem graça.
Eu e Bruno saimos... ' Meu Deus! E se Amanda decidir voar de novo na Putona ? Jesus. Vai sobrar farelo de vaca. ' Pensei.
Quando do nada, Bruno fala:
-Braba sua amiga nè. - ele sorriu para mim. Fazia tanto tempo que eu não ouvia ele falar comigo assim, tão... Bruno.
-Pois é. Haha- eu olhei para ele, ele estava com uma camiseta v, um bonè preto, um Nike, e uma calça Branca.
-Você está bem? - ele me perguntou.
-Estou indo e você? - Perguntei a ele.
- Eu não... muito, indo. - ele deu um sorriso meio sem vida, e entramos para a sala de aula.