Frequento a Casa dos Contos Eróticos há algum tempo e resolvi contar também minha história. É quase tudo real, apenas nomes de pessoas (talvez) serão trocados para preservar as identidades, mas isso não vai interferir em nada na história. Essa será a primeira parte do conto. Se gostarem, avisem nos comentários que eu continuo.
Pra começar, vou me apresentar. Me chamo Peter, tenho 22 anos, sou loiro, magro, 1,75 de altura mais ou menos, olhos azuis e uma pele bem clarinha (herança dos antepassados alemães). Ah, e uma bundinha bem gostosa hehehe. Enfim, não sou o guri mais lindo do mundo, mas também não sirvo pra feio.
Bom, essa história começa em 2008, quando ingressei na faculdade de Publicidade e Propaganda em uma universidade no interior de Santa Catarina. A faculdade ficava em uma cidade vizinha da qual eu morava, que ficava ainda mais no interior... Ia de ônibus toda noite para a aula. Apesar da minha graduação na área da Comunicação, sempre fui muito tímido (talvez até por isso a escolha do curso, para abrir meus horizontes) e sempre tive poucos amigos. Na faculdade, principalmente no início, não seria diferente.
Estava com 17 anos e ainda não tinha transado. Apenas ficado com algumas meninas, mas nunca tinha me imaginado homossexual. (Essa frase da história vai ser relevante no final dessa primeira parte do conto :D)
Para resumir um pouco a história, depois da timidez inicial, aos poucos fui me enturmando com algumas pessoas. Ao final do primeiro ano de faculdade, eu formava com mais seis amigos (quatro rapazes e duas meninas) um grupo bastante unido e divertido. Dentro desse grupinho, eu tinha uma quedinha (das grandes) por uma das meninas. Ela tinha mais ou menos minha altura, era magra, morena e eu a achava muito bonita. Por várias vezes tinha jogado indiretas pra ela, e naquele lance de amizade, sempre tentava subir um nível de interesse. Chegou uma época em que eu fazia de tudo pra chamar a atenção dela, e fazia tudo que ela queria. No fim, porém, acabou não rolando nada e, pior, fiquei sabendo que ela gostava mesmo era do meu melhor amigo, que também fazia parte desse grupinho de sete.
Esse meu amigo, Marcelo, tinha a minha idade. Era moreno, um pouco mais alto do que eu, olhos castanhos, um pouco sarado e bem bonito, com uns lábios bem carnudos hehehe. Eu e ele éramos inseparáveis na faculdade, acho que por sermos bem parecidos no quesito timidez. Sempre que pudíamos estávamos juntos, também conversávamos por telefone e pela internet. Nossos amigos até começaram a brincar que éramos um casal, e essa menina que eu era a fim, que se chama Natália, tinha ciúmes da nossa amizade.
Acontece que, aos poucos, o Marcelo foi ficando ainda mais inseparável de mim, e ele começou a ter ciúme da minha "devoção inútil e não correspondida" pela Natália. Ele vivia me dizendo pra deixar de ser idiota, que ela só me fazia de bobo, me usava e não queria nada comigo. Até cheguei a discutir com ele por várias vezes e em diversas oportunidades acabei ignorando ele pra fazer as vontades da Natália.
Para encurtar a história: no finzinho do segundo semestre, a relação dos sete amigos estava pra lá de desgastada. Uma das meninas trancou a faculdade por problemas financeiros e Marcelo e Natália brigaram feio, por e-mail e pessoalmente. O grupo se dividiu, embora alguns integrantes continuassem interagindo com as duas "partes restantes". No caso de Natália e Marcelo, não. Eles não se falaram mais e passaram a sentar longe um do outro na sala de aula, entre outras situações. No fim, diante de todo esse cenário, fiquei do lado do Marcelo e praticamente cortei relações com a Natália.
Depois dessa contextualização, vamos para a parte mais interessante do conto.
Em abril do ano seguinte, passadas as férias da faculdade e com o grupo seguindo dividido, eu e Marcelo fomos fazer um trabalho na casa de outro amigo nosso, Juliano, que era remanescente do "grupo dos sete". Era um sábado, e no domingo o time de futebol da cidade tinha um jogo importante na briga pelo título do Campeonato Estadual. Como todos nós gostávamos de futebol, combinamos de dormir na casa do Juliano (que mora na mesma cidade da universidade) pra assistir a partida.
O Juliano tinha um quarto de hóspedes e apenas uma cama de casal. Como não tinha jeito, eu e Marcelo fomos dormir ali mesmo. Fomos deitar por volta das 22h, e como não estávamos com sono ficamos conversando por um bom tempo. Já passava da meia-noite quando finalmente resolvemos apagar a luz e ir dormir. Fechamos a porta, mas não havia chave para trancá-la.
Às escuras, eu já estava quase dormindo quando sinto a mão de Marcelo encostar na minha. Primeiro leve, depois mais forte. Depois ele desceu lentamente a mão pelo meu braço, passou pela minha coxa e chegou na minha pica. Eu não tinha a menor ideia do que fazer. Nunca tinha passado por uma situação semelhante e confesso que fiquei sem ação.
Ele começou então a acariciar minha pica, de leve, não chegava a ser uma punheta. Sem entender a razão, percebi que meu pau, de 17 cm, endureceu. Eu estava excitado com o carinho de outro homem! E não bastasse esse choque, antes que eu pudesse processar melhor a informação, Marcelo veio pra cima de mim e meu deu um beijo na boca, de língua!
Mais uma vez fiquei sem ação, pelo menos nos instantes iniciais. Depois, consciente ou inconscientemente, correspondi e também meti a língua dentro da boca dele. Demos um longo e gostoso beijo (nossa que lábios carnudos deliciosos, eu pensei! hehehe). Em seguida, ele levou minha mão até sua pica, e pela primeira vez na vida senti aquela rola gostosa nos meus dedos. Era um pau maior e mais grosso do que o meu (viria a saber depois que tinha 19 cm de comprimento), e estava duro feito pedra. Masturbei-o de leve, ainda muito confuso com tudo o que aconteceu. Ele fez o mesmo comigo, e ambos, talvez pela adrenalina do momento, rapidamente gozamos. Tudo com a porta do quarto apenas fechada, não trancada!
Depois disso fomos dormir, ou pelo menos tentar, e no dia seguinte não falamos sobre o ocorrido. Passamos o dia como se nada tivesse acontecido. À noite, nós dois conversamos pela internet, cada um de sua casa (que ficam em cidades diferentes). Comentamos brevemente e com certo constrangimento tudo o que aconteceu na noite anterior, até que perguntamos um ao outro duas coisas: que sentimento levou a gente a fazer aquilo? E de agora em diante, o que aconteceria? A resposta para a primeira pergunta demoraria um pouquinho a chegar, mas para a segunda, veio em poucos segundos:
- Eu quero repetir o que a gente fez ontem - disse Marcelo.
- Eu também quero - respondi.
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Por enquanto é isso, galera!
E vocês, também querem que eu continue a história?
É só pedir nos comentários do conto!
Abraço e até o próximo! (se ele existir hehehe)