The Cuckoo's Calling -3- Aura Corrompida

Um conto erótico de Sam/Ariel
Categoria: Homossexual
Contém 1311 palavras
Data: 12/08/2013 17:50:46

“O que acontece quando sua Aura é corrompida com a escuridão do ódio?”

“Qual o problema deles? Eu os dei um novo recomeço, por que eles foram atrás de mim novamente? Eles podem sofrer... Oh meu Deus, eles são muito teimosos! E se eles estão aqui... Por que eles não se manifestam? Blake, Renan... Como vocês puderam ferir meus sentimentos deste jeito? Ou será que vocês não estão onde eu estou... Eu queria que vocês estivessem... Não quero refazer a minha história sozinho. Eu preciso de vocês.

Mil perdões pelo desabafo. Vocês não merecem ficar ouvindo lamentações de uma mera alma em uma sala incandescente. Eu só queria compartilhar este sentimento... Mais uma vez, minhas sinceras desculpas.” – Sam Frost

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-Então eu vou indo Katia, até mais. –Ela não respondeu.

Eu passei em frente a todos da fileira, ninguém falou nada, ninguém olhou para ninguém. Eu vou procurar David.

-E nos veremos em breve Ariel. – Disse Kurt. Com aquela voz de trovão, porém suave como um lord.

Eu senti um arrepio percorrendo o meu corpo, como naqueles filmes de terror, todos olharam para mim ao mesmo tempo. Os olhos me cercando, paralisados sem piscar ou se mexer, eu tinha vontade de gritar, porém não conseguia.

“O que é isso?” – Os olhos ainda me olhavam, estava na saída do vestiário e eles ainda me seguiam como a pintura da Monalisa ou um quadro de algum parente morto. Mas ao contrário desses, tinha um mar de olhos.

Eu saí com passos apressados, fui andando por aquele caminho de pedras em que levava até o prédio de Ciências Biológicas, onde se encontrava David. Andei por alguns minutos até que cheguei ao prédio, subi as escadas e quando abri a porta David estava... Ele estava... Beijando Katherine!!

“Como ela saiu do estádio tão rápido?”. “Como esta vadia veio parar aqui?”

“Senti meus olhos lagrimejarem, por que as pessoas gostavam de fazer isto comigo? O problema sou eu? É, acho que sim, por que eu teria esperanças em uma cara tão lindo como David me dar bola? Afinal, foi apenas um beijo. Nada mais que isso.”

-Perdão... Eu não queria interrompê-los. –Foi à única coisa que consegui dizer. Meras palavras não iam me deixar melhor.

Eu saio correndo e batendo a porta atrás de mim, ouvi David gritando meu nome ,porém ignorei, pude ouvir os risos descontrolados de Katherine, enquanto corria deixei minhas lágrimas ao vento.

Às vezes fico pensando. Será que ele tentou sentir alguma delas?

Fiquei dando passos apressados e sem rumo, queria que um cometa tivesse caído em minha cabeça quem sabe assim eu choraria menos. Mas e Joseph? Ele deve estar no vestiário. O jogo ainda estava silencioso e a expectativa dele ter ido para o chuveiro era grande, afinal ele se entediava fácil. (Deduzi isso depois de muitas observações que eu fazia sobre ele).

Depois de alguns minutos andando sem rumo eu resolvi correr até o vestiário, quando cheguei lá encontrei a mesma cena só que uma versão mais para adultos, ela (Katherine para variar) estava deitada no banco de madeira, em cima de Joseph, as mãos dele estavam dentro do vestido dela e eles estavam se beijando. Por que eu já esperava isso?

-Me desculpe interromper novamente Katherine. –Eu disse fechando a porta e me preparando para andar rápido novamente.

Joseph subitamente jogou Katherine para o lado e ficou com um olhar arrependido para o nada, Katherine deu uma risadinha irônica e alisou as calças dele como um sinal de “Vamos continuar”.

“Como aquela piranha nadava tão rápido de um rio para outro?”

Eu andei, novamente sem rumo, o estádio voltou a fazer barulho, e os Wolf’s e os Deadmakers entraram em campo para jogar novamente. Isso não importa mais pra mim.

Eu fui para a praça central de Oxford, era como um tipo de Central Park tinha uma fonte gigantesca jogando água, e em sua frente alguns bancos de madeira, eu sentei em um deles, abaixei minha cabeça e coloquei meus braços em seu redor. Comecei a chorar descontroladamente até que ouço aquela mesma voz do estádio dizendo:

-Uma pessoa como você não devia chorar.

Ele estava sentado ao meu lado no banco, com sua camiseta branca colada ao corpo, calça jeans e um sapato de couro feito à mão.

-Kurt... O que faz aqui? – Estava enxugando minhas lágrimas.

-Eu tinha que ver o que um garoto tão doce faz aqui chorando neste parque enorme.

-Não é nada....–Eu suspirei. – Besteiras sentimentais.

-Não deveria chamar sentimentos de besteiras. – Ele me olhou com aqueles olhos azuis cristalinos. – É muito mais que meras besteiras, é o infinito, ninguém sabe de onde vem e se algum dia acaba.

-Se você encara assim, tudo bem. Porém até agora eles só me fizeram sofrer.

-Isso é parte da arte deles, você não pode fazê-los de brinquedo, é errado, mas nada os impede de se divertir com você.

-Eu já percebi isso há algum tempo.

Ele tirou uma rosa azul do bolso da jaqueta, ela estava intacta e brilhava como se acabasse de ser regada pela chuva, não tinha espinhos e tinha um cheiro ótimo, era como se estivesse voando.

-Isso é pra você. –Ele estava com os braços esticados no banco, rodeando meu pescoço. –É uma rosa azul muito rara no País de Gales, minha terra natal. Ela só cresce uma vez a cada quatro anos, e só existe quatro dessas lá. Eu esperava dar para alguém especial, e então eu te encontrei. Ela simboliza verdadeiro amor eterno, raro, forte, que nunca se abala ou descolore.

-Kurt... Ela é linda.

-Ela é sua, por favor, cuide bem dela.

Ele passou a mão em meu queixo e sussurrou:

“Todos nós merecemos um recomeço.”

Ele se foi, em um piscar de olhos, ele desapareceu e me deixou a rosa. Ela é realmente encantadora. Hipnotizante.

Enquanto olhava para a rosa senti as mãos macias de David, eu senti saudades do toque dele, mas... Isso é tão errado.

-Ariel, precisamos conversar! – Ele disse em um tom firme.

-Não temos nada para conversar David! – Eu ia saindo quando ele segurou minha mão com força.

-Eu só quero explicar o que houve na sala, eu queria apenas pedir desculpas. - Seus olhos já estavam marejando.

-Você não tem que me pedir nada David. É a sua vida e você faz dela o que quiser. Agora me solte.

-Eu não vou te soltar até você me ouvir! – Eu vi a pigmentação de seus olhos mudando, seus caninos cresceram um pouco e sua íris ficou avermelhada. Ele estava esmagando meu braço.

-David... Meu pulso... Você está o esmagando. – Eu tentava me soltar, mas era inútil.

-VOCÊ VAI ME OUVIR! – Ele falava como um psicopata. Eu não estava mais aguentando aquilo, minha cabeça girava, eu estava prestes a desmaiar. Então em um impulso tremendo, eu gritei:

-ME SOLTE DAVID!!!!

Um risco surdo. Um som estridente de explosão. As águas começaram a ficar agitadas.

As luzes do estádio explodiram, e ele pegava fogo como uma lareira.

-Oh meu deus! – Eu cobri a boca com as duas mãos, depois da explosão David voltou ao normal e soltou meu braço. – Como isso aconteceu? KATIA!

Eu estava correndo em direção do estádio. O que teria provocado aquela explosão?

De longe eu pude ouvir risos, eram satânicos e diabólicos, lembrava um pouco a voz de Kurt. Mas era apenas impressão minha ?

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Bom pessoal, mais 1 conto. Simplesmente ótimo (dou 1 doce para quem acertar quem é Kurt) , espero que gostem, que comentem e que tenham uma boa leitura. \o/

Uma dica: O nome dos títulos ajudam a desbloquear um capítulo bônus. (Depois explicarei como)

Vou tentar postar com mais frequência pessoas. :)

Perry: Esses são personagens do outro conto “Mystic Falls” , por isso muitos traços dos outros personagens. E confesso que eu acabo escrevendo o nome dos antigos sem querer. KKKK Bjs de luz pra você. :*

Até mais pessoal!! \o/

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Comentários

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Apollyon e vc meu filho? Adorooooooooooo..

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Essa Katherine so pode ser a vyvyeni e o Kurt e o Apollyon. Cada vez me surpreendo com a sua histório.

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Essa Katherine so pode ser a vyvyeni e o Kurt e o Apollyon. Cada vez me surpreendo com a sua histório.

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Vou cobrar o doce, acho que o Kurt é o Apollyon( acho que se escreve assim).

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