Olha eu aqui! voltei para postar mais um fragmento. Agradeço pelos comentários, e eu sei que mesmo o que me deu nota baixa me ama, pois lê fervorosamente meus contos, mesmo porque é muito provável que não tenha muito conhecimento da língua portuguesa, pois mesmo que eu não seja um especialista na área sei que não omento eros graves de concordância (nominal e verbal), não é? Enfim, eu amo todos vocês e espero que essa parte agrade suas imaginações. Ao conto.
Parte 56
Madalena – não me deixe só novamente, morro de medo, mesmo dentro da casa. Você já me viu sem roupa, não fará mal que você fique e espere que eu me troque.
Não havia o que discutir, então sentei na cama enquanto ela se vestia. Depois déssemos para tomar o café e logo que chego percebo todos os olhares voltados para nós, aparentemente só nos esperavam para começar a comer.
Rafael – então nossa hospede já acordou, fico feliz que esteja saudável, pelo menos não ficaram marcas aparentes.
Carol – também com um doutor como você quem precisa de curativo, vou lhe dizer estou ainda me surpreendendo com as vantagens de se ter um amigo anjo... – ela fala de mais, todavia Madalena deve ter levado para o lado da brincadeira, pois não demonstrou espanto nem nada do tipo.
Alex – estamos ansiosos para que nos conte o que aconteceu com você – ele disse enquanto eu sentava ao lado do Rafael e ela sentava ao meu lado, com a cadeira bem próxima de mim.
Eu – primeiro ela vai comer alguma coisa, depois conversamos sobre os detalhes do show de ontem – eles concordaram então começamos a comer, no começo ela não quis nada, então peguei algumas coisas e fui dando na mão dela, Rafael Alex e Carol tentaram puxar conversa, porem sem sucesso. Falamos a ela sobre os casais e que ela poderia ficar o tempo que quisesse, pois a casa era grande.
Madalena – é gentil da parte de vocês, mas dessa floresta quero distancias e se vocês forem espertos também sairão desse lugar, tem coisas nas sombras sabem.
Alex – esse é o ponto, conte o que aconteceu noite passada.
Madalena – tudo bem acho que já é hora. Eu estava em um passeio com duas amigas o meu irmão e a namorada dele. A ideia era passar a noite próximo a um lago que descobrimos, não muito longe daqui, amanham iríamos aproveitar bastante. Porem o destino não queria que acontecesse. Nós ficaríamos em duas barracas, em uma eu e minhas amigas e na outra meu irmão e sua namorada. Já era tarde e eu acordei para fazer minhas necessidades. Andei até um canto afastado.
Alex – que necessidades?
Eu – pare de fazer perguntas idiotas e vamos esperar ela acabar de contar a história.
Madalena – voltando... Eu estava voltando para o acampamento quando ouvi os gritos de meus companheiros, eu pensei que fosse algum animal selvagem ou uma brincadeira, mas ouvi uns barulhos nada normais que me fizeram tremer na base. Fui com bastante cautela e somente vi quando uma forma grande e escura segurava meu irmão, os outros estavam no cão, estava afastada, mas conseguia identificar suas formas. Andei um pouco para traz e pisei em um galho a coisa virou para mim e eu fiquei paralisada, ela soltou meu irmão e viria até mim, mas ele segurou sua pata e gritou para correr. Eu não sei da onde vieram as forças, mas consegui correr. Eu já ganhei medalha de corrida infantil de minha escola. Meu professor costuma dizer que se eu praticar poderei ser uma grande corredora, enfim. Corri o mais rápido que podia, aquela leve chuva que caia me atrapalhava e eu já estava perdida, vários galhos me arranharam e eu acabei caindo de um barranco, quando levantei ouvi o barulho de algo vindo atrás de mim, me forcei a correr mais rápido, avistei a casa e comecei a bater na porta. Eu não tinha forças para continuar fugindo, para piorar a coisa estava a poucos metros de mim. Ela andava devagar e eu via os seus olhos vermelhos. Desesperei-me então o Lucas abriu a porta e eu entrei. Desse ponto em diante não recordo de nada até essa manhã.
Carol – eu estava torcendo para ser algo mais normal, porem não é. E agora pessoal o que faremos? Já que provavelmente é essa a mesma coisa que vem causando os desaparecimentos – disse Carol de uma maneira bem séria.
Alex – temos que tentar descobrir o que é, pois se soubermos poderemos ficar mais protegidos.
Carol – sem falar que o numero de desaparecimentos subiu e provavelmente a coisa está rondando essa casa.
Madalena – descobrir o que é, vocês devem estar brincando, eu pensei que iriam, o mínimo, achar graça de minha cara.
Carol – nos já vimos algumas coisas que deixaram nossas mentes abertas e no mais devemos estar prevenidos, vai que a encontramos em um beco escuro.
Madalena – nós temos que sair daqui e ir para a cidade e avisar as autoridades, se essa coisa estiver rodeando algum momento ela vai entrar.
Rafael – acho que não, se isso não entrou até agora provavelmente é porque não pode passar pelas barreiras da casa.
Madalena – acho que aquilo é bem capaz de escalar e quebrar a janela do quarto para poder entrar – nós rimos – qual a graça?
Continua...
Como de costume... Comentem, critiquem e deixem suas opiniões a cerca do conto e de seu enredo. Se tiverem alguma ideia escrevam, adoro ver sua imaginação em ação. Caso possuam alguma duvida perguntem que eu farei o possível para responder. Ao final não deixem de atribuir uma nota. Meu querido Pedro Lucas, caso você queira dar uma nota baixa deveria primeiro fazer u mini curso de corretor, uma vez que sua nota é incompatível com sua explicação, pois mesmo sendo um fraco em português, sei que meu texto possui todas as características de uma narrativa (ou quase). Abraços a todos e até a próxima.